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PPC Enfermagem

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4
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENFERMAGEM
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO	5
1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR E DO CURSO	7
1.1 Grupo KROTON Educacional S.A	7
1.2 Dados de identificação da Mantenedora	8
1.3	Dados de Identificação da Instituição de Ensino Superior (IES)	8
FACULDADE PITÁGORAS DE BELO HORIZONTE	11
1.4 Dados gerais do curso	20
2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS	25
2.1 Princípios filosóficos	25
2.2 Responsabilidade Social	27
2.3 Políticas institucionais no âmbito do curso	33
2.3.1 O PDI e as políticas de ensino do curso	33
2.3.2 O PDI e as políticas de extensão do curso	37
3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO	40
3.1 Conceitos acadêmicos	40
3.1.1 A importância do modelo acadêmico KLS para o aluno	42
3.1.2 Modelo acadêmico	44
3.1.3 Ensinar para a vida	44
3.1.4 Concepção e organização da matriz curricular	47
3.2 Metodologias: aula modelo e material didático institucional	49
3.2.1 Aula modelo	52
3.2.2 Material didático	56
3.3 Objetivos do curso	57
3.4 Perfil profissional do egresso e área de atuação	59
3.4.1 Acompanhamento de egressos	62
3.4.2 Balanced Scorecard (BSC) acadêmico do curso	64
3.5 Estrutura curricular	77
3.5.1 Matriz curricular	78
3.5.2 Interdisciplinaridade	81
3.5.3 Flexibilização curricular	81
3.5.4 Acessibilidade metodológica	83
3.5.5 Compatibilização da carga horária	83
3.5.6 Articulação da teoria com a prática	84
3.5.7 Oferta da disciplina de LIBRAS	85
3.5.8 Articulação entre os componentes curriculares no percurso de formação	85
3.6 Conteúdos curriculares	86
3.6.1 Plano de Ensino	87
3.6.2 Ementário e bibliografia	89
3.6.3 Conteúdos pertinentes de Educação das Relações Étnico-raciais e Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena	119
3.6.4 Conteúdos pertinentes de Educação em Direitos Humanos	120
3.6.5 Conteúdos pertinentes de Educação Ambiental	121
3.7 Atividades práticas do curso	122
3.7.1 Estágio Curricular Supervisionado	123
3.7.1.1 Carga horária	124
3.7.1.2 Existência de convênios	124
3.7.1.3 Formas de apresentação	125
3.7.1.4 Orientação e supervisão	125
3.7.1.5 Coordenação	126
3.7.1.6 Avaliação	126
3.7.2 Integração com o sistema local e regional de saúde - Sistema Único de Saúde (SUS)	126
3.8 Trabalho de Conclusão de Curso	127
3.8.1 Objetivos	127
3.8.2 Carga horária, estrutura, orientação e coordenação	128
3.8.3 Avaliação	128
3.9 Atividades Complementares	129
3.10 Apoio ao discente	132
3.10.1 Ações de acolhimento e permanência	132
3.10.2 Atividades de Monitoria Acadêmica	133
3.10.3 Atividades de Nivelamento	134
3.10.4 Intermediação e acompanhamento de estágios não obrigatórios remunerados	135
3.10.5 Apoio extraclasse	135
3.10.6 Apoio psicopedagógico	139
3.10.7 Atendimento Educacional Especializado	140
3.10.8 Acessibilidade metodológica e instrumental	141
3.10.9 Programas de participação em intercâmbios	141
3.11 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa	142
3.12 Tecnologias de Informação e Comunicação no processo de ensino-aprendizagem	145
3.12.1 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)	148
3.13 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem	150
3.14 Número de vagas	153
4 CORPO DOCENTE	154
4.1 Núcleo Docente Estruturante (NDE)	154
4.2 Equipe multidisciplinar	155
4.3 Atuação do coordenador de curso	158
4.4 Regime de trabalho do coordenador de curso	159
4.4.1 Gestão do curso e relação com os docentes, discentes e equipe multidisciplinar	159
4.4.2 Representatividade nos colegiados superiores, plano de ação e indicadores de desempenho da coordenação	159
4.5 Corpo docente: titulação	162
4.6 Regime de trabalho do corpo docente do curso	163
4.7 Experiência profissional do docente	164
4.8 Experiências no exercício da docência superior	166
4.9 Atuação do colegiado de curso	167
4.9.1 Representatividade dos segmentos	167
4.9.2 Periodicidade das reuniões	168
4.9.3 Registro e encaminhamento das decisões	168
4.9.4 Componentes do colegiado de curso	169
4.9.5 Realização de avaliação periódica	170
4.10 Produção científica, cultural, artística ou tecnológica	170
5 INFRAESTRUTURA	171
5.1 Espaço de trabalho para professores em tempo integral (TI)	178
5.2 Espaço de trabalho para a coordenação do curso e os serviços acadêmicos	179
5.3 Sala dos professores	180
5.4 Salas de aula	181
5.5 Acesso dos alunos a equipamentos de informática	182
5.6 Biblioteca	185
5.6.1 Acervo	186
5.6.2 Bibliografia básica por Unidade Curricular (UC)	188
5.6.3 Bibliografia complementar por Unidade Curricular (UC)	189
5.6.4 Biblioteca Virtual	189
5.6.4.1 Plano de contingência	190
5.6.4.2 E-books	191
5.6.4.3 Periódicos científicos eletrônicos	191
5.6.4.4 Jornais e revistas eletrônicas	192
5.7 Laboratórios	193
5.7.1 Laboratórios didáticos de formação básica	193
5.7.2 Laboratórios didáticos de formação específica	194
5.7.3 Laboratórios de ensino para a área da Saúde	205
5.7.4 Laboratórios de Habilidades	210
5.8 Processo de controle de produção ou distribuição de material didático (Logística)	210
Referência	213
Anexo I - EMENTÁRIO	215
APRESENTAÇÃO 
A Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte entende o projeto pedagógico como um documento orientador de um curso, que traduz as políticas acadêmicas institucionais, fundamenta a gestão acadêmica, pedagógica e administrativa e articula as ações a serem adotadas em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais. Face a isso, o projeto contempla conhecimentos e saberes necessários à formação das competências, estabelecidas a partir do perfil do egresso, que norteiam todo o processo de ensino-aprendizagem. Sua estrutura prevê diversos elementos, dentre eles o contexto educacional e suas particularidades, os objetivos do curso, a matriz curricular com observância aos seus elementos e sua respectiva operacionalização, a metodologia e as estratégias de ensino, os recursos humanos e materiais, bem como a infraestrutura adequada ao pleno funcionamento do curso.
Com esse entendimento, o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Enfermagem foi construído coletivamente, e implementado por meio do seu Núcleo Docente Estruturante (NDE), órgão que acompanha, consolida e atualiza o projeto em sintonia com o colegiado do curso. O processo de elaboração do PPC considerou a concepção de um curso superior que venha a se concentrar na aprendizagem, no aluno e no professor. No que concerne à aprendizagem, considera-se que ela se processa por meio de uma atividade cognitiva. Nesse sentido, aprender é operar mentalmente, é raciocinar, refletir e agir. Consequentemente, aprender resulta em mudanças de comportamento. Entende-se o aluno como um sujeito ativo que, ao assumir o papel de protagonista do seu processo de ensino-aprendizagem, viabiliza o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais e atitudinais. Nesse contexto, o professor assume o papel de mediador da aprendizagem, um processo em que a transmissão de conhecimentos evolui para uma postura dinâmica, que estimula o diálogo, a interação e a cooperação.  Ao professor, é necessário ter a capacidade de adequar sua linguagem, suas estratégias e seus recursos ao perfil dos alunos, de forma a viabilizar uma comunicação assertiva, tornando significativa a aprendizagem.
A preocupação que permeia todo esse PPC é a formação de um profissional com senso crítico e reconhecida capacidade em articular os conceitos para resolver problemas, agindo de forma ética e com competência, criatividade, autonomia, determinação, objetividade, sensibilidade e sociabilidade, competências tão reconhecidas e valorizadas pelo mundo do trabalho. 
Cabe ao NDE zelar para que esse documento se reflita como o produto de olhares atentos ao perfil do profissional, às competências e habilidades, aos conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), à matriz curricular, à metodologia de ensino, às atividades de aprendizagem e ao processo de avaliação, de modo que todos sejam objetos de discussões, de revisão de paradigmas, de mudança de modelos mentais, de hábitos e de culturas.
Ressalta-se que este projeto pedagógicoestá aberto às inovações, práticas e legislações que exijam fazer reestruturações capazes de propiciar o fortalecimento dos vínculos entre educação e sociedade, visando, em última instância, direcionar, positivamente, os destinos das pessoas e as políticas públicas que as influenciam. Por essas razões, esse documento será atualizado sempre que se fizer necessário.
1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR E DO CURSO
 
1.1 Grupo KROTON Educacional S.A
A Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte faz parte do grupo Kroton Educacional, empresa privada do ramo da educação, com uma trajetória de mais de 50 anos, por meio da marca Pitágoras, na prestação de serviços educacionais, com várias unidades de ensino distribuídas pelos estados brasileiros. Dentre as instituições de ensino que agregam o grupo, estão ANHANGUERA, FAMA, PITÁGORAS, UNIC, UNIME, UNOPAR e UNIDERP.
