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TRAB INTRO ENG DE SEG DO TRABALHO - RELATORIO - LUCIANE DE ASSUNÇÃO

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FACULDADE ESTÁCIO S.A 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
LUCIANE DE ASSUNÇÃO SILVA (201810037077) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA (CASE) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO – RJ 
2019 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO S.A 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LUCIANE DE ASSUNÇÃO SILVA (201810037077) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA (CASE) 
 
 
Relatório apresentado, como requisito final 
de avaliação, à disciplina de Introdução à 
Engenharia de Segurança do Trabalho. 
 
Sob orientação do Prof. MSc. Mauro Paim. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO – RJ 
2019 
 
 
 
1 
1. INTRODUÇÃO 
Visando a padronização do processo de inspeção de segurança em uma empresa do ramo 
siderúrgico, fabricante de aços planos, foi elaborado um Relatório de Inspeção. O relatório de 
inspeção é o documento elaborado pela equipe de inspeção contendo informações sobre o 
estabelecimento, um relato da situação encontrada durante a inspeção, as normas não 
cumpridas, a conclusão da inspeção quanto ao cumprimento das boas práticas, a adoção das 
medidas pertinentes. As inspeções são realizadas pelos profissionais que integram o corpo 
técnico desta empresa. A necessidade de se estabelecer um padrão para este tipo de 
documento se baseia na harmonização dos relatórios de inspeção, estabelecendo um conteúdo 
mínimo de informações e definindo um modelo de documento a ser seguido para a elaboração 
do relatório de inspeção. 
2. OBJETIVO 
2.1. OBJETIVO GERAL 
Analisar uma grande empresa, do ramo siderúrgico, fabricante de aços planos, com 753 
funcionários. 
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 Fazer um diagnóstico da situação; 
 Levantar em detalhes a real situação da mesma, apontando as não conformidades 
detectadas; 
 Determinar as devidas soluções. 
 
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
A implantação do SESMT depende da gradação do risco da atividade principal da empresa 
(Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE) e do número total de 
empregados do estabelecimento. Dependendo desses elementos o SESMT deverá ser 
composto por Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho, Enfermeiro do 
Trabalho, Auxiliar de Enfermagem do Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho. O 
quantitativo dos membros do SESMT na empresa será definido mediante a quantidade de 
 
 
 
2 
empregados da empresa. O SESMT tem por finalidade promover ações de prevenção e 
correção dos riscos encontrados para tornar o ambiente de trabalho um lugar seguro. 
Compatível com a preservação saúde, e com a segurança do trabalho. (NR4,2019) 
Todas as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, instituições 
beneficentes, cooperativas, clubes, desde que possuam empregados celetistas, dependendo do 
grau de risco da empresa e do número mínimo de 20 empregados são obrigadas a manter a 
CIPA. Este dimensionamento depende da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – 
CNAE, que remete a outra listagem de número de empregados. Seu objetivo é a prevenção de 
acidentes e doenças decorrentes do trabalho, tornando compatível o trabalho com a 
preservação da saúde do trabalhador. A CIPA é composta de um representante da empresa – 
Presidente (designado) e representantes dos empregados, eleitos em escrutínio secreto, com 
mandato de um ano e direito a uma reeleição e mais um ano de estabilidade. Mesmo quando a 
empresa não precisar de ter membros eleitos de acordo com o dimensionamento previsto. Ele 
deverá ter um membro designado pelo empregador. Esse designado responderá pelas ações da 
CIPA na empresa. (NR5,2019) 
As empresas são obrigadas a fornecer aos seus empregados equipamentos de proteção 
individual, destinados a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. O EPI deve ser 
entregue gratuitamente, e a entrega deverá ser registrada. Todo equipamento deve ter o CA 
(Certificado de Aprovação) do Ministério do Trabalho e Emprego e a empresa que importa 
EPIs também deverá ser registrada junto ao Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho, 
existindo para esse fim todo um processo administrativo. (NR6,2019) 
No programa de controle médico de saúde ocupacional estabelece, dentre outras coisas, a 
obrigatoriedade de exames médicos obrigatórios para as empresas. São eles: Exame 
admissional; Exame periódico; Retorno ao trabalho; Mudança de função; Demissional e 
exames complementares, dependendo do grau de risco da empresa, e agentes agressores 
presentes no ambiente de trabalho, a critério do médico do trabalho e dependendo dos quadros 
na própria NR 7 , bem como, na NR 15 (Insalubridade), existirão exames específicos para 
cada risco que o trabalho possa gerar. (NR7,2019) 
No Programa de Prevenção de Riscos Ambientais estabelece a obrigatoriedade da elaboração 
e implantação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) a todas as empresas 
que admitam trabalhadores como empregados. O PPRA objetiva a preservação da saúde e 
 
