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TCC DIEFVERSON

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – ULBRA
CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROPOSTA DE OTIMIZAÇÃO DE ESTOQUE COM O MÉTODO DE VERTICALIZAÇÃO - ESTUDO DE CASO
Orientador: Nilson da Luz Freire
CARAZINHO
2019
DIEFVERSON DA CRUZ
PROPOSTA DE OTIMIZAÇÃO DE ESTOQUE COM O MÉTODO DE VERTICALIZAÇÃO - ESTUDO DE CASO
Monografia apresentada ao Curso de Engenharia de Produção, da Universidade Luterana do Brasil, como requisito parcial para a obtenção do grau de Engenheiro de Produção, sob orientação do Professor Nilson da Luz Freire.
CARAZINHO, RS
2019
 DIEFVERSON DA CRUZ
PROPOSTA DE OTIMIZAÇÃO DE ESTOQUE COM O MÉTODO DE VERTICALIZAÇÃO - ESTUDO DE CASO
Monografia apresentada ao Curso de Engenharia de Produção, da Universidade Luterana do Brasil, como requisito parcial para a obtenção do grau de Engenheiro de Produção, sob orientação do Professor Nilson da Luz Freire.
BANCA EXAMINADORA
______________________________________________
Prof MSc. Nilson da Luz Freire
Presidente
_____________________________________________
Prof MSc. Nome do primeiro membro da banca
Primeiro integrante
______________________________________________
Prof MSc. Nome do segundo membro da banca
Segundo integrante
AGRADECIMENTOS
	
Primeiramente a Deus por dar a oportunidade de ser a pessoa que sou e por iluminar meu caminho com saúde e fé.
A minha família por ser meu alicerce, meu porto seguro e por estarem ao meu lado em todas as decisões tomadas em minha vida acadêmica.
Um enorme agradecimento aos meus pais Clovis Cruz e Silvana da Cruz por acreditarem no meu potencial. A minha esposa agradeço pelo o apoio que passou durante esta fase, a motivação e a paciência que sempre teve.
Em especial ao meu orientador Nilson da Luz Freire, que sempre demonstrou interesse e satisfação em me ajudar e tirar todas as dúvidas com clareza e efetividade.
Aos professores e mestres que contribuírem para meu desenvolvimento profissional e acadêmico, principalmente aqueles que transmitiram o máximo de conhecimento para profissionais que irão fazer a diferença no mercado de trabalho.
Gostaria de expressar a enorme satisfação pela empresa onde fiz o estudo de caso que se localizada no Município de Não-me-toque, que hoje é referência no mercado. Principalmente me sinto lisonjeado por realizar este trabalho em uma área que tenho como referência em aplicações de melhorias e atuação direta com a produção.
		Dedico este projeto, aos meus pais Clovis e Silvana, minha esposa Aline, que sempre estiveram ao meu lado nas horas boas e difíceis, durante toda minha vida e principalmente nesta jornada acadêmica, me dando forças para seguir em frente, e sempre acreditando em meu potencial.
RESUMO
No atual cenário competitivo do mercado globalizado, é indispensável, cada vez mais, que as organizações possuam uma maior lepidez para confrontar prováveis variações no mercado econômico, fortalecendo políticas eficientes que proporcionam uma considerável redução de recursos. O presente trabalho recomenda a aplicabilidade de um modelo logístico de armazenagem nos estoques que melhor se encaixe às necessidades das empresas do seguimento Metalmecânico. O propósito geral constitui-se em demonstrar a relevância da logística na busca pela otimização de estoque. Para que esse proposito seja atingido, busca-se, neste trabalho, apresentar modelos alternativos de armazenagem possíveis de adotar no estoque em estudo. A aplicação deste projeto visa melhorar o método de armazenamento de uma empresa, através da aplicação de ferramentas e técnicas para resolução de problemas melhorando a eficiência do setor logístico e a otimização do espaço. Seus objetivos específicos foram: coletar dados sobre o atual processo adotado pela empresa; identificar as interferências ocasionadas no processo; conhecer sobre o processo de armazenamento e funcionamento de uma empresa deste ramo. Este estudo teve como participantes os gerentes/administradores da empresa. A utilização correta das ferramentas auxiliou nas propostas de melhoria gerando ganhos à empresa, tais como a otimização de ¼ da área de estoque e redução de custo a longo tempo, beneficiando os seus processos produtivos em consequência aumentando sua eficiência. Desta maneira o trabalho contribuiu para a geração de resultados positivos ao processo com a possibilidade de alcançar resultados melhores se a empresa considerar a aplicação da proposta de melhoria. 
Palavras-chaves: Otimização, Estoque, Melhorias, Perdas, Eficiência.
ABSTRACT
In the current competitive landscape of the globalized market, it is increasingly necessary for organizations to have greater lepidity to confront probable variations in the economic market, strengthening efficient policies that provide a considerable reduction of resources. The present paper recommends the applicability of a logistic model of storage in the inventory that best fits the needs of the companies of the Metalworking follow up. The general purpose is to demonstrate the relevance of logistics in the search for inventory optimization. In order to achieve this purpose, we aim to present alternative storage models that can be adopted in the study stock. The application of this project aims to improve the method of storage of a company, through the application of tools and techniques for problem solving improving the efficiency of the logistics sector and the optimization of space. Its specific objectives were: to collect data on the current process adopted by the company; identify interferences caused in the process; know about the process of storage and operation of a company of this branch. This study was attended by the managers / administrators of the company. The correct use of the tools assisted in the improvement proposals generating gains to the company, such as the optimization of ¼ of the inventory area and cost reduction over a long time, benefiting its productive processes consequently increasing its efficiency. In this way the work contributed to the generation of positive results to the process with the possibility of achieving better results if the company considers the application of the improvement proposal.
Keywords: Optimization, Inventory, Improvements, Losses, Efficiency.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Atividades na área de estoques.	23
Figura 2 - Tipos de Estoque	24
Figura 3 – Carga paletizada	30
Figura 4 - Palete de duas entradas	31
Figura 5 - Pallets de quatro entradas	32
Figura 6 - Palete de uma face, duas entradas.	32
Figura 7 - Palete de duas faces, duas entradas.	33
Figura 8 - Diagrama de causa e efeito	37
Figura 9 - 5W2H	38
Figura 10 – Gráfico PDCA	39
Figura 11: Diagrama do fluxo de armazenagem.	44
Figura 12: Pallets descartados	46
Figura 13 :Informação para o planejamento	47
Figura 14: 5W2H	48
Figura 15: Dispositivo	49
Figura 16: Maximização de espaço	50
Figura 17: Gráfico da evolução da quantidade x custo.	51
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Exemplos de tipos de estoques em operações.	21
LISTA DE SIGLAS
CT – Centro de Trabalho
ERP – Enterprise Resource Planning
FIFO – Primeiro a Entrar, primeiro a sair
JIT – Just-in-time
MES – Manufacturing Execution Systems
MRP – Material Requirements Planning
OP – Ordem de Produção
PA – Produto Acabado
PCP – Planejamento e Controle de Produção
PEP – Prazo de Entrega Previsto
PMP – Plano Mestre de Produção
SAP – Sistema Integrado de Gestão
TPM – Manutenção Produtiva Total
Sumário
LISTA DE FIGURAS	8
LISTA DE SIGLAS	10
1	INTRODUÇÃO	13
1.1 Considerações Iniciais	13
1.2 Empresa	13
2 IDENTIFICAÇÃO	15
2.1 Tema	15
2.2 Problema da Pesquisa	15
2.3. Justificativas	15
2.3.1 Justificativa Teórica	15
2.4.1 Objetivo Geral	16
2.4.2 Objetivos específicos	16
3 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA	17
3.1 Conceito de logística	17
3.2 Logística Empresarial	17
3.3 Estoque	18
3.3.1 Conceito de Estoque	18
3.3.2 Definição de Estoque	19
3.3.3 Tipos de Estoques	24
3.3.4 Sistemas de Controle de Estoque	25
3.3.5 Princípiosbásicos para o controle de estoques	26
3.3.6 Custos de Estoque	27
3.3.7 Layout	27
3.3.8 Sistema Just in Time (JIT)	28
3.3.9 Proposito do Sistema Just in Time	29
3.4 Armazenagem de Produtos	29
3.4.1 Cargas Paletizadas	30
3.4.2 Paletes	31
3.4.3 Sistemas de Armazenagem	33
3.4.4 Estruturas de Armazenagem	35
3.5 Movimentação de Materiais	36
3.6 Ferramentas da Qualidade	36
3.6.1 Diagrama de Causa Efeito	37
3.6.2 5W2H	37
3.6.3 PDCA	38
5.	RESULTADOS	44
5.1 Modelo atual do estoque	44
5.2 Processo de armazenagem da empresa	44
5.3 Tratamento e análise dos dados.	45
5.4 Aplicação das ferramentas de gestão no estoque	47
5.5 Proposta de otimização de estoque com o método de verticalização.	49
6.	CONCLUSÃO	52
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	54
1 INTRODUÇÃO
1.1 Considerações Iniciais
Os estoques possuem como finalidade o abastecimento das linhas de produção, são os amortecedores de uma empresa, pois normalmente não há um prazo aceitável entre a linha de produção e a fabricação da matéria prima, e o armazenamento torna-se um intermediário entre as etapas dos processos.
