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Aula 3- Diagnóstico laboratorial de cocos gram positivos

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Identificação de cocos Gram positivos
Profª Nathalie Sena
UNIVERSIDADE POTIGUAR
ESCOLA DA SAÚDE
BIOMEDICINA
DISCIPLINA DE ANÁLISES CLÍNICAS II
. 
*
*
Diagnóstico Laboratorial
Staphylococcus 
Streptococcus 
Enterococcus
Cocos Gram positivos
Microbiota e agentes patogênicos
Staphylococcus
Comensais comuns da pele
Oportunistas
	Staphylococcus aureus (narinas e pele)
	Staphylococcus epidermidis (narinas e pele)
	Staphylococcus saprophyticcus (pele)
Cepas multirresistentes
	S. aureus MRSA (meticilina/oxacilina resistente)
	S. aureus VISA (sensibilidade reduzida a vancomicina)
Staphylococcus
Características
	CGP em cachos, anaeróbios facultativos
	Patógeno de humanos e animais
	Imóveis e não formam esporos
	Possuem a enzima Catalase 
Dividido em dois grupos:
	Coagulase positivo= S. aureus 
	Coagulase negativos= + 30 espécies
Destaque S. epidermidis e S. saprophyticcus
Staphylococcus aureus
Restritos as portas de entradas
	Folículo piloso
	Lesões, suturas, catéteres
Doenças causadas por S. aureus
	Doenças mediadas por toxinas	Infecções supurativas
	Síndrome da pele escaldada	Impetigo
	Intoxicação alimentar	Foliculite
	Choque tóxico	Furúnculo
	Carbúnculo
	Bacteremia e endocardite
	Pneumonia e epiema
	Osteomielite
	Artrite séptica
Patogênese
Staphylococcus aureus
	Fatores de virulência	Efeitos biológicos
	COMPONENTES ESTRUTURAIS
	Cápsula	Inibe a quimiotaxia e fagocitose; Inibe proliferação de PMN
	Camada limosa	Facilita a aderência a corpos estranhos
	Peptidoglicano	Fornece estabilidade osmótica, Estimula a produção de pirogênios 
	Ácido teicoico	Liga-se a fibronectina
	Proteína A	Inibe a depuração mediada por AC ligando-se aos receptores Fc-IgG
	TOXINAS
	Citotoxinas	Tóxica para muitas células incluindo LEUC, ERI, FIBROB, MΦ, PLAQ
	Toxina esfoliativa A, B	Serina proteases , clivam pontes intercelulares da epiderme
	Enterotoxinas	Superantígenos ; estimulam a liberação de mediadores infl/peristalse
	Toxina -1 SCT	Superantígeno; produz poros ou destruição das células endoteliais
	ENZIMAS
	Coagulase	Converte fibrinogênio em fibrina
	Hialuronidase	Hidrolisa o ácido hialurônico, promovendo a disseminação no tecido
	Fibrinolisina	Dissolve os coágulos de fibrina
	Lipases	Hidrolisa lipídios
	Nucleases	Hidrolisa DNA
Staphylococcus
		Coagulase negativos
Infecções de ferida: Eritema e pus no sítio de ferida traumática ou cirúrgica. Infecções com corpos estranhos podem ser causadas por S. aureus e estafilococus coagulase-negativos.
Infecções do trato urinário: Disúria e piúria em mulheres jovens sexualmente ativas (S. saprophyticcus); Pacientes com cateteres urinários (coagulase-negativos); contaminação do trato urinário por bacteremia (S. aureus)
Infecções de cateteres ou shunts: Resposta inflamatória crônica as bactérias que cobrem os cateteres ou shunt (mais comumente coagulase-negativos)
Staphylococcus
Coagulases negativos
	Teste de sensibilidade a Novobiocina
	Halo de até 12 mm ao redor do disco indica resistência à novobiocina 
Staphylococcus
Identificação 
	S. aureus
	S. epidermidis
	S. saprophyticus
Staphylococcus
Organograma
Streptococcus
Características
