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FACULDADE ESTÁCIO S.A CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO LUCIANE DE ASSUNÇÃO SILVA (201810037077) RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA (CASE) RIO DE JANEIRO – RJ 2019 FACULDADE ESTÁCIO S.A CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO LUCIANE DE ASSUNÇÃO SILVA (201810037077) RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA (CASE) Relatório apresentado, como requisito final de avaliação, à disciplina de Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho. Sob orientação do Prof. MSc. Mauro Paim. RIO DE JANEIRO – RJ 2019 1 1. INTRODUÇÃO Visando a padronização do processo de inspeção de segurança em uma empresa do ramo siderúrgico, fabricante de aços planos, foi elaborado um Relatório de Inspeção. O relatório de inspeção é o documento elaborado pela equipe de inspeção contendo informações sobre o estabelecimento, um relato da situação encontrada durante a inspeção, as normas não cumpridas, a conclusão da inspeção quanto ao cumprimento das boas práticas, a adoção das medidas pertinentes. As inspeções são realizadas pelos profissionais que integram o corpo técnico desta empresa. A necessidade de se estabelecer um padrão para este tipo de documento se baseia na harmonização dos relatórios de inspeção, estabelecendo um conteúdo mínimo de informações e definindo um modelo de documento a ser seguido para a elaboração do relatório de inspeção. 2. OBJETIVO 2.1. OBJETIVO GERAL Analisar uma grande empresa, do ramo siderúrgico, fabricante de aços planos, com 753 funcionários. 2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Fazer um diagnóstico da situação; Levantar em detalhes a real situação da mesma, apontando as não conformidades detectadas; Determinar as devidas soluções. 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A implantação do SESMT depende da gradação do risco da atividade principal da empresa (Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE) e do número total de empregados do estabelecimento. Dependendo desses elementos o SESMT deverá ser composto por Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho, Auxiliar de Enfermagem do Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho. O quantitativo dos membros do SESMT na empresa será definido mediante a quantidade de 2 empregados da empresa. O SESMT tem por finalidade promover ações de prevenção e correção dos riscos encontrados para tornar o ambiente de trabalho um lugar seguro. Compatível com a preservação saúde, e com a segurança do trabalho. (NR4,2019) Todas as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, instituições beneficentes, cooperativas, clubes, desde que possuam empregados celetistas, dependendo do grau de risco da empresa e do número mínimo de 20 empregados são obrigadas a manter a CIPA. Este dimensionamento depende da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE, que remete a outra listagem de número de empregados. Seu objetivo é a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, tornando compatível o trabalho com a preservação da saúde do trabalhador. A CIPA é composta de um representante da empresa – Presidente (designado) e representantes dos empregados, eleitos em escrutínio secreto, com mandato de um ano e direito a uma reeleição e mais um ano de estabilidade. Mesmo quando a empresa não precisar de ter membros eleitos de acordo com o dimensionamento previsto. Ele deverá ter um membro designado pelo empregador. Esse designado responderá pelas ações da CIPA na empresa. (NR5,2019) As empresas são obrigadas a fornecer aos seus empregados equipamentos de proteção individual, destinados a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. O EPI deve ser entregue gratuitamente, e a entrega deverá ser registrada. Todo equipamento deve ter o CA (Certificado de Aprovação) do Ministério do Trabalho e Emprego e a empresa que importa EPIs também deverá ser registrada junto ao Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho, existindo para esse fim todo um processo administrativo. (NR6,2019) No programa de controle médico de saúde ocupacional estabelece, dentre outras coisas, a obrigatoriedade de exames médicos obrigatórios para as empresas. São eles: Exame admissional; Exame periódico; Retorno ao trabalho; Mudança de função; Demissional e exames complementares, dependendo do grau de risco da empresa, e agentes agressores presentes no ambiente de trabalho, a critério do médico do trabalho e dependendo dos quadros na própria NR 7 , bem como, na NR 15 (Insalubridade), existirão exames específicos para cada risco que o trabalho possa gerar. (NR7,2019) No Programa de Prevenção de Riscos Ambientais estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implantação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) a todas as empresas que admitam trabalhadores como empregados. O