Buscar

Aula_01

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 
 
 
 
 
 
Aula 1: Processo administrativo .................................................................................................... 2 
Introdução ........................................................................................................................2 
Conteúdo ................................................................................................................................ 2 
Introdução à prática previdenciária ................................................................................ 3 
A manutenção do cadastro e processamento dos requerimentos de benefício.. 3 
A instrução normativa ..................................................................................................4 
O processo administrativo previdenciário.................................................................5 
Princípios gerais e específicos que regem o processo administrativo 
previdenciário ..................................................................................................................... 5 
O princípio da motivação .............................................................................................6 
O princípio da obrigatoriedade da concessão do benefício mais vantajoso .........6 
Princípios gerais e específicos que regem o processo administrativo 
previdenciário ..................................................................................................................... 8 
Normas gerais de comunicação dos atos processuais ............................................11 
Questões relativas à comunicação ...........................................................................13 
Fases do processo administrativo previdenciário ........................................................ 14 
Dos impedimentos e da suspeição dos servidores do INSS ....................................16 
Chaves de resposta ..................................................................................................................... 17 
Aula 1 ..................................................................................................................................... 17 
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 17 
2 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
Nesta primeira aula, daremos início ao estudo do Processo Administrativo 
Previdenciário, que reputamos da maior importância para o profissional atuante 
neste ramo do direito. 
 
Atualmente, o processo administrativo previdenciário é o mais avançado e 
célere da Administração Pública Federal. O domínio da Instrução Normativa n.º 
77/2015/PRES/INSS e dos procedimentos internos é o traço diferencial do 
profissional que vai se destacar e melhor atuar em prol dos interesses do 
cidadão. 
 
É importante salientar que, nesta disciplina, trataremos de matéria probatória 
no bojo do processo administrativo, e esse mesmo tratamento se projetará na 
atuação judicial, dado que no direito previdenciário distingue-se como traço 
relevante a busca pela verdade real ou material. É dizer, tanto no âmbito 
administrativo como no judicial, que o mais importante é a boa condução no 
momento de colheita e produção das provas. 
 
Objetivo: 
1. Habilitar o cursista para a advocacia no âmbito administrativo, conhecendo 
inicialmente os princípios, normais gerais do processo administrativo 
previdenciário e sua fase inicial ou postulatória. 
3 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 
 
 
 
Conteúdo 
 
Introdução à prática previdenciária 
Promover o reconhecimento automático de direitos é um dos objetivos 
estratégicos do INSS. A diretriz que o precede é manter um cadastro fidedigno 
da vida laboral e profissiografia do cidadão com vistas a facilitar a obtenção de 
prestações previdenciárias e serviços como a reabilitação profissional e o 
serviço social. 
 
Essa é a premissa que deve nortear a atuação do profissional no contencioso 
administrativo, a de atuar como um facilitador para o reconhecimento dos 
direitos do trabalhador segurado, especialmente nos casos mais difíceis, em que 
a trajetória do trabalhador foi muito variada no mercado, ora trabalhando 
formalmente com carteira de trabalho assinada, ora como autônomo, avulso ou 
trabalhador rural na categoria de segurado especial. 
 
A manutenção do cadastro e processamento dos requerimentos 
de benefício 
O ferramental para a manutenção do cadastro e processamento dos 
requerimentos de benefício está disposto em fontes formais específicas, 
especialmente a Instrução Normativa n.º 77/2015/PRES/INSS, que dispõe sobre 
a administração de informações dos segurados, o reconhecimento, a 
manutenção e a revisão de direitos dos beneficiários da Previdência Social, bem 
como disciplina o processo administrativo previdenciário no âmbito do Instituto 
Nacional do Seguro Social – INSS. 
 
Veja as principais fontes formais do processo administrativo 
previdenciário. 
 
Trata-se de ato normativo minudente quanto à atuação da autarquia na matéria 
previdenciária, com base na disciplina estabelecida pela Lei 9.784/99 (processo 
administrativo federal), Lei 8.213/91 (lei de benefícios), Decreto 3 . 0 4 8 /99 
4 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 
 
 
 
(Regulamento da previdência social), Decreto 6.932/2009 (dispõe sobre a 
simplificação do atendimento público prestado ao cidadão), Portaria MPS n.º 
548/2011 (aprova o regimento interno do Conselho de Recursos da Previdência 
Social e disciplina a fase recursal do processo administrativo previdenciário) e 
Orientação Interna INSS/DIRBEN n.º 170/2007 (Manual de Procedimentos de 
Benefícios). São essas, portanto, as principais fontes formais do processo 
administrativo previdenciário. 
 
