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Resumão para prova EMERGENCIA - UAM

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Emergência e Cuidados Intensivos
Tempo da onda
· Velocidade: Existe na maioria dos equipamentos de ECG em duas velocidades: 
· 25 mm/s = Onde cada vai valer 0,04 s
· 50 mm/s = Onde cada vai valer 0,02 s. 
Ex: Eletro foi rodado a 50 mm/s 
2 X 0,02 s = 0,04 s
Ex: Eletro foi rodado a 25 mm/s 
2 X 0,04 s = 0,08 s
Força da onda
· Sensibilidade
· N (normal) = 0,1 mV
· 2N = 0,05 mV
Quando você roda o ECG em 2N significa que você mandou dar zoom 
na imagem para ela parecer o dobro do tamanho real. 
· N2 ou N2 = 0,2 mV
Ex: Eletro foi rodado em N	
2 X 0,1 mV = 0,2 mV
Ex: Eletro foi rodado em 2N
2 X 0,05 mV = 0,01 mV	
Ex: Eletro foi rodado em N2 ou N2
2 X 0,2 mV = 0,4 mV
Quais são os ritmos cardíacos possíveis?
· Sinusal
· Bradicardia sinusal
· Taquicardia sinusal 
· Atrial
· Bradicardia atrial
· Taquicardia atrial 
· Juncional
· Bradicardia Juncional
· Taquicardia Juncional 
· Ventricular
· Bradicardia Ventricular
· Taquicardia Ventricular
Quando falamos em ritmo devemos levar em consideração a origem do batimento e a FC. 
Origem do batimento: Da onde começou o batimento cardíaco. 
Todo batimento cardíaco fisiológico sai do nó sinusal.
Quando o batimento cardíaco sair do nó sinusal, veremos a palavra sinusal no nome. 
Quando o batimento cardíaco sair de outra célula presente no átrio, veremos a palavra atrial no nome.
Quando o batimento cardíaco sair do no atrioventricular, veremos a palavra juncional no nome.
Quando o batimento cardíaco sair de uma célula presente no ventrículo, veremos a palavra ventricular no nome.
Ritmo atrial x Ritmo sinusal - FCExceção
“Sinus arrest”
· Ritmo sinusal – Fisiológico
· Ritmo sinusal normal
· Arritmia sinusal
· Taquicardia sinusal
· Bradicardia sinusalExceção
“Fibrilação atrial”
· Ritmo atrial – Patológico
· Taquicardia atrial
· Flutter atrial
Se a onda P for + e a FC for baixa o ritmo será bradicardia sinusal. 
Todo ritmo atrial é extremamente taquicardíaco. 
Onda P+ / FC = Bradicardia sinusal
Ex: FC normal do cão: 70 a 160 bpm
Onda P+ / FC 54 bpm = Bradicardia sinusal
Se a onda P for + e a FC for normal com variação menor que 10% o ritmo será sinusal normal. 
P+ / FC normal 10% = Ritmo sinusal normal
Se a onda P for + e a FC for normal com variação entre 11% a 99% o ritmo será arritmia sinusal. 
P+ / FC normal 11% a 99% = Arritmia sinusal 
Se a onda P for + e a FC for normal com variação maior que 99% o ritmo será ritmo sinusal com sinus arrest. 
P+ / FC normal 99% = Ritmo Sinusal com Sinus Arrest
Se a onda P for + e a FC for alta o ritmo será taquicardia sinusal ou taquicardia atrial. 
P+ / FC = Taquicardia sinusal ou taquicardia atrial 
Como calcular % de variação? 
Divide a FC maior pela menor. Variação: 105 = 1,05
 100
1,05 – 1 = 0,05 
0,05 X 100 = 5%
Ritmo sinusal normal
Ex: 
FC = 105 bpm
FC = 100 bpm 
Ex: Variação: 120 = 1,33
 90
1,33 – 1 = 0,33 
0,33 X 100 = 33%
FC = 120 bpmArritmia sinusal
FC = 90 bpm 
Ex: Variação: 150 = 2,14
 70
2,14 – 1 = 1,14
1,14 X 100 = 114%
FC = 150 bpmRitmo sinusal com Sinus Arrest
FC = 70 bpm
Ex: 
FC = 180 bpm – Animal taquicardico 
Como diferenciar? 
Se for uma taquicardia leve é sinusal. 
FC até 180 bpm pode ser classificado como taquicardia sinusal. 
FC superior a 180 bpm é necessário fazer diferenciação. 
· Na literatura ensinam duas técnicas para realizar. 
Taquicardia sinusal é algo fisiológico, como por exemplo quando um animal tem dor, calor, medo...
Agora quando não existe um estímulo que promova taquicardia, ou seja, a taquicardia ocorre de forma espontânea, ela é considerada uma taquicardia atrial. Sempre está associada a processos degenerativos do átrio. 
Técnicas de livro – Manobras vagais
Se você rodar o ECG e a FC for maior que 180 bpm e você não observar um motivo para aquela FC você pode:
1ª Técnica: Fechar os olhos do animal durante o exame e fazer uma leve compressão nos bulbos oculares do animal por cerca de 1 min. Esse procedimento irá estimular o SN parassimpático. 
Se a FC começar a cair é uma taquicardia sinusal. 
Se não abaixar? Você continua sem saber. 
2ª Técnica: Fazer uma leve compressão nas carótidas do animal. 
· De +30º a +120º é valor de normalidade. 
Se o resultado for fora deste parâmetro, a energia do coração está desviada. 
· De – 120º a + 30º 
Eixo cardíaco desviado para esquerda. 
Significa que o lado esquerdo do coração está fazendo muito mais força que o lado direito. 
· De – 120º a + 120º 
Eixo cardíaco desviado a direita. 
Significa que o lado direito do coração está fazendo muito mais força que o lado esquerdo.
Qual o eixo cardíaco? 
· DI= +
· DII= -
· DIII= -
· AVR= -
· AVL= -
· AVF= +
Resposta: Eixo cardíaco de -30º a -60º. 
Eixo cardíaco desviado para esquerda. 
Significa que o ventrículo esquerdo do coração está fazendo muito mais força que o ventrículo direito. 
M.V. deve solicitar um exame de ecocardiograma para analisar o porquê está tendo esse desvio. 
Onda P
sobrecarga de átrio esquerdo
P > 0,04 s
Medir onda P em largura.
· Largura: 3 quadrados
Ex: ECG foi rodado em 50 mm/s. 