 
Dados institucionais da Kroton Educacional
· CNPJ/MF nº  02.800.026/0001-40
· Avenida Paulista, 1106, Bela Vista
· CEP: 01310-914 – São Paulo/SP
· Telefone: (11) 3775-2000
· E-mail: comunicacao@kroton.com.br
· Homepage: www.kroton.com.br
 
Principais dirigentes executivos
· Presidente (CEO): Rodrigo Galindo
· Diretor-Presidente do Ensino Superior: Roberto Valério
· Vice-Presidente Acadêmico: Marcos de Oliveira Lemos
· Diretora de Desenvolvimento Institucional (DDI) e Representante Legal: Gislaine Moreno
 
1.2 Dados de identificação da Mantenedora
· Pitágoras - Sistema de Educação Superior Sociedade LTDA. 
· CNPJ nº: 03.239.470/0001-09
· Rua: Santa Madalena Sofia n° 25 – Bairro: Vila Paris
· Cidade: Belo Horizonte
· CEP: 30.380-650
· Telefone: (31) 2126-0700
· E-mail: ddi@kroton.com.br
· Homepage: www.faculdadepitagoras.com.br
Representante legal da Mantenedora
· Nome: Gislaine Moreno
· Função: Diretora de Desenvolvimento Institucional (DDI) e representante legal
 
1.3 Dados de Identificação da Instituição de Ensino Superior (IES)
· Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte
· Avenida: Raja Gabaglia n° 1.306 – Bairro: Gutierrez
· Cidade: Belo Horizonte
· CEP: 30.441-194
· Fone: (31) 2111-2800
· Homepage:  www.faculdadepitagoras.com.br	
· Atos legais:  
· Número de credenciamento: Portaria 1.823
· Data de credenciamento: 09/05/2008
· Número de recredenciamento: Portaria 701
· Data de recredenciamento: 20/07/2016
Dirigentes da IES
	NOME
	FUNÇÃO
	Ângela Patrícia Gonçalves Teixeira 
	Diretora
	Eduardo Dias Soares
	Coordenador Acadêmico
 
Histórico da IES
Em 1966, Evandro Neiva, João Lucas Mazoni Andrade, Júlio Fernandes Cabizuca, Marcos Mares Guia e Walfrido Mares Guia criaram o Pré-Vestibular Pitágoras em Belo Horizonte. Este grupo de professores preparou, no curto período de abril a junho daquele ano, 35 estudantes para o ingresso na universidade. A aprovação de 33 deles sinalizou o que viria a ser um curso diferenciado, que priorizava a qualidade do ensino e o suporte integral ao aluno. Marcado pelo entusiasmo deste reduzido corpo docente e pela efetividade de seus resultados nasce o Pitágoras, que se tornou uma grande rede privada de ensino do país.
Em 1971, foi criado o Colégio Pitágoras, incorporando as primeiras iniciativas ligadas à tecnologia educacional. A aprendizagem para o domínio era o que havia de mais moderno em termos de teoria e prática pedagógicas, modelo que foi adotado pelo Pitágoras na criação de um sistema de ensino de vanguarda.
Os primeiros anos do Pitágoras são, portanto, guiados por valores que se mantiveram presentes nas diversas etapas de sua história de crescimento e expansão: o melhoramento contínuo pela inovação pedagógica e o desenvolvimento institucional, articulados de maneira a tornar possíveis a qualidade e a eficácia de sua atuação no campo educacional.
A partir da década de 80, o Pitágoras começa a participar de projetos internacionais, oferecendo escolaridade às famílias de funcionários de empresas nacionais de grande porte em diversos países, beneficiando-se também dessa parceria na apreensão de valores organizacionais. O Colégio Pitágoras instalou-se na Mauritânia, no Iraque, no Congo Francês, no Equador, no Peru, em Angola e na China, e chegou a gerenciar, simultaneamente, mais de 18 escolas, com um número de alunos superior a 25.000. A atenção à demanda de organizações como Mendes Júnior, Andrade Gutierrez, Norberto Odebrecht, Camargo Correa, Eletronorte, Vale do Rio Doce, Aracruz Celulose e Embraer contribuiu também para a ampliação da atuação nacional, passando a operar nos Estados de Rondônia, Amazonas, Pará, Maranhão, Goiás, Bahia.
Nessa mesma década, o Pitágoras passa a publicar a revista Dois Pontos e o Jornal da Família, editados com regularidade nos anos 80 e 90, e cria a Editora Universidade, responsável por todas as publicações que atualmente servem de suporte à Educação Básica, bem como à Educação Superior.
Em 1983, um importante documento com a missão educacional do Pitágoras foi elaborado: consciência de si, relacionamento com o outro e transcendência sintetizam, com o vocabulário da época, a identidade filosófica e pedagógica da instituição, inspirada no desejo de construção de uma sociedade fundamentada na liberdade, justiça e solidariedade. O Pitágoras aprofunda então sua experiência em gestão educacional. O primeiro passo foi a Avaliação da Efetividade da Escola, que evoluiu, posteriormente, para a Gestão da Qualidade Total na Educação, com a edição do I Congresso Qualidade em Educação, em 1991. Ainda na década de 80, o Pitágoras desenvolveu um modelo replicável de gestão, objetivando a implantação e a operação de unidades educacionais geograficamente dispersas. Esse modelo, ancorado no desenvolvimento, padronização e monitoramento dos processos críticos de gestão educacional, incluindo um sistema de capacitação de docentes e gestores, é o que ainda hoje garante a qualidade administrativa e pedagógica necessária para a escala das operações.
O crescimento da década anterior e a larga experiência educacional e empresarial levaram à expansão da comercialização da tecnologia educacional e de gestão para a Educação Básica. Um composto de produtos e serviços indissociáveis, alinhados ao projeto pedagógico, passou a ser utilizado pelas Escolas Associadas, em todo o país. O composto de produtos e serviços inclui: (I) treinamento para professores e gestores; (II) consultoria na implantação de processos de gestão; (III) apoio nas ações de marketing e captação de alunos; (IV) conjunto de livros didáticos e (V5FR) processo de avaliação permanente do desempenho da aprendizagem dos alunos. Estava criada então, em 1997, a Rede Pitágoras, que, conforme dados de 31 de março de 2007, agrega 595 Escolas Associadas, sendo 589 no Brasil e seis no Japão, contando com cerca de 184.000 alunos e 20.000 professores.
Em abril de 1999 é criada a Fundação Pitágoras, uma organização sem fins lucrativos, que visa a contribuir para a qualidade da educação brasileira, prestando serviços de gestão educacional a instituições educacionais públicas e privadas em áreas carentes.
A década se fecha com importantes reconhecimentos: em 1999, o Pitágoras foi aceito como membro do Programa de Escolas Associadas da Unesco. Pouco tempo depois, recebe a Certificação ISO 9001:200
No início do ano 2000 e com a mudança do marco regulatório do setor de educação, surge a primeira Faculdade Pitágoras, em Belo Horizonte, com novo sistema de ensino e uma metodologia exclusiva criada em parceria com uma das maiores companhias de educação do mundo - a Apollo International, com sede no Estado do Arizona, nos Estados Unidos da América. Tal parceria durou até 2005, quando a Apollo International decidiu vender sua participação aos fundadores. 
Já o ano de 2007 ficou marcado pela abertura de capital do Pitágoras na BM&FBovespa, com o nome Kroton Educacional (KROT11), possibilitando a consolidação de uma fase de grande expansão e desenvolvimento da Companhia.
FACULDADE PITÁGORAS DE BELO HORIZONTE 
A Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte é uma instituição de ensino superior privadae funciona desde 2000, credencia a Faculdade Pitágoras de Administração Superior, mantida pelo Pitágoras - Sistema de Educação Superior Sociedade Ltda., ambos sediados em Belo Horizonte. No mesmo ato, autoriza o funcionamento do curso de bacharelado em Administração e suas oito habilitações. Foi este o primeiro movimento que oficializou a extensão das atividades do Pitágoras para o Ensino Superior, após 35 anos de experiência no setor educacional. 
Em 2020 a Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte – Unidade Raja Gabaglia possui 10 cursos de graduação em andamento – Engenharia de Minas, Engenharia Civil, Engenharia Controle e Automação, Engenharia Elétrica, Engenharia de Produção, Engenharia Mecânica, Engenharia Ambiental, Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Computação e Sistemas de Informação.
A Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte – Unidade Raja Gabaglia, pertence à Companhia Kroton Educacional S/A, holding, uma das maiores organizações educacionais privadas do Brasil, com fins lucrativos, com atuação no Ensino Básico e no Ensino Superior. Trata-se de uma Companhia que atua de forma integrada e diversificada, operando escolas e faculdades próprias, provendo serviços de educação, tecnologia de ensino e material didático para toda rede. 
Ao longo de sua trajetória, a Faculdade tem buscado desenvolver suas ações centradas em valores como respeito, competência, argumentação sólida e trabalho em equipe, e tem na sua missão, como instituição de ensino superior: “Formar profissionais para o mercado de trabalho, com elevado padrão de qualidade, mantendo uma imagem de solidez, segurança e modernidade, visando à satisfação dos clientes e colaboradores”. Persistindo em seus valores, a Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte – Unidade Raja tem desenvolvido junto à comunidade de sua região de influência uma forte ação social, pois, por meio de seus cursos de graduação, de pós-graduação e de extensão, ela tem proporcionado conhecimentos capazes de produzir resultados transformadores, efetivos e duradouros. 