A instrução normativa 
Importante salientar que a IN n.º 77/2015/PRES/INSS é uma norma moderna e 
bem estruturada. Ela contém 806 artigos, dos quais 44 se destinam a regular o 
processo administrativo. A acentuada judicialização da matéria decorre mais da 
divergência na interpretação e aplicação dos atos normativos do que de suas 
disposições. De fato, a instrução normativa tem ferramentas para a boa 
instrução dos requerimentos e atualização do cadastro. 
 
Suas disposições têm como principal finalidade resguardar os direitos subjetivos 
dos segurados, dependentes e demais interessados e propiciar a segurança das 
decisões administrativas. Trata-se de excelente campo para a prática da 
advocacia no âmbito administrativo. 
 
 
5 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 
 
 
 
O processo administrativo previdenciário 
O processo administrativo previdenciário é uma espécie de processo 
administrativo diferenciado pelo conteúdo e sujeito passivo. A IN n.º 
77/2015/PRES/INSS traz conceituação abrangente: 
 
Art. 658. Considera-se processo administrativo previdenciário o conjunto de 
atos administrativos praticados nos Canais de Atendimento da Previdência 
Social, iniciado em razão de requerimento formulado pelo interessado, de ofício 
pela Administração ou por terceiro legitimado, e concluído com a decisão 
definitiva no âmbito administrativo. 
 
Parágrafo único. O processo administrativo previdenciário contemplará as fases 
inicial, instrutória, decisória e recursal. 
 
Como se observa neste dispositivo, a própria conceituação de processo 
administrativo previdenciário é aberta a todas as modalidades de comunicação 
do interessado com a administração, seja por telefone, Internet ou atendimento 
presencial. 
 
Nos casos de incapacidade laborativa para fins previdenciários ou impedimentos 
(deficiência mental e/ou física) que impossibilitem o deslocamentoou a 
formulação de requerimento por parte do interessado, cabe à Administração, ao 
tomar conhecimento da situação, deflagrar de ofício o início do processo. 
 
Princípios gerais e específicos que regem o processo 
administrativo previdenciário 
Os princípios constitucionais, legais e regimentais se aplicam na prática 
administrativa cotidianamente. Eles avalizam o processo administrativo em 
todas as suas fases, como se verá doravante. 
 
Os princípios gerais estão nos artigos 5º e 37 da Constituição Federal, e artigo 
2º da Lei 9.784/99. São eles: 
6 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 
 
 
 
Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, contraditório e 
ampla defesa, celeridade, isonomia, devido processo legal, segurança jurídica, 
interesse público, finalidade, motivação, razoabilidade e proporcionalidade. 
 
O princípio da motivação 
Entre os princípios citados, o da motivação é o mais importante a ser explorado 
no campo prático. Trata-se de requisito imprescindível para o exercício pleno do 
contraditório (oportunidade de contraditar o ato administrativo) e ampla defesa 
(utilizar qualquer meio lícito de prova para dizer ou contradizer um ato ou fato). 
Nessa linha, é direito do cidadão conhecer precisamente as razões pelas quais 
seu requerimento foi indeferido ou parcialmente deferido. 
 
Por exemplo, no caso de contagem de tempo de serviço, é essencial que o 
segurado saiba quais tempos de contribuição ou vínculos empregatícios foram 
reconhecidos, para que possa buscar eventuais provas complementares ou 
exercer o direito ao recurso por uma interpretação diferente perante a Junta de 
Recursos da Previdência Social. 
 
O princípio da obrigatoriedade da concessão do benefício mais 
vantajoso 
Princípios específicos podem ser extraídos da legislação, entre os quais: a 
obrigatoriedade da concessão do benefício mais vantajoso; a primazia da 
verdade real ou material; a oficialidade na atuação dos órgãos para a realização 
de requerimentos administrativos e produção de provas; a presunção de 
veracidade dos dados constantes nos sistemas corporativos da Previdência 
Social, e o informalismo procedimental. 
 