	CGP, Imóveis, não esporulados
	Crescimento na faixa dos 37ºC
	Crescem com dificuldade nos meios usuais
	Maioria anaeróbios facultativos, alguns anaeróbios obrigatórios e microaérofilos
	Não possuem a enzima Catalase 
Streptococcus
Esquema de classificação
Propriedades sorológicas (Grupos de Lancefield): A a W
Padrões hemolíticos 
	Alfa (α): Hemólise incompleta
	Beta (β): Hemólise completa
	Gama (γ): Ausência de hemólise
Propriedades bioquímicas (fisiológicas)
	Catalase negativos
Streptococcus
Streptococcus β-hemolítico 
	Grupo A de Lancefield
Streptococcus pyogenes 
	Grupo B de Lancefield
Streptococcus agalactiae
	Outros Estreptococus β-hemolíticos
S. anginosus, S. mitis, S. bovis, S. gallalyticus
Streptococcus
	Streptococcus pyogenes (Grupo A)	Streptococcus agalactiae 
(Grupo B)	Outros Estreptococcus 
β-hemolíticos
	Infecções Supurativas
	Faringite, Escarlatina, Pioderma, Erisipela, Celulite, Fasciite Necrosante, Síndrome do Choque Tóxico Estreptocócico	Doença neonatal de inicio precoce: Pneumonia, Meningite, sepse	Formação de abcessos em tecidos profundos, Faringite (S. dysgalactiae)
	Doença neonatal de inicio tardio: Bacteremia com meningite
	Streptococcus Viridans
	Infecções na mulher grávida: Endometrite pós-parto, Infecções de feridas, Infecções do trato urinário	Formação de abcessos em tecidos profundos, Septicemia em pacientes neutropênicos
	Infecções não Supurativas
	Infecções em outros pacientes adultos: Bacteremia, Pneumonia, Infecções dos ossos e articulações, pele e tecidos moles
	Endocardite subaguda, Cárie dentária, Neoplasia do trato gastrointestinal Meningite
	Febre Reumática, Glomerulonefrite aguda
Formas clínicas mais importantes:
Angina estreptocócica, erisipela, escarlatina, piodermite, febre puerperal estreptocócica, febre reumática aguda (FRA) e glorerulonefrite difusa aguda (GNDA)
Parede bacteriana – 3 camadas: 
Externa: proteínas M, R e T - diferenças antigênicas.
Média: carboidratos distintos em grupos A, B ou C. 
Interna: mucopeptídeos – rigidez e forma.
Streptococcus
pyogenes
Streptococcus
pyogenes
Secreta a toxina eritrogênica responsável pela escarlatina. 
Também secreta: hialuronidase, nicotinamida adenia dinucleotidase (NADase), DNAase e estreptoquinase (imunogênicas).
Principal fator de virulência: Enzimas citotóxicas e hemolíticas – Estreptolisina O (SLO) e S.
Infecções não-tratadas: glomerulonefrite difusa aguda (GNDA) e febre reumática aguda (FRA).
FRA mais relacionado a infecção faríngea 
GNDA após infecção da faringe ou de pele
Uma faringite estreptocócica na maioria dos pacientes leva a uma resposta de anticorpos aos produtos extracelulares de S. pyogenes. Assim, os´possíveis anticorpos detectáveis são: Anti-SLO (ASLO), antiestreptoquinase (ASK), anti-hialuronidade (AHAD), antidesoxirribonuclease-B (ADNase), antinicotidamida adenina dinucleotidase (ANADase) e antiesterase (ASE). 
*
Streptococcus
pyogenes
	Streptococcus β-hemolítico Grupo A de Lancefield
	Presença da enzima L-pirrolidonil arilamidase (PYR)
Hidrólise e liberação de β-naftilamida
	Sensibilidade a Bacitracina
*
Streptococcus agalactiae
	Streptococcus β-hemolítico Grupo B de Lancefield
	Ausência da enzima L-pirrolidonil arilamidase (PYR)
Hidrólise e liberação de β-naftilamida
	Resistência a Bacitracina
	Prova CAMP positiva
	
