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TCC 2 - Formatado

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INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem o objetivo de analisar as dificuldades do sistema penitenciário brasileiro, tendo em foco o descaso da real efetivação de políticas públicas, no âmbito criminal, que se preste a real ressocialização dos apenados no Brasil. Quanto à metodologia, a referida pesquisa buscará informações de livros, artigos, revistas, matérias na internet, fatos que compactuam com o tema em tela, e referido método utilizado será o bibliográfico, a partir de levantamentos de referencias teóricos já analisados e publicados por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos e páginas na web, e o documental, onde serão apreciadas fontes mais diversificadas e dispersas, como jornais, documentos oficiais e relatórios.
O estudo em tela será dividido em três capítulos, no primeiro momento será abordado o conceito e história da pena, trataremos desde o surgimento das penas quando a finalidade era destruir o corpo, até o que se tem como ideal punitivo, neste bloco será abordado também, a origem do sistema penitenciário, buscando no contexto histórico o trajeto que se percorreu até a atual ideia de estabelecimento penitenciário. Em um segundo momento, a abordagem tem fulcro na Lei nº 7.210/1984, LEP – Lei de Execução Penal, com base na referida Lei, estudaremos o que se vislumbra para um estabelecimento penitenciário ideal para a ressocialização e a real situação das penitenciárias no Brasil. E por derradeiro serão abordados dados de reincidências com seus possíveis motivos.
Diante das variados adversidades que o Brasil enfrenta na contemporaneidade, a instabilidade do sistema carcerário é um dos mais críticos e necessários a serem elucidados. Refere-se a uma problemática polêmica, considerando que o conteúdo divide a sociedade entre os céticos que não aceitam a possibilidade de o preso ser ressocializado e os que creem na regeneração do infrator por meio de políticas públicas dentro das penitenciárias e depois do cumprimento da pena.
É muito frequente escutar, que o Sistema Penitenciário brasileiro está arruinado, isso é demonstrado pelo cenário visto nas penitenciárias, a saber: superlotação das prisões, má higienização, utilização de drogas, mortes e espancamentos, e outras coisas mais, dão aspectos negativos e fama a má gestão da segurança pública, no que condiz ao sistema penitenciário, a função da pena que seria a ressocialização do preso à sociedade acaba não acontecendo no meio como os existentes em nosso país, as penitenciárias não oferecem condições de reabilitação dos presos, visto que não dispõem de fundos para a humanização da pena.
Recentemente, muitas são as críticas sobre a situação carcerária brasileira, e muitos são os conflitos acerca da sua eficiência. A fragilidade das penitenciárias e as condições desumanas nas quais os presos tem experiências que colocam em dúvida o propósito ressocializador da pena privativa de liberdade, produzindo questionamentos no que se refere a possibilidade de alcançar os efeitos positivos do cárcere sobre o apenado.
O sistema prisional, por conseguinte, de sua realidade, acaba provocando a reincidência dos presos, no entanto, se os mesmos fossem tratados com dignidade, os envolvidos iriam se reintegrar de forma adequada na sociedade com base nos direitos garantidos constitucionalmente no princípio da dignidade da pessoa humana, atingindo assim os objetivos do sistema prisional.
No que se refere o princípio da dignidade da pessoa humana, presumido no artigo 1º, III, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, o qual destaca que todos devem ser tratados de maneira imparcial e de forma justa, conforme dispõe a lei.
Não obstante e ao contrário do que determina a lei, as penitenciárias atualmente oferecem um ambiente humilhante e desumano ao preso, haja vista, a falta de assistência médica, a superlotação, a má alimentação e a falta de higiene que provocam diversas doenças.
Esse cenário desordenado gera muitos outros problemas, como as rebeliões, o aumento da violência, a violação de direitos e a reincidência criminal.
A reincidência criminal, que se analisa quando a pessoa vem a ser sentenciado repetidamente, foi objeto de pesquisa encomendada pelo Conselho Nacional de Justiça, onde apresenta a preocupação com a incidência e uma busca incessante para encontrar as suas causas e então chegar a uma solução.
Na verdade, o sistema carcerário está distante de atingir o seu objetivo ressocializador, os estabelecimentos penais converteram-se verdadeiras transgressões, cooperando com o aumento dos delitos. Os próprios funcionários sobrecarregados de suas funções, algumas vezes deixam-se levar pela ação negativa do ambiente prisional, tornando-se envolvidos na corrupção do sistema.