3 X 0,02 s = 0,06 segundos 
Toda vez que a onda P tiver um tempo maior que 0,04 s vamos interpretar como:
Sobrecarga de átrio esquerdo.
Onda P
sobrecarga de átrio direito
P > 0,04 mV
Medir em amplitude a onda P. 
· Altura / Amplitude: 5 quadrados. 
Ex: ECG foi rodado em N
5 X 0,1 mV = 0,5 mV
Toda vez que a onda P tiver força maior que 0,04 mV vamos interpretar como:
Sobrecarga de átrio direito.
Onda P
Marcapasso Migratório
Tamanho das ondas P são diferentes. 
Analisar se as ondas P’s são grudadas ao batimento anterior e se apresenta uma pausa depois do batimento. 
Se não for grudada com o batimento cardíaco anterior e com pausa depois dizemos que o animal tem Marcapasso migratório. 
Só é um achado de eletrocardiograma, não há problema nenhum.
Se ativer grudado com o batimento cardíaco anterior e com pausa depois dizemos que o animal tem extrassístole atrial. 
Onda P diferente, grudado com a onda QRST anterior e com pausa depois. 
Vários animais chegam do hospital tomando medicamento para controle desta sístole atrial, porém, sem necessidade. 
Intervalo PRI (PQ)
BAV de 1º grau 
PRI 0,13 s
Para o medir o intervalo PRI, você deve medir do começo de uma onda P até o começo do complexo QRS. 
· Intervalo PRI – Onda P ao complexo QRS: 10 quadrados 
Ex: ECG foi rodado em 50 mm/s. 
10 X 0,02 = 0,2 s
PRI = 0,2 s
Toda vez que o resultado for maior do que 0,13 s dizemos que o animal apresenta Bloqueio átrio ventricular de 1º grau – BAV 1º grau. 
Complexo QRS
Sobrecarga de VE ou BRE: 
QRS > 0,05 a 0,06 s
Medir o complexo QRS em largura. 
· Largura Complexo QRS: 4 quadrados 
Ex: ECG foi rodado em 50 mm/s. 
4 X 0,02 s = 0,08 s. 
Toda vez que a largura do complexo QRS for maior do que o valor de referência, significa que há sobrecarga de VE ou bloqueio de ramo esquerdo – BRE. 
· 0,05 s Cães de raças pequenas 
· 0,06 s Cães de raças médias, grandes
· 0,04 s Gatos (valor fixo)
· Largura Complexo QRS: 3 quadrados 
Ex: ECG foi rodado em 50 mm/s. 
3 X 0,02 s = 0,06 s. 
Analisar o porte do paciente. 
Cão de porte médio/grande = Normal 
Cão de porte pequeno = Aumentado = Sobrecarga de VE ou BRE. 
Onda R
Sobrecarga de VE ou BRE: 
R > 2,5 a 3,0 mV
· Altura da onda R: 28 quadrados 
Ex: ECG foi rodado em N
28 X 0,1 mV = 2,8 mV
· 2,5 s Cães de raças pequenas 
· 3,0 s Cães de raças médias, grandes
Toda vez que a altura da onda R for maior do que o valor de referência, significa que há sobrecarga de VE ou bloqueio de ramo esquerdo – BRE. 
· FiO2 – Fração inspirada de Oxigênio
Quantos % de oxigênio o animal está inspirando. 
Se o animal não está no oxigênio, ou seja, está com o ar ambiente = 21% de oxigênio 
Se o animal estiver com uma máscara de oxigênio = 0,35% de oxigênio 
Se o animal estiver entubado com oxigênio puro = 100% de oxigênio 
Alterações de pH
· pH baixo = Acidemia
· HCO3- baixa = Acidose metabólica· PCO2 alta = Acidose respiratória
· pH alto = Alcalemia
· HCO3- alta = Alcalose metabólica
· PCO2 baixa = Alcalose respiratória
· Exemplo 
Bicarbonato: Baixo 
PCO2 = 32
PCO2 esperado = 30 a 34
Referência = 30,8 a 42,8
Está dentro do esperado? Sim. 
Está dentro da referência? Sim. 
Se estiver dentro do valor esperado e dentro da referência, dizemos que é um problema simples. 
Problema: Acidose metabólica simples 
· Exemplo 
PCO2 = 25
PCO2 esperado = 22 a 26Dentro da referência 
Dentro do esperado 
Simples
Fora da referência 
Dentro do esperado 
Compensatório
Fora do esperado 
Misto 
Referência = 30,8 a 42,8
Está dentro do esperado? Sim. 
Está dentro da referência? Não.
Problema: Alcalose respiratória compensatória 
· Exemplo 
PCO2 = 25
PCO2 esperado = 18 a 22
Referência = 30,8 a 42,8
Está dentro do esperado? Não. Está fora do esperado = Misto
Está fora para cima ou para baixo do valor de referência? Cima. 
Problema: Acidose metabólica e acidose respiratória mista. 
Valores Compensatórios Esperados
· Alterações metabólicas
· Resposta compensatória respiratória
· Δ 1 HCO3- = 0,7 PCO2
Se o problema for metabólico, devemos fazer conta desde o primeiro dia. 
· Alterações respiratórias
· Resposta compensatória metabólica
· Acidose aguda (3 a 5 dias)
· Δ 1 PCO2 = 0,15 HCO3-
· Acidose crônica (5 a 30 dias)
· Δ 1 PCO2 = 0,35 HCO3- 
· Acidose hipercrônica (> 30 dias)
· Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- 
· Alcalose aguda (3 a 5 dias)
· Δ 1 PCO2 = 0,25 HCO3-
· Alcalose crônica (> 7 dias)
· Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3-
Se o animal tiver um problema respiratório a menos de 3 dias, não se faz conta. 
Ânion gap
Cães: 12 a 24 mEq/L
Gatos: 13 a 27 mEq/L
Se tiver dentro do valor de referência (Ex.15) = Perdeu bicarbonato = Administrar bicarbonato 
Se tiver fora do valor de referência (Ex. 30) = Produziu ácido = Não administrar bicarbonato 
ExemploÂnion gap = (Na+ + K+) – (Cl- + HCO3- )
Ânion gap = (150 + 5) – (110 + 10)
AG = 155 – 120
AG = 35 mEq/L
Animal com: 
· Na+: 150
· K+: 5
· Cl-: 110
· HCO3-: 10
Fora do valor de referência, significa que o animal produziu ácido e não devemos administrar bicarbonato. 