O princípio da obrigatoriedade da concessão do benefício mais vantajoso 
destina-se a oferecer ao beneficiário a situação jurídico-financeira mais 
favorável possível. No momento do julgamento, mesmo que o segurado ou 
dependente requeira espécie de benefício diversa ou mesmo que sejam 
possíveis duas ou mais interpretações sobre o caso, devem os servidores do 
7 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 
 
 
 
INSS verificar as provas produzidas nos autos e, caso constatado o direito a 
benefício diverso do requerido e/ou mais vantajoso economicamente, informar 
ao interessado. No caso de anuência, deve-se proceder à concessão. 
 
Princípio da obrigatoriedade da concessão do benefício mais 
vantajoso 
 
No caso de anuência, deve se proceder à concessão. Nesse sentido o art. 122 
da Lei n.º 8.213 e o art. 554 da IN n.º 77/2015: 
 
Art. 122. Se mais vantajoso, fica assegurado o direito à aposentadoria, nas 
condições legalmente previstas na data do cumprimento de todos os requisitos 
necessários à obtenção do benefício, ao segurado que, tendo completado 35 
anos de serviço, se homem, ou trinta anos, se mulher, optou por permanecer 
em atividade. 
... 
Art. 554. Se verificada, no cumprimento de decisão recursal, a existência de 
outro benefício inacumulável já concedido ao interessado, deverá a APS 
elaborar comparativo de cálculo dos benefícios que permita ao interessado 
identificar qual é o mais vantajoso. 
§ 1º Cabe ao interessado, de forma expressa, optar por um ou outro benefício: 
I - caso opte por aquele que já está em manutenção, o órgão julgador deverá 
ser cientificado através do encaminhamento dos autos com o comprovante da 
opção; ou 
II - caso opte pelo benefício recursal, os valores pagos naquele que será 
cessado deverão ser compensados na concessão do novo benefício. 
§ 2º Caso o interessado não seja localizado ou não compareça para realizar sua 
opção de forma expressa, o INSS deverá manter o benefício que já está sendo 
pago e encaminhar os autos ao órgão julgador com a devida comprovação do 
fato. 
 
A situação descrita nos dispositivos é bastante comum e deve sempre ser 
objeto de análise pelo profissional que está patrocinando o caso do segurado. 
8 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 
 
 
Por vezes o cidadão está discutindo os requisitos para a aposentadoria por 
tempo de contribuição e acaba preenchendo também os requisitos para 
aposentadoria por idade ou por invalidez. Nestes casos é imprescindível realizar 
as simulações de Renda Mensal Inicial - RMI de cada benefício para que o 
interessado possa fazer a opção com segurança, lembrando que a 
aposentadoria por invalidez é benefício sujeito à revisão bienal, podendo ser 
cancelado no caso de recuperação da capacidade laborativa. Este benefício por 
incapacidade não tem o caráter de permanência das aposentadorias por tempo 
de contribuição, idade e especial. 
 
Art. 687. O INSS deve conceder o melhor benefício a que o segurado fizer jus, 
cabendo ao servidor orientar nesse sentido. 
 
Princípios gerais e específicos que regem o processo administrativo 
previdenciário 
 
Princípio da primazia da verdade real ou material 
O princípio da primazia da verdade real ou material pretende orientar os órgãos 
da Previdência Social no sentido de que o julgador deve sempre buscar a 
verdade, ainda que para isso tenha que se valer de outros elementos além 
daqueles trazidos aos autos pelos interessados. Legitima, por exemplo, a 
Pesquisa Externa, a Justificação Administrativa e qualquer outra solicitação de 
documentos ou informações feita à Administração e que tenha por objetivo 
registrar nos autos algum fato. Essas provas destinadas a perseguir a verdade 
real serão pormenorizadamente estudadas. 
 
Princípio da oficialidade 
O princípio da oficialidade impõe à Administração Pública o dever de dar 
prosseguimento ao processo, podendo, por sua conta, produzir provas, solicitar 
laudos e pareceres, fazendo o que for necessário para que se chegue a uma 
decisão final conclusiva. Legitima o reconhecimento automático de direitos, 
como por exemplo, a concessão de ofício dos benefícios por incapacidade. Este 
princípio também dá suporte à busca da verdade real pela administração. 
9 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 
 
 
 
 
Princípio da presunção de veracidade dos dados constantes nos 
sistemas corporativos da Previdência Social 
O princípio da presunção de veracidade dos dados constantes nos sistemas 
corporativos da Previdência Social decorre da própria validade jurídica de que 
gozam os atos administrativos em geral, em decorrência dos atributos da 
presunção de legitimidade, legalidade e veracidade, presumindo-se verdadeiros 
enquanto não apresentadas outras provas que infirmem o seu conteúdo. Está 
positivado no Artigo 29-A da Lei 8.213/91 e pacificado no Superior Tribunal de 
Justiça (EResp 519.988/CE). 
 