A pena de prisão é falho na sua finalidade de ressocializar, no entanto, é verdade que para os presos mais perigosos, nos quais a discriminação é imprescindível, ela segue sendo a única alternativa a escolha. No entanto nos dias atuais é inquestionável que reter encarcerados indivíduos que não tragam uma real ameaça de risco para a sociedade é uma proporção completamente imprópria, que deve ser rejeitada sempre que possível.
HISTÓRICO DA PENA
Na história da sociedade, sempre estiveram presentes os métodos de punições, que ao passar dos anos foram evoluindo até chegar ao modelo atual.
O Direito Penal faz parte das leis do homem desde a Idade Antiga, todavia foi a contar da Era Romana que as primeiras noções modernas de Direito Penal foram despontando, sendo que até hoje o Direito Romano é a fonte oriunda de muitos institutos jurídicos. No Direito Penal Brasileiro não é diferente. (BITENCOURT, 2014).
Segundo a Bíblia, a primeira pena que foi executada na Terra, foi a expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden, foi o castigo aplicado a eles por Deus, por terem desobedecido aos seus mandamentos e comido do fruto proibido. Outro exemplo que a Bíblia traz foram as leis de Deus dadas á Moisés no tempo em que ele e o povo hebreu percorriam pelo deserto. (GRECO, 2015). 
A pena nasceu nas primeiras organizações da sociedade, quando ocorria um delito totêmico (totem, era os fenômenos naturais maléficos oriundos das forças divinas) ou a desobediência dos mandamentos, o público punia o infrator para que os deuses não punissem toda a sociedade. Era um revide à agressão sofrida, e não se preocupavam com fazer justiça, apenas punir, praticar a pura vingança. (MIRABETE; FABBRINI, 2012).
Com o desenvolvimento da sociedade, para evitar a destruição das tribos, nasce o Talião, que põe limites as reações à ofensas a um mal igual ao praticado (sangue por sangue, olho por olho, dente por dente). Adotado no Código de Hamurábi, no Êxodo e na Lei de Tábuas, foi ele um importante avanço na história do Direito Penal por diminuir a abrangência da conduta punitiva. (MIRABETE; FABBRINI, 2012)
No período da formação de Roma, a pena era aplicada com fins sacral, onde o Rei e o Sacerdote, personagens as quais suas funcionalidades e prerrogativas se embaralhavam nesse tempo, possuíam um poder sem limites, onde acontecia uma mistura de direito e religião. Com a pioneira mudança no direito romano, na Era monárquica nasceu o direito consuetudinário, sendo rígido e formalista. O primeiro código de leis romanas positivado foi a Lei das XII Tábuas (séc. V a.C), em que nela foi determinado limites ao poder e a vingança individual. O direito foi separado em Crimes Públicos, que eram os crimes contra o Estado (perduellio), e o assassinato (parricidium), e os demais crimes eram os crimes privados (delicta), que eram os crimes que ofendia a pessoa de forma individual. Desta forma, os delitos públicos e os delitos privados eram punidos pelos ius publicum ou ius civile, sendo os delitos públicos julgados pelo Estado e os delitos privados sentenciados pela própria vítima. (BITENCOURT, 2014, p. 75).
Greco afirma em sua digníssima obra Sistema Prisional: Colapso Atual e Soluções Alternativas, que o termo pena vem do grego poiné e do latim poena, que tem como definição a utilização de dor moral e físicano individuo que infringe uma norma. (GRECO, 2016).
O Direito Romano que é utilizado como base até a atualidade, aparece com um novo combo de leis que foram publicadas no fim da República (80 a.C), que foram as leges corneliae e Juliae, em que foi verdadeiramente tipificados os crimes, foram ainda mantida a divisão entre delitos público e privado, contudo, os crimes e as sanções penais foram previamente relacionados. No século II d.C. renasceu a pena de morte, para os crimes de furto qualificado, extorsão, aborto, estelionato e também crimes contra a religião. (BITENCOURT, 2014).
O encarceramento era a forma utilizada para aprisionar os condenados para os manterem sob domínio físico para sofrer as punições, Bitencourt (2014) no mesmo contexto afirma que “a prisão era conhecida na antiguidade tão-somente como prisão-custódia, como depósito, uma espécie de ante-sala do suplício, onde os condenados aguardavam para a execução da pena”.