OBS: Só se repõem bicarbonato com Ânion Gap aumentado se o paciente estiver na eminência de morte. 
pH abaixo de 7,2 
ExemploÂnion gap = (Na+ + K+) – (Cl- + HCO3- )
Ânion gap = (140 + 5) – (115 + 15)
AG = 145 – 130
AG = 15 mEq/L
Animal com: 
· Na+: 140
· K+: 5
· Cl-: 115
· HCO3-: 15
O resultado está dentro do valor de referência, significa que o animal perdeu bicarbonato e devemos administrar bicarbonato. 
AGalb = AG + 4,2 x (3,77 – alb)
AGPT = AG + 2,5 x (6,37 – PT)
AGfosf = AG + 2,52 – 0,58 x fósforo
Se pegar um animal com proteína muito baixa ou com fosforo muito aumentado, antes de analisar o ânion gap tem que colocar os valores nestas fórmulas. 
Avaliação de oxigenação
· SaO2 
· < 90% - Hipoxemia grave – Morte celular
· 91% a 93% - Hipoxemia, mas tolerável
· 94% a 98% - Normexia
· 99% a 100% - Tóxico, pró-inflamatório, aumenta mortalidade
1ª – Triagem – Saturação arterial de oxigênio = SaO2
Normal: Entre 92 a 98%
Toda vez que esse valor ficar menor que 90%, devemos dizer que o animal sofreu desaturação. 
Significa que o animal não tem a quantidade mínima de O2 no sangue, com SaO2 baixa a ponto de faltar O2.
Sempre será uma emergência = Animal deve ser oxigenado imediatamente. 
Na vida real, não se realiza hemogasometria de primeiro momento quando o animal chega ao hospital
Sendo assim é avaliado então a SPO2
SPO2 = Saturação em sangue periférico 
Oxímetro dá o valor de SPO2
· PaO2/ FiO2 
· FiO2: 
· Ar ambiente= 0,21 se for em % = 21%
· Máscara, cateter nasal ou colar = 0,35 se for em % = 35%
· Intubado ou gaiola = Tem que informar
Quando intuba o paciente ou coloca em gaiolas, você pode colocar a % que quiser de oxigênio. 
Oxigênio puro: 100%
Ex: Animal intubado, respirando a 60% de oxigênio = 0,6
Ex: Animal na gaiola, respirando a 80% de oxigênio = 0,8 
Se você ignorar a informação depois você vai ter que fazer essas contas na mão. Se você não ignorar a informação o aparelho já solta o resultado ao final. 
· < 200 = Falência respiratória (se retirar do oxigênio morre) 
· 201 a 300 = Função respiratória anormal com Dispnéia
· 301 a 400 = Função respiratória anormal com Eupnéia
· 400 = Função respiratória normal
Se o animal está desaturado com valores maiores que 301 o problema é a hemoglobina.
Se os valores derem de 300 para baixo o problema está na respiração.
· A-a O2 < 15 (extrapulmonar) Pulmão normal
Problema em vias aéreas superiores, problema neurológico (tumor, polineuropatia, polirradiculoneuropatia, lesão no vago)
· A-a O2 = 15 a 25 (apenas sugestivo de pulmonar) Pneumopatia leve
Pulmão não é perfeito, mas a parte mais importante está fora do pulmão. 
Normalmente são situações mistas, onde já tem problema pulmonar mais o problema principal é extrapulmonar. 
Problema de braquicefálicos (prolongamento de palato + hipoplasia de traqueia + estresse = Animal começa a fazer muita força para respirar e começa a fazer um leve edema pulmonar por esforço)
· A-a O2 > 25 (pulmonar) Pneumopatia grave
Problema está no pulmão. 
Enfisema, pneumonia, hemorragia pulmonar, torção de lobo, etc. 
Avaliação de ventilação
· PaCO2
· 31 mmHg = Hiperventilação 
· 31 mmHg a 43 mmHg = Ventilação normal
· 43 mmHg a 55 mmHg = Hipoventilação 
Animal vai ter uma acidose respiratória pois não está conseguindo remover o CO2 do corpo. 
· 55 mmHg = Hipoventilação com necessidade de ventilação mecânica
PaCO2 avalia se o paciente ventila bem ou não, ou seja, entra o volume de ar no pulmão por minuto adequado. 
Ventilar é sempre um ato mecânico. 
Sempre que estiver hipoventilando, alguma coisa mecânica não está funcionando corretamente. 
Se tem hiperventilação, a função mecânica está funcionando com esforço. 
Na hiperventilação, se o paciente não tiver baixa O2, significa que o paciente está se esforçando para combater alguma coisa = DEFESA. 
Ex: Acidose metabólica, o paciente faz uma alcalose respiratória (hiperventila) para controlar o pH. 
Ex: Calor Paciente hiperventila para refrigerar. 
Ex: Dor Paciente com dor, tem hiperventilação, porém, é só um sinal daquela alteração. 
Hiperventilação por si só, não deve ser combatida.
Somente tratar a causa base.
Ventilação normal, significa que está tudo bem com a parte mecânica da respiração. Qualquer problema que exista não é mecânico, pode ser um problema provavelmente de parênquima pulmonar. 
Quando o paciente está com hiperventilação ou com ventilação normal, você raramente vai precisar de ventilação mecânica para tratamento. 
Normalmente eles respondem só com oxigenioterapia.
Hipoventilação, significa que o paciente tem um problema mecânico para respirar. O ar não entra em volume adequado, sendo muitas vezes eles não respondem só a oxigenação. 
Tentar colocar só no oxigênio e vê se consegue normalizar. 
Se não der certo, iniciar a ventilação mecânica. 
Prognóstico reservado. 
Se o valor estiver 55 mmHg e não conseguir resolver o problema respiratório imediatamente, seguir direto para ventilação mecânica. 
Hemoglobina
· Anêmicos
· Hematócrito
· Hemorragia
· Aguda
· Hematócrito pouco útil
· Hemodiluição – 8 horas
· Reposição – 24 horas
· Crônica
· Hematócrito
· Esgotamento medular
· Reposição muito lenta
A primeira decisão é baseada com o resultado de hemoglobina:
· Pacientes anêmicos
Temos que tomar uma decisão se vamos transfundir ou não. 
Pacientes que tenham Hemoglobina 4 você não deve anestesiar nem fazer fluidoterapia antes da transfusão.
Prioridade: Transfusão. 
Hemoglobina 4 é = Ht 12. 