PPRA objetiva a preservação da saúde e 3 integridade do trabalhador, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais existentes, ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em vista a proteção ao meio ambiente e até dos recursos naturais. O PPRA é um programa dinâmico e se for levado a sério desde a elaboração até a execução das medidas preventivas, pode contribuir de forma bem significativa para a organização das ações de prevenção de acidentes e doenças do trabalho dentro de cada empresa. (NR9,2019) As instalações e serviços de eletricidade visa estabelecer condições mínimas para garantir a segurança daqueles que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação. Cobrir em nível preventivo usuários e terceiros. (NR10,2019) As caldeiras e vasos de pressão estabelecem os procedimentos de segurança que devem ser observados nas atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão. Nesta norma, há a exigência de treinamento específico para os seus operadores, contendo várias classificações e categorias, nas especialidades, devido, principalmente, ao seu elevado grau de risco. (NR13,2019) As sinalizações de segurança são determinadas por cores e dever ser observadas na segurança do trabalho como forma de prevenção evitando a distração, confusão e fadiga do trabalhador, bem como cuidados especiais quanto a produtos e locais perigosos. Em 2011 a NR 26 foi alterada e já não oferece muito. Qualquer dúvida sobre o tema deve ser esclarecida com as normas estaduais e NBR’s. (NR26,2019) 4. MATERIAL E MÉTODOS “Você foi recentemente contratado (a) para ser o(a) Gerente de QSMS de uma grande empresa, do ramo siderúrgico, fabricante de aços planos, com 753 (setecentos e cinquenta e três) funcionários e que, sem que se saibam os motivos determinantes, foi autuada pela SRTE local (antiga DRT), em ação fiscalizatória de rotina, tendo sido apontado várias irregularidades, as quais eram “totalmente desconhecidas” da Diretoria Geral, a quem o setor de QSMS está diretamente ligado. Obviamente, que você está substituindo o antigo ocupante 4 do cargo, um ex-funcionário, já aposentado, e que havia sido chamado para colaborar com o setor, mas que acabou sendo demitido, face à lavratura do Auto de Infração. O seu trabalho, portanto, consistirá, com base nos dados apresentados (1) , em: (i) fazer um diagnóstico inicial da situação; (ii) levantar em detalhes a real situação da mesma, apontando as não conformidades detectadas e (iii) apresentar as devidas soluções, haja vista, que a fiscalização lhe concedeu o prazo de 30 (trinta) dias para que a empresa apresente sua defesa. Como você está recém contratado, tudo o que você sabe da companhia é o que está descrito a seguir, tendo sido tais dados lhe passado por um Técnico de Segurança, o qual tem a “confiança e o apoio irrestrito” do Diretor Geral. Nada mais lhe foi dito ou informado, nem mesmo lhe entregue uma cópia da autuação, visto que a mesma simplesmente “desapareceu”. CNAE 27.11-1 Grau de Risco 3 Dimensionamento do SESMT (dirigido pelo Médico) 01 (um) Técnico de Segurança do Trabalho 01(um) Enfermeiro do Trabalho 01 (um) Médico do Trabalho em tempo parcial CIPA Inoperante EPI Não são adquiridos com freqüência – sem qualquer controle PCMSO Exames efetuados sem periodicidade definida PPRA Totalmente desatualizado – inexistência dos laudos de insalubridade e/ou periculosidade das áreas de risco Serviços em Eletricidade Inexistência de Prontuário Caldeiras Dados de Placa ilegíveis Ergonomia A empresa não tem LET Sinalização de Segurança Apagadas e/ou inexistentes em determinadas áreas Irregularidades apontadas pela Fiscalização CÓDIGOS DAS INFRAÇÕES NR 4 104.002-2 5 104.018-9 NR 5 205.001-3 205.017-0 NR 6 206.005-1 NR 7 107.001-0 107.034-7 NR 9 109.001-1 NR 10 210.004-5 NR 13 113.001-3 NR 26 126.001-4 OBS: Existe um funcionário doente, afastado da empresa há cerca de quarenta dias, com suspeita de leucopenia, mas que não consegue dar entrada no pedido de auxílio doença no INSS, haja vista este órgão não ter nenhuma informação a respeito. Tabela 1: Informações prestadas pelo téc de Seg. Sr.X. 6 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO O referido relatório visa analisar os dados apresentados, mitigando o problema em sua totalidade, apontando suas não conformidades, identificando e mostrando soluções adequadas, totalmente calçadas na legislação vigente. RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA Data: 09/Julho/2019 Local analisado: XM S.A Endereço: Av. Atlantica Número: 2376 Bairro: Copacabana Cidade: Rio de Janeiro Estado: RJ IRREGULARIDA DES ENCONTRADAS REFERÊNCIAS NORMATIVAS AÇÕES CORRETIVAS SUGERIDAS CNAE 27.11-1 – Produção de laminados planos de aço – desatualizado GRAU DE RISCO - 3 QUADRO I – NR4 – CNAE 24.22-9. GRAU DE RISCO - 4 Segundo dados do IBGE consultados na base de dados CNAE (Versão 2.0) o referido CNAE passa a ser 24.22-9. GRAU DE RISCO é 4. Dimensionamento do SESMT (dirigido pelo Médico) 104.002-2 – ITEM NR 4.2 - O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento, constantes dos Quadros I e II, anexos, observadas as exceções previstas nesta NR. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983). 104.018-9 – ITEM NR 4.7 - Dimensionamento correto para a EMPRESA com 753 funcionários com grau de risco 4: 04 (quatro) - Técnicos em Segurança do Trabalho; 01 (um) – Auxiliar de Segurança do Trabalho; 01 (um) – Médico do Trabalho (tempo integral). Verificar o registro do Médico do Trabalho se esta em conformidade com o ITEM 4.4.1; 7 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deverão ser chefiados por profissional qualificado, segundo os requisitos especificados no subitem 4.4.1 desta Norma Regulamentadora. (Alterado pela Portaria DSST n.º 11, de 17 de setembro de 1990) 4.4.1 Os profissionais integrantes do SESMT devem possuir formação e registro profissional em conformidade com o disposto na regulamentação da profissão e nos instrumentos normativos emitidos pelo respectivo Conselho Profissional, quando existente. (NR) (Alterado pela Portaria MTE n.º 590, de 28 de abril de 2014 - Vide prazo na Portaria MTE n.º 2.018, de 23 de dezembro de 2014). ITEM 4.4.2 - Os profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deverão ser empregados da empresa, salvo os casos previstos nos itens 4.14 e 4.15. (Alterado pela Portaria DSST n.º 11, de 17 de setembro de 1990) CIPA - INOPERANTE 205.001-3 – ITEM NR 5.2 - Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados. 205.017-0 – ITEM NR 5.17 - Cabe ao empregador Dimensionamento da CIPA para 753 funcionários: QUADRO I – NR 5 – GRUPO C- 13 MEMBROS DA CIPA: 6 (seis) – efetivos; 5 (cinco) – suplentes. A CIPA deve participar da 8 proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes do plano de trabalho. implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho. Elaboração do Mapa de Risco, divulgação de resultados e atuação junto ao SESMT e o planejamento da Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT); participar, anualmente, com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS. (cinco) EPI 206.005-1 – ITEM NR 6.6.1 a - 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI: a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; O empregador deve adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade com CA na validade, exigir e supervisionar seu uso, orientar e treinar quanto a guarda e conservação. PCMSO - Exames efetuados sem periodicidade definida 107.001-0 - ITEM NR 7.3.1 - Compete ao empregador: b) custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO; (Alterada pela Portaria SSST n.º 8, de 05 de maio de 1996) 107.034-7 - ITEM NR 7.4.5.1 - Os registros a que se refere o item 7.4.5 deverão ser mantidos por período mínimo de 20 (vinte) anos após o desligamento do trabalhador. O empregador deve custear, controlar sua periodicidade. Os exames são: Admissional; Periódico; Mudança de função; Retorno ao trabalho; Demissional e seus complementares de acordo com a função. A empresa deve manter os registros por 20 anos, apresentando quando necessário. Compete ao empregador: c) indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT, da empresa, um coordenador responsável pela execução do PCMSO. PPRA – Totalmente desatualizado – 109.001-1 - ITEM NR 9.1.1 Esta Norma Regulamentadora Todos os empregadores e instituições que admitam 9 inexistência dos laudos de insalubridade e/ou periculosidade das áreas de risco - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. trabalhadores como empregados estão obrigados a elaborar e implementar o PPRA. Ou seja, empresas ou órgãos públicos que admitam empregados com vínculo celetista, independentemente do seu grau de risco e da quantidade de empregados, estão obrigados a elaborar e a implementar esse programa, atualizando quando houverem mudanças significativas, renovando anualmente o PPRA e mantendo seu registro por 20 anos. Serviços em Eletricidade 210.004-5 - ITEM NR 10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo: O Prontuário das Instalações Elétricas (PIE) é um conjunto de documentos que reúnem informações sobre as instalações elétricas como especificações, características e limitações. Essas informações poderão estar contidas em uma pasta, um manual, sistema microfilmado ou mesmo um sistema informatizado, ou a combinação destes, desde que o seu conteúdo seja imediatamente acessível, quando necessário, respeitadas as limitações de capacidade, autorização e área de atuação dos envolvidos. O Prontuário deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo seus documentos técnicos ser elaborados por profissional legalmente habilitado. A exigência de se manter um Prontuário das Instalações Elétricas varia em função do porte da empresa e dos 10 riscos