Está positivado no Artigo 29-A da Lei nº 8.213/91 e pacificado no Superior 
Tribunal de Justiça (EResp 519.988/CE). Veja-se o disposto na lei: 
 
Art. 29-A. O INSS utilizará as informações constantes no Cadastro Nacional de 
Informações Sociais – CNIS sobre os vínculos e as remunerações dos segurados, 
para fins de cálculo do salário-de-benefício, comprovação de filiação ao Regime 
Geral de Previdência Social, tempo de contribuição e relação de emprego. 
§1o O INSS terá até 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da solicitação 
do pedido, para fornecer ao segurado as informações previstas no caput deste 
artigo. 
§2o O seguradopoderá solicitar, a qualquer momento, a inclusão, exclusão ou 
retificação de informações constantes do CNIS, com a apresentação de 
documentos comprobatórios dos dados divergentes, conforme critérios definidos 
pelo INSS. 
§3o A aceitação de informações relativas a vínculos e remunerações inseridas 
extemporaneamente no CNIS, inclusive retificações de informações 
anteriormente inseridas, fica condicionada à comprovação dos dados ou das 
divergências apontadas, conforme critérios definidos em regulamento. 
§4o Considera-se extemporânea a inserção de dados decorrentes de documento 
 
inicial ou de retificação de dados anteriormente informados, quando o 
documento ou a retificação, ou a informação retificadora, forem apresentados 
após os prazos estabelecidos em regulamento. 
§5o Havendo dúvida sobre a regularidade do vínculo incluído no CNIS e 
10 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 
 
 
 
inexistência de informações sobre remunerações e contribuições, o INSS exigirá 
a apresentação dos documentos que serviram de base à anotação, sob pena de 
exclusão do período. 
 
Este artigo é de importantíssima aplicação prática. Como dito anteriormente, o 
INSS trabalha com a formalização do cadastro de cada trabalhador, em que 
serão lançados seus vínculos empregatícios e contribuições como autônomo, 
avulso, facultativo ou rural. 
 
É fundamental que o cidadão verifique com regularidade a correção dos dados 
constantes do sistema CNIS, lembrando que é comum que a informação seja 
migrada dos dados da Receita Federal e lançados na Guia de Recolhimento do 
FGTS e Informações à Previdência Social – GFIP pelos empregadores e 
tomadores de serviço. Assim, por exemplo, no caso de um empregador ou 
tomador de serviço que entrega a guia com atraso, o vínculo ou prestação do 
trabalho autônomo não será automaticamente reconhecido, sendo necessário 
“tratar” este vínculo para validá-lo, mediante a apresentação de 
provas/documentos adicionais. 
 
Este é um exemplo de requerimento administrativo que não visa à concessão 
de benefício, mas, sim, à inclusão, exclusão ou correção de informações 
constantes no cadastro. É mais uma área importante de atuação no sentido de 
facilitar a vida do cidadão, pois, se todos os vínculos e remunerações estiverem 
corretos nos sistemas, a concessão das prestações previdenciárias fica 
facilitada, podendo até mesmo ocorrer automaticamente. 
 
Princípio do informalismo procedimental 
O princípio do informalismo procedimental dispensa ritos sacramentais e formas 
rígidas para o processo administrativo, principalmente para os atos a cargo do 
11 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 
 
 
 
particular. O princípio deve ser aplicado em benefício do administrado. Em 
suma, um mero erro formal não pode prejudicar o administrado, desde que 
seja possível aproveitar seu ato e fazê-lo atingir sua finalidade. 
 
A IN n.º 77/2015 traz exemplo deste princípio: 
 
 
Art. 690. Se durante a análise do requerimento for verificado que na DER o 
segurado não satisfazia os requisitos para o reconhecimento do direito, mas 
que os implementou em momento posterior, deverá o servidor informar ao 
interessado sobre a possibilidade de reafirmação da DER, exigindo-se para sua 
efetivação a expressa concordância por escrito. 
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se a todas as situações que 
resultem em benefício mais vantajoso ao interessado. 
 