Roma foi a mais conhecida em formas de encarceramento que se tornaram famosas pelo terror que era aplicado, um dos maiores exemplos foi a prisão de Mamertina, um lugar insalubre, sem arejamento, sem luz do sol e nenhum outo tipo, cheio de animais peçonhentos e insetos, onde os presos recebiam uma alimentação podre e insuficiente, onde os condenados ficavam amarrados pelos pés em pedaços de madeira. A palavra cárcere nasceu na Idade Antiga, do latim carcer. (GRECO, 2016).
O cárcere garantia que as punições como castigos corporais e ate pena de morte fossem realizados.
Vale salientar que, na história de evolução das penas, houve muita influência da igreja católica que, julgava e punia através das inquisições ou Santo Ofício, pessoas que não cumpriam com suas ideologias.
Com o nascimento da Era Cristã, onde foi consolidada o cristianismo como única religião, houve um enfraquecimento do Estado e um fortalecimento da influencia da Igreja Católica. Nesse período conhecido como época eclesiástica a competência jurisdicional foi dividida em ratione personae e ratione materiae e as definições dos crimes foram classificadas em delicta eclesiástica que eram os delitos que ofendiam a religião e seus julgamentos eram de competência dos Tribunais Canônicos, e delicta mere secularia, que os julgamentos eram de competência do estado. (BITENCOURT, 2014)
O termo penitenciaria surgiu após ser criado o cárcere eclesiástico, que era um encarceramento paralelo ao do Estado, e era destinado a clérigos rebeldes, que ficavam encarcerados em mosteiros, para que, por meio de penitência, se arrependessem do mal realizado. (BITENCOURT, 2014)
Foi uma época extremamente sombria para o Direito Penal, pois havia um judiciário arbitrário e que plantava o terror, e os ricos e pobres tinham um tratamento totalmente diferente e a igreja dominando de forma repressiva. As punições não tinham o objetivo de ressocialização do condenado, e sim somente o seu suplicio e o que importava era as maneiras mais mirabolantes de causar sofrimento, como por exemplos formas esquartejamento. Apenas após a Revolução Francesa, no século XVIII que começou a surgir métodos mais humanitários para ser aplicada a pena (BITENCOURT, 2014)
No período da Idade Média, a pena privativa de liberdade era utilizada na fase processual somente como meio, para que os presos apenas aguardassem nesse locais a sua pena, que seria um castigo ao corpo e era aplicada como um espetáculo em que a população era telespectadora da seção de horrores. (GRECO, 2016).
No século XVI, no início da Era Moderna, a pena privativa de liberdade foi ganhando mais importância, e foi nesse período que nasceu umas das formas mais duras de aplicação de pena: a pena de galera. Que era quando os indivíduos condenados eram encaminhados nas galeras de navios militares, sob agressões e ameaças, e na maioria das vezes se equiparava a uma pena de morte, pois as condições eram tão desumanas que raramente um condenado retornava vivos dessas jornadas. (GRECO, 2016).
No Iluminismo, no século XVIII, as penas cruéis começaram a ser extintas, sendo então utilizadas somente a de privação de liberdade, que já vinha sendo utilizada entre os clérigos com o intuito de levar o condenado a refletir sobre seu erro. (GRECO, 2015).
O período citado foi chamado então de “Século das Luzes”, foi onde nasceram ideais de razão e humanidade, acabando com o sistema repressivo que durou mais de 500 anos, dando fim as penalidades arbitrarias e enaltecendo a liberdade do homem e o princípio da dignidade da pessoa humana. As penas que ali então seriam aplicadas necessitariam serem proporcionais aos delitos praticados, utilizando formas eficazes e menos cruéis de aplicar a pena. (BITENCOURT, 2014).
Foucault (1998) em Vigiar e Punir compreende a nova consideração da época sobre pena-castigo como, “o caráter de obviedade que a prisão-castigo muito cedo assumiu. Desde os primeiros anos do século XIX, ter-se-á ainda consciência de sua novidade; e, entretanto ela surgiu tão ligada, e em profundidade, com o próprio funcionamento da sociedade, que relegou ao esquecimento todas as outras punições que os reformadores do século XVIII haviam imaginado”.
No período do Iluminismo surgiu uma figura que marcou a história da evolução das penas: Cesare Beccaria, que em sua obra publicada em 1764, chamada “Dos Delitos e das Penas” criticou fortemente a violência e o vexame das penas, que foi um marco inicial para a mudança e humanização das prisões. (GRECO, 2016).