envolvidos. Caldeiras – Dados de placa ilegíveis 113.001-3 - ITEM NR 13.1.5 Toda caldeira deve ter afixada em seu corpo, em local de fácil acesso e bem visível, placa de identificação indelével com, no mínimo, as seguintes informações O código da infração correto é 213.027-0 e ITEM da NR 13.4.1.4 – devendo então a empresa manter a PLACA DE IDENTIFICAÇÃO LEGÍVEL. Ergonomia – A empresa não tem LET 117.037-6 - ITEM NR 17.1.2 Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora. A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é uma abordagem metodológica proposta pela Ergonomia, que realiza uma avaliação detalhada e minuciosa das tarefas, modos operatórios, comparação entre o trabalho real e o trabalho prescrito, variabilidade do contexto do trabalho (condições ambientais, trabalhadores mais altos, mais baixos etc.), bem como dos instrumentos utilizados. A partir daí, são apresentadas propostas, como mudanças de arranjo físico, de mobiliário, e até mesmo de postura de trabalho. Entretanto, para se validarem as mudanças é imprescindível submeter as propostas aos trabalhadores (nova ferramenta, novo processo, novo mobiliário). Além disso, é necessário que o ergonomista ou responsável pela AET acompanhe a execução das atividades dos trabalhadores ao longo de determinado período, evitando-se uma visão pontual da execução das tarefas. As atividades devem ser decompostas em indicadores observáveis: deslocamentos, gestos, posturas, comunicações (com a chefia, colegas, clientes, fornecedores), punições, movimentos, solicitação visual da tarefa, verbalizações simultâneas ao trabalho, jargões e manifestações de cansaço ou desprazer. Durante o levantamento de dados da AET, também podem 11 ser utilizados questionários e check-lists. Entretanto, alguns estudiosos destacam que, em razão de sua subjetividade, essas ferramentas devem ser usadas apropriadamente, pois podem limitar a verificação do trabalho real em contraposição ao trabalho prescrito. Sinalização de Segurança – Apagadas e/ou inexistentes em determinadas áreas 126.036-7 - ITEM NR 26.1.2 As cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos, devem atender ao disposto nas normas técnicas oficiais. O código da infração correto é 126.036-7 - As cores de segurança têm o objetivo de indicar e advertir sobre os riscos existentes no ambiente de trabalho. Também identificam equipamentos de segurança, delimitam áreas e identificam tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases. Ao contrário da redação anterior, que continha a lista de cores a serem utilizadas nos equipamentos e sinalizações de segurança, a redação atual da NR26 remete à obrigatoriedade de tal utilização às normas técnicas oficiais. Dentre estas, destaco a norma ABNT NBR ISO 3864- 1:2013: Símbolos gráficos – Cores e sinais de segurança. Existe um funcionário doente, afastado da empresa há cerca de quarenta dias, com suspeita de leucopenia, mas que não consegue dar entrada no pedido de auxílio doença no INSS, haja vista este órgão não ter nenhuma informação a respeito. 7.4.8 Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de exames médicos que incluam os definidos nesta NR; ou sendo verificadas alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames constantes dos Quadros I (apenas aqueles com interpretação SC) e II, e do item 7.4.2.3 da presente NR, mesmo sem sintomatologia, caberá ao médico- coordenador ou encarregado: O prazo para emissão da CAT é de até um dia após a ocorrência do fato, porém, caso haja morte do trabalhador em razão do acidente, a comunicação deverá ser imediata. A obrigação de emitir a CAT é do empregador. Contudo, qualquer trabalhador que sofra algum acidente de trabalho poderá se dirigir a um hospital devidamente credenciado junto ao INSS e registrar formalmente este acidente. Deste modo, a CAT pode ser formalizada pelo próprio acidentado, ou ainda por seus 12 a) solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT; dependentes, entidade sindical, o médico que o atendeu ou qualquer autoridade pública (inclusive o próprio INSS, por meio de médico perito, nos casos de afastamento previdenciário). Tabela 2: Relatório de inspeção de segurança 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base no relatório realizado, concluiu-se que: De acordo com as não conformidades detectadas durante a inspeção de segurança, à luz das normas técnicas e à legislação vigente aplicável, dar-se-á o seguinte parecer, conforme citado na tabela 2. Tendo em vista a preservação da integridade física e a saúde dos funcionários que laboram nesta instituição. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Segurança e medicina do trabalho/obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com colaboração de Lívia Céspedes e Fabiana Dias Rocha. – 23. ed. atual. – São Paulo : Saraiva Educação, 2019.
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