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A ambientalização das relações de consumo

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A ambientalização das relações de consumo
Um famoso pesquisador, Abraham Maslow, tentou compreender como o ser humano se relaciona com suas necessidades. Para tal, ele fez uma divisão hierárquica, na qual as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto, visando atingir a sua autorrealização. Esta hierarquia ficou conhecida por pirâmide de Maslow.
A pirâmide define um conjunto de cinco necessidades:
- Necessidades fisiológicas (básicas), tais como: a fome, a sede, o sono, o abrigo, entre outras.
- Necessidades de segurança, tais como: sentir-se seguro em casa, ter emprego estável, ter condições de cuidar da saúde (plano de saúde), entre outras.
- Necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e sentimentos, tais como: pertencer a um grupo, fazer parte de um clube, entre outras.
- Necessidades de estima, as quais passam por dois caminhos: o reconhecimento da capacidade pessoal e o reconhecimento dos outros mediante a nossa capacidade de adequação às funções que desempenhamos.
- Necessidades de autorrealização, nas quais o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser.
Quando refletimos sobre a pirâmide de Maslow e sua relação com o capitalismo e com o consumo, percebe-se que o ser humano sempre almeja mais em função do meio ao qual ele acessa. Quanto maior a satisfação de suas necessidades “básicas” (fisiológicas, de segurança e sociais), maior é a procura por novas necessidades, alimentadas pelo consumismo e pelo status. Logicamente, diante do sistema econômico vigente (capitalismo), o consumo é a base para a geração de renda, pois ele gera produção, a qual gera empregos. Estes, por sua vez, geram renda e, consequentemente, aumentam do consumo.
A partir da perspectiva ambiental, como podemos sustentar indefinidamente este consumo? Cabe lembrar que, do ponto de vista ambiental, o consumismo (modo de vida orientado pelo consumo de bens ou serviços calcados na ideia de status que ele pode oferecer – sucesso, felicidade e prazer –, atribuído pelos meios de comunicação de massa) se apresenta como responsável pelos impactos ambientais e suas conseqüências
O que é desenvolvimento sustentável?
A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.
© WWF-Brasil
O que é preciso fazer para alcançar o desenvolvimento sustentável?
Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos.
Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.
Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende.
Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico.
O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.
JUNTE-SE A NÓS!
Sua colaboração é fundamental para conservarmos o meio ambiente e garantirmos qualidade de vida para nós e nossas futuras gerações.
Afilie-se!
PEGADA ECOLÓGICA
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Os modelos de desenvolvimento dos países industrializados devem ser seguidos?
O desenvolvimento econômico é vital para os países mais pobres, mas o caminho a seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Mesmo porque não seria possível.
Caso as sociedades do Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes.
Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados.
Os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido marcados por disparidades.
Embora os países do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial.

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