Foucault (1998) afirma que,
 “o protesto contra os suplícios é encontrado em toda parte na Segunda metade do século XVIII: entre os filósofos e teóricos do direito; entre juristas, magistrados, parlamentares; e entre os legisladores das assembleias. É preciso punir de outro modo: eliminar essa confrontação física entre soberano e condenado; esse conflito frontal entre a vingança do príncipe e a cólera contida do povo, por intermédio do supliciado e do carrasco”.
Então, acontecimentos históricos deram causas para o surgimento do modelo atual do sistema penitenciário. Modificaram-se as prisões e os meios de punições, gerou-se as penas privativas de liberdade e passou a ser construído prisões organizadas.
Para Focault (1998), "Com as novas formas de acumulação de capital, de relações de produção e de estatuto jurídico da propriedade, todas as práticas populares que se classificavam, seja numa forma silenciosa, cotidiana, tolerada, seja uma forma violenta, na ilegalidade dos direitos, são desviadas à força para a ilegalidade dos bens...” “a ilegalidade dos bens foi separada da ilegalidade dos direitos." [...] “O direito de punir deslocou-se da vingança do soberano à defesa da sociedade”. 
Conforme os pensamentos de Foucault (1998), o objetivo da prisão deixou de ser causar dor física e o objeto deixou de ser o corpo, constitui-se uma nova tática de fazer sofrer com a pena privativa de liberdade. O autor também afirma em sua obra que, para o Estado é mais viável vigiar do que punir, pois mantem as pessoas conscientes para que estas não desobedeçam às leis.
A prisão, atualmente, tem o objetivo de retira o condenado da sociedade, para o mesmo refletir sobre seu ato criminoso. 
Com o acontecimento da proclamação da Independência do Brasil em 1822, foi criada em 1824 uma Constituição Brasileira, e com isso a necessidade de ser criado um código penal. Em 1830 foi sancionado o Código Penal Brasileiro, que era baseado nos ideais de pensadores penalistas da época, como Beccaria. (BITENCOURT, 2014).
A constituição de 1824, além de ter abolido penas cruéis, determinava também que as cadeias fossem “seguras, limpas e bem arejadas, havendo diversas casas para separação dos réus, conforme suas circunstancias e natureza dos seu crimes”. Observa-se que, a determinação das Constituição de 1824, não é realizada até os dias atuais, pois as condições da maioria dos presídios do Brasil são precárias, e sobre a separação dos réus pela natureza dos seus crimes, fato que nunca aconteceu.
Carvalho Filho (2002) afirma que “as prisões brasileiras são insalubres, corrompidas, superlotadas,esquecidas. A maioria de seus habitantes não exerce o direito de defesa. Milhares de condenados cumprem pena em locais impróprios”. 
Carvalho Filho (2002) comenta também sobre a imagem do Brasil no exterior que vem se deteriorando devido às condições de vida nos presídio, onde: 
[...] A imagem do país no exterior se deteriora: entidades internacionais de defesa dos direitos humanos têm sistematicamente condenado as terríveis condições de vida dos presídios brasileiros. O sistema é visto como um rastilho de pólvora e fator de incentivo à violência. Não só pela desumanidade medieval que patrocina, mas pela absoluta ausência de interesse político em relação ao que acontece em seu interior.
Carvalho Filho (2002, p. 43), citando Fragoso nos afirma, “a ordem de separação nunca foi obedecida pelas autoridades brasileiras, e as diferenças práticas entre reclusão e detenção desapareceriam com o tempo, permanecendo válidas apenas as de caráter processual”. 
Com a formação da República, foi sancionado um novo Código Penal Brasileiro e 1890, que foi considerado o pior já utilizado no país, insuficiente e atrasado. Em 1937, no Estado Novo, foi apresentado um novo Código Penal que foi sancionado em 1940 e passou a vigorar em 1942 e segue vigente até a atualidade. (BITENCOURT, 2014).
Atualmente, o sistema penitenciário brasileiro, carrega em sua essência uma herança das antigas formas utilizadas para conter a criminalidade e punir condenados. Nilo Batista (1990), já afirmava que:
“Vestígios desse sistema, signo de uma formação social autoritária e estamental, encontram-se ainda hoje nas práticas penais funcionais das torturas, espancamentos e mortes com as quais grupos marginalizados, pobres e negros costumam ser tratados por agências executivas do sistema penal ou por determinação de novos “senhores””.
