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Os riscos ambientais de trabalho podem ser agentes físicos, químicos ou biológicos, riscos de acidentes e riscos ergonômicos, podendo causar danos à saúde do profissional em função da sua natureza, concentração, intensidade, tempo de exposição ou falta de equipamentos de proteção apropriados.
Como prevenir?
Se o trabalho é realizado em locais onde há a exposição a agentes que podem prejudicar a saúde, a empresa é obrigada por lei, a fornecer gratuitamente equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados, orientar e fiscalizar para que os trabalhadores utilizem corretamente estes equipamentos e adotar medidas que diminuam os riscos.
E caso a empresa cumpra com suas obrigações, fornecendo e fiscalizando o uso dos equipamentos de proteção, cabe ao trabalhador acatar e cumprir estas determinações. Pois se o trabalhador se negar a usar corretamente os equipamentos de segurança, ele será primeiramente advertido e se continuar se negando a utilizar estes equipamentos, poderá caracterizar falta grave e o profissional pode ser inclusive demitido por justa causa.
 
9.2.1 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura:
a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;
b) estratégia e metodologia de ação;
c) forma do registro, manutenção e divulgação dos dados;
d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
Porém, a probabilidade de um trabalhador sofrer algum dano, resultante de suas atividades profissionais, é denominada de risco ocupacional, ou seja, são acidentes ou doenças possíveis a que estão expostos os trabalhadores no exercício do seu trabalho ou por motivo da ocupação que exercem. 
Em cada tipo de empresa e ocupação a característica do risco é diferente, porque a exposição do profissional ao risco depende do processo produtivo.
Em indústrias e empresas que utilizam máquinas e equipamentos como parte da produção os perigos estão, de modo geral, ligados às estas máquinas. A NR12 não trata de todos os riscos que uma máquina pode ter, mas no item 12.39-a é exigido a elaboração de uma ANÁLISE DE RISCO
O que significa cada cor na tabela de riscos ocupacionais?
O grupo 1 é denominado de verde e se refere aos riscos físicos, como ruídos, vibrações, radiações ionizantes, frio, calor, pressões anormais e umidade.
O grupo 2 corresponde à cor vermelha, que são os riscos químicos, como poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores e substâncias compostas ou produtos químicos que podem prejudicar a saúde do trabalhador.
O grupo 3 é titulado com a cor marrom, que abrange os riscos biológicos: vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas e bacilos.
Já o grupo 4 recebe a cor amarela, que engloba os riscos ergonômicos, tais como esforço físico excessivo, levantamento e transporte de peso exagerados, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, trabalho noturno, jornadas de trabalho extensas, monotonia e repetitividade, entre outras situações que se ligam ao estresse físico ou psicológico do trabalhador.
Por fim, há o grupo 5, que é definido como azul e se compõe de risco de acidentes causados por conjuntos físicos inadequados, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inapropriadas, iluminação incorreta, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, entre outras incontáveis situações de risco que poderão contribuir para ocorrência de acidentes no ambiente de trabalho.
 Conceito de empregador
No âmbito do contrato de emprego, o empregador é considerado o sujeito que concede a oportunidade de trabalho. Assim, podendo materializar-se como pessoa física, pessoa jurídica que em qualquer contexto, o empregador assume o risco da atividade e orienta o modo de execução. Em contrapartida, pela execução da atividade, o empregador oferecerá uma contribuição denominada como salário.
De maneira similar, Cairo Júnior (2015, p. 361) conceitua empregador sendo:
A pessoa que remunera e dirige a prestação de serviços do obreiro. Celebrado o contrato de trabalho, o empregador assume a obrigação principal de pagar salários ao trabalhador.
A Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, em seu art. 2º,caput, apresenta o conceito de empregador, mencionando que “considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços”.
Desse modo, se verifica a definição de empresa como uma atividade organizada, destinada a produção e circulação de bens e serviços no mercado.