OBS. (DER significa Data de Entrada do Requerimento) 
 
 
O exemplo acima espelha a comum situação de o segurado não deter todo o 
tempo de serviço necessário para obtenção do benefício no momento do 
requerimento, mas, no decorrer do processo, ele atingir este tempo, em data 
posterior à da entrada do requerimento. Nesse caso, é possível que o segurado 
expressamente anua com a reafirmação da DER. 
 
Para maior aprofundamento quanto aos preceitos gerais do processo 
administrativo previdenciário, sugere-se a leitura do artigo 659 da IN n.º 
77/2015, cujo link para acesso está indicado na bibliografia da disciplina. 
 
Normas gerais de comunicação dos atos processuais 
Algumas questões de fundamental importância na prática previdenciária devem 
ser esclarecidas antes de se adentrar nas fases do procedimento. 
 
Comunicação ao segurado: A IN n.º 77/2015 prevê que as Unidades de 
Atendimento da Previdência Social nas quais tramita o processo administrativo 
12 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 
 
 
 
comunicarão os interessados para o cumprimento de exigências ou ciência de 
decisão. As formas previstas, de forma exemplificativa, são: 
 
 Ciência nos autos; 
 
 
 Carta com Aviso de 
Recebimento; Telegrama; e 
 Outro meio que assegure a ciência do interessado desde que registrado 
no processo. 
 
No caso de apuração de irregularidade, o servidor deve observar o disposto no 
Artigo 617 da IN n.º 77/2015, por força do § 2º do Artigo 11 da Lei 10.666 de 
2003. Ou seja, deverá, em regra, ser utilizada a comunicação por carta com 
aviso de recebimento. Nesta hipótese, é essencial que o AR seja juntado aos 
autos, pois é por meio dele que se comprova que o segurado foi notificado. A 
não juntada do AR ou a não confirmação de que ele foi corretamente 
encaminhado para o endereço constante dos autos é causa de nulidade do ato 
de comunicação. 
 
Comunicação entre órgãos ou entidades e o interessado: Pondera-se que para 
complementar informações ou solicitar esclarecimentos, a comunicação entre o 
órgão ou entidade e o interessado poderá ser feita por qualquer meio, inclusive 
comunicação verbal, direta ou telefônica, correspondência, telegrama, fax ou 
correio eletrônico, registrando-se a circunstância no processo, caso necessário. 
 
A comunicação deverá conter a identificação do interessado e, se for o caso, do 
terceiro interessado; a finalidade da comunicação; data, hora e local em que 
deve comparecer, acompanhado ou não de testemunhas, se for o caso; se deve 
comparecer pessoalmente ou acompanhado de seu representante legal; 
13 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 
 
 
 
informação da continuidade do processo independentemente do 
comparecimento; e indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes. 
 
Arts. 665 e 666 da IN 77/15 Art. 665. 
A Unidade de Atendimento na qual tramita o processo administrativo deverá 
comunicar os interessados sobre exigências a cargo destes, bem como sobre as 
decisões e seus fundamentos. 
§ 1º A comunicação deverá conter: 
I - identificação do interessado e, se for o caso, do terceiro interessado; 
II - a finalidade da comunicação; 
III - data, hora e local em que deve comparecer, acompanhado ou não de 
testemunhas, se for o caso; 
IV - informação se o interessado deve comparecer acompanhado de seu 
representante legal; 
V - informação da continuidade do processo independentemente do 
comparecimento; e 
VI - indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes. 
§ 2º A comunicação deverá ser realizada na primeira oportunidade, 
preferencialmente por ciência nos autos. Quando não houver ciência nos autos, 
a comunicação deverá ser feita via postal com aviso de recebimento, telegrama 
ou outro meio que assegure a ciência do interessado, devendo a informação 
ficar registrada no processo administrativo. 
§ 3º Presumem-se válidas as comunicações dirigidas ao endereço para 
correspondência declinado nos autos pelo interessado, cabendo a ele atualizar o 
respectivo endereço sempre que houver modificação temporária ou definitiva, 
iniciando a contagem do prazo a partir da data da ciência. 
§ 4º As comunicações serão consideradas ineficazes quando feitas sem 
observância das prescrições legais, mas o comparecimento do interessadoou 
de seu representante legal supre sua falta ou irregularidade, iniciando neste 
14 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 
 