 
 
3 
integridade do trabalhador, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos 
riscos ambientais existentes, ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em vista 
a proteção ao meio ambiente e até dos recursos naturais. O PPRA é um programa dinâmico e 
se for levado a sério desde a elaboração até a execução das medidas preventivas, pode 
contribuir de forma bem significativa para a organização das ações de prevenção de acidentes 
e doenças do trabalho dentro de cada empresa. (NR9,2019) 
As instalações e serviços de eletricidade visa estabelecer condições mínimas para garantir a 
segurança daqueles que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo 
projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação. Cobrir em nível preventivo 
usuários e terceiros. (NR10,2019) 
As caldeiras e vasos de pressão estabelecem os procedimentos de segurança que devem ser 
observados nas atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento de operação e 
manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão. Nesta norma, 
há a exigência de treinamento específico para os seus operadores, contendo várias 
classificações e categorias, nas especialidades, devido, principalmente, ao seu elevado grau de 
risco. (NR13,2019) 
As sinalizações de segurança são determinadas por cores e dever ser observadas na segurança 
do trabalho como forma de prevenção evitando a distração, confusão e fadiga do trabalhador, 
bem como cuidados especiais quanto a produtos e locais perigosos. Em 2011 a NR 26 foi 
alterada e já não oferece muito. Qualquer dúvida sobre o tema deve ser esclarecida com as 
normas estaduais e NBR’s. (NR26,2019) 
 
4. MATERIAL E MÉTODOS 
 
“Você foi recentemente contratado (a) para ser o(a) Gerente de QSMS de uma grande 
empresa, do ramo siderúrgico, fabricante de aços planos, com 753 (setecentos e cinquenta e 
três) funcionários e que, sem que se saibam os motivos determinantes, foi autuada pela SRTE 
local (antiga DRT), em ação fiscalizatória de rotina, tendo sido apontado várias 
irregularidades, as quais eram “totalmente desconhecidas” da Diretoria Geral, a quem o setor 
de QSMS está diretamente ligado. Obviamente, que você está substituindo o antigo ocupante 
 
 
 
4 
do cargo, um ex-funcionário, já aposentado, e que havia sido chamado para colaborar com o 
setor, mas que acabou sendo demitido, face à lavratura do Auto de Infração. O seu trabalho, 
portanto, consistirá, com base nos dados apresentados
(1)
, em: (i) fazer um diagnóstico inicial 
da situação; (ii) levantar em detalhes a real situação da mesma, apontando as não 
conformidades detectadas e (iii) apresentar as devidas soluções, haja vista, que a 
fiscalização lhe concedeu o prazo de 30 (trinta)
dias para que a empresa apresente sua defesa. 
Como você está recém contratado, tudo o que você sabe da companhia é o que está descrito a 
seguir, tendo sido tais dados lhe passado por um Técnico de Segurança, o qual tem a 
“confiança e o apoio irrestrito” do Diretor Geral. Nada mais lhe foi dito ou informado, nem 
mesmo lhe entregue uma cópia da autuação, visto que a mesma simplesmente “desapareceu”. 
 