Devido à sua localização e aos cursos que oferece, a Faculdade atende, além dos discentes da sede do município, a alunos oriundos de outras cidades próximas, tais como: Nova Lima, Raposos, Brumadinho, Pedro Leopoldo, Sete Lagoas, Confins, Sabará, dentre outras. 
Atenta às novas formas de organização e gestão que vêm modificando estruturalmente o mundo do trabalho, a Instituição cuida para que sua gestão seja democrática, com a participação dos seus colegiados e dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs), visando valorizar os pensamentos de seus docentes e discentes. Isso tem permitido que a Instituição priorize não apenas o ensino de qualidade, mas que enfatize a indissociabilidade entre este e a extensão. 
No que tange ao ensino, a Faculdade oferece cursos nos níveis de graduação e pós-graduação lato sensu. Sendo ofertado na unidade de Belo Horizonte Unidade Raja, os seguintes cursos de pós-graduação: Especialização em Manutenção, Especialização em Segurança do Trabalho, MBA Gestão de Projeto, MBA em Learn Manufacturing, MBA em Engenharia de Produção, Especialização em Estruturas. 
O controle de qualidade dos cursos de graduação oferecidos é pautado em orientações e determinações emanadas da CPA (Comissão Própria de Avaliação), o que possibilita que os cursos e os docentes sejam rotineiramente avaliados; os resultados, socializados entre os interessados; e eventuais fragilidades, corrigidas em tempo hábil. 
Dessa forma, a Faculdade incentiva a iniciação científica por meio de auxílios a participação e/ou execução de projetos científicos; apoia a formação de pessoal em pós-graduações; manutenção dos serviços de apoio tais como biblioteca; promoção de ciclos de estudos, congressos, simpósios, mostras científicas e publicações tanto na IES como o intercâmbio com outras instituições congêneres. 
Os programas de extensão desenvolvem-se em forma de atividades permanentes e/ou de projetos circunstanciais, com os seguintes fins: 
· Servir como instrumento para a melhoria da qualidade dos cursos de graduação; 
· Estimular a formação de um ambiente acadêmico criativo, que possibilite a implantação de cursos que atendam à comunidade; e 
· Proporcionar aos docentes e aos estudantes um ambiente propício para o desenvolvimento de atividades de extensão e prestação de serviços, visando oferecer oportunidades de aplicação dos conhecimentos obtidos nos cursos de graduação, extensão e pós-graduação. 
A missão de uma Instituição representa sua finalidade, sua identidade, sua razão de ser. A Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte - Unidade Raja Gabaglia descreve sua missão no seguinte Propósito e Manifesto:
A missão de uma Instituição representa sua finalidade, sua identidade, sua razão de ser. A Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte descreve sua missão nos seguintes Propósito e Manifesto:
Propósito
Transforme seu futuro.
Manifesto
O que você quer ser quando crescer? Todo mundo já ouviu essa pergunta algum dia, e a resposta sempre vinha na forma de algum sonho de infância. Mas, por que será que, depois que cresce, muita gente para de se fazer essa pergunta? A gente não. A gente nunca para! Continuamos nos perguntando todos os dias: o que a gente quer ser quando crescer? E a resposta ainda é o mesmo sonho que tínhamos lá atrás, desde quando começamos a dar nossos primeiros passos: queremos formar pessoas que transformarão o mundo.
Para que esse sonho vire realidade, não existe ferramenta mais poderosa do que a educação, pois ela é capaz de formar cidadãos conscientes e transformadores. É por isso que investimos tanto em professores, em inovação e em novas tecnologias, para o ensino de qualidade ser cada vez mais acessível a todos, pois queremos estar lado a lado com você na sua jornada de transformação, para você jamais abandonar seus antigos sonhos de infância e continuar realizando todos os seus novos sonhos de adulto. É para isto que a Kroton existe: para que você transforme seu futuro.
Valores
AGIMOS PENSANDO NO SUCESSO DO ALUNO
Nossas ações devem contribuir para o sucesso do aluno.
VALORIZAMOS AS PESSOAS
Respeitamos e valorizamos as pessoas e suas diferenças porque sabemos que cada um pode contribuir para o sucesso do nosso aluno.
SOMOS RESPONSÁVEIS
Agimos sempre com integridade, honestidade e transparência.
BUSCAMOS A INOVAÇÃO
Inovamos porque queremos transformar o futuro. Tomamos riscos e aprendemos com nossos erros.
TEMOS PAIXÃO POR EDUCAR
O que nos move é a capacidade de contribuir para transformar a vida dos nossos alunos, suas famílias, sua comunidade e o mundo.
JUNTOS, PODEMOS MAIS
Juntos, abraçamos cada desafio, não importando o tamanho, podemos sempre contar um com o outro.
FAZEMOS ACONTECER
Colocamos a mão na massa e somos ágeis para transformar ideias e planos em realidade.
GERAMOS VALOR SUSTENTÁVEL
Trabalhamos para gerar impactos positivos no curto e longo prazo.
Dados socioeconômicos e socioambientais da região
A Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte busca conhecer profundamente a comunidade onde está inserida. Apesar de uma diretriz unificada quanto ao modelo acadêmico adotado, toda a problematização abordada após a apresentação dos conceitos gerais, bem como os estudos de caso e a dialogicidade entre professor e aluno partem da demanda e do contexto da realidade local.
A Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte é credenciada no cenário econômico, social e educacional que se descreve a seguir. 
Belo Horizonte, capital em que está sedia a Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte, é atualmente uma das regiões mais populosas e ricas do Brasil (suas características socioeconômicas serão detalhadas nos próximos parágrafos).
A Instituição preocupa-se com a melhoria da qualidade de vida da população. Por essa razão, busca participar ativamente da dinâmica de construção da identidade da região na qual se insere e ser o agente catalisador do seu desenvolvimento social.
Como a Faculdade é uma organização comprometida com a formação de cidadãos livres e responsáveis pelo desenvolvimento social, científico e tecnológico,é preciso que a Instituição articule formação científico-profissional com formação ético-prática. A Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte tem como proposta ser um espaço de reflexão e cultivo do saber vinculado ao contexto social, de formulação de novos conhecimentos, de experimentação e de aplicação do saber conquistado, voltado para a formação integral do homem.
Assim, a Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte procura ser uma Instituição cumpridora das suas responsabilidades sociais, atendendo de maneira qualificada às necessidades culturais e educacionais e ao desenvolvimento científico e tecnológico das localidades onde está inserida e onde poderá vir a se inserir. 
Em decorrência de sua atuação intensa na região de origem, a Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte estende tais ações às demais áreas em que está presente, numa proposta de desenvolvimento global, de construção colaborativa de relações e de saberes. 
O Estado de Minas Gerais tem a sua capital representada na cidade de Belo Horizonte. Sua população foi estimada em 21.119.536 habitantes em 2017, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicado no Diário Oficial da União em 30 agosto de 2017. O estado possui uma área de 586.519,727 km², cuja densidade demográfica é de 33,41 hab./km².O estado possui 853 (oitocentos e cinquenta e três) municípios, e IDH de 0,731 sendo este o 9º IDH entre as capitais da federação.
Estado de Minas Gerais - Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/panorama
O Estado de Minas Gerais é a terceira economia do Brasil, ficando atrás de outros dois estados também da região sudeste, São Paulo e Rio de Janeiro. Seu Produto Interno Bruto (PIB –Per Capita) está em torno de R$ 34.910,13 (em 2015). Essa posição no cenário nacional resulta de uma economia diversificada, respondendo, em maior parte, por atividades no Setor Terciário (comércio e serviços) com quase 60% do PIB do estado. O Setor Secundário (segmento industrial) representa pouco mais de 32% do seu PIB e o Setor Primário é responsável por pouco mais de 8%.
A posição de maior produtor de leite ainda pertence ao estado mineiro, com cerca de 7 bilhões de litros por ano. Na agricultura, são múltiplas as atividades agrícolas. Entre as culturas que se evidenciam estão a produção de café (maior produtor nacional) e de cana de açúcar. Além de seu expressivo rebanho leiteiro, setores da indústria e tecnologia foram aprimorados. O estado está na dianteira nacional na produção industrial de nióbio (principal matéria prima utilizada na fabricação de tubos transportadores de água e petróleo em longas distâncias), de minério de ferro, de aço e cimento, sendo boa parte destinada à exportação. Além disso, Minas Gerais é o maior polo nacional de biotecnologia, o segundo maior polo automotivo e o segundo em fundição. 
O destaque de Minas Gerais na economia brasileira se deve, entre outros fatores, à sua localização estratégica, por estar no ponto de convergência das ferrovias e rodovias que ligam o sul e o norte/nordeste do país, comportando por volta de 16% da malha viária do país. Economicamente, a posição geográfica e a infraestrutura são motivos de incrementação e atração de novos investimentos em negócios, pois o estado está na rota de acesso aos estados do Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste.
