Buscar

OK - LICITAÇÕES PÚBLICAS E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM DIREITO PÚBLICO: CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E TRIBUTÁRIO
Resenha Crítica de Caso 
Camilla Stefani Saboia dos Santos
Trabalho da disciplina Licitações Públicas e Contratos Administrativos Tutor: Prof. Marcelo Pereira dos Santos
Palmas/TO
2020
TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO SUSPENDE LICITAÇÃO DA INSPEÇÃO VEICULAR POR SUSPEITA DE IRREGULARIDADES
Referência: 
Com Estadão Conteúdo. Da Redação.Tribunal de Contas do Município suspende licitação da inspeção veicular por suspeita de irregularidades. Veja. São Paulo, 16 de maio de 2014, edição online. Disponível em: <https://veja.abril.com.br/politica/tribunal-de-contas-do-municipio-suspende-licitacao-da-inspecao-veicular-por-suspeita-de-irregularidades/> Acesso em 28/02/2020.
O artigo apresentado trata sobre duas reportagens na revista Veja e uma no G1 São Paulo acerca da suspensão da licitação de nova inspeção veicular, por 15 (quinze) dias, pelo Tribunal de Contas do Município de São Paulo, por suspeitas de irregularidades.
A finalidade da matéria se dá com o intuito de informar os leitores pontos importantes sobre a política de licitação e as falhas apresentadas no edital, que poderiam acarretar prejuízos aos cofres públicos, devendo ser reparadas antes da reabertura do concurso licitatório.
Entre os problemas apontados estão à falta de justificativa para o preço de referência da inspeção, ausência de estudo de impacto orçamentário, falta de planilha de custos e infringências a dispositivos legais.
Depois de sanadas as irregularidades, após 2 (dois) meses, o edital de licitação foi publicado para a escolha das empresas que farão a inspeção veicular na cidade, em que ressalta que o serviço será gratuito, com exceção dos veículos reprovados que terão que pagar um valor de R$ 40,86 (quarenta reais e oitenta e seis centavos), como uma espécie de multa.
A empresa que prestava o serviço de inspeção veicular na capital paulista pediu na justiça a prorrogação do contrato com a Prefeitura, o que foi negado, mantendo o fim do contrato no dia 31 de janeiro do ano em questão, no entanto a empresa afirmou que seguiria a buscar o reconhecimento de seus direitos pela justiça, pois afirma que o seu contrato de inspeção veicular vale até o ano de 2018.
É sabido que a suspensão do procedimento de licitação realizada pelo Tribunal de Contas é medida de natureza cautelar para que haja um controle, haja vista ser um procedimento que antecede a contratação da Administração Pública, e sem dúvida este controle é a maneira mais eficaz para evitar ocorrências graves e danos aos cofres públicos.
O artigo analisado trouxe informações claras e sucintas sobre o embargo da licitação e cumpriu com o objetivo de anunciar o ocorrido, sem muitos esclarecimentos jurídicos sobre as medidas tomadas pelo Tribunal de Contas.
A suspensão do procedimento licitatório pelo TCM é plenamente viável e legítimo, conforme se verifica com a leitura da Súmula 347 do Supremo Tribunal Federal que aduz: “O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público”.
De acordo com Celso Antônio Bandeira de Mello, as funções constitucionais reservadas ao Tribunal de Contas podem ser de consulta, informação, fiscalização, julgamento, sancionadoras e corretivas, que no caso em tela foi uma decisão assertiva, em virtude dos inúmeros itens irregulares no procedimento de licitação.
Ademais, o Tribunal de Contas do Município de São Paulo agiu em conformidade com o art. 113, caput da Lei 8.666/93, que trata que o controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta lei será feito pelo Tribunal de Contas.

Continue navegando