Sendo assim os estoques podem ocasionar gastos se permanecer com um elevado número de peças, uma vez que sua função é armazenar por um período reduzido para simplificar a produção e desta forma acabam complicando o rodizio desperdiçando assim espaços que poderiam ser usados na produção direta.
As maneiras ideais de preservar os estoques é aplicando o just-in-time todavia em diversas empresas a aplicação deste recurso é complicado devido aos seu processos produtivos. Do mesmo modo pode-se aplicar a verticalização de estoque que potencializa o tamanho da área de estoque da organização, entendendo que cada área no interior de uma empresa possui um custo, e maximiza-los pode gerar enormes contenções nos custos.
  Considerando estas alternativas, desenvolveu-se este estudo apresentando a viabilidade da verticalização do estoque, visando a otimização de espaço.
1.2 Empresa
 	A empresa possui mais completa linha de implementos agrícolas do Brasil, sendo eles: parte de Agricultura de Precisão, Carretas Agrícolas, Distribuidores de Sementes e Fertilizantes, Niveladores de Solo, Plainas Agrícolas Dianteiras, Plataforma de Milho, Pulverizadores, Subsoladores, Plantadeira e Semeadoras, Kanudos, Escarificadores e Tratores.
O planejamento e atuação agressiva no mercado são as ferramentas da Empresa que resultam nas máquinas agrícolas com tecnologia de ponta e conquista de novos segmentos no mercado. A Empresa apresenta-se no mercado como uma empresa dinâmica que se antecipa as necessidades dos produtores rurais, gerando tecnologia voltada para o aumento da produtividade e do lucro na atividade.
A Empresa atua em todo o território nacional e está presente nos cinco continentes exportando para mais de 35 países. Além de investimentos no parque fabril, que visam qualidade e agilidade na produção, a Empresa investe nas pessoas, disponibilizando treinamentos e oportunidades de crescimento aos seus colaboradores. Com o intuito de valorizar o colaborador, seus parceiros e satisfazer seus clientes, no ano de 2012 a Empresa investiu em novos projetos. Aumentou seu espaço fabril e investiu pesado em projetos que aproximam o colaborador da empresa, resultando em satisfação e qualidade no trabalho.
Em meados de 2019 a empresa conta com aproximadamente 2.500 colaboradores e três unidades, localizadas nas cidades de Carazinho, Não-Me-Toque e Santa Rosa no estado do Rio Grande do Sul, Brasil.
2 IDENTIFICAÇÃO
2.1 Tema 
Verticalização de estoque em uma empresa de grande porte no ramo de implementos agrícolas na região norte do estado do Rio Grande do Sul na cidade de Não me toque
2.2 Problema da Pesquisa
Observando o ramo de máquinas agrícolas consegue-se entender que em geral para desfrutar mais das áreas do estoque é essencial uma reorganização do mesmo, verticalizando as peças estocadas que encontram-se em um local aberto, considerando o alto número de tipos e medidas de peças diferentes, diminuindo o custo, com proposito de fazer com que a organização se fortalecer com seriedade e consistência.
Então se pergunta: é capaz de verticalizar o estoque de peças agrícolas de uma empresa, beneficiando-se da mesma área existente atualmente?
2.3. Justificativas
2.3.1 Justificativa Teórica
No campo teórico e acadêmico o estudo realizado tem como objetivo contribuir com análises investigativas, os conhecimentos construídos ao longo deste estudo visando à melhoria dos processos de armazenagens da empresa, com a finalidade de otimizar o estoque e promovendo a padronização e redução de custo.
O emprego de recursos desnecessariamente nas armazenagens dos produtos sendo que qualquer recurso que se perde na execução deste processo é um desperdício extra que aumenta os custos fixos do bem e/ou serviço sem trazer melhorias no produto final para o cliente, não agregando valor ao produto (CAMPOS, 1996).
Segundo Dias (2010), estes custos podem aumentar devido a quantia de produtos armazenados em estoque e ao tempo. Quando se tem grandes volumes em estoques são necessárias mais pessoas para se fazer o armazenamento e movimentação aumentando assim o custo com mão de obra e equipamentos necessários. Estes custos são chamados de custos de armazenagem.
Da mesma forma, que o estoque em excesso pode ser a maior fonte de desperdício em uma empresa. Esta perda tem a tendência de mascarar as demais, por isso deve-se fazer somente o necessário dentro do que o cliente deseja (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2002).
O mercado competitivo está cada vez mais exigente, as empresas precisam estar organizadas e preparadas para enfrentar situações e problemas do dia a dia apoiando-se em conhecimentos científicos que possam ajudar na resolução destes problemas, por intermédio da estruturação, planejamento e implantação de propostas de melhorias concretas que promovam seu crescimento.
2.3.2 Justificativa Prática 
Pode se perceber que necessitasse o melhor aproveitamento do espaço especifico do estoque, sendo necessário a reestruturação do mesmo, verticalizando as peças que se encontram em um ambiente aberto, pois ajudara na redução de custos de estoque mantendo o mesmo espaço físico existe, sem necessidade de ampliação. Assim também um estoque organizado proporcionara agilidade e eficiência durante o os processos diários e para a empresa.
2.4 Objetivos
2.4.1 Objetivo Geral
Desenvolver uma possibilidade de armazenagem para a empresa em estudo, visando a verticalização de estoque.
2.4.2 Objetivos específicos
· Analisar os modelos de armazenagem e verticalização de estoque;
· Ferramentas de gestão para atingir a melhor forma de verticalização de estoque para empresa em estudo.
· Verificar a redução do espaço e redução de custos.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA 
3.1 Conceito de logística
  Segundo Ching (2001), a logística é existente desde a Segunda Guerra Mundial, pois era necessária toda aquisição de suprimentos para atender os objetivos no combate com as forças armadas norte-americanas na época.  A logística tem grande função de gerenciar todas as movimentações de materiais dentro da empresa, desde a matéria prima até os produtos finais.
 Segundo salgado (2013, p.11)
Logística é o processo de planejamento implantação e controle de fluxo eficiente e eficaz de mercadorias, serviços e das informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes.
Segundo Salgado (2013), logística se encaixa em todos os setores, pois muitos comentam que a logística é somente caminhos, outros comentam que é estoque para peças de um determinado setor, certas vezes logística é o atraso da produção, é o turismo ou a logística de uma guerra, ou seja, logística está envolvida com um todo para todos.
3.2 Logística Empresarial
 Segundo Salgado (2013), na Revolução Industrial com o empresário norte-americano Henry Ford que na qual substituiu o trabalho humano pelas máquinas onde teve grandes produções com o lançamento do famoso Ford T, teve a necessidade de ter estoque,entregas, processos de produção teve assim a necessidade de uma logística para ter o controle de tudo isso que é logística empresarial.
Conforme escreve Ballou (1993, p.23), “Logística empresarial associa estudo e administração nos fluxos de bem e serviços e da informação associada que os põe em movimento”.
Afirma Balloou (1993), que seus produtos fossem feitos onde as pessoas habitam ou onde fossem feitos os produtos e as pessoas fossem para lá, não teria tanta importância a logística, porém na sociedade atual isto é incoerente, por isso a logística deve atender seus clientes em tempo hábil, com eficiência, eficácia e com o menor custo possível, ou seja, entregar o produto no local e tempo exato.
Considerando o que cita Balloou (1993), a logística empresarial é responsável por todos os serviços de movimentação e armazenagem, desde o ponto de partida que a matéria-prima até o final, o produto acabado, indicando os fluxos corretos com informações precisas.