Exemplo: Animal passando por quimioterapia devido a uma neoplasia em baço (linfoma). O paciente estava anêmico, mas estavam esperando um pouco mais para ver se transfundia ou não. Porém... O tumor no baço rompeu e chegou ao hospital com Ht=10% com sangramento abdominal. 
Conta: 10 / 3 = 3,33 
A conduta correta é deixar o paciente em ambiente calmo, colocar o paciente em oxigenioterapia, fazer um acesso venoso e buscar rapidamenteuma bolsa de sangue para fazer transfusão de sangue. 
Se anestesiar o paciente morre. 
Todos os protocolos anestésicos vão deprimir um pouco a respiração e vão deprimir a parte hemodinâmica e DC. 
Assim que conseguir a bolsa de sangue, devemos começar a transfusão rápida. Após 1/3 da transfusão o paciente pode entrar na cirurgia. 
Na operação a transfusão deve ser lenta. 
Após cirurgia para controle de hemorragia, você deve abrir o soro e fazer o restante da bolsa rápido. 
Pacientes com Hemoglobina entre 4 – 7 
Hemoglobina 4 – 7 é = Ht entre 12 a 21. 
Oferta de oxigênio muito baixa.
A conduta seria colocar o paciente em ambiente calmo, oxigenioterapia, fazer acesso e deixar em fluidoterapia bem lenta. 
A indicação é sempre transfundir antes de outros tratamentos. 
PORÉM, se não tiver bolsa de sangue disponível existe a possibilidade do animal sobreviver sem a transfusão. 
Exemplo: Animal com piometra grande e Ht= 17 a 18%. 
Conta: 17 / 3 = 5,6
O ideal seria operar o animal e transfundir. 
Maior chance de sobreviver. 
Se não tiver bolsa de sangue em hipótese alguma e o tutor aceitar os termos de tentativa de uma cirurgia de emergência mesmo sem transfusão, pode ser que o animal sobreviva. 
Se você estiver com esse animal em emergência, o fato de você não transfundir, sempre vai aumentar a mortalidade. 
Se for encaminhado para a cirurgia a transfusão sanguínea começa junto com a cirurgia.
Pacientes com Hemoglobina entre 7 – 10
Hemoglobina 7 – 10 é = Ht entre 21 a 30.
O ideal é instituir o tratamento e observar. 
Começa por tratamento clínico e/ou cirurgia. 
Se evoluir bem, não transfundir. 
Se o paciente começar a ter complicações você transfunde. 
Exemplo: Animal com tumor de mama ulcerado com Ht = 24.
Conta: 24 / 3 = 8. 
Transfusão? NUNCA
Instituir tratamento clínico ou cirúrgico. 
Tratamento cirúrgico: Cuidado para não sangrar muito durante a cirurgia. 
Pós-operatório
Animal evoluindo bem. 
Comeu, bebeu água, urinou, defecou, lactato não está alto e todos os parâmetros estão dentro da normalidade. 
Esperar animal se recuperar sem transfusão. 
Pós-operatório
Animal não produziu urina e teve alteração de função renal. 
Lactato alto. 
Difícil estabilizar PA. 
Realizar a transfusão. 
Pacientes com Hemoglobina 10
Hemoglobina 10 é = Ht 30.
Ht normal: 37 a 55. 
Por causa da anemia, não iremos transfundir NUNCA. 
Transfundir um animal com Ht maior que 30, aumenta a mortalidade.
Analisar Ht e se esse estiver normal, avaliamos a P.A do paciente.
PA : Transfunde
PA normal: Não transfunde
Exemplo: Animal caiu da laje, mas o animal ficou bem. Depois de 1 hora o tutor percebe que o animal está estranho e leva para o HOVET. 
Animal no HOVET é avaliado e nota-se que ele tem hemorragia abdominal. 
Ht: 20 
Animal já tinha esse valor de Ht antes. 
Significa que o animal tem 2 problemas, hemorragia e Ht baixo = anemia. 
PA: Normal 
Animal vai ter que receber transfusão.
Exemplo: Animal caiu da laje, mas o animal ficou bem. No dia seguinte de manhã (+ de 10 horas) o tutor percebe que o animal está estranho e leva para o HOVET. 
Animal no HOVET é avaliado e nota-se que ele tem hemorragia abdominal. 
Ht: 25
Hemoglobina: 8,33
Valor não é fiel ao que o paciente tinha antes porque, passou de 8 horas e Ht tende a diminuir em hemorragias. 
PA: Normal 
Tratamento deve ser baseado com o resultado de hematócrito 25. 
Como o valor já passou de 8 horas, o Ht já caiu e não tende a cair mais. 
Animal não deve receber transfusão logo de cara.
O ideal é instituir o tratamento e observar. 
Começa por tratamento clínico e/ou cirurgia. 
Se evoluir bem, não transfundir. 
Se o paciente começar a ter complicações você transfunde. 
	
Quando determinamos que o paciente vai transfundir, seja ela por anemia ou PA por hemorragia; a melhor transfusão e a de concentrado de hemácea. 
Se não tiver concentrado de hemácea, podemos usar sangue total para os casos de hemorragia? 
Pode ser de sangue total. 
Para hemorragia aguda, tanto sangue total quanto concentrado de hemáceas é bom. 
Nos casos de anemia o concentrado de hemácea é muito melhor. 
Se vamos fazer sangue total é melhor comprar de um banco de sangue ou usar um doador para coletar sangue fresco na hora? 
Banco de sangue, devido o controle de qualidade da bolsa. 
Quando tempo demora para o animal se recuperar? 
O paciente que perdeu sangue de forma aguda se recupera em grande % já em 24 horas se não tiver complicações. 
O paciente se recupera em boa parte porque ele tem estoque medular. 
Quando o paciente perdeu sangue de forma crônica a recuperação tende a ser lenta. 
Ex: Animal com anemia ferro priva 
SaO2
Quando temos que avaliar a saturação arterial de oxigênio SaO2, avaliamos também a FiO2. 
· Mensura grau de utilização da hemoglobina
· 90% (94% a 98%) 
· Baixa FiO2 Baixa de Oxigênio = Observado em animais resgatados de incêndio/fumaça ou animais que ficaram muito tempo em ambiente fechado sem oxigênio (preso no carro?). 
Emergência é quando temos SaO2 menor que 90. 
Quando pegamos um animal com SaO2 a nossa prioridade é reestabelecer a saturação em um valor maior que 90% o mais rápido possível. Sendo que o valor ideal para um bom prognóstico do paciente é manter o valor de SaO2 entre 94 a 98%. 