Diante do conceito do art. 2º,caput, da CLT, vislumbra-se que o empregador acolhe o empregado, dando acesso à sua empresa e assim firma um contrato de trabalho que é oneroso. O empregador deve pagar um salário para seu empregado, sendo a remuneração pela prestação do serviço. No entanto, o empregador assume tanto os riscos positivos (lucros), quanto os negativos (prejuízos), não podendo o empregador transmitir os riscos da atividade para o trabalhador.
Observa-se que diante da equivalência estabelecida entre empregador e empresa, o empregado estaria mais protegido contra os abusos do contratante, pois, a relação seria firmada com o empreendimento e não com o empreendedor. No entanto, o legislador ciente de que muitos contratantes não poderiam se inserir na figura empresarial, incluiu no art. 2º da CLT, um parágrafo de outros empregadores .
Desse modo, a CLT no art. 2º, parágrafo 1º menciona:
Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
Nos conceitos supra verifica-se a existência de um traço característico comum entre eles, por isso, no próximo item será verificado quais são as características do empregador.
Conceito de Empregado
Entende-se como empregado todo o trabalhador que presta serviço ao empregador. Observa-se que figuram nos polos da relação de emprego, exatamente, o empregado e o empregador. Cairo Júnior (2015, p. 269) menciona que “participam da relação de emprego, que deriva da celebração de um contrato de trabalho, dois pactuantes, denominados de empregado e de empregador ”.
Assim, a CLT em seu art. 3º, caput, apresenta o conceito de empregado no sentido de que: “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”... ressalta que o empregado aparece como sujeito prestador de serviço e acrescenta:
Aquele que pessoalmente, sem auxílio de terceiros, despende, em caráter não eventual e sob direção alheia, sua energia laboral em troca de salários; aquele que, por não exercer atividade por conta própria, não assume riscos da atividade na qual está incurso.
Garcia (2013) enfatiza que o empregado é sempre uma pessoa física, que presta serviço pessoalmente, sendo subordinado, não eventual e mediante salário. E de maneira similar Cairo Júnior (2015, p. 269) frisa que “o empregado representa, assim, o contratante que assume uma obrigação principal de fazer, mais precisamente de prestar serviços, qualificados pela pessoalidade, não-eventualidade, por conta alheia e mediante remuneração”. Visto isso, no próximo item será identificado algumas características específicas do empregado.   
Características do Empregado
Existem algumas características específicas que consideram o trabalhador como empregado, são elas: a) pode ser empregado somente pessoa física ou natural; b) o serviço deve ser prestado pessoalmente pelo empregado; c) a prestação do serviço é contínua; d) existe uma subordinação do empregador com o empregado; e) existe sempre uma remuneração sobre os serviços prestados.
O ordenamento jurídico pátrio veda qualquer distinção entre o trabalho manual, técnico ou intelectual. Isso está previsto na Constituição Federal, inciso XXXII e na CLT, no art. 3º, parágrafo único. Dessa forma, qualquer pessoa física que prestarserviço com subordinação, pessoalidade, não eventualidade e remuneração é considerado empregado.
No item 2.6 será abordado a relação de emprego e em sequência serão identificadas as características do empregado individualmente buscando diferenciá-las de acordo com alguns doutrinadores.
Deveres do empregador e do empregado quanto à segurança e medicina do trabalho:
A segurança e medicina do trabalho tem como finalidade a proteção, a prevenção e a recuperação da saúde e da segurança do trabalhador. Diante disso, observa-se que são atribuídos deveres tanto ao empregador quanto ao empregado.
Compete às empresas:
a) cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
b) instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;
c) adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente;
d) facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
Cabe aos empregados:
a) observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções expedidas pelo empregador;
b) colaborar com a empresa na aplicação das normas sobre medicina e segurança do trabalho (art. 158 da CLT).
Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: da observância das instruções passadas pelo empregador sobre medicina e segurança do trabalho e quanto ao uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) fornecidos pela empresa.

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