Minas Gerais está próximo de 78% do mercado consumidor brasileiro, o que facilita muito o escoamento da produção, convertendo-se diretamente em ganhos econômicos. Assim, além de desenvolver todo o seu potencial econômico, o estado atrai investimentos por sua credibilidade e facilidade nas relações com negociadores.
A cidade de Belo Horizonte possui uma população estimada de 2.523.794 habitantes. Sua área é de 331,401 km², cuja densidade demográfica é de 7.167 hab./km², a cidade possui o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de 0,810 (IBGE 2010) sendo este o 2º maior IDH do Estado. Todos os dados relacionados foram obtidos no último Censo realizado em 2017, publicados no Diário Oficial da União em 30/08/2017.
Localização de Belo Horizonte – Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/belo-horizonte/panorama
De acordo com o IBGE em 2015, o salário médio mensal em Belo Horizonte era de 3.7 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 55.4%. Na comparação com os outros municípios do estado, ocupava as posições 7 de 853 e 7 de 853, respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na posição 66 de 5570 e 47 de 5570, respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 27.8% da população nessas condições, o que o colocava na posição 825 de 853 dentre as cidades do estado e na posição 5051 de 5570 dentre as cidades do Brasil.
No site da Globo.com, com acesso em Agosto/2017, ressalta que:
De acordo com o IBGE, a população de Belo Horizonte é de 2.523.794 de pessoas. Em 2016, o instituto apontou que em BH viviam 2.513.451 habitantes. Entre as capitais brasileiras, a cidade é a sexta mais populosa da federação.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – (2017)2.
Os indicadores demonstram que a população de Belo Horizonte teve um crescimento populacional nos últimos anos, o que aumentará a procura por cursos superiores e profissionais capacitados e qualificados a interpretar a situação econômica e financeira do país, uma vez que as empresas terão que se adequar ao cenário que se apresenta.
O desafio, que se coloca, é a formação do trabalhador atual que demanda maior autonomia e capacidade de adaptação às mudanças, com uma qualificação diversificada e flexível, proporcionada por centros de produção de conhecimento, fomentando uma inserção cultural favorável ao desenvolvimento.
A Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte está localizada na região centro sul de Belo Horizonte com fácil acesso por transporte público a todas as regiões da capital e região metropolitana. A unidade oferta, principalmente, cursos da área de Engenharia e Tecnologia.
Neste contexto, a iniciativa privada tem um papel preponderante na formação deste trabalhador, possibilitando as externalidades necessárias à expansão econômica da região.
1.4 Dados gerais do curso
· Instituição: Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte
· Endereço: Avenida Raja Gabaglia n° 1.306 – Bairro: Gutierrez
· Nome do curso: Enfermagem
· Nº de vagas pretendidas:  140 vagas.
· Turno de funcionamento: Diurno e Noturno
· Regime de matrícula: Semestral
· Duração do curso: 10 semestres (mínimo)/ 15 semestres (máximo)
· Carga horária total: 
· Coordenador do curso: 
	
O contexto educacional no qual foi concebido o curso de Enfermagem   busca contemplar, com qualidade, as demandas efetivas de natureza econômica, social e socioambientais, como pode ser mostrado nas informações apresentadas neste capítulo.
Contexto educacional do curso
O contexto educacional no qual foi concebido o Curso de Enfermagem da Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte busca contemplar, com qualidade, as demandas efetivas de natureza econômica, social e socioambientais, como pode ser mostrado nas informações apresentadas neste capítulo. O Curso de Enfermagem da Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte justifica-se, portanto, em função de diferentes variáveis:
(a) O mercado de trabalho em plena efervescência e competitividade exige profissionais críticos, empreendedores e que acessem o conhecimento para além do aqui e agora; 
(b) Pela excelente demanda apresentada para os cursos de enfermagem nas escolas de Enfermagem existentes no Brasil e a carência existente de enfermeiros no exterior; 
(c) Pela demanda apresentada no setor saúde, cada vez mais procurado devido ao aumento da expectativa de vida e à redução acentuada nas taxas de mortalidade infantil. Além disso, pela ocorrência de doenças infecciosas com uma mortalidade de 8% em Belo Horizonte e região metropolitana (IBGE, 2014). 
Vale lembrar, ainda a crescente ocorrência de doenças crônico-degenerativas e a emergência e re-emergênciade doenças infecciosas (92% da mortalidade na capital e região metropolitana) demandando do enfermeiro intervenção precoce na promoção, prevenção e recuperação da saúde. (DATASUS, 2010). 
A assistência à saúde em Belo Horizonte segue a reorganização sanitária do país, que se fundamenta na universalização do cuidado à saúde e na descentralização, cabendo à esfera municipal um papel de suma importância na condução e afirmação do processo. Sendo assim, outro fator importante é a carência enorme do Enfermeiro no sistema de saúde local e no interior de Minas Gerais. É destaque, também, a progressiva demanda por profissionais de Enfermagem mediante propostas de programas de saúde e programas de educação em Enfermagem, desenvolvidos pelo Ministério da Saúde (OGUISSO; SCHMIDT, 1998 COSTA; CARBONE, 2004). 
Os municípios mineiros têm passado pelo desafio de construir e consolidar, em parceria com a sociedade, um sistema de saúde equânime, integral e universal. A vontade política e a consciência da responsabilidade dos mesmos produzem a diferença de gerenciamento vista pelos municípios, que se encontram em diferentes modalidades de gestão do sistema e de implantação do modelo assistencial preconizado. 
A definição das áreas de atuação do Curso permite selecionar as competências e habilidades necessárias para um profissional com formação generalista e abrangente. No curso de Enfermagem, considerando o perfil, as competências gerais e técnicas, o profissional formado poderá atuar nas seguintes áreas profissionais:
Cuidado; 
Educação em Saúde;
Enfermagem; 
Gestão
O Curso é composto por teoria e prática, cujas disciplinas do domínio profissional e parte das disciplinas do domínio teórico-metodológico são estruturadas sob o alicerce da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), que é a metodologia que norteia a prática profissional. A SAE permite ao aluno o aprimoramento contínuo do pensamento crítico, e desta forma, o prepara para os desafios e para as mudanças relativas à saúde nas esferas locais, estaduais, federais e internacionais e para exercer a profissão em todos os setores de trabalho que requeiram um enfermeiro autônomo, líder e capaz de inovar e desenvolver uma prática de Enfermagem científica sustentada por metodologia que considere as necessidades de saúde da população.
Vale destacar que para o sucesso da implementação dessa metodologia torna-se necessário que as disciplinas sejam ministradas por docentes enfermeiros atuantes e de destaque no mercado de trabalho, e que vivenciam a SAE no seu dia a dia e na sua totalidade.
O curso proporciona ao aluno: aquisição de conhecimentos fundamentais de Enfermagem e de outras ciências que servem de base ao exercício da profissão; desenvolvimento ou aprofundamento de competências e habilidades inerentes ao exercício profissional; participação ativa no avanço técnico-científico do exercício da Enfermagem; aquisição de atitudes de análise crítica, de tomada de decisão e avaliação para julgamento clínico no exercício da Enfermagem, pautado nos valores da profissão, em princípios éticos e evidências científicas; utilização de métodos de avaliação e cuidados adequados às diversas situações de saúde; estabelecimento de relação adequada com clientes e seus próximos e colaboração com os demais profissionais de saúde.
Formas de acesso ao curso 
O ingresso na Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte é disciplinado pela Constituição Federal, pelos Pareceres CNE/CP nº 95/98 e, sobretudo, pelo que determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em seu artigo 44, inciso II:
Art. 44 A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: [...]
II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo. 
Desse modo, os alunos podem ingressar no curso de Enfermagem por meio das seguintes formas:
· Concurso vestibular 
Visando selecionar candidatos semestralmente, a Faculdade Pitágoras de Tecnologia de Belo Horizonte oferece concursos vestibulares, cujas questões buscam mensurar no candidato o domínio de suas competências e habilidades, tais como aquelas definidas e avaliadas pelo Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). As condições para submissão aos exames de seleção são que os candidatos tenham concluído o ensino médio ou equivalente, ou que estejam em processo de conclusão até o início das atividades letivas. Após os exames formais de seleção, caso haja vaga, o candidato pode agendar e se submeter a um exame simplificado, que busca avaliar uma produção textual argumentativa. Uma vez aprovado no exame simplificado, o candidato poderá ter acesso ao curso.
· Transferência externa
Indicada para alunos regularmente matriculados, ou com matrícula trancada em outra IES, cujo curso seja devidamente autorizado ou reconhecido pelo MEC. Os alunos podem solicitar transferência externa, em um processo que está condicionado à existência de vagas no curso pretendido. Caso o número de candidatos seja superior ao número de vagas, o candidato será submetido a um processo seletivo específico. 
· Reaproveitamento de curso 
Esta é uma forma de ingresso em que o candidato portador de diploma de nível superior, devidamente reconhecido, solicita isenção do vestibular para ocupar uma vaga nos cursos da IES.  Este processo está condicionado à existência de vaga no curso pretendido. Caso o número de vagas seja inferior ao número de candidatos, será realizado um processo seletivo específico. 