Sempre que pegar a saturação baixa a primeira conduta a ser tomada é colocar o animal em oxigenioterapia. 
Descobrir a causa de base da SaO2 baixa.
Baixa FiO2 Não é muito comum ser observado na rotina. 
Disfunção de hemoglobina 		Avaliar a PaO2
Depressão respiratória 	
· Disfunção da hemoglobina (PaO2 normal)
· Intoxicação por cebola
· Intoxicação por paracetamol
· Depressão Respiratória 
· Doenças pulmonares 
· Hipoventilação (PCO2 alta)
· FR baixa
· Baixa amplitude respiratória
A PaO2 não é útil se o animal está em oxigenioterapia, devemos dividir pela FiO2. 
Se o valor der: 
· Maior que 300: Não existe problema respiratório. Sendo assim o animal não vai melhorar só com oxigenioterapia, porque o problema dele está na hemoglobina.
Intoxicação? 
Fazer uma boa anamnese para descobrir a causa.
No cão a principal causa de intoxicação é por cebola. 
A intoxicação por cebola acontece ou quando o animal come um volume absurdo (raro) ou quando o animal come grande quantidade de cebola todo o dia (crônico). 
Animal faz dieta caseira?
Animal come papinha para bebe?
No gato a principal causa de intoxicação é por administração de paracetamol. 
Se colocar esses animais no oxigênio eles melhoram? 
Quase nada. 
Podem piorar o quadro em seguida. 
O que fazer para os animais intoxicados com cebola? 
O Fluimucil® na intoxicação por cebola não resolve 100%, mais ajuda, com sua ação antioxidante. 
Às vezes é possível estabilizar o paciente. 
Em alguns casos é necessário realizar transfusão. Mais na maioria com Fluimucil® e oxigenioterapia é possível estabilizar. 
O que fazer para os animais intoxicados com paracetamol? 
Administrar N-acetilcisteína (I.V). 
Diluir N-acetilcisteína no soro. 
Manter animal no oxigênio. 
Na hora que a N-acetilcisteína começar a fazer efeito, ela irá se ligar no paracetamol e liberar a hemoglobina. 
Se não der certo... 
Descobrir qual agente que intoxicou o animal e ver se tem algum tratamento específico.
· Muitas vezes nos sites de empresas de produtos químicos (ex. Tinta) existe uma aba dizendo como tratar intoxicação. 
· Menor que 300: Problema respiratório. 
O problema é pulmonar? 
· Sim 
· Não 
Se for pulmonar, devemos tratar o problema pulmonar. 
Ex: Edema 
Contusão pulmonar Antinflamatório 
Pneumonia Antibiótico
Se o problema for extrapulmonar, devemos identificar e tratar. 
Ex: Problema neurológico
Problema muscular
Obstrução = Paralisia de laringe
Tem problema de ventilação?
· Sim 
· Não
Dependendo do valor de CO2 pode indicar hiper ou hipoventilação. 
Hipoventilando Ventilação mecânica. 
Sempre que quiser saber a saturação de um paciente, não necessariamente precisa ser a arterial, pode ser a periférica com auxílio da oximetria. 
Saturação periférica normalmente dá uma diferença menor que 1 que a saturaçãoarterial. 
A vantagem de usar a hemogasometria é que você vai ter os outros valores. 
PaO2 – Problema respiratório ou disfunção de hemoglobina 
AaO2
PaCO2
Animal chegou no hospital. 
Oxímetro – Saturação periférica – Boa 
Mucosa: Normocorada / rósea – Não tem sinais de anemia 
Não é necessário fazer hemogasometria por conta deste paciente.
Normalmente a oximetria (saturação periférica) serve muito bem para exames de triagem. 
Animal chegou no hospital. 
Oxímetro – Saturação periférica – Ruim
Mucosa: Normocorada / rósea – Não tem sinais de anemia 
Realizar hemogasometria, para avaliar também a PaO2, AaO2 e PaCO2. 
Assim identificar se o problema e respiratório ou disfunção de hemoglobina. Pulmonar ou extrapulmonar. Animal ventila ou não. 
· Quando posso utilizar a SpO2?
· Cuidado com má perfusão
· Cuidado com intoxicação por CO
· Hipotermia
Existem situações onde o oxímetro não funciona bem: 
· Quando a PA é ruim
· Quando o animal está intoxicado por monóxido de carbono – CO A oximetria da normal, mais o animal está roxo. 
Porque o monóxido de carbono não difere do oxigênio na mensuração da oximetria. 
· Animal com hipotermia
Hipotermia gera vasoconstrição periférica. 
· Como aumentar a SaO2? 
· Aumentar a FiO2 Aumentar a % de oxigênio respirado através da oxigenioterapia
Se não resolver
· Ventilação Ventilação mecânica
· Tratar a causa de base 
PaO2 e AaO2
· Avalia oxigenação do paciente
 
PaO2/ FiO2
· < 200 – Falência respiratória
· 201 a 300 – Função respiratória anormal com dispneia
· 301 a 400 – Função respiratória anormal com eupneia
· 400 – Função respiratória normal
A-a O2
· A-a O2 < 15 (extrapulmonar)
· A-a O2 = 15 a 25 (apenas sugestivo de pulmonar)
· A-a O2 > 25 (pulmonar)
Na intoxicação por paracetamol você tem 4 horas para administrar o Fluimucil®. 
PaCO2
· Quando posso utilizar a E`CO2?
· Cuidado com má perfusão
· E’CO2 < 35% - Hiperventilação
· E'CO2 > 45% - Hipoventilação
· Como reduzir a PaCO2?Nunca tratar hipoventilação com aumento da FiO2
· Ventilação
· SaO2 baixa após oxigenioterapia 
· PaCO2 alta (>55 mmHg)
· Tratar a causa de base
Quando a PaCO2 der 31 o animal está em hiperventilação – Organismo se defendendo. 
Quando a PaCO2 der entre 31 a 43 o animal tem uma ventilação normal – Provavelmente responde bem ao oxigênio. 
Quando a PaCO2 der entre 43 a 55 o animal está hipoventilando – Mais com boas chances de responder bem ao oxigênio. 
Quando a PaCO2 der 55, se não conseguir resolver o problema na hora o animal precisará de ventilação mecânica. 
Existe algum substituto de PaCO2? 
Sim. Medir o E’CO2 (capnografia)
E= Expiração
O capnografo avalia o CO2 na respiração. 