Os presídios brasileiros atuais estão longe de realizar o principal objetivo que seria ressocializar o condenado. As condições extremamente precárias e a superlotação contribuem para que as penas tenha resultados inverso ao que se busca, que seria a reintegração social do apenado e não cometimento de novos crimes por esse indivíduos, gerando assim a reincidência.
Portando, o caráter ressocializador da pena este completamente desvirtuado. As atuais condições físicas das penitenciarias brasileiras acarretam problemas de má acomodação dos presos e a própria dificuldade de convivência entre eles. O pior ainda é a convivência de presos de baixa ou nenhuma periculosidade com detentos perigosos, que somando com as más condições e a superlotação, transforma os presídios em “Escolas do Crime”.
A REINTEGRAÇÃO DO APENADO
O Significado de ressocialização no dicionário brasileiro é: Reintegrar uma pessoa novamente ao convívio social por meio de políticas humanística. Tornar-se sociável aquele que desviou por meio de condutas reprováveis pela sociedade e/ou normas positivadas.
O entendimento do sentido de ressocialização na área penal remete ao esclarecimento de alguns pontos, e o início é pela etimologia do termo. A noção etimológica do termo Ressocialização recobre um amplo campo semântico: reabilitação, recuperação, readaptação, reinserção, entre outros léxicos correlatos. (BECHARA, 2004).
A ressocialização evoca, desse modo, a função de ter a socialização repetida, ou seja, lidar novamente com o meio social. No Brasil, a ressocialização é tratada como um princípio do Direito Penal. Ressocialização diz respeito ao conjunto de atributos que permitem ao condenado torna-se útil a si mesmo e a sociedade.
O processo de reintegração necessita de ações conjuntas do Estado, da família e do próprio preso, para que a prisão cumpra com seu papel de recuperação social do apenado. Segundo Nery Junior e Nery (2006), “tanto quanto possível, incumbe ao Estado adotar medidas preparatórias ao retorno do condenado ao convívio social”.
A LEP - Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210/84) inicia seu texto relatando seu objetivo, conforme o seu artigo 1º: “A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado”. Percebemos que a Lei possui dois objetivos: efetivar o que foi sentenciado e fazer com que se cumpra a pena de forma humanizada e, assim, o apenado volte ao meio social sem mais praticar crimes.
Nesse mesmo sentido o jurista Bitencourt (2012) assegura:
[...] A Lei de Execução Penal (LEP), já em seu art.1ºº, destaca como objetivo do cumprimento de pena a reintegração social do condenado, que é indissociável da execução da sanção penal. Portanto, qualquer modalidade de cumprimento de pena em que não haja a concomitância dos dois objetivos legais, quais sejam, o castigo e a reintegração social, com observância apenas do primeiro, mostra-se ilegal e contrária à Constituição Federal.
A reintegração social tem como um dos objetivos a humanização do condenado na instituição penitenciária, colocando o individuo que realizou o ato criminoso como centro da reflexão cientifica através de orientações humanistas.
Desta forma, cabe ao Estado aplicar medidas ressocializadoras que tenham como propósito ofertar ao apenado condições humanas durante o cumprimento da pena. Não adianta somente encarcera-lo e retira-lo do meio social, é necessário dar condições para que consigam se reintegrarem ao meio social, diminuindo o índice de reincidência.
A ressocialização tem o objetivo de ofertar dignidade, conservação da honra, autoestima do condenado e tratamento humanizado.
O artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma que: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”. Levando em consideração o texto supracitado e o fato de o individuo cometeu um delito é incontestável que o praticante do ato receba uma punição, porém, não de forma cruel, pois não esqueçamos que aquele condenado ainda é um ser humano que deve, independente do seu erro, ser respeitado com humanidade.
No mesmo contexto, o artigo 3º da LEP aduz: “Ao condenado e ao internado serão assegurados todos os direitos não atingidos pela sentença ou pela lei”. Ou seja, o condenado mesmo encarcerado e tendo sua liberdade privada, dispõe de direitos, que devem ser respeitados para que o apenado seja ressocializado de forma positiva.