· ProUni 
Por meio do Programa Universidade Para Todos (ProUni), do Governo Federal, é possível o ingresso de alunos de baixa renda em instituições particulares credenciadas pelo Ministério da Educação com bolsas integrais ou parciais.
· Enem 
Considerando que o Enem avalia competências e habilidades inerentes a esse nível de ensino, o candidato pode optar por ingressar na instituição utilizando suas notas obtidas nesse exame, de acordo com os critérios estabelecidos pelo MEC.
2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS
2.1 Princípios filosóficos
A filosofia adotada pela Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte prevê um processo educacional em que predominam a formação na perspectiva crítica dos indivíduos sobre a sociedade e o seu papel como cidadãos transformadores. Nessa filosofia, também há um compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico. Acredita-se que é preciso articular a formação científico-profissional e a formação ética, política e estética; a aprendizagem como atividade de assimilação/compreensão/produção do conhecimento; e o processo de ensino-aprendizagem, que tem como proposta explícita a liberdade, igualdade, autonomia de direitos, democracia, cidadania, humanização da natureza e existência social e do próprio homem.
A instituição trabalha ações na administração, nos cursos, nos colegiados e nos núcleos docentes estruturantes, no sentido de manter uma estrutura organizacional dinâmica e flexível, que permite ajustes permanentes, com adaptações e inovações contínuas, e rupturas, quando necessárias, buscando as transformações relacionadas ao desenvolvimento cognitivo dos alunos, suportado pela tecnologia. Para tanto, as aulas têm propostas dinâmicas, com conteúdos que usam a problematização e os estudos de caso como forma de tornar o aluno agente ativo no processo de ensino-aprendizagem. Ao mesmo tempo, esta proposta metodológica é flexível e estimula a discussão e a contextualização acerca de temas atuais entre alunos e professor, alinhados com a proposta das competências a serem desenvolvidas na aula. Dessa forma, previne-se o engessamento ou a falta de coerência com as demandas locais.
A relação entre a concepção filosófica e a prática pedagógica é acompanhada por meio de avaliações dos processos e de avaliações do processo de ensino-aprendizagem, e tem como ferramentas fundamentais a avaliação institucional e a Comissão Própria de Avaliação (CPA), bem como discussões sobre os cursos nos aspectosadministrativos e didático-metodológicos e atividades do cotidiano dos colegiados.
O projeto pedagógico da instituição, conforme descrito no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), visa proporcionar aos alunos uma formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio, integrando aspectos regionais e nacionais, por meio de currículos flexíveis que permitam eleger, reformular e ampliar as modalidades de formação. Este trabalho é desenvolvido no curso por meio dos seus colegiados, Núcleos Docentes Estruturantes, avaliações aplicadas pela Comissão Própria de Avaliação e reuniões entre coordenadores de curso, diretores e alunos. Em cada matriz curricular, há disciplinas optativas, as quais permitem atender a demandas de necessidade locais, caso não sejam contempladas em outras disciplinas, ou não sejam contextualizadas em discussões em salas de aula.
A identidade da Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte é construída continuamente a partir dos princípios ético-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos que embasam o planejamento e as ações institucionais se refletem nos valores e nas atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento. Esses princípios são:
I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres.
II. O respeito às diversidades de pensamento e ideologias como possibilidades de crescimento individual e social.
III. O compromisso com as finalidades e os objetivos da instituição, considerando a atividade-fim, a educação, acima de qualquer interesse particular.
IV. A busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação.
V. O respeito às limitações físicas, mentais e emocionais.
A IES também adota o princípio Ser Educador, que norteia as ações de todos os colaboradores, pois acredita que a educação somente é possível se houver comprometimento de todos em educar. O Ser Educador possui, essencialmente, como característica do seu trabalho, a capacidade formadora, empreendedora e reflexiva, que contribui para o desenvolvimento de indivíduos conscientes, guiados por valores éticos e morais, necessários à coletividade.
Em consonância com os princípios filosóficos, a instituição reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino e extensão voltados para a diversidade e a consciência humana, que buscam a democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.
2.2 Responsabilidade Social
A Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte reconhece a importância de sua contribuição para a comunidade, razão pela qual desenvolve ensino, e extensão voltados para a melhoria da qualidade de vida da população, almejando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.
As ações de responsabilidade social são norteadas pelas diretrizes de seu Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI), ressaltando que um dos valores da IES é que buscamos gerar valor sustentável, e assim trabalhamos para gerar impactos positivos no curto e longo prazo. Para alcançar esse objetivo, a IES desenvolve projetos institucionais de responsabilidade social e sustentabilidade. 
Com a educação em direitos humanos, a IES pretende que a pessoa e/ou o grupo social se reconheça como sujeito de direitos, assim como reconheça e respeite os direitos dos outros. Isso é importante porque a cultura de direitos humanos possibilita reconhecer o outro em sua alteridade, ou seja, respeitá-lo na especificidade de sua realidade social, histórica e cultural.
Nesse sentido, a instituição assume compromissos voluntários, sendo eles: 
I. Dez Princípios do Pacto Global relacionados aos Direitos Humanos.
II. Direitos do Trabalho. 
III. Proteção do Meio Ambiente e Combate à Corrupção em todas as suas formas. 
IV. Dezessete Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que envolvem temáticas diversificadas, como erradicação da pobreza, segurança alimentar e agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, infraestrutura e industrialização, governança e meios de implementação. 
V. Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos, que tem como objetivo a promoção de iniciativas de respeito à diversidade e de enfrentamento do preconceito, da discriminação e da violência no ambiente universitário, por meio do desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa, extensão, proteção e promoção dos direitos humanos nas IES.
Nessa perspectiva, a educação em direitos humanos tem como objetivo central a formação para a vida e para a convivência, com o respeito ao outro, reconhecendo as diferenças, respeitando a diversidade, enfrentando todas as formas de preconceito e discriminação, em uma relação dialógica entre toda a comunidade.
A garantia desse comprometimento institucional se dá por meio do cumprimento da política de responsabilidade social. Por meio dela, a IES busca contribuir para a melhora da qualidade de vida dos indivíduos, integrando o desenvolvimento econômico e social de sua comunidade por meio de ações e programas de responsabilidade social, os quais são citados a seguir, integrando as comunidades acadêmica e local:
· Programas de atendimento à comunidade
· Trote solidário: é um programa com o objetivo de engajar alunos, professores, coordenadores, colaboradores, gestores e diretores no desenvolvimento de ações que promovam cidadania, educação e trabalho em equipe, reafirmando o compromisso de uma IES socialmente responsável, marcando posição contrária ao trote violento.
· Semana da Responsabilidade Social: amostra de Responsabilidade Social.
· Atendimentos gratuitos à comunidade: atendimentos técnicos realizados pelos alunos, a fim de garantir a melhoria de qualidade de vida da comunidade ao entorno da IES e agregar valor ao aprendizado. Tal programa não congrega as atividades curriculares obrigatórias de estágios e modalidades pedagógicas práticas. 
· Ações de educação e conscientização: cursos gratuitos regulares, de férias, palestras, workshops e cursos preparatórios, os quais sejam pertinentes à construção intelectual e social do aluno e da comunidade.
· Campanhas de sensibilização ações sociais e doações: campanha de doação de sangue, arrecadação de roupas, alimentos, roupas, livros, medicamentos, materiais de higiene pessoal, brinquedos, ração e feiras de adoção de cães e gatos.
· Ações de sensibilização à igualdade e ao respeito à diversidade: negros, comunidade indígena, causa LGBT, mulheres e pessoas com deficiências. 
· Ações de reintegração social e para pessoas em situação de vulnerabilidade social: privados de liberdade, população em situação de rua, pessoas transexuais, refugiados, dependentes de drogas e outras drogas, soropositivos e mães adolescentes. 
· Programas de ação e difusão cultural
· Ações de produção cultural e de preservação da memória: feiras, peças de teatro, projetos de incentivo à cultura e de preservação histórica e cultural.
· Programa de inovação e empreendedorismo
· Semana global de empreendedorismo: é um evento que envolve 190 países, com o objetivo de fortalecer e disseminar a cultura empreendedora, conectando, capacitando e inspirando as pessoas a empreenderem a partir do movimento. A (Nome da IES) participa todos os anos dessa semana, que ocorre durante o mês de novembro, por meio de diversas atividades, como oficinas, workshops, palestras, feiras e apresentação de projetos, e envolve alunos, professores, colaboradores e comunidade, abordando o empreendedorismode alguma maneira.
· Ações de empreendedorismo e empregabilidade: capacitações, palestras e Feira Conecta.
· Projetos de inovação: trazem melhoria da qualidade de vida das pessoas. 
· Programa de sustentabilidade
· Ações de educação e conscientização ambiental: reciclagem, geração de energia limpa, disposição de resíduos, alternativas sustentáveis, etc.
· Projetos ligados ao meio ambiente: hortas, agricultura familiar, plantio de árvores e revitalização de áreas verdes.
Além dessas ações, a IES adota mecanismos de incentivo e apoio à inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e a permanência dos estudantes, tais como:
· Bolsas de estudo oferecidas por meio de uma política de gerenciamento e concessão interna.
· Financiamentos alternativos.
· Parcerias que colaboram com a permanência dos estudantes na faculdade.