 
momento a contagem do prazo. 
§ 5º Para complementar informações ou solicitar esclarecimentos, a 
comunicação ao interessado poderá ser feita por qualquer meio, inclusive 
comunicação verbal, direta ou telefônica, correspondência, telegrama, fax ou 
correio eletrônico, registrando-se a circunstância no processo, caso necessário. 
§ 6º As intimações para comparecimento observarão a antecedência mínima de 
três dias úteis. 
§ 7º Todos os prazos previstos em relação aos pedidos de interesse dos 
segurados junto ao INSS começam a correr a partir da data da cientificação 
oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do 
vencimento, observando-se que: 
I - considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o 
vencimento cair em dia em que não houver expediente ou este for encerrado 
antes da hora normal; 
II - os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo; e 
III - os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data e se, no 
mês do vencimento, não houver o equivalente àquele do início do prazo, tem-se 
como termo o último dia do mês. 
Art. 666. O não atendimento da comunicação não implica no reconhecimento 
da verdade dos fatos de modo desfavorável à pretensão formulada pelo 
interessado. 
 
Questões relativas à comunicação 
Veja algumas outras questões relativas à comunicação dos atos processuais: 
 
 
Presumem-se válidas as comunicações dirigidas ao endereço para 
correspondência declinado nos autos pelo interessado, cumprindo a este 
atualizar o respectivo endereço sempre que houver modificação temporária ou 
definitiva, iniciando a contagem do prazo da data da ciência. 
 
Assim, se a correspondência for enviada corretamente para o endereço 
15 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 
 
 
informado pelo segurado, a notificação será considerada válida ainda que seja 
recebida por outra pessoa. 
 
As comunicações serão consideradas ineficazes quando feitas sem observância 
das prescrições legais, mas o comparecimento do interessado ou de seu 
representante legal supre sua falta ou irregularidade, iniciando neste momento 
a contagem do prazo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fases do processo administrativo previdenciário 
Conheça as fases do processo administrativo previdenciário: 
 
 
1ª Fase: Inicial ou postulatória: fase em que o processo é iniciado e em 
que se define o que se está pretendendo com a instauração; se é a concessão 
ou revisão de benefício previdenciário ou assistencial, prestação dos serviços de 
reabilitação profissional ou serviço social, ou ainda a atualização ou retificação 
do cadastro. 
 
2ª Fase: Instrutória: fase em que se produzem as provas necessárias à 
tomada de decisão pelo servidor do INSS. As provas que instruem o processo 
administrativo são as mesmas utilizadas na via judicial, o que muda é a 
valoração e liberdade na apreciação das provas. A cognição judicial pode ser 
mais exauriente que a administrativa, pelas características próprias da via 
judicial, que não impõem aos juízes qualquer tarifação ou limitação na análise 
do direito. 
16 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 
 
 
 
3ª Fase: Decisória: momento em que o servidor analisa o requerimento e a 
prova produzida, decidindo se o postulante possui ou não direito ao pedido que 
formulou. 
 
4ª Fase: Recursal: é a fase em que o administrado, não concordando com a 
decisão administrativa, postula uma reanálise através do recurso administrativo. 
O INSS também pode recorrer de decisões favoráveis ao administrado 
proferidas pelas Juntas de Recurso da Previdência Social. 
 
 
 
Saiba Mais: 
Art. 688. Quando, por ocasião da decisão, for identificado que estão 
satisfeitos os requisitos para mais de um tipo de benefício, cabe ao 
INSS oferecer ao segurado o direito de opção, mediante a 
apresentação dos demonstrativos financeiros de cada um deles. 
 
§ 1º A opção deverá ser expressa e constar nos autos. 
 
 
Dos impedimentos e da suspeição dos servidores do INSS 
Nos termos do Artigo 662 da IN n.º 77/2015, estão impedidos de atuar no 
processo administrativo previdenciário: 
 
a) Servidor participante como interessado, perito, testemunha ou 
representante; 
b) Servidor cujo cônjuge, companheiro ou parentes afins até 3º grau atuarem 
17 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 
 
 
como intermediário, interessado, perito, testemunha ou representante; 
c) Servidor que esteja litigando judicialmente ou administrativamente com o 
interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro. 
 
É possível arguir a suspeição quando o servidor tiver amizade íntima ou 
inimizade notória com o interessado ou seu cônjuge, companheiro, parentes e 
afins até o terceiro grau. 
 