Embora o sistema prisional seja visto, por muitos, como uma figura essencial para punir àqueles que descumprem a lei, este sistema também é apontado, por muitos, como a destruição de uma era, pois além dos desafios que lhe são próprios está acrescentado de muitas falhas. Sabemos que o apenado é trancafiado em uma cela e esquecido, tendo seus direitos essenciais desrespeitados.
O artigo 41 da LEP dispõe em seu texto sobre os direitos do apenado. In verbis:
Art. 41 - Constituem direitos do preso: I - alimentação suficiente e vestuário; II - atribuição de trabalho e sua remuneração; III - Previdência Social; IV - constituição de pecúlio; V - proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o descanso e a recreação; VI - exercício das atividades profissionais, intelectuais, artísticas e desportivas anteriores, desde que compatíveis com a execução da pena; VII - assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa; VIII - proteção contra qualquer forma de sensacionalismo; IX - entrevista pessoal e reservada com o advogado; X - visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados; XI - chamamento nominal; XII - igualdade de tratamento salvo quanto às exigências da individualização da pena; XIII - audiência especial com o diretor do estabelecimento; XIV - representação e petição a qualquer autoridade, em defesa de direito; XV - contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação que não comprometam a moral e os bons costumes. XVI – atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena da responsabilidade da autoridadejudiciária competente.
A Lei brasileira retira o preso da sociedade com na intenção de ressocializa-lo, mas o que observamos é um resultado diferente, como afirma Mirabete (2002):
A ressocialização não pode ser conseguida numa instituição como a prisão. Os centros de execução penal, as penitenciárias, tendem a converter-se num microcosmo no qual se reproduzem e se agravam as grandes contradições que existem no sistema social exterior (…). A pena privativa de liberdade não ressocializa, ao contrário, estigmatiza o recluso, impedindo sua plena reincorporação ao meio social. A prisão não cumpre a sua função ressocializadora. Serve como instrumento para a manutenção da estrutura social de dominação.
O excesso de detentos nas penitenciárias atrapalha a ressocialização de qualquer indivíduo. A superlotação de prisioneiros e sobretudo a falta de verbas prejudica seu funcionamento legal, produzindo um ambiente pouco saudável, onde rege a corrupção e o mundo do crime. As facções convertem as penitenciárias em refúgio para a convocação de novos infratores. As circunstâncias a que os detentos são expostos, sem o mínimo respeito, experienciando situações vergonhosas faz notar-se a falta de importância para com os apenados.
Um sistema falho, que institui o condenado à situações de crueldade, no entanto, desobediência e revoltas são frequentes em grande parte das penitenciarias do país, infratores revoltados pelas más condições que se encontram. Condenar para ressocializar seria o clichê do Brasil.
O regime interno da prisão é massacrante para o detento, por isso somente a ação prisional não consegue cumprir a função readaptativa, pois lá se verificam os aspectos contrários e inadequados à influência do preso a uma reabilitação satisfatória. A pronúncia da sentença e o sentimento de perda da liberdade produzem consequências psicológicas arrasadoras, e a exposição prolongada em sistema prisional contribui para a formação de cenário devastador para a vida do preso. (MIRABETE 2008).
Nessa mesma linha de raciocínio, Baratta (2011) comenta que, entre especialistas, já há consenso de que a prisão não oferece condições de ressocialização do apenado. Assim também entende o psicólogo e professor de Criminologia da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) Alvino Augusto de Sá quando afirma que “os programas de ressocialização não devem centrar-se na pessoa do apenado, mas na relação entre ele e o meio, entre ele e a sociedade, pois é nesta relação que podemos compreender a conduta desviada”.
Baratta (2011) discorre sobre o processo de ressocialização propondo a terminologia reintegração social, pois, segundo ele, assim conotaria a expansão da prática ressocializadora e sua articulação com todos os segmentos sociais envolvidos no processo, como a unidade prisional, sociedade e demais agentes do entorno do preso, pois ele compreende que a sociedade tem plena responsabilidade e compromisso de tornar o cárcere cada vez menos cárcere.
Já Molina (2008) propõe o entendimento de ressocialização como “uma intervenção positiva no condenado que [...] o habilite para integrar-se e participar da sociedade, de forma digna e ativa, sem traumas, limitações ou condicionamentos especiais”. Portanto, nas passagens teóricas, evidencia-se a compreensão do processo ressocializador como todo um complexo de fatores sociopolíticos, articulados entre si, com a finalidade de restituir ao preso seus direitos de cidadão no pós-pena.