· Atendimento ao público-alvo da educação especial, por meio de um núcleo que garanta a acessibilidade a todos os alunos da educação especial, respeitando seu direito de matrícula e permanência no ensino superior.
Em consonância com os princípios filosóficos, a instituição reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições de vida da comunidade, razão pela qual desenvolve ensino, e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, de modo a buscar o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade, especialmente no que se refere à sua contribuição em relação:
· À inclusão social: a ser alcançada por meio da adoção de mecanismos de incentivo e apoio a processos de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e a permanência dos estudantes por meio de bolsas de estudo, atendimento ao público-alvo da educação especial,  financiamentos alternativos, programas de extensão que visem à integração e ampliação da participação da sociedade como um  todo, desenvolvimento de conteúdo específico que estimule a inclusão social de pessoas com deficiências, além de ações que busquem incentivar a integração social da comunidade local com a comunidade acadêmica.
· À promoção humana e à igualdade étnico-racial: partindo da premissa que “a escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados”, a instituição proporciona acesso aos conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados e à conquista da racionalidade que rege as relações sociais e raciais. Ela promove também os conhecimentos avançados indispensáveis para a consolidação e o ajuste das ações educacionais que valorizam e respeitam as pessoas, para que não haja nenhum tipo de discriminação em sua comunidade acadêmica. Para isso, são utilizadas ações, como palestras, trote solidário, projetos de pesquisa, atendimentos e orientações em laboratórios, e de conteúdos curriculares, com o objetivo de fomentar a promoção e o respeito à igualdade entre as pessoas. A instituição incentiva mutirões de atendimentos integrados para atividades gratuitas à sociedade, como orientações e atendimentos nas diversas áreas e apoio a causas relacionadas aos direitos humanos. 
· Ao desenvolvimento econômico e social: almejado por meio de ações e programas que visam concretizar e integrar as diretrizes curriculares com os setores sociais e produtivos, incluindo o mercado profissional, por meio de experiências de produção e transferência de conhecimentos, tecnologias e dispositivos decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais. A finalidade é atender às demandas locais, regionais e nacionais, por meio de cursos, capacitações pessoais, atendimentos gratuitos à comunidade, núcleos de práticas, ações de extensão e ações que visem ao desenvolvimento social da comunidade local.
· À defesa do meio ambiente: está presente em ações e programas que visam concretizar e integrar as diretrizes curriculares com políticas relacionadas à preservação do meio ambiente, estimulando parcerias e transferência de conhecimentos. Encontra-se também em experiências de produção e transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais voltadas para a preservação e a melhoria do meio ambiente. Para tal fim, há palestras voltadas à educação ambiental para a comunidade acadêmica e local, de modo a estimular a coleta seletiva, o consumo racional de água e energia, a preservação de áreas verdes na região e a gestão dos resíduos sólidos.
· À preservação da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural: buscada por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural, visa à preservação e ao estímulo à transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais, com vistas à preservação da memória e do patrimônio cultural. Para isso, há a implantação de uma política de preservação cultural da região, por meio de projeto de extensão, primando pela preservação e manutenção das origens, dos costumes e das memórias locais. Há a realização de palestras e orientações para estímulo de produções.
· Ao empreendedorismo: está concretizado por meio de ações e programas que promovam o desenvolvimento e aproveitamento de duas potencialidades no âmbito profissional e pessoal, articulando conhecimentos de cunho racional, como também intuitivo, de modo equilibrado, buscando o processo de ensino-aprendizagem permanente através de novas experiências e paradigmas. As ações também podem ser efetivadas por meio de capacitações, cursos, conteúdos e componentes curriculares, práticas e simulações, assim como através da iniciação cientifica, fomentando a conexão entre teoria e prática, permitindo o desenvolvimento da sociedade acadêmica e civil.
Em consonância com isso, o curso desenvolverá ações complementares, promovendo a Responsabilidade Social, buscando atender às demandas locais e regionais, contribuindo para a entrega dos compromissos voluntários assumidos pela IES.
	Princípios institucionais relacionados à Responsabilidade Social
	Previsão de ações a serem desenvolvidas no curso de Enfermagem
	Programas de atendimento à comunidade
	Inclusão social 
	Participação da IES no FIES e Prouni; Atendimento ao portador de necessidades especiais através do NAID/NUEEI;
	
	Promoção humana e igualdade étnico-racial
	I) Comemoração de datas especiais com mostras e palestras sócio-culturais: 1) Comemoração do dia da Mulher (08/03); 2) Dia do índio (19/04); 3) Dia mundial da diversidade cultural para a diversidade e desenvolvimento (21/05); 4) Dia do Orgulho Gay (28/06); 5) Dia da consciência negra (20/11 Dia de Zumbi dos Palmares); 6) Dia das pessoas com deficiências (03/12). 
	
	Desenvolvimento econômico e social
	1) Trote solidário com arrecadação de alimentos e/ou doação de sangue; 2) Programa Desenvolvimento Econômico na escola, através do qual os professores do curso realizarão palestras com enfoque no desenvolvimento da cidadania; 3) Capacitação em Tipos societários (explicando as diferenças entre as várias possibilidades de constituir-se enquanto pessoa jurídica empresarial)
	Programas de ação e difusão cultural
	Preservação da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural
	Promoção de semana cultural aberta à comunidade com mostras e com debates ao final.
	Programas de inovação e empreendedorismo 
	Empreendedorismo
	Promoção de Palestras com profissionais de renome da área de Gestão, realização de feiras de empreendedorismo com os discentes.
	Programas de sustentabilidade
	Defesa do meio ambiente
	Programa SustentabilizAÇÃO, com palestras relacionadas ao meio ambiente e divulgação de boas-práticas de desenvolvimento sustentável; Coleta de lixo eletrônico; Incentivo à utilização de bibliografia eletrônica (obras da Minha biblioteca e Biblioteca virtual, entre outros);
2.3 Políticas institucionais no âmbito do curso
As políticas institucionais deensino, e extensão, constantes no PDI, serão implantadas no âmbito do curso, conforme segue.
2.3.1 O PDI e as políticas de ensino do curso
Apresentam-se, a seguir, as Políticas de Ensino previstas no PDI e a previsão de ações a serem implementadas para que as políticas sejam efetivadas, oportunizando aprendizagens que ensejem o alcance do perfil do egresso projetado.
Quadro 1 | O PDI e as políticas de ensino do curso
	
	POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E PREVISTAS PARA O CURSO
	PDI 
	Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar e a convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes curriculares pertinentes.
	CURSO 
	O curso de Enfermagem da Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte busca estimular apoiar e estimular a participação de seus acadêmicos nos diversos eventos as Saúde contagense, sendo estes, seminários, palestras, semanas acadêmicas entre outros.
	PDI 
	Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas metodologias de ensino-aprendizagem adotadas.
	CURSO 
	No início de cada semestre letivo, a Faculdade de Enfermagem, seguindo as diretrizes institucionais realiza a Semana de Planejamento Estratégico, além de capacitações docentes que promove uma maior interação entres as pessoas envolvidas. Nelas são discutidas e planejadas ações voltadas reorganização e melhorias da qualidade das atividades de ensino aprendizagem. Dentro desse aspecto podem ser destacados: a execução das atividades práticas , a divulgação do Calendário Acadêmico, a divulgação de metodologias e práticas de ensino bem sucedidas, entre outros particulares do andamento do curso.
	PDI 
	Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar, maximize a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu entorno.
	CURSO
	O curso de Enfermagem possui dentro de sua grade curricular, além das aulas teóricas, aulas práticas que objetivam o exercício e a aplicação do aprendizado. Nas atividades práticas buscaremos, através de convênios, que os alunos conheçam o andamento multidisciplinar das instituições de saúde. Aos alunos devidamente matriculados e cursando é oportunizado estágios extracurriculares que visam o aprendizado, associado à iniciação profissional.
	PDI
	Elaboração e execução de projeto de oferta de cursos baseados em currículos por competências e habilidades.
	CURSO
	Seguindo as políticas institucionais de ensino, o Curso de Enfermagem da Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte, busca contemplar todas as competências e habilidades exigidas a formação do bacharel em Enfermagem. Para isso, fundamenta-se na seleção e organização de conteúdos de modo que satisfaçam a definição de disciplinas que contemplem as habilidades e competências necessárias na formação profissional.
Todas as disciplinas e conteúdos do curso de Enfermagem são fundamentadas nas Diretrizes Curriculares para Cursos de Graduação, que através da Resolução CNE/CES Nº 3, de 7 de Novembro de 2001 normatiza os cursos de Enfermagem no Brasil.
	PDI
	Elaboração do Balanced Scorecard (BSC) acadêmico para cada curso.
	CURSO
	O BSC Acadêmico do curso de Enfermagem foi construído através da teoria original de Robert Kaplan e David Norton. O BSC tornou-se uma ferramenta importante e de fácil compreensão pela comunidade acadêmica. A elaboração foi realizada através de reuniões consecutivas do NDE, que durante um semestre inteiro se reuniu constantemente. As definições descritas no BSC estão fundamentadas nas Diretrizes Curriculares para Cursos de Graduação – Enfermagem.
	PDI
	Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visem incutir no aluno o interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não presencial.