 Segundo Dias (2010, p.11)
 Para implementar melhoramento na estrutura Industrial é necessário dinamizar o sistema Logístico, que engloba o suprimento de materiais e componentes, a movimentação e o controle de produtos e o apoio ao esforço de vendas dos produtos finais, até a colocação do produto final no consumidor
Logística é um conceito muito complexo, pois o mesmo pode se encaixar em diversas situações em diversas áreas, pois onde há movimentação há logística, por exemplo, no caminho ao mercado a e volta com as compras isto é uma logística, será planejada uma rota e serão transportados produtos e também haverá a necessidade de estocar estes produtos em algum lugar na casa.
3.3 Estoque
3.3.1 Conceito de Estoque 
Segundo Chiavenato (2008), estoque é custo, estocar significa guardar algo para ser usado mais tarde, se a utilização for demorada e isto gera custo de armazenagem tais como, custo do local ocupado, custo de armazenar, necessita de pessoas para guardar, precisa ser assegurado de sinistro entre os outros custos de estocagem. Também a utilização de materiais do estoque por instantâneo o que pode acontecer é de faltar peças no estoque gerando assim certas vezes a parada da linha de produção, consequentemente o atraso, o correto é ter um equilíbrio.
Segundo Chiavenato (2008), produtos de estoque é qualquer peça, matéria prima, componente, material ou produto final que possa ser armazenado. Quanto maior diversidade de tamanhos,  modelos e pesos destes itens maiores são as dificuldades de controle de estoque. Fornecedor é a organização responsável por fornecer os produtos necessários para os processos da empresa. O propósito do estoque a garantir andamento da organização compensando os efeitos dos atrasos dos fornecedores e assegurar economias por meio da compra ou produção de lotes econômicos.
Segundo Salgado (2013, p. 38)
Geralmente, quando uma empresa passa por algum processo que tem como objetivo melhorar sua saúde financeira, os encarregados desse ajuste vão direto ao estoque. Enquanto o marketing da empresa tem objetivo de aumentar os lucros, a logística deve reduzir custos.
Afirma Salgado (2013), Muitas vezes os administradores de estoque fazem várias alterações para achar a maneira mais adequada para se ter ganhos com custos de estoque, já que é um setor de grande importância com expressivos e impactos na empresa. Para se ter um bom controle de estoque é necessários dois fundamentos que é garantir o controle total do que se tem estoque e que as políticas da empresa sejam aplicadas.
Para Dias (2010, p. 23), “Sem estoque é impossível uma empresa trabalhar, pois ela funciona como amortecedor entre os vários estágios da produção até a venda final do produto”.
Também o mesmo autor afirma que os estoques de matérias-primas, produtos acabados e matérias em processo não pode ser tratado individualmente, pois toda atividade feita em um desses estoques influenciará nos outros, ou seja, cada tomada decisão deve-se verificar os impactos nos outros estoques.
3.3.2 Definição de Estoque 
Segundo Moreira (2002, p. 463), o conceito de estoque é: 
[...] quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo; constituem estoques tanto os produtos acabados que aguardam venda ou despacho, como matérias-primas ... 
 
Baseando-se no conceito do referido autor, o estoque é considerado como todo o acúmulo de mercadoria, matéria-prima ou material de expediente destinado para alguma finalidade. É um item de extrema importância para as empresas, principalmente quando se trata de uma organização comercial, tendo em vista que o capital investido nele será resultado da lucratividade adquirida atividade de comercialização. 
Para Dias (2010), conhecer o estoque de uma empresa é um grande desafio, porém, a dificuldade não está em reduzir a quantidade dos produtos estocados, nem diminuir os custos. A dificuldade está em obter a quantidade correta de mercadoria estocada para atender as prioridades gerenciais de modo eficaz. 
Marion (2009, p.309) apresenta o estoque de três formas: 
Os estoques assumem diferentes significados conforme o tipo de empresa onde sejam considerados, mas sempre trazem a conotação de algo à disposição, seja de vendas (como as mercadorias nas empresas comerciais ou de produtos acabados em empresas industriais), seja de transformação (como as matérias-primas ou materiais em processo) seja de consumo (o estoque de material de consumo pode acontecer tanto na empresa comercial, industrial como na de serviço). 
 
É importante que haja uma disponibilidade de estoque em quantidade considerável, não podendo confundir o excesso com a necessidade. Quando se trata de material para consumo, é importante que se tenha uma distinção do que é para venda ou uso próprio da empresa. 
Para Iudícibus, Martins e Gelbcke (1995 p.151): 
Os estoques são bens adquiridos ou produzidos pela empresa com o objetivo de venda ou utilização normal de suas atividades. Portanto representam um dos ativos mais importantes do capital circulante da maioria das empresas comerciais e industriais. 
 
O motivo de o estoque ser considerado um ativo tão importante está relacionado ao fato de que o mesmo pode ser um item decisivo na estrutura de apuração do balanço patrimonial. Seu controle pode trazer bons resultados financeiro, quando aplicado corretamente pela administração da empresa. 
 Almeida (2010, p. 191) faz sua definição de estoque através da citação: 
Os estoques são bens destinados à venda ou fabricação, relacionados com os objetivos ou atividades da empresa. Eles são importantes na apuração do lucro líquido de cada exercício social e na determinação do valor capital circulante líquido do balanço patrimonial. 
Todo material que esteja armazenado em quantidade significativa para uso ou comercialização é denominado de estoque. Dependendo do tipo de empresa, o mesmo pode ser apresentado de várias formas. Para Almeida (2010), as principais classes compreendem: 
· Matérias primas – Bens destinados exclusivamente à produção; 
· Produtos em processo – Bens que ainda estão em fase de produção; 
· Produtos acabados – Itens que foram produzidos com destinação para venda; 
· Mercadorias – De fato, itens comprados destinados para venda. 
Segundo Slack; Chamber; Johnston (2009), todas as operações mantêm um estoque, seja através de atividades desenvolvidas na comercialização ou prestação de serviço. Quando se trata de material para comercialização, podem-se destacar os bens que serão vendidos. Na indústria se trata dos itens utilizados na fabricação dos produtos. Já na prestação de serviço, destacam-se os materiais que estão guardados com a finalidade de serem utilizados no desenvolver da atividade. O quadro abaixo é exposto alguns exemplos mencionados pelos referidos autores. 
Tabela 1 - Exemplos de tipos de estoques em operações.
FONTE: Slack; Chamber; Johnston, 2009, p.382.
Portanto, todo material que esteja armazenado com a finalidade de suprir a necessidade de venda, prestação de serviço ou consumo é consideradoestoque. Por este motivo que o controle do mesmo se torna indispensável para a sua correta administração. 
As atividades realizadas na área de estoques exigem o mínimo de planejamento para que de fato, o desenvolver dos demais processos ocorra adequadamente, conforme o esperado pela gestão. A seguir, a ilustração representa o passo a passo dos processos realizados. 
Figura 1: Atividades na área de estoques.
 
FONTE: ALMEIDA, 2010, p. 192.
 De acordo com a figura 2, pode-se observar que para que a empresa apresente um bom desempenho é necessário que os gestores conheçam todas as atividades da área de estocagem que vão desde o planejamento da produção até a contabilização dos custos dos produtos vendidos. Só assim, o gestor terá controle sobre todos os processos e poderá prevenir-se de possíveis problemas relacionados à atividade de estocagem. 
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis vem por meio do CPC 16, estabelecer um tratamento contábil sobre o estoque, onde algumas definições relevantes devem ser acatadas. A mensuração deve ocorrer pelo valor do custo ou pelo valor realizável, valendo o que for menor entre as duas alternativas. 
 Um dos motivos principais pelo qual uma empresa deve manter um estoque está relacionado ao seu crescimento financeiro, contudo, para estocar é preciso conhecer a rotatividade, as exigências da clientela e sua concorrência. 
3.3.3 Tipos de Estoques
Para Chiavenato (2008), existem cinco tipos de estoques que são os seguintes:
· Estoque inicial matéria-prima (MP);
· Estoque de materiais em processos que é um local onde fica ao aguardo do transporte de um setor para o outro;
· Estoque de materiais semi-acabados que é um produto armazenado onde sofrer algumas alterações;
· Estoque de produtos acabados, que seriam subconjuntos prontos que irão se unir e vir um conjunto final.
· Estoque final ou produto acabado (PA).