CNAE 27.11-1 
Grau de Risco 3 
Dimensionamento 
do SESMT (dirigido 
pelo Médico) 
01 (um) Técnico de Segurança do Trabalho 
01(um) Enfermeiro do Trabalho 
01 (um) Médico do Trabalho em tempo parcial 
CIPA Inoperante 
EPI Não são adquiridos com freqüência – sem qualquer controle 
PCMSO Exames efetuados sem periodicidade definida 
 
PPRA 
Totalmente desatualizado – inexistência dos laudos de 
insalubridade e/ou periculosidade das áreas de risco 
Serviços em Eletricidade Inexistência de Prontuário 
Caldeiras Dados de Placa ilegíveis 
Ergonomia A empresa não tem LET 
Sinalização de Segurança Apagadas e/ou inexistentes em determinadas áreas 
 
Irregularidades 
apontadas pela 
Fiscalização 
 
CÓDIGOS DAS INFRAÇÕES 
NR 4 104.002-2 
 
 
 
5 
104.018-9 
NR 5 205.001-3 
205.017-0 
NR 6 206.005-1 
NR 7 107.001-0 
107.034-7 
NR 9 109.001-1 
NR 10 210.004-5 
NR 13 113.001-3 
NR 26 126.001-4 
 
OBS: 
Existe um funcionário doente, afastado da empresa há cerca de 
quarenta dias, com suspeita de leucopenia, mas que não consegue 
dar entrada no pedido de auxílio doença no INSS, haja vista este 
órgão não ter nenhuma informação a respeito. 
Tabela 1: Informações prestadas pelo téc de Seg. Sr.X. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
O referido relatório visa analisar os dados apresentados, mitigando o problema em sua 
totalidade, apontando suas não conformidades, identificando e mostrando soluções adequadas, 
totalmente calçadas na legislação vigente. 
 
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA 
 
Data: 09/Julho/2019 Local analisado: XM S.A 
Endereço: Av. Atlantica Número: 2376 
Bairro: Copacabana Cidade: Rio de Janeiro Estado: RJ 
 
IRREGULARIDA
DES 
ENCONTRADAS 
REFERÊNCIAS 
NORMATIVAS 
AÇÕES CORRETIVAS 
SUGERIDAS 
CNAE 27.11-1 – 
Produção de 
laminados planos de 
aço – desatualizado 
GRAU DE RISCO - 
3 
QUADRO I – NR4 – CNAE 
24.22-9. 
GRAU DE RISCO - 4 
Segundo dados do IBGE 
consultados na base de dados 
CNAE (Versão 2.0) o referido 
CNAE passa a ser 24.22-9. 
GRAU DE RISCO é 4. 
Dimensionamento 
do SESMT (dirigido 
pelo Médico) 
104.002-2 – ITEM NR 4.2 - 
O dimensionamento dos 
Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e 
em Medicina do Trabalho 
vincula-se à gradação do 
risco da atividade principal e 
ao número total de 
empregados do 
estabelecimento, constantes 
dos Quadros I e II, anexos, 
observadas as exceções 
previstas nesta NR. (Alterado 
pela Portaria SSMT n.º 33, de 
27 de outubro de 1983). 
 
104.018-9 – ITEM NR 4.7 - 
Dimensionamento correto para a 
EMPRESA com 753 funcionários 
com grau de risco 4: 
04 (quatro) - Técnicos em 
Segurança do Trabalho; 
01 (um) – Auxiliar de Segurança do 
Trabalho; 
01 (um) – Médico do Trabalho 
(tempo integral). 
 
Verificar o registro do Médico do 
Trabalho se esta em conformidade 
com o ITEM 4.4.1; 
 
 
 
7 
Os Serviços Especializados 
em Engenharia de Segurança 
e em Medicina do Trabalho 
deverão ser chefiados por 
profissional qualificado, 
segundo os requisitos 
especificados no subitem 
4.4.1 desta Norma 
Regulamentadora. (Alterado 
pela Portaria DSST n.º 11, de 
17 de setembro de 1990) 
4.4.1 Os profissionais 
integrantes do SESMT devem 
possuir formação e registro 
profissional em conformidade 
com o disposto na 
regulamentação da profissão 
e nos instrumentos 
normativos emitidos pelo 
respectivo Conselho 
Profissional, quando 
existente. (NR) (Alterado 
pela Portaria MTE n.º 590, de 
28 de abril de 2014 - Vide 
prazo na Portaria MTE n.º 
2.018, de 23 de dezembro de 
2014). 
 