	CURSO
	O curso de Enfermagem incentivará seus docentes na idealização e promoção de atividades provocadoras de aprendizagem. Entre as muitas atividades que têm sido implementadas, estão as atividades multimídias, que refletem uma nova forma de ensinar. Também, dentro de cada disciplina do curso, a prática comum a inserção de atividades de pesquisa em livros, periódicos e sites, bem como a construção de seminários com a discussão de estudos de caso.
	PDI
	Promoção do estágio supervisionado, com o objetivo de oferecer ao estudante experiências práticas que complementem sua aprendizagem, de forma a aperfeiçoar o seu processo de formação profissional e humana. As especificidades do estágio serão contempladas no Plano de Ensino e aprendizagem, que respeitará as determinações das diretrizes curriculares e do Projeto Pedagógico do Curso, assim como todos os dispositivos legais federais e os fixados pelo Ministério da Educação e órgãos competentes.
	CURSO
	Os estágios serão garantidos a partir dos convênios estabelecidos através da IES e os conveniados, garantindo assim a completa aprendizagem conciliando teoria e prática.
	PDI
	Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de prioridades baseada nas avaliações institucionais e nas Diretrizes Curriculares Nacionais.
	CURSO
	As adequações sobre o Projeto Pedagógico do Curso, Matriz Curricular, Atividades Curriculares, Extra Curriculares, Atividades de extensão e laboratórios são realizadas mediante discussão e aprovação do NDE, que se reúne duas vezes por semestre. Além disso, ressalta-se que a participação efetiva de professores e discentes na elaboração de propostas de melhorias do ensino.
	PDI
	Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com envolvimento dos corpos docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos de outros eventos que professores e alunos participem.
	CURSO
	O Curso de Enfermagem promoverá a Mostra Científica de Enfermagem, onde são discutidos temas específicos relacionados à Enfermagem, apresentação de trabalhos científicos e projetos de extensão.
	PDI
	Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão.
	CURSO
	O Curso de Enfermagem da Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte, através da Coordenação de curso e do corpo docente realizará a cada semestre a semana de recepção de calouros, que busca apresentar a grade curricular e as instalações da Faculdade. Na Disciplina Enfermagem, Ciência e Trabalho e, os conteúdos ligados às atribuições profissionais buscam levar o ingressante a compreensão da profissão de Enfermagem. Ainda dentro das estratégias para reduzir a evasão. A Faculdade Pitágoras busca entender, através da avaliação institucional, as principais reinvindicações dos acadêmicos em relação à qualidade do Curso.
Fonte: Dados Institucionais.
2.3.2 O PDI e as políticas de extensão do curso
A Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte possibilita ao seu aluno a participação em atividades de extensão por meio de sua Política Institucional de Extensão Universitária, alinhadas com o Pacto Universitário pela promoção do respeito à diversidade, da cultura da paz e dos direitos humanos, estabelecendo seu funcionamento e aproveitamento em regulamentos próprios, fomentando atividades e ações junto à sociedade de modo multidisciplinar, objetivando o desenvolvimento de competências atitudinais, articulando-as com as competências profissionais necessárias para sua futura profissão, apresentadas no perfil profissional do egresso.
Seguem as ações relacionadas às políticas previstas no PDI:
Quadro 2 – Políticas de Extensão do PDI previstas para o Curso
	
	POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO PDI E PREVISTAS PARA O CURSO
	PDI
	Aperfeiçoamento das atividades de extensão nos cursos, à luz da autoavaliação institucional e de cursos.
	CURSO
	Quando se trata de atividades de extensão, o Curso de Enfermagem participará da Semana de Responsabilidade Social, um evento, que acontece em praça pública, a faculdade distribui gratuitamente mudas de espécies frutíferas e nativas para a comunidade local. Também neste evento, acadêmicos e professores orientarão o público na prevenção à saúde Através das disciplinas de Enfermagem na Saúde da Criança edo Adolescente. Enfermagem na Saúde da Mulher, Enfermagem na Saúde do Idoso a faculdade também buscará estreitar os laços ente a Faculdade e a comunidade. Nos relatórios de auto avaliação institucional percebe-se que em relação à comunidade acadêmica que todos percebem que existe uma preocupação com a extensão e que esta está sendo bem desenvolvida.
	PDI
	Ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente onde for considerado mais necessário o estreitamento das relações entre a teoria e a prática.
	CURSO
	Tem-se buscado, através da ampliação da realização de aulas de laboratório e as atividades práticas em instituições de saúde, a maior interação entre a teoria e a prática. Os projetos de monitoria e o apoio aos estágios extra currulares também refletem a busca da gestão do curso em estreitar as relações entre teoria e prática.
	PDI
	Oferecimento de cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas da comunidade a serem detectadas mediante sondagem sistemática.
	CURSO
	Os discentes serão estimulados à participação e organização de eventos, como: encontros, seminários, congressos, reuniões, conferências, entre outros, de cunho regional e nacional. Em particular, a Semana Brasileira de Enfermagem em consonância com a ABEN (Associação Brasileira de Enfermagem) também cumpre as políticas de extensão visto que tem o objetivo é proporcionar aos diversos níveis de participantes (enfermeiros e acadêmicos de Enfermagem), além da troca de experiências, informações atuais, relevantes e estratégicas para a formação dos profissionais da Enfermagem contagense.
	PDI
	Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de ações sociais que envolvam o aluno com diferentes possibilidades de atuação, no sentido de reduzir as mazelas sociais e promover a disseminação do conhecimento do bem público.
	CURSO
	O Curso de Enfermagem da Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte executará os projetos na área de promoção e prevenção á saúde em Parcerias com as Secretarias Municipal e Estadual de Saúde , como campanhas de vacinação, aleitamento materno, prevenção de Hanseníase etc, participarão também da Educação continuada dos profissionais de Enfermagem promovendo a capacitação de enfermeiros técnicos e agentes de saúde nos programas do Ministérios da Saúde..
	PDI
	Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da instituição a serviços específicos a serem prestados à comunidade.
	CURSO
	Campanhas sociais em parcerias com diversas empresas da cidade. Serviços de Voluntariado. Trazer a comunidade para dentro da academia, fazendo com que ela se sinta acolhida por todos os membros da instituição, desde os alunos até a alta direção. Ações que possam dar suporte a sociedade, tornando-a referência para seu entorno.
	PDI
	Estabelecimento de estratégias para parcerias na busca de recursos financeiros externos, governamentais ou não governamentais, desde que compatíveis com as normas e políticas da instituição.
	CURSO
	Realização de parceria junto a empresas relacionadas a área do curso de Enfermagem.
Fonte: Dados Institucionais.
3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO
3.1 Conceitos acadêmicos
Para a construção dos conceitos acadêmicos da instituição, primeiramente, debruça-se acerca de respostas que possam elucidar a seguinte pergunta: qual metodologia de ensino poderia estimular o aluno no curso de graduação? 
Muitas são as razões que direcionariam um ingressante a optar pelo curso de Enfermagem: aquisição de conhecimento, fruto da convergência entre amigos para realizarem o mesmo curso, vivência em uma comunidade acadêmica, condução da própria sociedade ou, ainda, a realização de um projeto pessoal para a conclusão de um curso superior. Entretanto, independentemente dos motivos iniciais, uma preocupação constante da instituição é garantir que os seus discentes se sintam estimulados e desafiados e sejam protagonistas em seu processo de aprendizagem.
Para atender a esse propósito, a IES recorre à metodologia pedagógica conhecida como Ensino Híbrido, ou Blended Learning, em inglês.
A origem da expressão é incerta; algumas pesquisas sugerem que ela tenha sido cunhada no final do século XX, no entanto, desde 2006, o termo passou a ser utilizado no contexto do ensino superior. Primeiro, com a publicação do livro Handbook of blended learning: global perspectives, local designs, organizado pelos pesquisadores Curtis J. Bonk e Charles. R. Graham; e, no ano seguinte, Blended Learning in Higher Education: framework, principles, and guidelines, dos canadenses Randy Garrison e Norman Vaughan. 
As ideias de Graham, Garrison e Vaughan convergem para um mesmo ponto, com o qual concordamos: a Blended Learning pressupõe a combinação do ensino presencial com ferramentas pedagógicas digitais.
Em linhas gerais, acredita-se que o Ensino Híbrido é uma proposta pedagógica que propõe a reorganização do tempo e do espaço da aula, misturando diferentes momentos e ferramentas de aprendizagem (com destaque para as digitais) em torno de um mesmo tema. Dessa forma, os alunos terão a chance de aplicar e construir o conhecimento em etapas, valorizando os diversos tipos de inteligência e estimulando o desenvolvimento de diferentes competências e habilidades. 
No âmbito do ensino superior, um estudo realizado pela UNESCO (2016), com alunos da Ásia e da Europa, apontou que a introdução das tecnologias no processo de aprendizagem otimiza o tempo destinado à abordagem de conteúdos teóricos no contexto da sala de aula, sobrando mais tempo para que o professor discuta contextos de aprendizagem e situações-problema, ampliando o espaço de interação entre os alunos sobre os temas trabalhados. Para os pesquisadores envolvidos no estudo, com a introdução do modelo de Ensino Híbrido, os estudantes passam a ter maior controle sobre o tempo, o local, a sequência e o ritmo que acessarão os conteúdos oferecidos por meio de diferentes plataformas, de acordo com os objetivos que os levaram a ingressar no curso.