Figura 2 - Tipos de Estoque
Fonte: Chiavenato, (2008, P.116)
Segundo Chiavenato (2008), Como Existem estes estoques de transição, ou seja, itens aguardando definição de um transporte. Estes Itens precisam de ordem que são as que comandam o fluxo de movimentações, estas ordens são as seguintes: OC (ordem de compra), RM (Requisição de materiais), OP (Ordem de produção) e OM (Ordem de montagem).
 Para Dias (2010), os principais tipos de estoque dentro de uma empresa são:
· O estoque de matérias-primas: São materiais básicos para um produto final, conforme a demanda da linha de produção, ou seja, todo item que compõe um produto acabado.  É levado em conta o tipo de produto, tamanho eu uso no momento da compra, pois tem produtos que são utilizados esporadicamente e outro diariamente sendo necessários locais de armazenagem suficiente para todos.
· Estoque de produtos em processo: São os conjuntos semi-acabados, produtos que já passaram por algum tipo de processo na linha de produção, porém sua finalização ainda não está completa, muitas vezes por falta de peça ou por que faz parte de outro conjunto.
· Estoque de produtos acabados: é o local onde ficam os produtos finalizados, produtos que ainda não foram vendidos. A programação é feita para que tenha quantidade suficiente para atender a carteira de pedidos dos clientes, para quando o cliente solicitar o mesmo ter em estoque, caso a empresa não tem o sistema just in time.
· Estoque de peças de manutenção: É Onde fica as peças com avarias, com problemas que foram rejeitadas na produção fazendo assim com que a linha pare de produzir e muitas vezes geram em atraso de produção, atrasando até a entrega do pedido do cliente.
Todos os estoques têm sua devida importância na logística, pois cada um tem obrigação de suprir as necessidades da produção desde a matéria-prima até o produto acabado de modo que estejam sendo rastreados sabendo assim onde o produto vai estar no momento necessário.
3.3.4 Sistemas de Controle de Estoque
Para Chiavenato (2008), há várias formas de controlar os estoques, porém as três principais são:
· Sistema de estoque mínimo: Conhecido  também como o sistema de duas gavetas é um meio de controle simples onde é separado os dois lotes que na Qual são os dados primeiramente os produtos do primeiro lote até o fim,  assim que este acabar começa a usar o segundo lote, esta é a hora de acionar OC(ordem de compra), para suprir as necessidades do primeiro lote e assim que acabar o segundo lote o primeiro deve estar abastecido e assim segue sucessivamente, geralmente o meio de acionamento em um cartão onde é separado dois lotes e tem um cartão em casa, quando iniciado o outro lote Este cartão é encaminhado para local onde é feita as OC. A quantidade desses lotes ou gavetas dependendo do tipo de armazenagem deve suprir à quantidade necessária até a chegada de mais matérias para abastecimento do próximo lote.  A desvantagem desta forma é que se torna individual as OC perdendo assim desconto de preço e transportes.
· Sistema de Renovação Periódica: Este controle é feito por período, ou seja, cada produto é determinado uma data de consumo e de compra que o mesmo deve ser recebido do fornecedor, cada compra deve ser suficiente para atender até a próxima compra insuficiente também para atingir a demandas das linhas de produção, Caso haja dúvidas do atraso do atraso da próxima encomenda é feito um estoque reserva para este produto. Cada produto tem seu tempo calculado para minimizar os custos de estoque, quando estas compras são feitas mensalmente é fácil de misturar e fazer análise de rotatividade. A desvantagem é de que é complexo avaliar seus estoques realmente estão em seus níveis econômicos.
· Sistema de Estoque para fim Específico: É um sistema mais específico, serve para atender Produções tais como por encomenda ou por uma ordem de produção como o de lotes, algumas organizações que trabalham com este sistema antecipam seus programas de produção tempos antes, por causa destas programações em longo prazo é comum que esse tipo de controle específico, então é feito a lista de produtos necessários e encaminhados para os setores de compras.
3.3.5 Princípios básicos para o controle de estoques
Segundo Dias (2010), para se ter um controle de estoque deve-se seguir os princípios básicos que são as seguintes:
· O que deve estar no estoque, quantidade e tipo de produtos;
· Quando deve abastecer o estoque, qual o período;
· Qual o estoque mínimo de produto, para manter o abastecimento da produção;
· Mobilizar o setor de compras quando necessário, para tal abastecimento;
· Ter o controle total do que tem estoque para ter informações precisas sobre estoque atual;
· Avaliar produtos com avaria, tirá-los do estoque e enviar para o local de retrabalho;
· Receber, verificar e armazenar os produtos recebidos no estoque.
3.3.6 Custos de Estoque
 Segundo Dias (2010, p.45)
Todo e qualquer armazenamento de material gera determinados custos que são:
· Juros;
· Depreciação
· Aluguel;
· Equipamento sem movimentação;
·  Deterioração;
·  Seguros;
· Obsolescência;
· Salários
· Conservação
Para Dias (2010), estes custos podem aumentar devido a quantia de produtos armazenados em estoque e ao tempo. Quando se tem grandes volumes em estoques são necessárias mais pessoas para se fazer o armazenamento e movimentação aumentando assim o custo com mão de obra e equipamentos necessários. Estes custos são chamados de custos de armazenagem.
3.3.7 Layout	
Para Dias (2010, p. 137)
A primeira necessidade sentido do layout ocorre quando a implementação de um depósito; está presente desde a fase inicial do projeto até a etapa de operacionalização, um fluido na seleção do local, projeto de construção, localização de equipamentos e estações de trabalho, seleção de equipamentos de transporte e movimentação de matérias, estocagem, expedição e dezenas de detalhes que vão desde a topografia do terreno até a presença ou não de janelas.
	Afirma também Dias (2012), que layout é um estudo de forma que em todas as operações haja alguma maneira de ganhos de produtividade e redução de custo, reduzindo operações e movimentações já queo estudo foi feito em cima de necessidades e facilidades de movimentações.
	 Ainda o mesmo autor afirma que não existe um padrão de layout para cada organização, tudo depende da situação, pois pode-se remanejar o layout em um estoque para produzir movimentações, ou também para diminuir a quantidade de volumes estocados, ou o layout para armazenar o máximo de produtos possíveis, dependendo somente da situação da empresa.
3.3.8 Sistema Just in Time (JIT)
Segundo Ballou (2003, p.226) “ A ideia just-in-time é suprir produtos para linha de produção a pena quando eles são necessários. Se as necessidades de material ou produtos e os tempos de ressuprimento são conhecidos com certeza, pode-se evitar o uso de estoques”
	Segundo Chiavenato (2008), este sistema foi criado pela Toyota com a ideia de reduzir custos, pois toda atividade que não agrega valor é considerada como desperdícios, como por exemplo estoques elevados, fluxo desnecessário, Templo de produção parados. O sistema em alguns casos é considerado como Filosofia de trabalho, principalmente em reduzir custos e entregar o produto na hora certa e no local certo.
	Para Ching (2001), o JIT visa atender ao pedido momentaneamente, sem desperdícios e com qualidade.  Tende atender no momento certo, na hora certa e local certo utilizando o mínimo de recursos. Reduzindo os custos com manutenção de estoque, trabalhando apenas com estoque mínimo ou estoque zero, definindo que os mesmos só entram para as linhas de montagem na hora que solicitado, evitando assim o estoque entre as linhas de montagem.
	 Para a implantação do sistema Just in Time são necessários às seguintes princípios, segundo Ching(2001) :
· Qualidade: qualidade alta é necessária, pois falhas na produção podem atrasar o fluxo de materiais.
· Velocidade: fundamental quando se fala de atender a demanda do cliente ligado direto com a produção.
· Confiabilidade: pré-requisito básico para se ter um fluxo rápido de produção, pois por haver depósitos este processo deve ser exato.
· Flexibilidade: é necessário atingir um fluxo rápido e led time curto, para que se consiga produzir em lotes pequenos.
· Compromisso: é o comprometimento que é exigido entre fornecedor e comprador, de forma que o cliente receba seu material no momento e local estipulado, não havendo nenhuma forma de problemas em seus processos de entrada de mercadoria para venda.
3.3.9 Proposito do Sistema Just in Time
Para Ching (2001), o produto quando necessário é solicitado, e a movimentação deste material é feita para produção no local preciso. Este sistema está relacionado a Maketoorder (sob encomenda). O planejamento não é para frente e empurrado para o estoque, mas é realizado em direção para trás e puxado pelo cliente.
 Segundo Ching (2001), os principais objetivos do Just in Time são:
· Identificar e combater as dificuldades fundamentais e gargalos;
· Banir os desperdícios e as perdas;
· Distinguir os processos complexos;
· Elaborar sistemas e procedimentos.