Coloca um sensor ou no tubo ou na máscara ou no cateter e ele mede o quanto de CO2 o animal está eliminando na respiração (expiração). 
Esse valor se interpreta igual a PaCO2, porém com referencias um pouco diferentes. 
E’CO2 < 35% - Hiperventilação
E'CO2 > 45% - Hipoventilação
E'CO2 > 55% - Ventilação mecânica 
Quem substitui a hemogasometria para a saturação arterial (SaO2) é o Oxímetro mensurando a saturação periférica.
Quem substitui a hemogasometria para avaliar a ventilação é a capnografia que mede o CO2 expirado.
Exemplo
Paciente com CO2
Para abaixar só com ventilação mecânica. 
Quando isso é obrigatório? 
Quando a saturação fica baixa mesmo com o O2 ou quando o CO2 está 55. 
Exemplo
Animal com pneumotórax
CO2 está 55
Drenar pneumotórax Resolve o problema respiratório na hora. 
Exemplo
Animal com efusão
CO2 está 55
Drenar efusão Resolve o problema respiratório na hora. 
Exemplo
Animal com pneumonia, enfisema, trauma pulmonar
CO2 está 55
Ventilação mecânica, porque esses problemas não resolvem na hora com alguma manobra. 
Tratar a causa de base. 
Como suplementar oxigênio?
· Máscara de oxigênio
· Muito limitado 
· Fluxo: 100 A 200 mL/kg/min
Método menos eficiente, porque a maioria dos animais não querem ficar com a máscara. 
Material adequado: Máscara em formato de cone longo, com sistema de vedação.
Encaixa o focinho inteiro do cachorro na máscara. 
Funciona muito bem em animais condicionados ou com alteração de estado mental. 
Oxigênio tem dose.
Ex: Animal – Pesa: 15 Kg
15 x 100 = 1.500 ml 1 litro e meio por min. colocar no fluxometro. 
Se não for suficiente você pode ir aumentando até o dobro deste valor, ou seja, 3 litros por min. 
Se não resolver com 3 litros, não adianta insistir. 
· Cateter nasal*
· Muito eficiente
· Fluxo: 0,5 a 3 L/min
· Cuidado com estresse durante colocação
Cateter nasal é uma das técnicas mais eficientes na medicina veterinária. 
Colocar cateter nasal veterinário ou sonda uretral no focinho do paciente.
Qual tamanho da sonda uretral? 
Escolher a sonda uretral com metade do diâmetro da narina. 
Colocar a distância da ponta do focinho até o canto medial do olho.
Colocar menos que isso: Não funciona
Colocar mais que isso: Começa a dar aerofagia no animal. 
Pingar um pouco de lidocaína na narina do animal e deixar a cabeça do animal levantada. 
Quando a lidocaína chegar na garganta do animal ele vai fazer cara feia. 
Colocar a sonda na narina do animal. 
Colar o resto da sonda no pêlo da testa. 
 
Não usar cateter nasal de ser humano em animais. 
O diâmetro da sonda deve ser metade do diâmetro da narina. 
A sonda uretral mais fina é a sonda nº4 – Passa meio litro de oxigênio por min. 
A sonda uretral mais grossa – Passa 3 litros de oxigênio por min. 
· Não pode usar cateter nasal em paciente com histórico de trauma craniano. 
Porque se durante a tentativa de colocação de cateter nasal o animal espirar, ele pode ter uma parada cardiaca na hora. 
Na hora do espirro, aumenta a pressão intracraniana e pode luxar o cerebelo e o animal parar de respirar. 
Morte horrível porque da apneia com o animal consciente. 
Máscara de oxigênio é melhor nesse caso. 
· Não dá para usar em Braquicefálicos 
Tem alguns animais que o cateter não funciona porque o focinho deles é muito curto. 
Colar protetor é melhor
· Colar protetor filmado*
· Bastante eficiente
· Cuidado CO animais que estressam
· Não usar em pacientes hipertérmico
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O grande problema desta técnica é que tem animal que odeia colocar o colar elisabetano. 
Alguns animais se incomodam porque o plástico começa a embaçar. 
Não pode usar em animais hipertérmicos. 
Ex: Bulldog com hipertermia
Não usar essa técnica, pois ela tende em manter a temperatura do animal ou aquecer mais. 
· Gaiolas 
· Não usar em pacientes hipertérmicos
· Caro R$R$R$
· Ao abrir a porta efetividade se torna nula
· Benéfico em pacientes que não permitem manipulação
São métodos pouco uteis na prática. 
Não é legal para animais que já chegaram hipertérmicos. Ela não promove mais hipertermia, mais também ajuda a abaixar a temperatura do animal. 
Se abrir a porta da gaiola para manusear o paciente a gaiola para de funcionar imediatamente. 
· Gambiarra da Gaiola
· Gambiarra da Caixinha de transporte – Top wear 
Esses plásticos quando aquecidos liberam um monte de substâncias toxicas que o animal vai inalar lá dentro. 
Isso aumenta muito a inflamação e predispõem o animal a neoplasias. 
· Intubação orotraqueal
· Anestesia prévia
· Fentanil + midazolam + quetamina + propofol?
· Necessidade de manutenção anestésica prolongada?
· Maior efetividade
· Mão de obra experiente
Se o animal não melhorou com a oxigenioterapia você deve encaminhá-lo para ventilação mecânica. 
Ventilação mecânica é quando mesmo com oxigênio o paciente não satura ou quando o CO2 fica acima de 55.
Método que encarece de mais o tratamento. 
Para o animal ficar na ventilação mecânicaé necessário manter o animal entubado e anestesiado. 
Diária de ventilação mecânica: 2.000,00 
Quanto maior a FC maior o DC, até um limite. 
Passando de determinado limite, quanto maior a FC menor é o DC. 
Ex: Animal bradicárdico (50 bpm) e subir um pouco a FC dele (ex. 70 bpm). Ele melhora muito o DC. 
Ex: Animal com FC boa e subir ainda mais a FC dele o DC do paciente tende a cair, porque não dará tempo de o coração encher. 
Existem alterações de acordo com o porte do animal (cão ou gato), porém existem valores considerados como ponto de partida de se passar daquilo a FC começa a ter um efeito negativo.
Quando o DC pode estar baixo por causa de problemas na FC?
Cão
· DC ruim – FC abaixo de 70 bpm
· DC ruim – FC acima de 180 bpm
Ex: Pinscher com 140 bpm. 