Tradicionalmente, os alunos do ensino superior recebem passivamente muitas informações por meio das aulas expositivas, cabendo a eles a absorção de todo o conteúdo. Em seguida, são submetidos a uma prova, na qual devem demonstrar conhecimento sobre os conteúdos que aprenderam, ou apenas memorizaram. Nesse processo, os conteúdos são abordados de forma estanque, desarticulados da realidade, e exigem pouca reflexão crítica. Partindo de outros paradigmas e buscando dialogar com as características da sociedade moderna, o Ensino Híbrido desconstrói o modelo tradicional de ensino, o que contribui sobremaneira para sua formação e seu desempenho profissional.
Dentre as propostas de aprendizagem discutidas pelos especialistas e professores entusiastas do Ensino Híbrido, talvez, a que melhor se ajuste à realidade das universidades brasileiras e internacionais é a Flipped classroom, ou Sala de Aula Invertida, em português. Mais do que uma metodologia, a Sala de Aula Invertida é uma abordagem que pretende tornar a experiência de aprendizagem na sala de aula mais estimulante para os alunos, dar ao estudante maior controle sobre seu aprendizado e otimizar o tempo de aula nos encontros.
Para que a Sala de Aula Invertida alcance os efeitos esperados, é necessário que professores e coordenadores se empenhem em construir junto aos alunos uma cultura de estudo que os engajem e os empoderem, dando autonomia aos estudantes para escolherem caminhos que atendam às suas necessidades, despertem a curiosidade, resgatem o prazer pelo conhecimento, alcancem os ideais pretendidos desde o ingresso no curso e, sobretudo, reforcem sua responsabilidade no processo de aprendizagem.
No contexto da sala de aula invertida, o monitoramento das atividades executadas na plataforma de aprendizagem é fundamental. Os alunos sentem-se confiantes quando percebem que estão sendo acompanhados pelos professores, quando comentam os resultados obtidos, compartilham materiais e propõem desafios específicos para reforçar e desenvolvercompetências. Em última instância, o engajamento dos professores do curso é a mola propulsora de todo esse processo: antes, durante e depois da aula!
3.1.1 A importância do modelo acadêmico KLS para o aluno
O Kroton Learning System, KLS 2.0, é o modelo acadêmico utilizado pela Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte no curso de Enfermagem. Esse modelo é estruturado pela Kroton e tem como objetivo desenvolver as habilidades e as competências necessárias para a vida e para a empregabilidade de nossos estudantes, utilizando o que há de mais moderno em ferramentas pedagógicas e acadêmicas.
Alinhado às pesquisas recentes em torno do Ensino Híbrido, as quais sinalizam novos paradigmas e metodologias para a educação contemporânea, o KLS 2.0 propõe uma nova forma de enxergar o processo de aprendizado, na qual as novas tecnologias são utilizadas como ferramentas importantes para garantir o protagonismo e a autonomia dos alunos em suas trajetórias de formação. Nesse sentido, as matrizes curriculares são pensadas tendo em vista competências cognitivas e competências socioemocionais imprescindíveis para uma formação ampla e conectada à realidade do século XXI.
Levando em consideração a demanda do mercado por profissionais preparados e competentes, o modelo acadêmico é desenvolvido a partir de três propostas pedagógicas contemporâneas: o Just Time, a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) e a Sala de Aula Invertida.
Desde o final da década de 1980, os especialistas reiteram a responsabilidade do ensino superior de formar profissionais com habilidades técnicas desenvolvidas sem abandonar o desenvolvimento de competências gerais (cognitivas e emocionais). Porém, as rápidas transformações no mercado de trabalho e nas relações interpessoais, promovidas pela expansão das novas tecnologias, estão obrigando o poder público e as empresas e instituições ligadas à educação a remodelarem seus modelos educacionais. Espera-se, assim, que o egresso do curso seja capaz de interagir com as mais diversas ferramentas digitais. Nesse sentido, a IES é pioneira no ensino superior no Brasil a empregar os princípios do Ensino Híbrido e as metodologias ativas em seu modelo acadêmico. 
A noção de Ensino Híbrido implica a integração do ensino presencial e do ensino em plataformas de aprendizagem, a fim de reorganizar o tempo e o espaço da aula, misturando diferentes momentos de aprendizado em torno de um mesmo tema. Nesse sentido, o uso de tecnologias digitais, no dia a dia da sala de aula, abre uma gama enorme de possibilidades de interação, apreensão de conteúdos, execução de tarefas e, principalmente, de produção, sistematização e difusão de conteúdos e saberes.
O primeiro passo na estruturação do KLS 2.0 é a seleção e organização dos conteúdos que comporão o curso, em uma construção conjunta das matrizes curriculares. Esse procedimento leva em consideração o perfil desejado para o egresso, tendo em vista as diversas áreas de atuação desse profissional.
Como o foco de nosso modelo é garantir a empregabilidade dos alunos, integrando o universo acadêmico ao mundo profissional, a matriz curricular estabelece as competências essenciais para a atuação em cada área. Tais competências são definidas em função das demandas efetivas do mercado de trabalho e de exigências legais.
O Canal Conecta é uma ferramenta utilizada na concepção e execução do KLS 2.0, que visa efetivar o contato com os empregadores, permitindo definir com clareza as expectativas do mercado em relação às habilidades e competências desejadas em um candidato. Nesse processo, as informações obtidas por meio do Canal Conecta retroalimentam o modelo, permitindo que ele esteja sempre atualizado e conectado aos desafios contemporâneos.
Em síntese, no processo de construção da matriz e dos produtos acadêmicos do curso (webaulas, livros textos e plataformas adaptativas), essas habilidades e competências serão priorizadas, garantindo uma educação de qualidade conectada às exigências do século XXI e com o foco na melhoria da vida de nossos alunos e ex-alunos.
3.1.2 Modelo acadêmico
O modelo acadêmico implementado considera a missão, a visão e os valores da Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte, e remetem ao objetivo de melhorar a vida das pessoas e ser referência em educação com ética, respeito e integridade, promovendo o desenvolvimento e atuando de forma inovadora e sustentável.
A matriz curricular do curso de graduação foi elaborada para propiciar que o aluno desenvolva competências e habilidades necessárias à construção de seu projeto de vida e para que também possa contribuir socialmente como indivíduo transformador na promoção dos direitos humanos, da responsabilidade social, ambiental e do mercado de trabalho.
Tendo em vista a complexidade do mercado de trabalho e sua rápida transformação, é cada vez mais imprescindível que um profissional apresente conhecimentos técnicos, além de criatividade, conhecimento social e cultural, raciocínio crítico para a solução de problemas, autocontrole, autoconfiança, amabilidade, senso de justiça e respeito à diversidade, a fim de que possa contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade justa, democrática e solidária.
3.1.3 Ensinar para a vida
As inovações tecnológicas estão transformando, decisivamente, a maneira como os indivíduos interagem, acessam e disseminam informações e, de modo geral, se organizam em sociedade. Somos, segundo os especialistas, uma sociedade em rede, pois, desde o aparecimento da internet, a sociabilidade acontece em uma dimensão virtual que transcende as noções de espaço e tempo.
O mundo contemporâneo passa por uma profunda mudança. As novas tecnologias de comunicação, processamento e informação estão promovendo uma grande revolução, que pode ser comparada à Revolução Industrial do final do século XVIII. Todo esse processo produz incertezas e gera insegurança no corpo social, contudo, aos poucos, estamos estabelecendo um novo paradigma característico de um mundo digital.
Novos hábitos cotidianos relacionados ao uso da internet – como ler notícias, buscar um perfil, publicar uma foto ou um vídeo – permitem que ampliemos significativamente nossos contatos e nosso conhecimento sobre o mundo. Podemos interagir com uma gama plural de pessoas e pesquisar uma infinidade de temas. Definitivamente, os impactos políticos, econômicos e sociais são irreversíveis e tocam diferentes áreas, de modo que a educação não estaria à margem desse processo.
A rapidez das novas descobertas técnicas e as incertezas com relação ao futuro que elas geram exigem que a educação moderna repense seus objetivos e reposicione seus profissionais frente aos novos desafios. Uma educação em rede, conectada às demandas do mundo contemporâneo, é aquela que coloca o aluno na posição de produtor, protagonista do processo de aprendizagem; enquanto professores, fundamentais para o processo formativo, assumem a tarefa de mediação ao conduzirem os alunos à observação da realidade e à apreensão do conteúdo que se relacionam com ela.
Dessa forma, tendo como suporte pressupostos teóricos de autores, como Delors (1999), Perrenoud (2013) e Zabala (2010), em termos práticos, são desenvolvidas ações para cada um dos pilares que a IES define como conhecimento: o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER.
A Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte entende que cada um dos quatro pilares “deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como um processo de formação integral capaz de preparar o indivíduo nos planos cognitivo e prático, enquanto pessoa e membro da sociedade” (DELORS, 1999, p. 90).
A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída pela visão de que conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas representam suporte para o desenvolvimento de competências. Assim, os métodos, as técnicas e as estratégias não são meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências, mobilizado pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações

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