3.4 Armazenagem de Produtos
O conceito de armazenagem segundo Dias (2012, p.4 9), se refere “O armazém, o galpão, depósito, central de distribuição, seja qual for o nome escolhido, está diretamente ligado a uma logística integrada, e não se pode separá-lo”.
Afirma Salgado (2013, p. 56)
Quando se fala em armazenagem, pode-se considerar qualquer tipo de material e finalidade, ou seja, matérias-primas e componentes para abastecer a produção (Almoxarifado) ou produtos acabados para atender os pedidos de clientes (Depósitos ou Centros de Distribuição).
	Segundo Rancich (2009), é método de guardar os materiais até o momento de seu acionamento, isso envolve desde a peça menor até a maior, o dele dá mais barato até o mais caro, na armazenagem de produtos deve-se seguir algumas regras de forma de que haja o controle de todas as formas diferentes de peças,
3.4.1 Cargas Paletizadas
 Segundo Dias (2012, p. 95) carga paletizada é “Uma carga constituída de embalagens de transporte, arranjada ou acondicionados de modo que possibilitam o seu manuseio, transporte e armazenagem por meios mecânicos, como uma unidade”.
Para Dias (2012), é uma forma de produtividade ganhada em meios de carregamento, maximizando o transporte com o empilhamento do material em um mesmo dispositivo facilitando o manuseio ganhando em tempo de carga e descarga do material.
 Abaixo figura onde ilustra uma forma de paletização básica usado em muitas empresas que usam embalagens de caixa de papelão
Figura 3 – Carga paletizada
Fonte:http://gripfix.com.br/diferentes-sistemas-de-aplicacao 
 
 	Segundo Dias (2012), nesta forma o dispositivo mais adequado seria o pallet, que é um estrado de madeira com diversas dimensões que atenda às necessidades das organizações, os mais populares no Brasil são os de 1200 x 1200mm e o 1200 x 1000mm, porém o mais utilizado é o de 1200 x 1000mm pois ou menos não é o mais adequado para o uso em contêineres em viagem de grande distância.
3.4.2 Paletes
Para Melo (2012), os pallets são ideais para transporte de materiais pois com amarração correta dos produtos no pallet forma uma superfície plana que garante a segurança e a comodidade dos materiais transportados.
Segundo Melo (2012, p. 47)
Pode-se utilizada qualquer forma de acionamento de carga no palete, por exemplo, dispositivo de amarração, capa de película retrátil etc., delete consiga suportar um ângulo de inclinação mínima de 26° sem qualquer sinal de distorção.
	De acordo com Dias (2012), existem diversas formas de paletes, cada qual atende a uma necessidade específica. Pode-se divididos em classes: quanto ao número de entradas, 2 ou 4, e quanto ao número de faces uma face ou duas. Os pallets são classificados assim:
· Palete de duas entradas: utilizado quando não tem a necessidade de cruzamento das máquinas. 
Figura 4 - Palete de duas entradas
Fonte:www.solucoesindustriais.com.br/empresa/conteineres_paletes_e_recipientes/matra-do-brasil-ltda-/produtos/movimentacao-e-armazenagem/paletes-duas-entradas
· Paletes de quatro entradas: utilizado quando tem o cruzamento de máquinas.
Figura 5 - Pallets de quatro entradas
Fonte: http://www.palletsdemadeira.com.br/quanto-custa-pallets-de-madeira
· Pallets de uma face, duas entradas: usado quando não tem necessidade de estocagem ou quando é usado peças leves onde o palete não tem a necessidade de ser reforçada.
Figura 6 - Palete de uma face, duas entradas.
Fonte:http://soropack.com.br/ver-produto/11/palete-2-entradas-face-simples-longarinas/
· Palete de duas faces, duas entradas: É um pallet reforçado que suporta grandes perdas e tem vida útil prolongada, já que o mesmo pode ser utilizado nos dois lados. 
Figura 7 - Palete de duas faces, duas entradas.
Fonte:http://www.jetpallets.xpg.com.br/produtos.html
	Para Dias (2012), é necessário avaliar a forma de empilhamento de materiais em paletes, pois cada produto tem sua embalagem específica com formas e tamanhos diferentes, para todos dos produtos.  No momento de montar os lastros deve-se verificar o tamanho para que utilize a área total do palete de forma que estes ficam intercalados, para que fiquem uns presos aos outros e utilizem também a distribuição de peso do material, pois no momento do transporte não haja perigo de danificar o material com a trepidação do transporte. Esta forma de paletização permite que haja ganhos com tempo de transporte espaço de armazenagem.
3.4.3 Sistemas de Armazenagem
	Para Rancich (2009), a armazenagem é um método de se manter os materiais guardados até o momento de seu acionamento, pode-se armazenar desde pequenos produtos até grandes produtos no centro de distribuição destinados a fornecer matéria diversas para os clientes. Para a organização de CDs deve-se ter um padrão de administração desde o recebimento, armazenagem, identificação e movimentação logística para os locais demarcados, para ter o controle total do estoque, como localização de peças para expedição e o controle estoque atual.
Segundo Rancich (2009, p.68)
Por meio da formulação e da aplicação de regras ou normas específicasde armazenagem é que se processa uma estocagem correta. Nessas formulações, deve-se buscar soluções para minimizar o esforço individual, aperfeiçoar as operações internas, expressas através do melhor rendimento operacional com custos mínimos bem como dar maior sentido de organização aos almoxarifados.
	Segundo Dias (2012, p.54) “Confeccionados em ação, o sistema de armazenagem são equipamentos de acionamento de matérias-primas ou de produtos acabados, por meio manual ou por equipamentos de movimentação”.
Para Dias (2012), anteriormente a armazenagem era focadas em áreas, mas estas áreas estavam ficando escassas, pois não havia mais locais para armazenagem de matérias, então começaram a usar outro conceito, a verticalização de estoque onde o mesmo pode ser empilhado para cima, maximizando a área e ganhando em metros quadrados para armazenagem do material. Este conceito tem como base armazenar o Máximo de material possível, tanto matérias-primas como produto acabado.
Para Dias (2012), os sistemas de armazenagem são classificados em estático, dinâmico, armazenagem leve e pesada.
· Sistema estático:  são produtos que após a armazenagem não são movimentados internamente, o mesmo fica intacto.
· Sistema dinâmico:  esta forma o produto sofre várias movimentações após armazenado, o qual sofre esta necessidade devido à rotatividade.
· Armazenagem leve: prateleiras metálicas que suportam peças de pequeno porte, com pouco peso, geralmente são usadas em almoxarifados questão peças menores na maioria das vezes.
· Armazenagem pesada: são Estruturas Metálicas de grandes portes que suportam pesos significativos, geralmente é necessário o auxílio de empilhadeiras ou Pontes rolantes.
3.4.4 Estruturas de Armazenagem
Segundo Dias (2012, p.55).
 As estruturas porta-pallets são sistemas de armazenagem para cargas consideradas pesadas, sendo projetadas e dimensionadas de acordo com o tipo e medida do palete a ser estocado, a carga distribuída sobre o mesmo, a área e o pé direito disponível, o tipo de oração e/ou equipamento no qual se determina as medidas dos corredores, número de níveis por módulo, dentre outras informações.
	Para Dias (2012), existem os seguintes tipos: porta palete convencional, com dupla profundidade, autoportante, auto verticalizado, drive-in, dinâmico, pushbacke triangular.
· Porta-palete convencional: sendo a mais conhecida e utilizada, pois os pallets são colocados e retirados individualmente facilitando desta forma o controle de estoque.
· Porta palete dupla profundidade: são estruturas semelhantes ao convencional, porém sua profundidade é grande podendo colocar mais pallets em uma fileira, é necessárias empilhadeiras com lanças maiores para esta estrutura, recomendado para ser utilizado em lugares em que não tem problemas quanto à validade de produto.
· Porta-paletes autoportante: esta estrutura é utilizada em pavilhões altos, pois sua característica é a grande quantidade de estocagem devido a sua altura, é necessária máquina de movimentação de grandes alturas. 
· Porta paletes auto verticalizado:  geralmente são utilizados em grandes empresas que utilizam sistema de localização de mercadorias por computadores que após acionar o equipamento de movimentação vai buscar o item solicitado. São corredores menores que necessitam deste sistema.