Se ele tiver um problema de DC, esse problema veio da FC? Não. 
Gato
· DC ruim – FC abaixo de 100 bpm
· DC ruim – FC acima de 240 bpm
Ex: Gato na emergência, com 60 bpm + hipotensão.
Mandar atropina nele para subir a FC. 
Pré-carga
· Insuficiência Valvular Venosa
· Perda sanguínea
· Vasoplegia
· Vasodilatação periférica
· Compressão
· Tempo de enchimento das câmaras cardíacas
· DOR
· Volemia 
· Retorno venoso
Esse gráfico mostra que quanto mais cheio estiver o coração, maior vai ser o DC = VS. ECO = AE
A pré-carga tem um impacto muito grande no DC. 
Ex: Se tiver problema nas veias, onde as válvulas venosas não funcionam corretamente (Varizes)
Fica ruim o retorno venoso e consequentemente pré-carga. 
Ex: Se tiver perda sanguínea – Hipovolemia. 
Piora o retorno venoso.
Fica ruim o retorno venoso e consequentemente pré-carga. 
Ex: Se tiver Vasoplegia, ou seja, vasos não exercem o movimento que precisa para retorno venoso. 
Piora o retorno venoso.
Fica ruim o retorno venoso e consequentemente pré-carga.
Ex: Se tiver compressão (Ex. Torção de estômago – Estômago dilatou e comprimiu a cava) 
Piora o retorno venoso.
Fica ruim o retorno venoso e consequentemente pré-carga.
Ex: Paciente com muita dor. 
Paciente com muita dor não movimenta a musculatura direito e o trabalho muscular ajuda muito no retorno venoso. 
Piora o retorno venoso.
Fica ruim o retorno venoso e consequentemente pré-carga.
Desidratado
Trombo na cava
Qual é o melhor exame (padrão ouro) para avaliar a pré-carga? 
Através de ecocardiograma. 
Olhar o átrio esquerdo (AE)
Se o AE estiver murcho – pré-carga 
Se o AE estiver normal – Pré-carga normal
Se o AE estiver aumentado – pré-carga 
Por isso que hoje a maioria dos intensivistas aprendem noções básicas de Ecocardiograma. 
Contratilidade
· Cardiomiopatias
· Radicais livres
· Distúrbios hidroeletrolíticos
· Acidose/ alcalose 
· Hipóxia
· Insuficiência valvular
· Fármacos/ drogas
· Arritmias
· Infarto agudo do miocárdio 
· Tamponamento cardíaco
· DOR
· Anatomia do coração preservadaFE 33 a 46%
· Ritmo
· Força
Tudo aquilo que interferir no coração no seu bombeamento ou doenças do próprio coração, vai gerar problemas na contratilidade. 
Ex: Cardiomiopatias (hipertróficas ou dilatadas) Valva Mitral/Bicúspide, tricúspide
Válvula Parte que compõem a valva. 
Não vai haver boa ejeção de sangue. 
Radicais livres como na Síndrome de Repercussão.
Problema eletrolíticos 
Alterações no pH
Hipóxia 
Insuficiência nas válvulas cardíacas. 
Fármacos que deprimem o coração ou uso de drogas 
Arritmia 
Infarto 
Tamponamento cardíaco 
Dor Pode fazer com que o animal fique muito taquicardico ou promover arritimia no animal. 
Qual o melhor exame (padrão ouro) para avaliar a contratilidade? 
Ecocardiograma.
Precisa de um profissional especializado para uma boa avaliação. 
Pós – carga
· Vasoconstrição periférica
· Obeso
· IR
· Viscosidade sanguínea
· Diabético
· Policitemia
· Dislipidemia – Triglicérides alto
· Compressões/ estenose
· Tumores
· Trombos
· Síndrome de compartimentação abdominal
· DOR
RVS + Viscosidade sanguínea 
Pós-carga é a dificuldade/resistência do sangue para ser ejetado do coração. 
Ex: Vasoconstrição periférica – Obesidade ou Insuficiência renal 
 Pós-carga
Ex: Sangue mais viscoso, maior a resistência na parede do vaso. 
 Pós-carga - DC
Diabético (sangue mais viscoso)
Ex: Síndrome de compartimentação abdominal
Acontece quando você tem edema das vísceras abdominais – Normalmente pós-trauma
Pode acontecer em casos de pancreatite
Após uma pancada muito forte, os órgãos vão aumentar de tamanho, ficando edemaciados 
As vísceras começam a ficar muito apertadas dentro do abdomem, comprimindo todos os vasos de dentro do abdomem diminuindo a perfusão dos órgãos. 
Como o edema não pode ser revertido rapidamente. 
Pode tentar implementar fluidoterapia, diurético – Pensando em melhorar a pré-carga e DC e melhorar a irrigação.
Se não melhorar devemos fazer um procedimento cirúrgico chamado Bolsa de Bogotá.
Ex: Animal que sofreu trauma muito grande. 
Alteração de respiração. 
Não produz urina. 
Abdomem distendido. 
Tentar... Fluidoterapia e diurético. 
Se o animal não voltar a urinar. 
Fazer procedimento cirúrgico chamado Bolsa de Bogotá.
Abre o abdomem e larga aberto coberto com uma membrana (membrana da 3M)
Quando o edema ceder, fechamos o paciente. 
Exame (padrão ouro) para avaliar a pós-carga? 
Ecocardiograma 
Hematócrito
Avaliar glicemia 
Avaliar se o paciente é obeso
Avaliar função renal
Se a avaliação do ecocardiograma identificar que o coração está em ordem e a pré-carga está ok, o problema é na pós-carga... Avaliar a pós-carga. 
Hematócrito muito alto – Exsanguina (tira um pouco de sangue) e faz fluidoterapia
Glicemia – Insulina 
Quais as 4 variáveis mais importantes no atendimento emergencial?
· Saturação – Fala sobre o conteúdo arterial de oxigênio
· Hemoglobina – Fala sobre o conteúdo arterial de oxigênio
· FC – Avalia se o DC está bom ou ruim
· Pressão arterial – PA – Avalia se o DC está bom ou ruim
Tipos de pressão arterial aferíveis 
· Pressão arterial sistólica 
· Pressão arterial diastólica
· Pressão arterial média
Dependendo do método você avalia melhor um tipo de pressão. 
Métodos 
· Oscilométrico – Aqueles que utilizamos um manguito que infla e quando ele murcha ele dá os valores de pressão. 
