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Cocos Piogênicos: Estafilococos e Estreptococos

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Cocos Piogênicos - Estafilococos e 
Estreptococos 
Aula 5 - microbiologia 
M2 - Isabella Machado Pessanha Alves 
 STREPTOCOCCUS SP. 
- Cocos Gram positivos (se coram em roxo) 
dispostos em pares ou cadeias 
 CLASSIFICAÇÃO 
- Padrão de hemólise: observado em ágar 
sangue 
- Beta - hemoliticos —> hemólise total 
(destroem formando uma área transparente 
ao redor da colônia de bactérias) 
- Alfa - hemoliticos —> hemólise parcial 
- Não - hemoliticos (gama) —> ausência de 
hemólise (o meio permanece vermelho) 
- Grupos sorológicos de Lancefield: 
carboidratos específicos da parede celular 
(A-W). Os que causam doença em humanos 
são rugas A, B, C, D, F e G 
STREPTOCOCCUS PYOGENES 
 CLASSIFICAÇÃO 
- Beta - hemolítico —> Grupo A de 
Lancefield 
 DOENÇAS 
- Erisipela, celulite e impetigo (pele) 
- Septicemia por infecçao cirurgia 
- Faringite / amidalite estreptocócica 
 DOENÇAS PÓS - ESTREPTOCÓCICAS 
- Complicações da faringite 
- Glomerulonefrite —> Inflamação dos 
nefrons levando a falência renal 
- Febre reumatica —> insuficiência no 
curaçao 
- Escarlatina —> complicação na faringite 
 FARINGITE 
- Bacteriana causada pelo Streptococcus 
Pyogenes 
- Diagnostico: Teste rápido e cultura 
- Sendo uma Beta - hemolítica o cultivo tem 
que ser em ágar - sangue, esperando 
observar áreas transparentes no meio de 
cultura 
- Material que vai coletar: “swab" de 
orofaringe 
- Pega uma colonica p/ colonia de gram, 
esperando observar corpos arredondados 
sendo gram positivas (coloraçao roxa) 
 ERISIPELA 
 