· Porta pallets drive-in e drive-thru: esta forma geralmente é usado em locais de baixa rotatividade devido a operação que é lenta comparado à porta palete convencional. A diferença é que o drive-in é que o primeiro que é colocado é o último a ser retirado já o drive-thru o primeiro a ser colocado é o primeiro a ser tirado.
· Porta pallets dinâmico: são estruturas com roletes que na qual é colocado o Pallet em um lado da estrutura e estes roletes empurram até o outro lado, facilitando assim o sistema de requisições, pois o produto vai chegar no recebimento já vai estar disponível na expedição.
· Porta pallets puch-back:  semelhante ou dinâmico Este é colocado os pallets em carrinho para depois empurrar para o local de armazenagem, porém este colocado por um lado e tira no mesmo lado ao contrário do dinâmico, que sai em outro lado.
· Porta pallets triangular: é um modelo pouco usado, este fica geralmente em cantos, por sua forma triangular sua vantagem é fácil manuseio.
	As estruturas de armazenagem são bons recursos para armazenar o volume em pavilhões de pequenos portes, pois além de maximizar espaço.
	3.5 Movimentação de Materiais
	 Segundo Dias (2010, p. 199)
Para que a matéria-prima possa transformar-se ou ser beneficiada, pelo menos um dos três elementos básicos de produção, homem, máquina ou material, de movimentar se, se não ocorrer esta movimentação não se pode pensar em termos de processo produtivo.
	Afirma Dias (2010), que geralmente na organização dos produtos são transportados, movimentados para seus destinos, mas em alguns casos como navios, submarinos, aviões entre outras máquinas de grande porte o homem é que vai até a máquina, o homem que se movimenta.
3.6 Ferramentas da Qualidade
	Várias ferramentas foram desenvolvidas pelos estudiosos do tema e a seguir serão abordados o Diagrama de causa-e-efeito, 4Q1POC OU 5H2W E o Ciclo PDCA.
	
3.6.1 Diagrama de Causa Efeito
	 Segundo o SEBRAE (2005),O diagrama de causa-e-efeito é também conhecido como espinha de peixe. Este a relação técnica usada, que mostra a relação entre o efeito e as possíveis causas que podem estar ajudando com que ele  ocorra. Conhecida por espinha de peixe pelo motivo de seu formato, utilizada pela primeira vez no Japão em 1953. A espinha de peixe é usada para visualizar as causas de um problema, tanto principais como secundárias. na figura abaixo há um exemplo
Figura 8 - Diagrama de causa e efeito
Fonte: https://ferramentasadministrativas.files.wordpress.com/2012/05/causa-e-efeito.jpg
	
3.6.2 5W2H
Segundo ULBRA (2010, p.55) “O 5W2H ajuda a empresa a organizar suas ações e a definir, os respectivos responsáveis e recursos que devem estar disponíveis para que ela consiga a efetiva conclusões de suas ações”.
 Para ULBRA (2010), é uma forma muito utilizadas por empresas que querem adquirir a certificação de qualidade, já que é um plano de resolver problemas também planos assim podem buscar melhoria.
Segundo o SEBRAE (2005), esta ferramenta da qualidade auxilia no planejamento de ações na organização, é um quadro que é utilizado para a tomada de decisões dentro de uma empresa, utilizando esta ferramenta pode se considerar uma das soluções adequadas para um problema na empresa, no exemplo  na figura abaixo mostra as informações que necessitam para preencher o 4Q1POC.
Figura 9 - 5W2H
Fonte: http://www.primeironegocio.com/empreendedorismo/5w2h/
3.6.3 PDCA
Para Marchal Júnior, Cierro e Rocha (2007, p.88)
O PDCA é um método gerencial para a promoção da melhoria contínua e reflete, em suas quatro fases, a base da filosofia do melhoramento contínuo. Praticando de forma cíclica e ininterrupta, acaba-se por promover a melhoria contínua e sistemática na organização, consolidando a padronização de práticas.
	Para Marchal Júnior, Cierro e Rocha (2007), o Ciclo PDCA deve ser tratado como uma atividade de mudança e não somente como uma atividade rotineira,  o gerenciamento desta melhoria deve ir da mais alta administração, pois os mesmos devem estar insatisfeitos com os resultados anteriores e dispostos e empolgados a mudanças. Pois Este é um método para atingir objetivos, melhorias e mudanças.
	Segundo SEBRAE (2005), é uma ferramenta necessária para fazer planejamento e melhorias em processos.
	Segundo o autor Campos (2009, p.33-34), o significado dos termos PDC são:
Planejamento (P): Estabelecer metas sobre os itens de controle. Estabelecer a maneira (o caminho, o método) para atingir as metas propostas. Esta é a fase do estabelecimento da diretriz de controle;
Execução (D): Execução das tarefas exatamente como prevista no plano e coleta de dados para verificação do processo. Nesta etapa essencial o treinamento no trabalho decorrente da fase de planejamento;
Verificação (C):A partir dos dados coletados na execução, compara-se o resultado alcançado com a meta planejada;
 Atuação coletiva (A): Esta é a etapa em que o usuário detectou desvios e atuará no sentido de fazer correções definitivas de tal modo que o problema nunca volte a ocorrer.
	Veja um modelo de Ciclo PDCA ser visualizado na figura abaixo.
Figura 10 – Gráfico PDCA
Fonte: https://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/pdca-o-que-e-conceito-ciclos/
4 METODOLOGIA
O desenvolvimento deste estudo tem como intuito de atender as finalidades propostas, empregando os conhecimentos e ferramentas técnicas de soluções de problemas com o propósito de aprimorar a eficácia da armazenagem de uma empresa Metalmecânica.
Este trabalho será definido como estudo de caso, descrito com uma estrutura investigativa e exploratória para explorar um cenário existente, tendo como referência o modelo original de armazenamento da empresa para aplicação do estudo. No estudo de campo será utilizada uma metodologia de solução de problemas para aplicação apoiada em referenciais teóricos.
Na metodologia de pesquisa será relacionado às principais fases para execução do trabalho, com informações relevantes. São citadas algumas das técnicas da metodologia utilizada.
4.1 Método - Estudo De Caso
Para Martins (2008), diferente de outras estratégias de pesquisas, para um estudo de caso não há um roteiro fixo de etapas, uma sistematização, cada caso é um caso, mas se pode seguir uma sequência lógica de procedimentos. Ele nos permitirá evidencias de confiabilidade e validade dos achados da pesquisa.
A pesquisa teve como princípio o levantamento de dados a partir de investigação levada a efeito o resultado adequado a sua proposta e assim por tratar-se de uma grande empresa familiar foi elaborado um roteiro para buscar a informação que atendeu as principais necessidades da pesquisa identificando os pontos de partida para o desenvolvimento do trabalho foram realizadas visitas na sede da empresa visando observar o dia-a-dia e entender as dificuldades e desafios e coletados os documentos da empresa para a melhor análise de seus processos.
Também Diehl e Tatim (2004), afirmam que tendo como base o objetivo geral do trabalho presente, foi desenvolvida uma pesquisa exploratória, com a finalidade de obter maior familiaridade com o problema, para torna-lo mais explícito.
Além disso, Diehl e Tatim (2004), afirmam que o tipo de pesquisa escolhido para atingir os objetivos é a abordagem qualitativa, visando a classificação do estudo, tendo assim a oportunidade de descrever a complexidade dos assuntos tratados e dos problemas destacados, entendendo o objetivo de estudos em sua totalidade. Este estudo permite entender as particularidades de um modo mais profundo, compreendendo e classificando os processos dinâmicos vividos.
Considerando as características existentes, o delineamento mais adequado para a empresa em questão é o estudo de caso, definindo com unidade de analise a empresa abordada. Este consiste em analisá-la de forma profunda, com o intuito de conhecê-la a partir da base teórica já constituída. De acordo com Diehl e Tatim (2004), pode ser definido como um conjunto de dados que descrevem processos em suas diversas relações internas e culturais. Tais como vantagens o foco na totalidade da empresa, a abordagem de maneira simples e o estimulo para novas descobertas. (DIEHL; TATIM, 2004).
Segundo Martins (2008), um estudo de caso trata-se de uma busca por informações de fenômenos dentro de seu contexto natural, onde o pesquisador não tem controle sobre acontecimentos e diversidades, buscando o todo de uma situação e, criatividade, relatar, assimilar e analisar e complexidade de um caso concreto. Mediante a uma intensa dedicação em um objeto/ - problema da pesquisa -, o estudo de caso possibilita a penetração na realidade, que não se consegue pala avaliação quantitativa.