Geralmente ele dá as 3 pressões. 
· Menos confiável. 
· Doppler – Método extremamente confiável, mas para medir a pressão arterial sistólica. 
· Confiável para pressão arterial sistólica. 
· Não é tão confiável para pressão diastólica.
· Não dá o valor de pressão arterial média Para isso é necessário usar a fórmula acima*. 
É possível medir a pressão diastólica, porém, ela não é tão confiável. 
1º Som – Cortado – Depois de vai murchando o manguito Pressão sistólica 
2º Som completo Diastólico 
· Invasivo – Método onde coloca-se in cateter na artéria e conecta em algum sistema de monitoração. 
· Esfigmomanômetro – Pressão arterial média
· Monitor multiparamétrico – Pressão sistólica, diastólica e média. 
· Método mais confiável
· Método doloroso
Colocado em regiões muito periférico – Colocar fatores de correção. 
· Femoral – Aquele valor é o padrão. 
· Orelha – Considerar que 10 acima.
· Pata – Considerar que 10 acima.
· Hipotensão 
· Hipovolemia – Pré-carga 
· Déficit de contratilidade – Contratilidade
· Vasodilatação – Pós-carga , distribui mau e como consequência futura promove problemas na pré-carga.
· Obstrutivo 
Mais utilizado como referência: Pressão arterial sistólica – PAS 
Pressão arterial sistólica – PAS
Cão 
PAS 90 mmHg – Hipotensão 
PAS 150 mmHg – Hipertensão
Gato 
PAS 100 mmHg – Hipotensão 
PAS 150 mmHg – Hipertensão
Pressão arterial média – PAM 
PAM 65 mmHg – Hipotensão 
PAM 100 mmHg – Hipertensão
Avaliar primeiro a PAS do animal ou a PAM para determinar se ele é hipotenso, normotenso ou hipertenso. 
Avaliar a diferença entre a pressão sistólica (PAS) e a pressão diastólica (PAD). 
Fazer essa diferença vai te refletir a contratilidade, ou seja, a função cardiaca. 
Quando a diferença entre a sistólica e a diastólica for: 
PAS – PAD
· Diferenças maiores 50: Excesso de trabalho cardíaco 
· Diferenças entre 30 a 50: Contratilidadenormal
Esse é o valor de leitura. Não necessariamente é o que acontece. 
Prognóstico de conseguir estabilizar a pressão é: Bom
· Diferença menor 30: Déficit de contratilidade 
Prognóstico de conseguir estabilizar a pressão é: Reservado. 
Se não tiver essas 2 pressões (PAS e PAD)?
Usar a PAS ou a PAM e avalia o pulso do paciente.
Aonde o pulso vai ter uma correlação com a contratilidade e o prognóstico. 
Pulso
· Pulso forte
· Prognóstico: Bom
· Contratilidade: Bom
· Pulso fraco
· Prognóstico: Reservado
· Contratilidade: Ruim
· Pulso filiforme Pulso tão fraco que você não consegue contar. 
· Prognóstico: Ruim
· Contratilidade: Ruim
Se temos a PAS e PAD fazer pela diferença.
Se não tem essas duas pressões, pegamos só a PAS ou só a média + pulso.
· Hipertensão
· Vasoconstrição – Pós-carga 
· Alta contratilidade cardiaca (mais comum em gatos)
Ex: Cão castrado, sangrando devido a deiscência de ponto, hipovolêmico
PA - Hipotenso 
Animal com baixo DC porque está com a pré-carga diminuída. 
Tratamento hipovolemia 
Déficit ou prova de carga – Fluidoterapia
Se for só hipovolemia o animal melhora. 
Tratamento déficit de contratilidade – Coração batendo fraco
Administrar inotrópicos positivos 
Tratamento déficit de contratilidade – Coração batendo muito rápido (alta contratilidade) – Arritmia 
Administrar inotrópicos negativos 
Antiarrítmicos 
Tratamento para vasodilatação
Administrar vasoconstritores
Tratamento para PA com vasoconstrição
Administrar vasodilatadores
Tratamento para Obstrução
Desobstrução 
Drogas Vasoativas – Grupo de medicamentos compostos pelos Inotrópicos e Vasoconstritores e Vasodilatadores
Antiarrítmicos 
Vamos Praticar!!!
· Animal 1
· Pressões arteriais = 120 x 80 (normal)
PAS: 120 Normotenso
PAS – PAD 
120 – 80 = 40 
Diferença entre 30 e 50 = Contratilidade normal. 
· Animal 2
· Pressões arteriais = 100 x 80Tratamento
Inotrópico positivo
Em casa porque o paciente ainda é normotenso
PAS: 100 Normotenso
PAS – PAD 
100 – 80 = 20 
Menor que 30 = Déficit de contratilidade. 
Animal provavelmente é um cardiopata. 
Tratamento
Prova de carga ou Teste de carga
Inotrópico positivo
Vasoconstritor como última tentativa
Pulso: Melhor
Pulso do 3 é melhor que o do 2 
· Animal 3
· Pressões arteriais = 80 x 40
PAS: 80 Hipotenso
PAS – PAD 
80 – 40 = 40 
Diferença entre 30 e 50 = Contratilidade normal. 
· Animal 4
· Pressões arteriais = 60 x 40Tratamento
Prova de carga ou Teste de carga
Inotrópico positivo
Vasoconstritor como última tentativa
PAS: 60 Hipotenso
PAS – PAD 
60 – 40 = 20 
Menor que 30 = Déficit de contratilidade.
· Animal 5
· Pressões arteriais = 200 x 160
PAS: 200 Hipertenso
Tratamento
Vasodilatador – Paciente não precisa estar internado.
PAS – PAD 
200 – 160 = 40 
Diferença entre 30 e 50 = Contratilidade normal. 
· Pressões arteriais = 220 x 200
PAS: 200 Hipertenso
Tratamento
Vasodilatador – Paciente internado
PAS – PAD 
200 – 200 = 0 
Menor que 30 = Déficit de contratilidade. 
Fluido responsividade: Quanto o animal responde a fluidoterapia no teste de carga. 
· Responde bem: Hipovolemia
· Não responde: Fármacos vaso ativos 
Ex: Paciente super saudável que vai ser sedado. Após sedação o paciente em hipotensão. 
· Hidratação boa
· Débito urinário bom 
Pensaremos em hipovolemia neste paciente? Não. 
Não precisamos fazer teste de carga. 
1 – Inotropismo
1 – Vasoconstrição

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