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ESTRUTURAS METÁLICAS Prof. M. Sc. Mikhail Luczynski AÇO liga metálica composta principalmente de ferro e carbono; Denomina-se Processo Siderúrgico o processo de obtenção do aço, desde a chegada do minério de ferro até o produto final a ser utilizado no mercado, em diferentes setores; O aço é produzido, basicamente, a partir de minério de ferro, carvão e cal PROCESSO SIDERÚRGICO Vantagens e Desvantagens das Estruturas de Aço Vantagens: - Boa relação entre resistência mecânica e peso específico, o que conduz a estruturas “leves” e “esbeltas”; - Dimensões e peso relativamente reduzidos da estrutura, o que permite obras com vãos maiores, menor perda de área útil e menor custo em fundações; - Os elementos podem ser desmontados e substituídos com facilidade. - O aço é o material mais resistente a todos os abalos (vibrações, terremotos, etc.) pois a plasticidade do aço proporciona grandes deformações antes da ruptura. Vantagens e Desvantagens das Estruturas de Aço Vantagens: - Os cálculos estáticos merecem maior confiança; levando em contas que o aço é um material mais próximo das hipóteses de isotropia e homogeneidade; - aço garante maior segurança, pois as qualidades podem ser controladas no laminador e podem ser verificadas rapidamente; - Permitem maior facilidade na execução de acréscimos posteriores, novos andares e outras transformações; Vantagens e Desvantagens das Estruturas de Aço Desvantagens: - Custo de Manutenção: Suscetibilidade à corrosão, o que requer que os elementos sejam protegidos por uma pintura anticorrosiva ou outro método de proteção. - Custo com revestimento à prova de fogo. A resistência do aço é reduzida quando exposto ao fogo. Obs.: Os materiais usados no Revestimento ao fogo são: O amianto: Constituído por uma polpa de fibras que se aderem à superfície de aplicação (Raramente utilizado); O gesso - empregado armado com fibras sob forma de argamassa ou de placas; A VERMlCULlTA: material inorgânico de baixa condutibilidade térmica, empregado como isolante contra fogo sob a forma de placas ou argamassas com cimento. Aplicações das Estruturas de Aço: Coberturas (treliças e Arcos); Edifícios residenciais e industriais; Hangares, Quadras de Esporte e Galpões; Pontes e Viadutos; Reservatórios (Caixa D’agua, tanques, silos, etc.); Torres de Transmissão de Energia; Indústria Naval Alguns Tipos de Estruturas Convencionais: Alguns Tipos de Estruturas Convencionais: Alguns Tipos de Estruturas Convencionais: Características – Aço coberto pela NBR 8800-2008 Resistência ao escoamento fy≤ 450 MPa; Relação entre as resistência à ruptura e ao escoamento não inferior a 1,18; fu/fy≥ 1,18 Módulo de Elasticidade: Ea= 200 GPa Coeficiente de poisson: a= 0,3 Módulo de Elasticidade transversal: Ga= 77 GPa Coeficiente de dilatação térmica: βa= 1,2 . 10-5/ºC Massa específica: ρa= 7850 kg /m3 Principais tipos de Aço - Anexo “A” NBR 8800:2008 MR-250 (ASTM A-36) fy= 250 MPa (escoamento) fu = 400 MPa (ruptura) % máx C = 0,26% AR-350 (ASTM A-572 Gr50) fy= 350/345 MPa (escoamento) fu = 450 MPa (ruptura) % máx C = 0,23% % máx Mn= 1,35% Aço Estrutural Comum Aço de Alta Resistência Mecânica e Baixa Liga Principais tipos de Aço - Anexo “A” NBR 8800:2008 AR-350 COR(ASTM A-588 / COR-500) fy= 350/345 MPa (escoamento) fu = 450 MPa (ruptura) % máx C = 0,17% % máx Mn= 1,20% % máx Ni= 0,40% Si, Cr, Mo, Cu, V, Nb... Aço de Alta Resistência Mecânica, Baixa Liga e Elevada Resistência à Corrosão Atmosférica “patinável” TIPOS DE PRODUTOS Produtos Siderúrgicos Perfis Laminados, Barras e Chapas. Perfis cantoneira, I, H e U. Produtos Metalúrgicos Perfis Soldados e de Chapa Dobrada. Produtos Siderúrgicos (Laminados) http://www.gerdau.com.br/perfisgerdauacominas Produtos Siderúrgicos (Laminados) http://www.comercialgerdau.com.br/produtos/download/tabela_bitolas.pdf Produtos Metalúrgicos Produtos Metalúrgicos Tipos de Análise Estrutural Análise Elástica Linear Pequenos deslocamentos