Neste caso, o estudo será realizado juntamente com um grupo de melhoria da empresa, estas pesquisas foram realizadas no decorrer do ano de 2015, com o objetivo principal de reduzir custo.
Foram coletados na pesquisa dados primários e secundários, ou seja, primários são obtidos diretamente com a empresa, onde o pesquisador aborda e registra em primeira mão e secundários quando a pesquisa já está realizada.
Segundo Gil (2010, 119)
Os estudos de caso requerem a utilização de múltiplas técnicas de coleta de dados. Isto é importante para garantir a profundidade necessária ao estudo e a inserção do caso em seu contexto, bem como para conferir maior credibilidade aos resultados. Mediante procedimentos diversos é que se torna possível a triangulação, que contribui para obter a corroboração do ato ou do fenômeno.
Na orientação de Martins (2008), a observação, ao mesmo tempo em que permite a coleta de dados de situações, envolve a percepção sensorial do observador, e requer atenção na coleta e análise de dados. O observador deve ter competência para observar e obter dados e informações com imparcialidade, sem contamina-los com suas próprias opiniões e interpretações. Paciência, imparcialidade e ética são atributos necessários ao observador.
4.2 Procedimentos
Para elaboração do trabalho serão definidas as seguintes fases:
1. Fase exploratória: realizada a delimitação do estudo, revisão bibliográfica, foram solicitado o levantamento de dados e busca por informações.
2. Trabalho de campo: coleta de informações e dados.
3. Fase de estudo: realizar o estudo do processo praticado na empresa com a percepção sistêmica e pratica visando alternativas para otimizar e potencializar ganhos na área.
4. Acompanhamento das atividades: Analise dos métodos essenciais para uma recomendação de aperfeiçoamento nas atividades.
5. Análise de dados: análise e comparação dos dados coletados.
Este estudo de caso torna-se quantitativo pelo fato de ter seus dados obtidos pelo levantamento de informações pela observação e acompanhamento dos processos e operações. Após a identificação dos problemas serão sugeridas alterações e aplicadas às melhorias.
4.3 Técnicas
As técnicas adotadas no desenvolvimento deste estudo de acordo com as fases do seu andamento serão as descritas a seguir:
· Primeira etapa: serão executadas consultas bibliográficas e documentais disponibilizados pelo setor estudado analisando as recomendações literárias atuais que sustentaram o estudo;
· Segunda etapa: serão coletadas informações sobre o método de armazenamento praticado pelo setor através de analises efetuadas na própria organização;
· Terceira etapa: serão listadas e analisadas as informações obtidas.
· Quarta etapa: serão examinados métodos alternativos executados em outras organizações que se pode usar no estoque estudado.
· Quinta etapa: será criado a elaboração de um planejamento e uma proposta de melhoria para o setor em analise;
· Sexta etapa: realizara o estudo e o esclarecimento dos prováveis ganhos.
 4.4 Delimitação da Pesquisa
O presente trabalho foi realizado na empresa Metalmecânica que atuam no setor de produção de maquinas agrícolas na cidade de Não-Me-Toque também conhecida capital da Agricultura de Precisão, a empresa possui um grande mix de produtos visando atender o maior número de clientes possível. Foi realizado investigações documentais, entrevistas, levantamento de dados e observações no setor de armazenagem da empresa, assim como a análise e interpretação dos resultados obtidos com o estudo.
O público alvo para o desenvolvimento deste trabalho foram as áreas de logística e colaboradores deste setor da empresa.
4.5 Tratamento e análise dos dados
A análise e interpretação das informações e dos dados encontrados no decorrer das pesquisas realizados ocorreram em intermédio da análise e interpretação de documentos, das informações obtidas por meio de observação e conversas realizadas com colaboradores da própria empresa, assim com os materiais acolhidos através das observações efetuadas que proporcionaram a concepção de relevantes entendimentos teóricos e práticos que auxiliaram no desenvolvimento de uma concepção de melhoria.5. RESULTADOS
5.1 Modelo atual do estoque
O estoque da empresa em estudo é utilizado para armazenagem de peças maiores e conta com uma área aberta de 11.000 m², onde há inúmeros dispositivos e paletes para a estocagem dos itens. Denominado pela organização como estoque 1103, tem como recurso disponível três empilhadeira a gás, responsáveis por realizarem os trabalhos de movimentações de preparação de kits, carregamento e descarregamento de carretos, estocagem e organização. Com aproximadamente 18 funcionários que estão encarregados por todos os procedimentos internos do estoque, a começar no recebimento da matéria-prima, verificação, estocagem, processamento dos pedidos, preparação de pedidos e envio. 
5.2 Processo de armazenagem da empresa
O processo de armazenagem é trabalhoso e cheio de detalhes, fazendo parte de um processo produtivo gigantesco. Através do fluxograma abaixo, verificou-se o processo completo que o estoque 1103 realiza:
Figura 11: Diagrama do fluxo de armazenagem.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.
As peças são liberadas do setor de coloração de superfícies e por meio de carretos estas são conduzidas para o recebimento do estoque, no recebimento é realizada uma verificação para ver se as peças estão em bom estado e se os itens verdadeiramente é os citados nos produtos, depois desta etapa a peça é identificada com uma etiqueta colada na peça e estocada no box de destino.
No momento em que a linha de produção precisar de algum item a mesma é requisitada através do sistema interno da empresa. O funcionário da área de estoque irá separar a peça solicitada e a empilhadeira carregará em um carreto que será conduzido por um trator no qual será transportado até na linha de montagem.
5.3 Tratamento e análise dos dados.
É importante mencionar que algumas normas são impostas para que as peças possam ser alocadas em paletes, devem seguir uma condição essencial, os paletes tem que estar forrados com plástico bolha para assegurar que as peças não toquem diretamente o palete, o que poderia causar danos a qualidade dos itens, com altas probabilidades das peças riscarem do decorrer do seu transporte ou armazenagem.
Os gastos com plásticos-bolhas são relevantes e sabe-se que em cada palete é utilizado um pedaço desse plástico para realizar a forração, medindo 1,00m X 1,20m. esta maneira, por exemplo, no momento em que a linha de montagem solicitar 5 volumes serão 5 paletes forrados, então, serão 6m² de plásticos-bolhas utilizados na forração.
Com a intenção de que o processo de estocagem suceda da melhor forma possível, o desejável seria a utilização de dispositivos, ainda que alguns itens já possuem, sendo que assegura a proteção e a qualidade das peças e proporciona a verticalização dos produtos. Mas devido a organização possuir um grande mix de peças, a variedade de medidas, pesos, modelos é enorme não existem a possibilidade de desenvolver uma embalagem para todas as peças da empresa, desta forma são alocadas em paletes a maioria das peças.
Com isso para desenvolver um dispositivo de armazenagem para cada peça seria uma atividade complexa, por razões de ser um alto número de embalagens diferentes, o estoque 1103 tem amplos espaços apenas com pallets utilizando um espaço física de grande porte, levando em consideração que estes pallets não podem ser empilhados para garantir a proteção da qualidade das peças. No entanto o estoque é custo e os espaços desperdiçados com excesso de armazenamento em pallet pode-se dizer que causam perdas consideráveis.
A organização utiliza o modelo de pallets de quatro entradas, durante os processos logísticos os paletes que armazenam as peças passam por diversas movimentações, estando constantemente em contato com empilhadeiras, tratores, solos, carretos e ainda os processos climáticos como sol e chuva, diminuindo assim consideravelmente a condição e vida útil de um  palete, visto que o manuseio desses paletes em áreas não protegidas aos intempéries, acabam sendo danificados mais facilmente, não podendo mais ser utilizado, conforme figura abaixo.
Figura 12: Pallets descartados
Fonte: Empresa
Um palete utilizado neste modelo de trabalho tem a vida útil na média de 90 dias dentro da organização, dado que o mesmo se deteriora decorrente aos métodos que o mesmo sofre. O custo unitário médio de cada palete é de R$35,00 e é adquirido em média 4.400 unidades por ano baseado em informações que existem nos banco de dados da organização, relativo aos anos de 2017 e 2018, isso origina em média um custo de R$ 154.000,00 ao ano, preço elevado considerando que é um produto efêmero devido suas condições.
Testes realizados com outros modelos de pallets foram feitos, todavia não supriram às exigências básicas. Foi realizado testes em palete de plástico, todavia tornou- se impossível de realizar o transporte em dias chuvosos, pois se tornava escorregadio no momento de movimentação nas lanças das empilhadeiras também no carreto utilizado, e ainda o valor é 10 vezes maior que o palete já utilizado confirmando sua inviabilidade. Em sequência foram executados teste com pallet de ferro que além do valor ser maior também é mais pesado para manusear manualmente o que não atende necessidades exigidas.
