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A QUESTÃO DA CULPA, ALEMANHA E O NAZISMO COMO DELIMITAR O JUSTO ENTRE O VENCIDO E O VENCEDOR NUMA GUERRA ? Antes de determina o limite entre o “vencido e o vencedor” temos um conceito base a cada objetivo extraído de uma guerra, influências nas quais podem da inércia a um movimento ofensivo entre países, através de fatores a guerra tem como conceito centralizado a dominação de poder e a desmoralização do atingido, para que esse objetivo seja alcançado tem o uso em massa de combate para obterem a superioridade decisiva no resultado final. Determinando o limite entre o “vencido e o vencedor” podemos seguir de acordos praticados por políticos ou um poder maior, aonde estabelece o “justo” a fins de termina um confronto, através do vencedor e o vencido ou até mesmo por uma união de acordos democráticos de países, como exemplo a segunda guerra mundial, dando surgimento ao Tribunal de Nuremberg que teve como objetivo gerar a condenação de líderes nazista, acusando culpa principal do início da guerra e do crime de guerra após o acordo da primeira guerra mundial ser quebrado. Seguindo uma visão de John Locke, conseguimos colocar em prática a sua teoria sobre o contrato social e o direito natural. “O estado deve garantir os direitos inalienáveis da sociedade. Caso isso não aconteça, deve ser substituído”, após a guerra é gerado um acordo que recorrem ao Direito natural imposto pela ONU “Organizações da Nações Unidas” fundada logo após o ato democrático da segunda guerra mundial pelos países. Para finalizarmos a contexto e a formulação dada a pergunta, podemos seguir ao conceito final e básico que o filósofo Karl Jaspers cita em seu livro, “ a violência do vencedor não constitui direito” (Jaspers, 1998a, p. 75;) . EM QUE MEDIDA O JULGAMENTO DAQUELES QUE COMETERAM ATROCIDADES PODE INFLUENCIAR PARA O JULGAMENTO DO INDIVÍDUO ? Os crimes cometidos pelo estado são sempre impostos como uma objeção geral a sociedade, determinando a influência negativa a atrocidades julgadas ao quais cometeram o crime, para maior simplicidade, recorremos ao Filósofo Karl Jaspers, onde traz os conceitos de “culpa moral” e a “metafísica” mostrando que a influência é algo seguido pessoalmente a cada indivíduo. Através de alguns métodos de visão, podemos incluir pensamentos de Immanuel Kant, onde tem como princípio de argumentação em uma sociedade racional diante a representação de leis impostas, através desse pensamento podemos seguir uma linha de raciocínio direta a influência ao julgamento do indivíduo, gerando uma desmoralização não somente ao julgado mais como também a todos impostos a mesma objeção de lei. Com base a todo esse pensamento, podemos ter uma conclusão definitiva a cada indivíduo a sua moralidade e senso diante a atrocidade cometida, pois Karl Jaspers traz um conceito de moralidade onde “são moralmente culpadas as pessoas capazes de expiação, aquelas que sabiam ou podiam saber e que, ainda assim, percorreram caminhos que, agora, em autoexame, avaliam como erro” , através do mesmo segmento a influência sempre será exposta, gerando a única decisão moral ao indivíduo a sua escolha sobre a mesma. Kant “de que existem princípios jurídicos suprapositivos que, por cima de toda a ordem jurídica vigente, constituem uma regra universalmente válida e absolutamente obrigatória” A INÉRCIA AFASTA AS CULPAS DO INDIVÍDUO ? Não, seguindo a base de argumentação do filósofo Jasper, temos um conceito de leis positivadas que se originar-se de leis naturais pré-existentes, a mesma argumentação foi usada por Robert Jackson para defender os prosseguimentos dos julgamentos. Seguindo as bases expostas a esse contexto de Jasper, temos a percepção que mesmo que não houvesse nenhuma lei escrita no ordenamento jurídico alemão vigente ao tempo de prática dos atos pelos quais os líderes nazistas estavam sendo julgados em Nuremberg, havia, desde sempre, o Direito Natural, como tutor maior e anterior dos direitos humanos. Tendo como conclusão no contexto de Jasper, é perceptível observar que mesmo tendo uma massa grande de inércia no poder de combate, não é possível afastar suas atrocidades cometidas e feridas ao direito pré-existentes seguido do jusnaturalismo do homem, devido a esses fatores podemos adicionar ao crime político ao defender e apoiar o segmentos dos mesmo que obtinham um pensamento e seguimento favorecendo as atrocidades cometidas a outrem. REFERÊNCIAS A QUESTÃO da culpa: a Alemanha e o nazismo. [S. l.]: Todavia S A, 2018. 84 - 120 p. ATÉ o último homem. Direção: Mel Gibson. [S. l.: s. n.], 2017. Disponível em: Youtube. Acesso em: 17 set. 2019. MEDEIROS, Debora. TEMPOS SOBRINHOS:: Karl Jaspers, Nobert Elias e a culpa alemã. In: JASPERS, Karl. Karl Jaspers, Nobert Elias e a culpa alemã. Universidade Brasília, 2011. Disponível em: https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/10248/1/2011_DéboraAraújoMedeiros.p df. Acesso em: 21 nov. 2019. TEMPOS sombrios: a culpa alemã. Tempos sombrios , Google, p. 62, 65, 10 out. 2011. TEMPOS sombrios: a culpa alemã. Tempos sombrios , Google, p. 162, 10 out. 2011. HORTA, Henrique. Uma análise crítica a respeito da moral e da política envolvidas no Tribunal de Nuremberg: Justa reparação, vingança ou demonstração de poder dos vencedores. In: Uma análise crítica a respeito da moral e da política envolvidas no Tribunal de Nuremberg.. Jus, 2016. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/53010/uma-analise-critica-a-respeito-da-moral-e-da-politi ca-envolvidas-no-tribunal-de-nuremberg. Acesso em: 21 nov. 2019. SCORZA, Flávio. O Estado na obra de Kant. In: O Estado na obra de Kant. Jus, 2007. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/9580/o-estado-na-obra-de-kant. Acesso em: 21 nov. 2019.
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