 
ITEM 4.4.2 - Os profissionais 
integrantes dos Serviços 
Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do 
Trabalho deverão ser empregados 
da empresa, salvo os casos 
previstos nos itens 4.14 e 4.15. 
(Alterado pela Portaria DSST n.º 
11, de 17 de setembro de 1990) 
CIPA - 
INOPERANTE 
205.001-3 – ITEM NR 5.2 - 
Devem constituir CIPA, por 
estabelecimento, e mantê-la 
em regular funcionamento as 
empresas privadas, públicas, 
sociedades de economia 
mista, órgãos da 
administração direta e 
indireta, instituições 
beneficentes, associações 
recreativas, cooperativas, 
bem como outras instituições 
que admitam trabalhadores 
como empregados. 
 
205.017-0 – ITEM NR 5.17 - 
Cabe ao empregador 
Dimensionamento da CIPA para 
753 funcionários: 
 
QUADRO I – NR 5 – GRUPO C-
13 
 
MEMBROS DA CIPA: 
 
6 (seis) – efetivos; 
5 (cinco) – suplentes. 
 
A CIPA deve participar da 
 
 
 
8 
proporcionar aos membros da 
CIPA os meios necessários ao 
desempenho de suas 
atribuições, garantindo tempo 
suficiente para a realização 
das tarefas constantes do 
plano de trabalho. 
implementação e do controle da 
qualidade das medidas de 
prevenção necessárias, bem como 
da avaliação das prioridades de 
ação nos locais de trabalho. 
Elaboração do Mapa de Risco, 
divulgação de resultados e atuação 
junto ao SESMT e o planejamento 
da Semana Interna de Prevenção de 
Acidentes do Trabalho (SIPAT); 
participar, anualmente, com a 
empresa, de Campanhas de 
Prevenção da AIDS. (cinco) 
EPI 206.005-1 – ITEM NR 6.6.1 
a - 6.6.1 Cabe ao empregador 
quanto ao EPI: a) adquirir o 
adequado ao risco de cada 
atividade; 
O empregador deve adquirir o EPI 
adequado ao risco de cada atividade 
com CA na validade, exigir e 
supervisionar seu uso, orientar e 
treinar quanto a guarda e 
conservação. 
PCMSO - Exames 
efetuados sem 
periodicidade 
definida 
107.001-0 - ITEM NR 7.3.1 
- Compete ao empregador: b) 
custear sem ônus para o 
empregado todos os 
procedimentos relacionados 
ao PCMSO; (Alterada pela 
Portaria SSST n.º 8, de 05 de 
maio de 1996) 
 
107.034-7 - ITEM NR 
7.4.5.1 - Os registros a que se 
refere o item 7.4.5 deverão 
ser mantidos por período 
mínimo de 20 (vinte) anos 
após o desligamento do 
trabalhador. 
O empregador deve custear, 
controlar sua periodicidade. Os 
exames são: 
Admissional; Periódico; Mudança 
de função; Retorno ao trabalho; 
Demissional e seus complementares 
de acordo com a função. 
 
 
A empresa deve manter os registros 
por 20 anos, apresentando quando 
necessário. 
 
Compete ao empregador: c) indicar, 
dentre os médicos dos Serviços 
Especializados em Engenharia de 
Segurança e Medicina do Trabalho 
– SESMT, da empresa, um 
coordenador responsável pela 
execução do PCMSO. 
PPRA – Totalmente 
desatualizado – 
109.001-1 - ITEM NR 9.1.1 
Esta Norma Regulamentadora 
Todos os empregadores e 
instituições que admitam 
 
 
 