*
Streptococcus pneumoniae
	Streptococcus α-hemolítico
	Diplococos ou pequenas cadeias de cocos
 lanceolados encapsulados 
	Microrganismo fastidioso: Requer meios com suplementação sanguínea
	
*
Streptococcus pneumoniae
		Patogenia 
	Pneumonia: Início agudo com calafrios intensos e febre persistente, tosse produtiva com escarro sanguinolento, consolidação lobar
	Meningite: Infecção grave com elevada taxa de mortalidade e sequelas neurológicas graves
	Bacteremia: Mais comum em pacientes com meningite que pneumonia 
	
*
Streptococcus pneumoniae
Materiais Clínicos
	Lavado broncoalveolar
	Escovado bronquial Cultura quantitativa 
	Aspirado traqueal
	Escarro
	Biópsia do pulmão
Bacteremia presente em 25% dos pacientes com pneumonia= Realizar hemocultura para auxiliar no diagnóstico.
*
Streptococcus pneumoniae
	Streptococcus α-hemolítico
	As cepa de S. pneumoniae lisam rapidamente 
quando as auto lisinas são ativadas após a ativação
da bile (Bile solubilidade)
	Sensibilidade a Optoquina
Diidrocloreto de etil-hidro-cupreína
	 
Halo de 14 mm ou mais ao redor do disco indica sensibilidade à optoquina e identifica o microrganismo como S. pneumoniae.
 
-Estreptococos viridans e os do grupo D são em geral resistentesà optoquina.
*
Inicialmente identificados como Streptococcus do grupo D. 
	Apresentam resistência intrínseca a vancomicina.
Principais espécies:
	E. faecalis= constituem 85 a 90% dos Enterococcus spp. identificados, sendo essa espécie a menos propensa ao desenvolvimento de resistência.
	E. faecium= é o menos prevalente, de 5 a 10%, mas apresenta maior propensão ao desenvolvimento de resistência.
	Patogenia: Responsável por bacteremia, endocardite, ITU e infecções de feridas. Principais causas de infecções adquiridas no hospital
Enterococcus
Ausência de Hemólise (γ) , hemólise parcial (α) ou mesmo hemólise completa (β)
	Presença da enzima L-pirrolidonil arilamidase (PYR) Hidrólise e liberação de β-naftilamida
	Capacidade de hidrolisarem esculina em presença de bile.
	Apresenta tolerância ao NaCl a 6,5%
	Resistência a optoquina (Halo<14 mm)
Enterococcus
Steptococcus e Enterococcus
http://pt.slideshare.net/profluiscarloscarvalho/estafilococos-13472102
Steptococcus e Enterococcus
Steptococcus e Enterococcus
Identificação Presuntiva
+ Reação positiva ou sensível 
	Reação negativa ou resistente
	( ) Exceções
	Categoria	Hemólise	BAC	CAMP	BE	BILE SOL.	OPT	NaCl 6,5%	PYR
	Grupo A	β	+	-	-	-	-	-	+
	Grupo B	β
	(-)	+	-	-	-	-	-
	Outros grupos	β	(-)	-	-	-	-	-	-
	Grupo D Enterococcus	α β γ	-	-	+	-	-	+	+
	Grupo D
Não Enterococcus	α γ
	(-)	(+)	+	-	-	-	-
	Grupo Viridans	α γ	(-)	-	(-)	-	-	-	-
	S. pneumoniae	α	-	-	-	+	+	-	-
Steptococcus e Enterococcus
Identificação 
	S. agalactiae
	S. pyogenes
	S. pneumoniae
	Enterococcus
Steptococcus e Enterococcus
Antibiograma
	Deve ser realizado em placas de agar sangue
Especialmente o S. pneumoniae
QUESTÃO DE CONCURSO
Concurso UFRJ- Técnico em Microbiologia
	Manual de Microbiologia Médica. Lauro Santos Filho, 4ª Edição.
	Microbiologia Médica - 6ª Ed. - Patrick R. Murray, Ken S. Rosenthal. Editora Elsevier.
	Manual de Microbiologia. Anvisa.
	http://concursos.pr4.ufrj.br/images/stories/_concursos_PR4/edital-21-2012/Provas_e_Gabaritos/26-Tec_Lab_Microbiologia.pdf
	http://concursos.pr4.ufrj.br/images/stories/_concursos_PR4/edital-21-2012/Provas_e_Gabaritos_2/Mapa_de_Gabaritos_-_S_cargos_com_PP.pdf
Referências
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