 É evidente a indispensabilidade do aumento de verbas públicas destinadas aos presídios, principalmente para a contenção da violência e transgressões dentro dos mesmos e melhoria de mais oportunidades de emprego aos detentos, durante e depois da execução da pena. 
Reestabelecer um sujeito à sociedade é conceder ao reeducando, condições para que ele consiga se reestruturar e, desta forma, não retornar a realizar o mesmo delito ou outros. A reintegração social fundamenta-se em oferecer caminhos para que o detento seja capaz de se reinserir na sociedade.
Para entender o processo de ressocialização no Brasil, é necessário ter um olhar, mesmo que panorâmica, do sistema penitenciário brasileiro. Sair da penitenciária e permanecer distante dela é uma tarefa um tanto difícil para muitos ex-detentos. 
O processo de ressocialização visa regenerar sujeitos privados da liberdade para se estabelecerem às condições e leis da sociedade. A regeneração tem a finalidade de ofertar dignidade, tratamento humanizado, mantendo a honra e a autoestima do apenado. 
A ressocialização dos ex-presidiários à sociedade não é uma questão recente, ao longo da história brasileira, nunca foram executadas soluções capazes de solucionar o problema, que permanece se fazendo presente até os dias atuais. Apesar de prevista pela Constituição Federal, a realização da ressocialização choca em um conjunto de aspectos adversos, que vão desde a sentença do preso até o fim da pena.
A regeneração e a reinserção do indivíduo na sociedade é responsabilidade não somente do Estado, pois se trata de um assunto de extrema complexidade e que envolve o desejo do sujeito de ser uma nova pessoa, à família e a sociedade.
Apesar de que uma significativa parcela da população não confie nesse processo de ressocialização, esse tipo de colaboração da sociedade além de ajudar a reeducar, permite ao Estado diminuir seus gastos com os apenados, pois os mesmos estando trabalhando, assumem suas despesas como alimentação, produtos de higiene pessoal, etc.
Ressocializar é reestabelecer, fazer com que o sujeito se relacione de forma social por meio de políticas humanística, transformando sociável aquele que se desviou das leis por meio de condutas ilícitas. A Ressocialização do apenado ainda é por muitos na nossa sociedade um tabu de rejeitados ou discriminados. Muitas pessoas ainda possuem aquele pré-conceito sobre um detento ou ex-detento onde acredita que ele não será capaz de viver em total conformidade com a sociedade.
Verifica-se que existe um grande desrespeito ao princípio da dignidade humana, dado que a finalidade da ressocialização é ofertar absoluta condição ao condenado de voltar ao meio social, sem qualquer distinção, onde ele possa retornar a sua comunidade, alçar a cabeça e trabalhar como um cidadão. No entanto, o que essa estrutura carcerária oferece é, apenas, um meio favorável para o aprimoramento de criminosos rudes e cruéis.
REINCIDÊNCIA
Segundo (JULIÃO, 2012), existe uma gradação no entendimento do conceito de reincidência sendo a natural ou genérica que é percebida sem se levar em consideração a condenação do indivíduo, necessária para se efetivar a reincidência. Já a reincidência legal, além da condenação social, considera os requisitos técnico-jurídicos, ou seja, dentro dos cinco anos contados a partir da data de cumprimento ou extinção da pena.
A reincidência penitenciária não tem uma definição clara, apenas aponta os casos de permanência anterior na prisão, sendo abrangente assim como a natural ou genérica, mas não tem relação com a reincidência técnico-jurídica. 
Não existe somente a dificuldade em especificar qual conceito de reincidência é o ideal para determinar o índice mais adequado, há, também, a falta de dados confiáveis a partir dos registros penitenciários. 
A reincidência do ponto de vista legal esta positivado nos artigos 63 e 64 do Código Penal Brasileiro, a utilizada quando o agente comete novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que o tenha condenado por crime anterior, salientando que não prevalece a condenação anterior, se entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido período de tempo superior a 5 (cinco) anos, computado o período de prova da suspensão ou do livramento condicional, se não ocorrer revogação, e não se considerando os crimes militares próprios e políticos. 
A realização de nova infração penal pelo condenado, caracterizada como reincidência, confirma o fracasso da finalidade da pena, pois o castigo aplicado não atemorizou o individuo ao ponto de o mesmo descumprirnovamente a lei penal, nesse sentido, “a pena mostrou-se insuficiente, justificando uma nova punição, agora mais grave” (MASSON, 2009, p.599).
