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Atividade contextualizada libras

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Faculdade Maurício de Nassau
Curso – Letras/Inglês
Disciplina – Libras
Prof. ° - Daniele Siqueira Veras
Aluna – Suélem Dantas dos Santos Mendonça
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Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 
Aracajú – SE, 21 de agosto de 2019.
Atividade Contextualizada
Carolina é professora de um aluno surdo, Fernando, que tem 11 anos e está matriculado no 5º ano do Ensino Fundamental e frequenta uma escola pública que não possui o intérprete de Libras em seu quadro de funcionários. Fernando começou a ter contato com a Libras na escola, ainda na educação infantil, aos 6 anos e não é oralizado. Em relação à Língua Portuguesa, encontra muitas dificuldades, mas escreve algumas frases e entende poucas regras gramaticais.
 
Após a leitura do texto acima e entendendo as questões relacionadas à Educação de Surdos, especificamente o bilinguismo vigente como política pública brasileira, você deverá responder aos seguintes questionamentos:
· Como a professora Carolina poderia ajudar no processo de ensino-aprendizagem de Fernando?
· Quais tipos de materiais podem ser utilizados?
· Quais orientações ela pode fornecer á gestão e a família de Fernando?
 Tratando- se de uma professora que não possui conhecimentos na área de alfabetização aos deficientes auditivos, o primeiro passo, seria buscar conhecer o mundo desse deficiente, ou seja, ampliar seu conhecimento na busca de como inclui-lo e não demostrando que o mesmo é diferente dos demais. O processo de inclusão já é um passo para ensinar a todos os outros alunos, que Fernando apenas é uma criança especial, que utiliza outro método para se comunicar e que precisa ser alfabetizado, como todos os outros, no seu caso, em sua segunda língua, a língua portuguesa.
 Hoje temos recursos tecnológicos, que podem ser usados pela professora Carolina, para auxiliar no processo de aprendizagem do Fernando. Por se tratar de uma escola pública, que na maioria das vezes não possuem nem os materiais básicos, a melhor forma de ajudá-lo, é a utilização do método de comparação das palavras escritas e suas respectivas figuras. A memorização junto à associação é um meio muito utilizado para aqueles que possuem essa deficiência, principalmente, no caso de Fernando, que já possui um pouco de conhecimento em libras. Diante disso, posso dizer que alfabetizar um surdo é similar ao processo aplicado aos ouvintes, pois os dois precisam de exemplos vividos no cotidiano, a diferença é que o surdo utiliza-se de sinais para se comunicar, então é preciso que se trabalhe bastante a memorização.
 O uso de jogos lúdicos e educativos pode ser também uma ferramenta, utilizada pela professora. A solicitação desse material ao gestor escolar, já abre portas para quando outro aluno com deficiência auditiva se matricule, a falta de conhecimentos e recursos não sejam fatores que dificultem na alfabetização. Comunicar a seus familiares, que eles também fazem parte desse processo de ensino-aprendizagem, pois é no dia-a-dia, que se aprende, exemplos em casa e nos momentos de lazer são de suma importância neste ciclo. 
 A alfabetização da escrita é um processo lento, a professora tem que mostrar figuras e em seguida mostrar os sinais. Muitos alunos surdos terão dificuldade no aprendizado, mais isso não significa que os alunos não irão aprender, por isso é importante que os alunos com necessidade especiais auditivos aprendam primeiro a sua língua materna, ou seja, a Libras como diz PEREIRA. (2008, p.208).
Referências bibliográficas:
· https://administradores.com.br/artigos/letramento-e-alfabetizacao-na-educacao-dos-surdos;
· https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/17/13/o-ldico-como-facilitador-no-ensino-da-libras-na-educao-infantil;
· http://educacaoemlibras.blogspot.com/p/curiosidades.html;
· http://professoraelena.com.br/como-alfabetizar-surdos-na-lingua-portuguesa-escrita/ .

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