9 
inexistência dos 
laudos de 
insalubridade e/ou 
periculosidade das 
áreas de risco 
- NR estabelece a 
obrigatoriedade da elaboração 
e implementação, por parte de 
todos os empregadores e 
instituições que admitam 
trabalhadores como 
empregados, do Programa de 
Prevenção de Riscos 
Ambientais - PPRA, visando 
à preservação da saúde e da 
integridade dos trabalhadores, 
através da antecipação, 
reconhecimento, avaliação e 
conseqüente controle da 
ocorrência de riscos 
ambientais existentes ou que 
venham a existir no ambiente 
de trabalho, tendo em 
consideração a proteção do 
meio ambiente e dos recursos 
naturais. 
trabalhadores como empregados 
estão obrigados a elaborar e 
implementar o PPRA. Ou seja, 
empresas ou órgãos públicos que 
admitam empregados com vínculo 
celetista, independentemente do seu 
grau de
risco e da quantidade de 
empregados, estão obrigados a 
elaborar e a implementar esse 
programa, atualizando quando 
houverem mudanças significativas, 
renovando anualmente o PPRA e 
mantendo seu registro por 20 anos. 
Serviços em 
Eletricidade 
210.004-5 - ITEM NR 10.2.4 
Os estabelecimentos com 
carga instalada superior a 75 
kW devem constituir e 
manter o Prontuário de 
Instalações Elétricas, 
contendo, além do disposto 
no subitem 10.2.3, no 
mínimo: 
O Prontuário das Instalações 
Elétricas (PIE) é um conjunto de 
documentos que reúnem 
informações sobre as instalações 
elétricas como especificações, 
características e limitações. Essas 
informações poderão estar contidas 
em uma pasta, um manual, sistema 
microfilmado ou mesmo um 
sistema informatizado, ou a 
combinação destes, desde que o seu 
conteúdo seja imediatamente 
acessível, quando necessário, 
respeitadas as limitações de 
capacidade, autorização e área de 
atuação dos envolvidos. O 
Prontuário deve ser organizado e 
mantido atualizado pelo 
empregador ou pessoa formalmente 
designada pela empresa, devendo 
seus documentos técnicos ser 
elaborados por profissional 
legalmente habilitado. A exigência 
de se manter um Prontuário das 
Instalações Elétricas varia em 
função do porte da empresa e dos 
 
 
 
10 
riscos envolvidos. 
Caldeiras – Dados 
de placa ilegíveis 
113.001-3 - ITEM NR 13.1.5 
Toda caldeira deve ter 
afixada em seu corpo, em 
local de fácil acesso e bem 
visível, placa de identificação 
indelével com, no mínimo, 
as seguintes informações 
O código da infração correto é 
213.027-0 e ITEM da NR 13.4.1.4 
– devendo então a empresa manter 
a PLACA DE IDENTIFICAÇÃO 
LEGÍVEL. 
Ergonomia – A 
empresa não tem 
LET 
117.037-6 - ITEM NR 
17.1.2 Para avaliar a 
adaptação das condições de 
trabalho às características 
psicofisiológicas dos 
trabalhadores, cabe ao 
empregador realizar a análise 
ergonômica do trabalho, 
devendo a mesma abordar, no 
mínimo, as condições de 
trabalho, conforme 
estabelecido nesta Norma 
Regulamentadora. 
A Análise Ergonômica do Trabalho 
(AET) é uma abordagem 
metodológica proposta pela 
Ergonomia, que realiza uma 
avaliação detalhada e minuciosa 
das tarefas, modos operatórios, 
comparação entre o trabalho real e 
o trabalho prescrito, variabilidade 
do contexto do trabalho (condições 
ambientais, trabalhadores mais 
altos, mais baixos etc.), bem como 
dos instrumentos utilizados. A 
partir daí, são apresentadas 
propostas, como mudanças de 
arranjo físico, de mobiliário, e até 
mesmo de postura de trabalho. 
Entretanto, para se validarem as 
mudanças é imprescindível 
submeter as propostas aos 
trabalhadores (nova ferramenta, 
novo processo, novo mobiliário). 
Além disso, é necessário que o 
ergonomista ou responsável pela 
AET acompanhe a execução das 
atividades dos trabalhadores ao 
longo de determinado período, 
evitando-se uma visão pontual da 
execução das tarefas. As atividades 
devem ser decompostas em 
indicadores observáveis: 
deslocamentos, gestos, posturas, 
comunicações (com a chefia, 
colegas, clientes, fornecedores), 
punições, movimentos, solicitação 
visual da tarefa, verbalizações 
simultâneas ao trabalho, jargões e 
manifestações de cansaço ou 
desprazer. Durante o levantamento 
de dados da AET, também podem 
 