Mostra falha, pois não houve ressocialização do apenado, assim, segundo o autor, “é o fracasso do Estado no cumprimento de uma finalidade que lhe foi constitucional e legalmente atribuída, mas que, por motivos diversos e de conhecimento notório, não é desempenhada a contento” (MASSON, 2009, p.600).
A pesquisa elaborada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA foi delimitada, quantitativa e qualitativamente, respectivamente, nos seguintes termos:
A pesquisa ocupa-se, da reincidência em sua concepção estritamente legal, aplicável apenas aos casos em que há condenações de um indivíduo em diferentes ações penais, ocasionadas por fatos diversos, desde que a diferença entre o cumprimento de uma pena e a determinação de uma nova sentença seja inferior a cinco anos.[...]. Uma vez definidos os parâmetros da pesquisa quantitativa, optou-se também por conduzir um trabalho de campo qualitativo, voltado para o aprofundamento da temática da reintegração social, entendida como a ação efetiva do Estado diante do desafio posto pela reincidência. (IPEA, 2015)
No item 2.1 da pesquisa é mencionado o índice de 70,00% referente à reincidência criminal no Brasil, porém destaca que tal índice se refere a um conceito amplo, e não restrito aos presos condenados e/ou à temporalidade definida pela legislação vigente baseando na reincidência penitenciária, ou seja, o indicador foi definido como o número de reincidências sendo igual a presos recolhidos no ano com passagem anterior pelo sistema (condenados ou não).
Veja-se, a porcentagem de 70,00% está sobrestimada pelos presos provisórios, e que não necessariamente se convertem em condenações. As taxas de reincidência criminal no Brasil, variam muito em função do conceito utilizado, sendo o menor índice em torno de 30,00% consoante item 2 do estudo. 
A população carcerária brasileira cresceu cerca de 83 (oitenta e três) vezes em apenas 70 (setenta) anos, o que é alarmante e demonstra, inexoravelmente, a falência do sistema prisional, pelo menos nos moldes atuais. Mister anotar que o Brasil possuía no ano de 2012, o número de 515.482 (quinhentos e quinze mil e quatrocentos e oitenta e dois) de pessoas presas enquanto as vagas limitavam-se a apenas 303.741 (trezentos e três mil e setecentos e quarenta e um), ou seja, um alarmante déficit de 211.741 (duzentos e onze mil e setecentos e quarenta e um) vagas.
Segundo dados publicados pelo INFOPEN, em junho de 2017, o Brasil se encontra em terceiro lugar com uma população prisional de 726.354 (setecentos e vinte e seis mil e trezentos e cinquenta e quatro) pessoas presas para um número de vagas de 423.242 (quatrocentos e vinte e três mil duzentos e quarenta e dois), com uma taxa de aprisionamento de 349,78 para cada 100.000 habitantes e uma taxa ocupacional de 171,62%.
A taxa de ocupação indica a relação entre a quantidade de pessoas presas e as vagas existentes, que tem como objetivo a demonstração de que no sistema prisional há uma carência enorme de vagas, fato que influencia diretamente na objeção da sanção penal aplicada.
Importante salientar que, um dos problemas que contaminam o sistema prisional, quer quanto a não observância dos fins da pena, quer pela elevada reincidência, é a lotação nos estabelecimentos penais, fato corroborado pelo professor Roberto Porto (2008, p. 22), para o qual “a superlotação é o mais grave – e crônico – problema que aflige o sistema prisional brasileiro”.
REFERENCIAS
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BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. rev. e ampl. 14 reimp. Rio de Janeiro: Lucena, 2004.
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MOLINA, Antonio Pablos Garcia de. Criminologia: uma introdução aos seus fundamentos teóricos. São Pulo: Revistas dos Tribunais, 2008.
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MOURA, Marcos Vinícius. Relatório final de atividades da pesquisa sobre reincidência criminal, conforme Acordo de Cooperação Técnica entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o IPEA (001/2012) e respectivo Plano de Trabalho. Brasília: Ministério da Justiça e Segurança Pública, Departamento Penitenciário Nacional, 2019. 87p. : il. Color. Disponível em: http://depen.gov.br/DEPEN/depen/sisdepen/infopen/relatorios-sinteticos/infopen-jun-2017-rev-12072019-0721.pdf. Acesso em 20 de nov. de 2019.
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