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Aula 02 - Conjuracao Baiana e Revolucao Pernambucana

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Conjuração Baiana e Revolução Pernambucana
Formação social histórica no Brasil
Hugo Moura Tavares
Professor(a)
Graduado em História (UFPR-1992). Especialista em Gestão da Informação e Comunicação (UNIFAE-1999) e em
Administração (UFSC-2001). Mestre em Estudos Literários (UFPR-2007) e Doutor em História (UFPR-2014).
A Conjuração Baiana e a Revolução Pernambucana se diferem da 
Inconfidência Mineira, pela participação popular e por terem 
defendido a libertação dos escravos.
O movimento tinha a influência da Independência Americana e da
Revolução Haitiana.
A Revolução Haitiana foi uma grande rebelião de escravos e
negros libertos que aconteceu na colônia francesa de São
Domingos a partir de 1791. Essa rebelião conduziu a colônia
francesa de São Domingos à independência e foi motivada pela
grande exploração e violência do sistema colonial escravista
francês naquela região.
A Independência dos EUA foi o movimento de libertação do país contra a
metrópole colonial, a Inglaterra.
Os principais motivos pela busca da independência eram:
• O desejo por maior liberdade econômica e política das treze colônias;
• A recusa da metrópole em negociar, seguindo uma política de controle
rígido.
Os conflitos iniciaram em 1774 e se estenderam até 1776, quando começou
oficialmente uma guerra entre Inglaterra e Estados Unidos, vencida pelos
americanos em 1783.
A Conjuração Baiana tinha como objetivos:
• A emancipação política do Brasil, ou seja, o fim do pacto colonial com 
Portugal.
• A implantação da República.
• Queriam liberdade comercial no mercado interno e também no comércio 
exterior.
• Desejavam liberdade e igualdade entre as pessoas. Portanto, eram 
amplamente favoráveis à abolição dos privilégios sociais e da escravidão.
Pernambuco sempre foi um polo importante para a colônia
brasileira, pela grande produção de cana-de-açúcar e algodão.
A Revolução Pernambucana foi um movimento separatista – o último que
ocorreu no período colonial de caráter republicano que aconteceu na
Capitania de Pernambuco. Esse movimento foi liderado pelas elites locais,
porém contou com grande adesão popular assim que foi deflagrado. Essa
revolta teve como causa direta as mudanças ocasionadas nessa região por
causa da transferência da Corte portuguesa para o Brasil em 1808.

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