- Infecção superficial da pele 
- Limite definido 
- Aspecto de casaca de laranja 
- Área acometida elevada 
 IMPETIGO 
- Infeção cutânea 
- Ocorre na epiderme 
- Se da em crianças 
- Acomete na face e nos membros 
- Primeiro observa-se uma macula e logo 
depois uma pústula (pus), quando rompe 
forma uma crosta 
 ESTRUTURAS ANTIGENICAS E 
FATORES DE VIRULENCIA DO 
STREPTOCOCCUS PYOGENES 
- Principal fator de virulência —> Proteina 
M que antifagocitaria (maior poder de 
invasão) 
 ESTREPTOQUINASE 
- Dissolução de coágulos, a bactéria 
consegue se disseminar melhor 
 DNASE 
- Reduz a viscosidade do abscesso 
 HILURONIDASE 
- Fator de disseminação 
 TOXINA ERITROLENICA 
- Exotoxina pirogênica *aumento da 
temperatura corporal* estreptocóica) —> 
Existem 4 tipos que agem como 
superantigenos (capacidade de induzir 
repostas imunes de forma exarcebada) , 
interagindo com macrofagos e células T 
 HEMOLISINAS 
- Estreptolisina S - Beta hemólise 
- Estreptolisina O - anticorpos anti- 
estreptolisina) 
 TRATAMENTO 
- As cepas de Streptococcus pyrogens 
preservam grande sensibilidade a Penicilina 
 STREPTOCOCCUS AGALACTIAE 
 CLASSIFICAÇÃO 
- Beta-hemolise (grupo B de lancefield) 
- Colonizador eventual do trato genital e 
urinário ‘ 
- Causam septicemia e meningite neonatal 
- Gravidas tem que fazer triagem para 
colonização assintomática 
 ESTREPTOCOCOS ALFA - 
HEMOLITICOS (GRUPOS VIRIDANS) 
- Streptococcus mutans, S. Salivarius, S. 
Sanguinis: membros da microbiota da 
cavidade oral envolvidos no 
desenvolvimento da carie e podem causar 
endocardite subaguda. 
 STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE - 
PNEUMOCOCO 
- Diplococo, laceolado, HGram positivos e 
encapoulado 
- Não agrupável por Lancefield e 
normalmente alfa hemolítico 
- Coloniza eventualmente a orofaringe 
- Habitantes do trato respiratorio superior de 
humanos, podendno provocar pneumonia, 
sinusite, otite, bronquite, bacterecmia e 
meningite 
 PREVENÇÃO E CONTROLE 
- Vacinação - polissacarídeo capsular 
 STAPHYLOCOCCUS 
 GÊNERO 
- São cocos Gram positivos organizados em 
cachos 
 DEFINIÇÃO 
- São colonizadores de praticamente todos os 
animais e habitam a pele e mucosas 
(genital, nasal e oral) 
- Compreende mais de 35 espécies, sendo as 
de maior importância clinica: 
1. S. aureus, coagulase (+), normalmente 
patogênica 
2. S. Epidermidis, coagulase (-), flora normal 
humana, associado a infecções por 
dispositivos ou aparelhos implantados e 
em imunossuprimidos 
3. S. Saprophyticus, coagulase (-), segunda 
causa mais comum de infecções do trato 
urinário em mulheres mais jovens 
Enzima coagulase que forma coágulos sendo 
importante pois recobre a bactéria impede 
que ela seja fagocitada 
 IDENTIFICAÇÃO 
1. Teste da catalase 
- diferencia o estafilococos (+) do 
estreptococos (-) 
- Quebra o peroxido de hidrogênio 
2. Teste da coágulos 
- colona soro ou plasma 
Staphylococcus aureus —> positivo (forma 
coágulos) 
Outros Staphylococcus —. Negativo (não 
forma coágulos) 
 STAPHYLOCOCCUS AUREUS 
- O único que tem duas enzimas positivas 
- Catalase positivo e coagulase positivo 
- Seu nicho preferencial é a região nasal 
anterior, mas pode habitar toda a pele 
- Pode ser um habitante transitório ou 
permanente da microbiota da pele 
- Cerca de 10 a 40% dos adultos são 
carregadores nasais 
 FATORES DE VIRULENCIA 
- Presença de capsula (escapa da fagocitose e 
consegue se disseminar mais) e proteína A 
que inibem a fagocitose 
- Presença de peptídeoglicano e acido 
lipotecoico - ajudam na aderencia dessa 
bactéria nos tecidos 
- Enzimas: coagulasse, catalase, 
hialuronidase, lipases e fibrinolisina 
- Produção de citotoxinas - destruição de 
células 
EX: 
- leucocidina Panton Valentine (destroi 
leucocitos, produzindo pus) 
- Exfoliativa: ETA e ETB (sindrome da pele 
escaldada) 
- Enterotoxinas (gastroenterite) 
- Toxina da sindrome do choque toxico-1 
(TSS-1) - Superantigeno 
 RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS 
- S. Aureus multiresistente 
- Beta-lactamases: oenicilinases e 
cefalosporinases 
- MRSA: “methicillin resistance 
Staphylococcus aureus” 
- VISA: “vancomycin intermediate 
Straphylococcus aureus” 
- VRSA: poucos casos detectados até o 
momento 
 FOLICULITE 
- Folículo piloso obstruído ou danificar - 
inflamação do folículo 
- Coleçao de pus abaixoda epiderme - base 
elevada e centro purulento 
- Terçol - palpebra 
 FURUNCULOSE 
- Extensão da foliculite 
- Abscesso: pus + fibrina - área bem 
delimitada 
- Intensa reposta inflamatoria 
- Neutrol = filos, macrofagos vivos e mortos 
- Drenagem 
SÍNDROME DA PELE ESCALDADA 
- Doença de Ritter 
- Acomete em crianças 
- Toxina Epidermolitica: deslocamento da 
epiderme 
- Sintomas: Eritema e/ou descamação 
generalizada (desestrutura matriz 
mucopolissacaridica da epiderme), bolhas 
SÍNDROME DO CHOQUE TOXICO 
- Produção da toxina: TSST-1 
- TSST-1 : superantigeno 
- Tem sintomas como febre, hipotensão 
- Exantema difuso 
- Causa descamação, necrose, falência 
múltipla dos órgãos 
 INTOXICAÇÕES ALIMENTARES 
- Carnes, creme de leite, maionese, sorvetes 
- Temperatura ambiente 
- Ausencia do patogeno 
- Portador assintomático 
- Toxinas termoestaveis: incubação de 4 
horas e tem sintomas como vomito, 
diarreia, náusea 
 INFECÇÕES INVASIVAS 
- Infecções mais profundas podem ser 
facilitadas por: cateter, uso de drogas, 
infecções superficiais 
- Endocardite 
- Pneumonia 
- Osteomielite 
- Sepse 
STAPHYLOCOCCUS EPIDERMIDIS 
- Microbiota anfibiontica, presente na pele, 
mucosas (nasal, genital e oral) 
- Está associado a: Infecção de cateteres, 
infecção próteses, endocardite srubaguda 
STAPHYLOCOCCUS SAPROPHYTICUS 
- Presente na mucosa retal e urogenital 
- Segunda causa de ITU (infecção do trato 
urinário) não complicada nas mulheres 
 ENTEROCOCCUS 
- Cocos Gram positivos em cadeias 
(anteriormente classificados como 
Streptococcus) 
- EX: S.faecalis —> E.faecalis 
Hemolise variável 
Semelhança ao grupo D de Lancefild 
Microbiota gastrointestinal 
Infecções urinarias 
Ednocardite bacteriana 
Complicações infecciosas 
Resistencia a antimicrobianos 
Infeções hospitalares

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