Os itens que possuem dispositivos específicos podem ser verticalizados para que se obtenha espaço sendo capaz de maximizar de área, tendo ganho em m² para a organização, contudo as peças em paletes não possuem a possibilidade de verticalização, necessitando assim de uma ampla área para estocagem de seus itens. 
5.4 Aplicação das ferramentas de gestão no estoque
O estoque da empresa em estudo requer modificações afim de que se obtenha a maximização de espaços, para este fim foi utilizado as ferramentas da qualidade nas quais uma delas é o Diagrama de Causa e Efeito para encontrar causa raiz dos problemas, conforme ilustrado no diagrama abaixo.
Figura 13 :Informação para o planejamento
Planejamento: (Diagrama de causa e efeito)
Fonte: Dados da empresa
Com o desenvolvimento do gráfico de causa e efeito, conseguimos  analisar quais os principais pontos de criticidade que este projeto deve seguir, para que possamos ter sucesso e melhores resultados na apresentação dos ganhos, através  desta metodologia entendemos que há uma necessidade elevada na utilização dos recursos, sendo assim, precisamos reduzir o consumo deles. Possuímos no processo um método pouco viável por não atender a necessidade da empresa, gerando baixa produtividade e necessitando de altos investimentos em materiais, o que gera a necessidade de uma ampla área de estocagem.
Com o conhecimento adquirido na ferramenta já apresentado, verificamos a necessidade de criar um plano, para isso outra ferramenta foi utilizada no processo, o 5W2H, como mostra a imagem a seguir. 
Figura 14: 5W2H
Fonte: Dados da empresa
Com desenvolvimento desta ferramenta, notamos que este projeto terá um custo médio de R$ 452, 85 por unidade (figura X), sendo produzido pelo setor de apoio da empresa e utilizado no estoque em estudo, reduzindo assim o custo com embalagens e a redução do espaço do estoque.
Quando o projeto for aprovado e implementado, o setor poderá utilizar o PDCA, avaliando a qualidade dos materiais, para que não haja percas com riscos, danos, nas peças, e verificando os ganhos com maximização de espaço. Para este projeto de criação deste novo dispositivo padrão para armazenagem de peças da empresa, sugere-se a verificação através do Ciclo PDCA após o prazo de um ano de início de implantação, como forma de acompanhamento e para verificar se há necessidade de eventuais correções.
5.5 Proposta de otimização de estoque com o método de verticalização.
Para que a empresa consiga minimizar os custos com paletes e o custo com espaço a organização deve desenvolver uma embalagem padrão para conseguir estocar todos as modelos de peças, considerando os tamanhos e pesos.
Esta embalagem padrão deverá ter as mesmas medidas de um palete convencional já utilizado na empresa que é de 4 entrada, 1,00m X 1,20m, afim de suprir as mesmasnecessidades presentes. Para que haja mais proteção no processo de estocagem e movimentação até a linha de montagem, será forrada com uma manta de borracha para que garanta a qualidade e evite avarias nas peças já que a borracha é mais resistente que o plástico bolha, e o mesmo torna visualmente o estoque mais apresentável.
É primordial que as todos os itens solicitados pela produção sejam recebidos pelas linhas de montagens bem acondicionadas, na embalagem que será transportado, para assegurar a qualidade total das peças, o que é provável usando esta embalagem, conforme ilustrado a seguir.
Figura 15: Dispositivo
Fonte: do autor
A verticalização do estoque proporciona maior otimização do espaço físico e a padronização do estoque. Outro ganho relevante é a durabilidade deste dispositivo, já que o mesmo tem o tempo mínimo de durabilidade de 10 anos, visto que o pallet que é utilizado no momento tem durabilidade em média de 3 meses. 
A embalagem proposta é de 0,5 metros de altura, e com a autorização do setor de segurança do trabalho é permitido o empilhamento em até 4 níveis, ou seja, onde existe a ocupação de uma área com 4 paletes , vamos ter apenas 1 com a verticalização de estoque com o embalagem proposta, e com a altura de 2 metros, desta forma ganha-se em maximização de espaço. Reduzindo em 1/4 do espaço físico atual, o que representa um grande ganho em espaço físico.
Como mostra a figura 16, o espaço onde estocaria 64 paletes, após a implantação do dispositivo o espaço necessário reduziria para os 28 paletes.
Figura 16: Maximização de espaço
Serão necessárias 1680 embalagens para atender a necessidade, que é a mesma quantidade existente de paletes para suprir a demanda de todo o processo. O custo unitário da embalagem é de R$452,85, e a empresa tem o custo médio mensal em paletes de R$12.833,00, no qual seria capaz de adquirir 28 dispositivos.
Para esta proposta ser implementada deveria ser executada a compra de 336 embalagens por ano e em cinco anos a empresa teria a quantidade ideal de dispositivos, que é de 1680, para suprir a demanda da empresa, com um total de investimento de R$760.788,00, considerando que o custo médio de um palete é de R$35,00, a durabilidade de 3 meses sendo necessário a aquisição de 4.400 unidade por ano, a empresa teria um custo na compra desses paletes no final de 5 anos um total de R$ 770.000,00, conforme mostra a figura abaixo.
Figura 17: Gráfico da evolução da quantidade x custo.
Sendo assim nos primeiros cinco anos da implementação da proposta, empresa economizaria cerca de R$9.665,60, e nos próximos 5 anos não necessitaria de outros investimentos visto que os dispositivos são resistentes com média de vida útil maior de 10 anos.
Com a implementação desta proposta de melhoria o estoque se otimizara no qual aumentara a capacidade de armazenagem, o estoque se tornara padronizado, sem a necessidade de utilização de mais maquinários e mão de obra, visto que o número de volumes serão os mesmos, apenas será modificada a maneira de armazenagem. 
6. CONCLUSÃO
As empresas estão usando a qualidade acima de tudo, já que no mercado competitivo dos dias atuais este fator já não é mais um diferencial, e sim algo já deve estar presente nas mercadorias, como um aspecto obrigatório, desta forma por meio do desenvolvimento deste trabalho nota-se que existem setores que devem ser aprimorados dentro da empresa. 
Este trabalho foi desenvolvido em uma empresa situada na cidade de Não-Me-Toque que atua no ramo metalmecânico, mas especificamente na produção de implementos agrícolas. Observando este contexto, este estudo apresenta métodos de melhoria que poderão ser utilizados nas atividades do setor logístico.
Desta maneira ficara compreendido o objetivo desta pesquise em aprimorar o método de estocagem de peças no setor estudado, implementando o método de verticalização, facilitando a armazenagem de diversos moldes, dimensões e pesos na mesma área física utilizada no momento.
Do mesmo modo foi estudado os métodos de armazenagem empregados pelas outras empresas no mesmo ramo e analisando as alternativas de verticalização dos estoques apresentados nas literaturas. Os modelos encontrados nas pesquisas não atenderam a necessidade do estoque da empresa, visto que existe um grande mix de modelos de peças de grandes dimensões, no qual as estruturas metalizas não suprem a necessidade, sendo que necessitam de espaços maiores para colocar todas as estruturas para armazenar todos os itens necessários.
Também foram utilizadas algumas ferramentas de gestão de qualidade, possíveis de serem aplicadas ao setor. Com a aplicação da ferramenta do diagrama de causa-efeito foi capaz de chegar à conclusão que é necessária uma embalagem padronizada e qual o do 5W2H foi possível se montar um plano de ação. O PDCA poderá ser feito anualmente para verificar se as etapas estão procedendo de forma correta.
Através da utilização destas ferramentas, foi possível provar que se torna viável o investimento da empresa na verticalização do estoque com o uso do dispositivo proposto, pois ira ao decorrer dos anos proporcionar a redução de custos de armazenagem, também a do espaço físico.
Na realidade atual, a implementação desta proposta aprimora o o método de armazenagem dos produtos no estoque estudado, todavia este não é um estudo final, pois a organização busca apresentar e produtos assim aumentando o seu mix de peças afim atender o ser consumidor, sendo assim pode-se surgir novas necessidades. Desta forma, na medida em que a empresa cria novas máquinas, com peças de dimensões e necessidades diferentes, o setor de estoque de peças também terá que se adaptar, surgindo talvez, a necessidade de novos estudos. 
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