 
 
11 
ser utilizados questionários e 
check-lists. Entretanto, alguns 
estudiosos destacam que, em razão 
de sua subjetividade, essas 
ferramentas devem ser usadas 
apropriadamente, pois podem 
limitar a verificação do trabalho 
real em contraposição ao trabalho 
prescrito. 
Sinalização de 
Segurança – 
Apagadas e/ou 
inexistentes em 
determinadas áreas 
126.036-7 - ITEM NR 
26.1.2 As cores utilizadas nos 
locais de trabalho para 
identificar os equipamentos 
de segurança, delimitar áreas, 
identificar tubulações 
empregadas para a condução 
de líquidos e gases e advertir 
contra riscos, devem atender 
ao disposto nas normas 
técnicas oficiais. 
O código da infração correto é 
126.036-7 - As cores de segurança 
têm o objetivo de indicar e advertir 
sobre os riscos existentes no 
ambiente de trabalho. Também 
identificam equipamentos de 
segurança, delimitam áreas e 
identificam tubulações empregadas 
para a condução de líquidos e 
gases. Ao contrário da redação 
anterior, que continha a lista de 
cores a serem utilizadas nos 
equipamentos e sinalizações de 
segurança, a redação atual da NR26 
remete à obrigatoriedade de tal 
utilização às normas técnicas 
oficiais. Dentre estas, destaco a 
norma ABNT NBR ISO 3864-
1:2013: Símbolos gráficos – Cores 
e sinais de segurança. 
Existe um 
funcionário doente, 
afastado da empresa 
há cerca de quarenta 
dias, com suspeita 
de leucopenia, mas 
que não consegue 
dar entrada no 
pedido de auxílio 
doença no INSS, 
haja vista este órgão 
não ter nenhuma 
informação a 
respeito. 
 
7.4.8 Sendo constatada a 
ocorrência ou agravamento de 
doenças profissionais, através 
de exames médicos que 
incluam os definidos nesta 
NR; ou sendo verificadas 
alterações que revelem 
qualquer tipo de disfunção de 
órgão ou sistema biológico, 
através dos exames 
constantes dos Quadros I 
(apenas aqueles com 
interpretação SC) e II, e do 
item 7.4.2.3 da presente NR, 
mesmo sem sintomatologia, 
caberá ao médico-
coordenador ou encarregado: 
O prazo para emissão da CAT é de 
até um dia após a ocorrência do 
fato, porém, caso haja morte do 
trabalhador em razão do acidente, a 
comunicação deverá ser imediata. 
 
A obrigação de emitir a CAT é do 
empregador. Contudo, qualquer 
trabalhador que sofra algum 
acidente de trabalho poderá se 
dirigir a um hospital devidamente 
credenciado junto ao INSS e 
registrar formalmente este acidente. 
Deste modo, a CAT pode ser 
formalizada pelo próprio 
acidentado, ou ainda por seus 
 
 
 
12 
a) solicitar à empresa a 
emissão da Comunicação de 
Acidente do Trabalho - CAT; 
dependentes, entidade sindical, o 
médico que o atendeu ou qualquer 
autoridade pública (inclusive o 
próprio INSS, por meio de médico 
perito, nos casos de afastamento 
previdenciário). 
Tabela 2: Relatório de inspeção de segurança 
 
 
 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Com base no relatório realizado, concluiu-se que: 
De acordo com as não conformidades detectadas durante a inspeção de segurança, à luz das 
normas técnicas e à legislação vigente aplicável, dar-se-á o seguinte parecer, conforme citado 
na tabela 2. Tendo em vista a preservação da integridade física e a saúde dos funcionários que 
laboram nesta instituição. 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1. Segurança e medicina do trabalho/obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com 
colaboração de Lívia Céspedes e Fabiana Dias Rocha. – 23. ed. atual. – São Paulo : 
Saraiva Educação, 2019.

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