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Dança Intervenção

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Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF
Faculdade de Educação Física e Desportos - FAEFID
Departamento de Ginástica e Arte Corporal - GAC
Dança : Intervenção, movimento e expressão corporal.
“Roda Cultural Três Faefid”
Professora Alice Mayer 
Aluna Ana Paula Pereira da Silva 
Juiz de Fora, 02 de Julho de 2019.
“Quando ela dança
Se livra da máscara mundana,
Deixa para trás seus sapatos, seus compromissos e suas preocupações
Desliza para dentro do veludo e da exaltação
E deixa sua pele envolvê-la gentilmente,
Como uma luva sobre sua alma.
Quando ela dança
Fecha o exterior,
Abre o interior,
Remove tudo aquilo que é estático
E a dança simplesmente vem.
Quando ela dança
Ela viaja,
Volta para os penhascos de Malta ou Creta,
Para os anéis das pedras druidas,
Ou para a caravana que encontra uma caldeira,
Onde o círculo das irmãs que dançam
E o braço dos largos quadris da Terra
Embalam-na carinhosamente de volta para casa.
Quando ela dança,
Alimenta-se dos valores, guardados por séculos
Nas tumbas lacradas das sacerdotisas e rainhas.
Pois a ira e a majestade sensual e vibrante dessas mulheres deve vir à tona dentro dela,
Ela não sabe. Só sabe que se sente assim quando dança.
Quando ela dança, as vezes o passado se une ao futuro,
E tudo que importa é o momento presente, que parece abranger todos os tempos.
Cada passo torna-se uma rede, na qual captura sua vida,
E a ilumina para que os outros possam ver,
Depois a deixa ir, como um sonho.
É verdade que, geralmente, quando ela dança,
Ela mostra cada parte de sua história
Mas outras vezes, quando ela dança,
Sua história desaparece.
Ela é qualquer pessoa que queira ser quando dança.
Quando ela dança,
E os dias passam sem celebração,
Forma-se uma crosta,
Cresce uma aresta e
Ela fica impaciente com os outros e consigo mesma.
Mas quando ela dança novamente, volta para o templo.
A pressão volta ao normal e ela sorri.
Se olhar bem de perto é difícil dizer
Se ela é jovem, velha ou de meia idade.
Ela não tem uma idade específica,
Mas é a eterna donzela,
No corpo de uma mãe,
Com a alma de uma mulher sábia
E ela permitirá que você a veja por dentro
Quando ela dança.”
Autor desconhecido.
1. Introdução:
A dança está relacionada à troca de experiências por meio de ações corporais.
O engajamento do corpo no processo de criação é fundamental,é de suma importância que corpo/mente estejam em conexão. Quando falamos em dança, falamos também da coporeidade, que nada mais é do que a percepção do mundo pelos nossos sentidos,e, uma comunicação por gestos/movimentos significantes que expressam uma cultura.
2. Desenvolvimento:
No artigo “Corpo, dança e criação: conceitos em movimento” de Nelly Lacince e Terezinha Petrúcia Nóbrega, há uma entrevista com Mathilde Mannier, bailarina, coreógrafa e diretora de Centre Choréographique National de Montpellier, realizada em Junho de 2003. Neste artigo, Mathilde afirma que:
“O que me interessa não é a performance do corpo em si, mas o estado de performance,a procura de uma sensação que corresponda ao meu protejo.”
Com isso, percebemos que o movimento que expressa um sentimento do passado/futuro é o que torna a dança algo especial, único e interessante.
Fundamentos da dança
Quatro fundamentos importantes da dança:
1- Improvisar: é uma experiência que envolve gestos,comunicação e ações que possibilitam um olhar do próprio sujeito de dentro para fora. Não se improvisa a partir do nada, ela parte da concretude do horizonte perceptivo de nosso mundo, mas ao mesmo tempo, abre espaço para novos horizontes através da nossa condição corporal em um dado espaço-tempo.