Art.678 da IN 77/2015 (nos termos dos artigos 662 E 678 da IN 
77/2015 
Art. 678. A apresentação de documentação incompleta não constitui motivo 
para recusa do requerimento de benefício, ainda que, de plano, se possa 
constatar que o segurado não faz jus ao benefício ou serviço que pretende 
requerer, sendo obrigatória a protocolização de todos os pedidos 
administrativos. 
§ 1º Não apresentada toda a documentação indispensável ao processamento 
do benefício ou do serviço, o servidor deverá emitir carta de exigências 
elencando providências e documentos necessários, com prazo mínimo de trinta 
dias para cumprimento. 
§ 2º O prazo previsto no § 1º deste artigo poderá ser prorrogado por igual 
período, mediante pedido justificado do interessado. 
§ 3º Emitida carta de exigências no momento do atendimento, deverá ser 
colhida a assinatura de ciência na via a ser anexada no processo administrativo, 
com entrega obrigatória de cópia ao requerente. 
§ 4º Na hipótese do § 1º deste artigo, poderá ser agendado novo atendimento, 
sendo imediatamente comunicado ao requerente a nova data e horário 
agendados. 
§ 5º Caso o interessado solicite o protocolo somente com apresentação do 
documento de identificação, deverá ser protocolado o requerimento e emitida 
carta de exigência imediatamente e de uma só vez, não sendo vedada a 
emissão de novas exigências caso necessário. 
§ 6º É vedado o cadastramento de exigência para apresentação de procuração. 
§ 7º Esgotado o prazo para o cumprimento da exigência sem que os 
documentos tenham sido apresentados, o processo será decidido com 
18 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 
 
 
observação ao disposto neste Capítulo, devendo ser analisados todos os dados 
constantes dos sistemas informatizados do INSS, para somente depois haver 
análise de mérito quanto ao pedido de benefício. 
§ 8º Caso o requerente declare formalmente não possuir os documentos 
solicitados na carta de exigência emitida pelo servidor, o requerimento poderá 
ser decidido de imediato. 
 
O requerimento pode ser formulado nos seguintes canais de atendimento: 
 
a) Central 135; 
b) Internet; 
c) Unidades de Atendimento: APS, PREVmóvel e PREVcidade. 
 
 
Qualquer que seja o canal remoto de protocolo, será considerado como Data de 
Entrada do Requerimento – DER a data do agendamento do benefício ou 
serviço. (observado o disposto no Artigo 669 da IN n.º 77/2015). 
 
O processo administrativo é formalizado por meio de requerimento protocolado, 
acompanhado dos documentos obrigatórios. 
 
Na formalização do processo, será suficiente a apresentação dos documentos 
originais ou cópias autenticadas em cartório ou por servidor do INSS, podendo 
ser solicitada a apresentação do documento original para verificação de 
contemporaneidade ou outras situações em que este procedimento se fizer 
necessário.A reprografia, neste caso, é por conta do Artigo 674 da IN n.º 
77/2015. 
Com essas considerações sobre a fase inicial do processo administrativo, 
encerra-se a primeira aula de Prática Previdenciária. 
 
 
 
 
 
 
 
19 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios de fixação 
 
 
1. Acerca do processo administrativo previdenciário, é incorreto afirmar que: 
 
A. Destina-se à concessão de benefícios previdenciários e atualização de 
cadastro com fases bem definidas e ampla dilação probatória. 
 
B. Tem como objetivo estratégico promover o reconhecimento automático 
de direitos. 
 
C. Tem como princípios a legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade, eficiência, contraditório e ampla defesa, celeridade, 
isonomia, supremacia do interesse do segurado, segurança jurídica, 
interesse público, finalidade, motivação, razoabilidade e 
proporcionalidade. 
 
D. A verdade material autoriza a produção de todas as provas em direitos 
admitidas. 
 
2. São fontes formais do processo administrativo previdenciário: 
 
A. As leis n.º 9.784/99 (processo administrativo federal), n.º 8.213/91 (lei 
de benefícios) e o Código de Processo Civil. 
 
B. A Lei 8.212/91 (lei de benefícios), o Decreto 3.048/99 (regulamento da 
previdência social) e o Decreto 6.932/2009. 
 
C. A Orientação Interna INSS/DIRBEN n.º 170/2007, a Portaria MPS n.º 
548/2011 e a Lei 10.259/01. 
 
D. A Lei 8.213/91, a IN n.º 77/2015/PRES/INSS e o Decreto 6.932/2009. 
 
20 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 
 
 
E. As leis 8.213/91, o Decreto 3.048/99 e a Lei 10.259/01. 
 
3. Acerca do princípio da presunção de veracidade dos dados constantes nos 
sistemas corporativos da Previdência Social, é incorreto afirmar que: 
 
A. Decorre da própria validade jurídica de que gozam os atos 
administrativos em geral em decorrência dos atributos da presunção de 
legitimidade, legalidade e veracidade. 
 
