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O Brado Africano e o NESAM em Moçambique

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Trablho de Direitos Fundamendais Humanos de 18 de Fevereiro de 2020
O Brado Africano 
 
Foi fundada pela Associação Africana e dirigida pelos irmãos Albasini, João Albasine e José Albasine, (Mondlane, 1969).
Um dos jornais mais marcantes e decisivos na verdadeira divulgação da poesia moçambicana publicado em Lourenço Marques (Maputo), apareceu no cenário jornalístico moçambicano entre 1918 e 1974 com os textos de Rui Nogar, Marcelino dos Santos, José Craveirinha, Orlando Mendes e Virgílio Lemos, entre outros. Os Albasini transformaram a existência deste jornal em arma dum nacionalismo reivindicativo, mesmo que não totalmente consciente das consequências a que isso levaria, Departamento de Historia, Universidade Eduardo Mondlane [DHUEM] (2000).
Ideais do Brado Africano
Recebia a produção de importantes escritores, “onde começam as manifestações nacionalistas, suporte da resistência cultural e dos ideais de independência política que se expandiram progressivamente até a luta de libertação nacional, (Campos, 2015);
Representava a voz real de Moçambique. O amor, a denúncia, a fraternidade, a exaltação, o sofrimento, o mito, a história e a rebeldia encerram em si o grande campo semântico que caracterizava a poesia publicada n' O Brado Africano, evidenciando, assim, o objetivo principal definido por este período, apresentar a denúncia possível num tempo, numa época histórica incómoda; Idem
Colocava, perante o povo moçambicano e os restantes povos atentos a esta colónia portuguesa, o real problema da colonização de Moçambique e as respetivas consequências específicas para o país. Reunia em seu torno negros, mestiços, às vezes indianos e mesmo, embora raramente, brancos, com o único objetivo de falar sobre e para Moçambique, procurando virar todas as atenções para a terra, para os homens da terra, com o intuito de denunciar os problemas, delinear soluções e preparar um novo caminho, livre, para que se pudesse começar a traçar o futuro daquela Nação. Idem
Núcleo dos Estudantes Secundários de Moçambique (NESAM)
Formou-se em princípios de 1949, em Lourenço Marques (Maputo), ligada ao Centro Associativo dos Negros de Moçambique, pretendia representar os poucos estudantes que conseguiram matricular-se na nas Escolas Secundarias da colonia ou que obtiveram a sua formação na Africa do Sul (Mondlane, 1969). 
A este núcleo pertenceram Eduardo Mondlane, Joaquim Alberto Chissano, Mariano Matsinhe, Pascoal Adelina Mocumbi, Armando Emílio Guebuza, Filipe Samuel Magaia, Josina Muthemba, Margarida Matsinhe, Ana Simeão, Luís Bernardo Honwana, Georgete Libombo, Mateus Mabote, Filipe Nhancale, Jaime Mathe, Charles Daniel Mapanga, Levy Tembe, Jorge Mabay Tembe, Angelo Chichava, António Mondlane, Cármen Maximiano, Cristina Tembe, Afonso André, Manuel Magaia, Marcelino Comiche, Pedro Mandlate, Pascoal Mocumbi (Casimiro, 2012)
Ideais do NESAM
O NESAM tinha como objectivo: 
Fomentar a unidade e camaradagem entre os jovens africanos através do desenvolvimento da sua capacidade intelectual, espiritual e física, para melhor servir a sociedade; (Mondlane, 1969)
Consciencializar do facto colonial e de luta pela autonomia e independência de Moçambique; Idem
Mostrar as diferenças a nível cultura europeia da cultura moçambicana; Idem
Referencias bibliográficas
Mondlane, E. (1969). Lutar por Moçambique. Penguin Books.
Departamento de Historia, Universidade Eduardo Mondlane. (2000). Historia de Moçambique-Volume 1. Maputo: Livraria Universitária.
Campos, J. (2015). Anticolonialismo, Literatura e Imprensa em Moçambique. Recuperado as 12h26 do 20 de Fevereiro de 2020, de http://www.snh2015.anpuh.org/resources/anais/39/1439765325_ARQUIVO_TextocompletoANPUH.pdf.
Casimiro, I. (2012). Movimento associativo como foco de nacionalismo: o movimento estudantil. Recuperado as 13h26 em 20 de Fevereiro de 2020, de https://www.academia.edu/28343241/Movimento_associativo_como_foco_de_nacionalismo_O_movimento_estudantil_NESAM_e_AMM
Vida e Obra de Marcelino dos Santos (1929-2020)
Marcelino dos Santos nasceu no Lumbo em 20 de Maio de 1929. Político e poeta moçambicano, foi membro fundador da Frente de Libertação de Moçambique, onde chegou a vice-presidente.
Depois da independência de Moçambique, Marcelino dos Santos foi o primeiro ministro da Planificação e Desenvolvimento, cargo que deixou em 1977 com a constituição do primeiro parlamento do país (nessa altura designado “Assembleia Popular”), do qual foi presidente até à realização das primeiras eleições multipartidárias, em 1994.
Obras Publicadas 
Com os pseudónimos Kalungano e Lilinho Micaia tem poemas seus publicados no Brado Africano e em duas antologias publicadas pela Casa dos Estudantes do Império, em Lisboa.
Com o seu nome oficial, tem um único livro publicado pela Associação dos Escritores Moçambicanos, em 1987, intitulado "Canto do Amor Natural".
Gércia Genny Francisco N°19 Turma B

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