Com Merleau-Ponty (1969) compreendemos que na improvisação os sujeitos dançantes emprestam seu corpo ao mundo e o transformam em dança.
2- Compor: transpor a tradicional passagem do conhecimento, em um movimento, o que resulta segundo Barreto (2008,p. 46) em “uma visão ampliada do ato de conhecer as possibilidades e suas diferentes perspectivas”.
3- Apreciar: para Barreto (2008, p. 47) apreciar é apreciar os conhecimentos nm momento em que “ educandas(os) e educadoras(os), juntos, estimariam, prezariam, avaliariam e até julgariam o processo de aprendizagem”.
4- Fruir: desfrutar do que o conhecimento pode oferecer,conhecimento que se fez ao compartilhar com o outro suas experiências e adentrar nas experiências do outro.
3- Conclusão:
Ao final dos estudos de diferentes artigos, podemos constatar que a dança é algo simples e ao mesmo tempo complexo. Devemos conhecer nosso corpo e, com isso, conseguimos transformar sentimentos e sensações em movimentos.A manifestação de nossa cultura é expressa de forma simples e verdadeira através da dança, é algo de entendimento universal.
“ A dança, que sempre falou do amor, da luta, da morte, e das coisas depois da morte, degenerou então, num academicismo e num virtuosismo sem nenhum significado humano”.
( GARAUDY, 1980, p. 27)
“A dança é uma das formas mais perfeitas de comunicação com inteligência infinita.”
Paulo Coelho.
Fontes:
Artigo: Dança e coporeidade: experiências e reflexões na formação continuada. MAZIERO,Roberta Maria Zambon e ANGOTTI, Maristela- FCLAR – UNESP
Artigo:Corpo, dança e criação: conceitos em movimento. LACINCE, Nelly e NÓBREGA, Terezinha P.
Poema e citação
https://www.superprof.com.br/blog/danca-proverbios/
Plano de Aula 
Universidade Federal de Juiz de Fora 
Disciplina: Dança
3º período
Tema da aula: Vivência corporal
Quantidade de aulas: 4 créditos
Conceito: Utilizar-se do corpo e dos movimentos expressos durante a aula, interiorizando e se apropriando de suas vivências corporais e das de seus colegas.
Materiais necessários:
· Som 
· Músicas instrumentais 
Objetivo: Trazer de forma objetiva a relação do aluno com seus sentimentos e expressões corporais. Fazer com que o aluno sinta de forma intensa que, a dança significa o sentimento transformado em movimento.
Desenvolvimento:
 Primeiro momento:
· Separar a turma em 5 grupos contendo 5 alunos em cada, aproximadamente.
· Deixar com que cada grupo selecione sua música instrumental.
Segundo momento: 
Os alunos devem selecionar 1 min de sua música, este tempo de música será necessário para que no final, unam-se todas as músicas de todos os grupos.
Cada grupo é responsável pela sua música e deverá ficar longe dos demais grupos, para que não haja combinação de músicas entre os grupos.
Após selecionado 1 min de música, todos deverão ouvir e sentir a música, cada aluno deve expressar o que sentiu em forma de movimento.
Terceiro momento:
Os alunos terão a liberdade de escolher quem começa, cada aluno deverá fazer apenas 1 movimento, sem modificá-lo após o movimento do próximo do grupo.
No final, estes movimentos serão unidos por todos do grupo.
Quarto momento:
Neste momento, os grupos vão apresentar sua música e seu movimentos para os demais, finalizando com a união de todas as músicas e movimentos. Após isto, os alunos deverão se organizar para uma apresentação da turma. Eles serão responsáveis por unirem as músicas e movimentos na ordem em que desejarem.
Considerações finais :
 Logo após a apresentação, deve ser feita uma roda onde, cada aluno poderá se manifestar para dizer o que achou da dinâmica e qual foi a dificuldade encontrada para realizar a atividade proposta.
“Crianças: elas dançam antes de aprender que não há nada que não seja música.”
William Stafford.
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