B. O INSS terá até 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da 
concessão do benefício, para fornecer ao segurado as informações 
previstas no artigo 29-A da Lei 8.213/91. 
 
C. O INSS utilizará as informações constantes no Cadastro Nacional de 
Informações Sociais (CNIS) sobre os vínculos e as remunerações dos 
segurados, para fins de cálculo do salário-de-benefício, comprovação de 
filiação ao Regime Geral de Previdência Social, tempo de contribuição e 
relação de emprego. 
 
D. Havendo dúvida sobre a regularidade do vínculo incluído no CNIS e 
inexistência de informações sobre remunerações e contribuições, o INSS 
exigirá a apresentação dos documentos que serviram de base à 
anotação, complementada por pesquisa externa quando necessário, sob 
pena de exclusão do período. 
 
4. Assinale a opção correta: 
 
A. Caso seja constatada pelo servidor do INSS a viabilidade da concessão 
do benefício previdenciário de aposentadoria por invalidez e o segurado 
tenha postulado administrativamente, perante o INSS, o benefício de 
prestação continuada previsto na LOAS, por força do princípio da 
obrigatoriedade da concessão do benefício mais vantajoso, deve o 
segurado ser informado acerca dessa possibilidade, para que a 
aposentadoria seja concedida em caso de anuência. 
21 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 
 
 
 
B. Por seguir rito procedimental semelhante ao do processo judicial, o 
processo administrativo previdenciário exige estrita delimitação de suas 
fases, não sendo admitida a realização de novas diligências durante a 
fase recursal. 
 
C. No caso de apuração de irregularidade, o INSS deve utilizar a 
comunicação por carta com aviso de recebimento, mesmo que o 
segurado compareça espontaneamente para tomar ciência nos autos. 
 
D. A apresentação de documentação incompleta constitui motivo para 
recusa do requerimento de benefício, devido a manifesta impossibilidade 
de deferimento do pedido. 
 
5. Marque “V” para item correto e “F” para item errado: 
 
A cláusula ad juditia et extra autoriza o advogado a praticar todos os atos 
extrajudiciais de defesa e representação de seu cliente perante as pessoas 
jurídicas de direito público ou privado, bem como receber a primeira prestação 
do benefício. 
 
O não atendimento da comunicação não importa o reconhecimento da verdade 
dos fatos de modo desfavorável à pretensão formulada pelo interessado, 
situação que não se enquadra nos casos de apuração de irregularidade, em que 
a pretensão é do INSS e não do segurado. 
 
A parte civilmente capaz pode se valer do administrador provisório para requerer 
o benefício ou serviço. 
 
Qualquer que seja o canal remoto de protocolo, será considerada como Data de 
Entrada do Requerimento (DER) a data do agendamento do benefício ou serviço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 1 
Exercícios de fixação 
 
Questão 1 - C 
Justificativa: A supremacia do interesse do segurado não é princípio jurídico. 
 
 
Questão 2 - D 
Justificativa: O Código de Processo Civil, a Lei 8.212/91 (lei de custeio) e a Lei 
10.259/01 (lei dos JEFs) não são fontes formais do processo administrativo 
previdenciário. 
 
Questão 3 - B 
Justificativa: Dispõe o § 1º do Artigo 29-A da Lei 8.213/91: § 1o O INSS terá 
até 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da solicitação do pedido, para 
fornecer ao segurado as informações previstas no caput deste artigo. 
 
Questão 4 - A 
Justificativa: É admitida a realização de diligências na fase recursal. O 
comparecimento espontâneo do segurado com ciência aposta nos autos torna 
regular a comunicação. A apresentação de documentação incompleta não 
constitui motivo para recusa do requerimento de benefício, devendo ser emitida 
carta de exigências. 
 
Questão 5 - F, V, F, V 
Justificativa: 1) Não é permitido ao advogado receber a mensalidade do 
benefício em nome do segurado mediante instrumento particular de procuração 
por expressa vedação do Artigo 114 da Lei 8.213/91. 3) Só a parte civilmente 
incapaz pode se valer do administrador provisório para requerer benefício ou 
serviço da Previdência Social.

Continue navegando