e proporcionalidade entre as cargas e seus efeitos. Análise Não-Linear consideração da não-linearidade física pela plasticidade do material (formação de rótulas plásticas) ou geométrica, decorrente de efeitos de segunda ordem devidos a grandes deslocamentos ou deformações. A análise da estrutura considerando-se a não-linearidade do material considera a formação de rótulas plásticas até a estrutura se tornar hipoestática. Fluxo de Processo para Projetos Estruturais Estados Limites Estados Limites Últimos -ELU: Correspondem à ruína parcial ou total da estrutura. Estados Limites de Serviço (ou de utilização): A estrutura não se presta mais à finalidade para a qual foi projetada. Grandes deslocamentos, vibrações e deformações permanentes. Ver capítulo 11 e Anexos “C”, “L” e “M” da NBR-8800:2008 Regra Básica para Dimensionamento Item 4.6.3.2 da NBR-8800:2008 Sd <= Rd Sd: Solicitação de Cálculo. Rd: Resistência de Cálculo. Combinações de Ações - NBR 8681 (ABNT,2004) Ações Ações permanentes Peso próprio, empuxos permanentes, etc Ações variáveis Sobrecargas, vento, temperatura, vibrações, etc Ações excepcionais Ações com duração extremamente curta Probabilidade muito baixa de ocorrência Durante a vida da construção Coeficiente de ponderação das ações f= f1f2f3 f1: Considera a Variabilidade das ações; f2: Simultaneidade de atuação das ações (Y) f3: Erro de avaliação dos efeitos das ações (≥ 1,10) NBR 8800:2008 – Tabela 1: f1 = f3 NBR 8800:2008 – Tabela 2: Y = f2 Combinações Últimas Normais Combinações Últimas Especiais Decorrem da atuação de ações variáveis de natureza ou intensidade especial. Carregamentos especiais são transitórios, com duração muito pequena em relação ao período de vida útil da estrutura. Combinações Últimas de Construção Levadas em conta nas estruturas em que haja riscos de ocorrência de ELU’s já durante a fase de construção. O carregamento de construção é transitório. Para cada combinação aplica-se a mesma expressa de combinação última especial sendo FQ1,k o valor característico da ação variável admitida como principal. Combinações Últimas Excepcionais São decorrentes de ações excepcionais que podem provocar efeitos catastróficos. Devem ser consideradas somente no projeto de estruturas de determinados tipos de construção. O carregamento excepcional é transitório com duração extremamente curta. Exemplos de Combinações de Ações para Estados Limites Últimos Tesoura de um prédio Industrial: - Cargas: G1 – Peso da tesoura, tirantes e terças; G2 – Peso das Telhas Q – Sobrecarga na cobertura W – Carga de Sucção do Vento Exemplos de Combinações de Ações para Estados Limites Últimos Tesoura de um prédio Industrial: - Combinações Normais de Ações: Caso 1: 1,4.G1 + 1,4.G2 + 1,5.Q 1,3.G1 + 1,4.G2 + 1,5.Q Caso 2: 0,9.G1 + 0,9.G2 + 1,4.W 1,0.G1 + 0,9.G2 + 1,4.W Exemplos de Combinações de Ações para Estados Limites Últimos Coluna de um prédio industrial: - Cargas: G – Peso da estrutura, pisos, cobertura e tapamento (grande variabilidade); Q1 – Cargas de Ponte Rolante Q2 – Sobrecargas nos pisos W – Vento Exemplos de Combinações de Ações para Estados Limites Últimos Coluna de um prédio Industrial: - Combinações Normais de Ações: Caso 1: 1,4.G + 1,5.(Q1 + Q2) + 1,4.0,6.W Caso 2: 1,4.G + 1,4.W + 1,5.(0,65.Q1 + 0,65.Q2) Caso 3: 0,9.G + 1,4.W Exemplos de Combinações de Ações para Estados Limites Últimos Coluna de um Edifício Garagem: - Cargas: G – Carga Permanente (grande variabilidade); Q – Sobrecarga nos Pisos W – Vento E – Impacto de Veículo Pesado Exemplos de Combinações de Ações para Estados Limites Últimos Coluna de um Edifício Garagem: - Combinações Normais de Ações: Caso 1: 1,4.G + 1,5.Q + 1,4.0,6.W Caso 2: 1,4.G + 1,4.W + 1,5.0,75.Q Caso 3: 0,9.G + 1,4.W Exemplos de Combinações deAções para Estados Limites Últimos Coluna de um Edifício Garagem: - Combinações Excepcionais: Caso 1: 1,2.G + E + 1,1.0,75.Q + 1,0.0,6.W Caso 2: 0,9.G + E + 1,0.0,6.W
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