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Aula 01 - Concreto - controle tecnológico 2020-1

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Aula 01 – 2020-1- revisão controle 
tecnológico do concreto 
Sistemas estruturais –
Concreto 
FUNDAMENTOS DO CONCRETO ARMADO
COMPOSIÇÃO DO CONCRETO
Os primeiros materiais a serem empregados nas construções
foram a pedra natural e a madeira, sendo o ferro e o aço
empregados séculos depois. O concreto armado só surgiu mais
recentemente, por volta de 1850.
FUNDAMENTOS DO CONCRETO ARMADO
Para um material de construção ser considerado bom, ele deve apresentar 
duas características básicas: resistência e durabilidade.
A pedra natural tem resistência à compressão e durabilidade muito elevadas, 
porém, tem baixa resistência à tração. 
A madeira tem razoável resistência, mas tem durabilidade limitada. 
O aço tem resistências elevadas, mas requer proteção contra a corrosão.
O concreto armado pode ter surgido da necessidade de se aliar as 
qualidades da pedra (resistência à compressão e durabilidade) com 
as do aço (resistências mecânicas), com as vantagens de poder 
assumir qualquer forma, com rapidez e facilidade, e proporcionar a 
necessária proteção do aço contra a corrosão.
Transporte do concreto usinado
Esquematicamente pode-se indicar que a pasta é o cimento misturado com a água, a 
argamassa é a pasta misturada com a areia, e o concreto é a argamassa misturada com a 
pedra ou brita, também chamado concreto simples (concreto sem armaduras).
A definição para o Concreto Simples, conforme a NBR 6118 (item 3.1.2) é:
O cimento portland, tal como hoje mundialmente conhecido, foi descoberto na
Inglaterra por volta do ano de 1824, e a produção industrial foi iniciada após o
ano de 1850.
O cimento portland é um pó fino com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou
ligantes, que endurece sob ação da água. Depois de endurecido, mesmo que seja
novamente submetido à ação da água, o cimento portland não se decompõe mais
(ABCP, 2002). O cimento é o principal elemento dos concretos e é o responsável
pela transformação da mistura de materiais que compõem o concreto no produto
final desejado.
Cimento
Os agregados podem ser definidos como os “materiais granulosos
e inertes que entram na composição das argamassas e concretos”
(BAUER, 1979). São muito importantes no concreto porque cerca
de 70 % da sua composição é constituída pelos agregados, e são os
materiais de menor custo dos concretos.
Agregados do concreto
Os agregados são classificados quanto à origem em naturais e artificiais. 
Os agregados naturais são aqueles encontrados na natureza, como areias de rios e 
pedregulhos, também chamados cascalho ou seixo rolado.
Os agregados artificiais são aqueles que passaram por algum processo para obter 
as características finais, como as britas originárias da trituração de rochas.
Na classificação quanto às dimensões os agregados são chamados de miúdo, 
como as areias, e graúdo, como as pedras ou britas. O agregado miúdo tem 
diâmetro máximo igual ou inferior a 4,8 mm, e o agregado graúdo tem diâmetro 
máximo superior a 4,8 mm.
Os agregados graúdos (britas) têm a seguinte numeração e dimensões máximas.
- brita 0 – 4,8 a 9,5 mm;
- brita 1 – 9,5 a 19 mm;
- brita 2 – 19 a 38 mm;
- brita 3 – 38 a 76 mm;
- pedra-de-mão - > 76 mm.
As britas são os agregados graúdos mais usados no Brasil, com uso
superior a 50 % do consumo total de agregado graúdo nos
concretos (MEHTA & MONTEIRO, 1994). No passado era
comum a mistura de britas 1 e 2 para a confecção de concretos,
porém, hoje no Brasil, a grande maioria dos concretos feitos para
as obras correntes utiliza apenas a brita 1 na sua confecção.
A água é necessária no concreto para possibilitar as reações químicas 
do cimento, chamadas reações de hidratação, que irão garantir as 
propriedades de resistência e durabilidade do concreto. Tem também 
a função de lubrificar as demais partículas para proporcionar o 
manuseio do concreto.
Normalmente a água potável é a indicada para a confecção dos
concretos.
CONCEITO DE CONCRETO ARMADO
O concreto é um material que apresenta alta resistência às tensões de 
compressão, porém, apresenta baixa resistência à tração (cerca de 10 % da sua 
resistência à compressão). Assim sendo, é imperiosa a necessidade de juntar ao 
concreto um material com alta resistência à tração, com o objetivo deste 
material, disposto convenientemente, resistir às tensões de tração atuantes. 
Em resumo, pode-se definir o concreto armado como “a união do
concreto simples e de um material resistente à tração (envolvido pelo
concreto) de tal modo que ambos resistam solidariamente aos
esforços solicitantes”. De forma esquemática pode-se indicar que
concreto armado é:
Concreto armado = concreto simples + armadura + aderência.
Armaduras do concreto estrutural 
Espaçadores para armaduras
Armação do concreto 
Longitudinal – positiva e negativa (combatem o momento fletor)
Transversal – estribos ( combatem o cisalhamento) 
Longitudinal – positiva e negativa (combatem o 
momento fletor)
Transversal – estribos ( combatem o cisalhamento) 
Resistência à Compressão
No Brasil, a resistência à compressão dos concretos é avaliada por meio de
corpos de prova cilíndricos com dimensões de 15 cm de diâmetro por 30 cm de
altura, moldados conforme a NBR 5738/03. O ensaio para determinar a
resistência é feito numa prensa na idade de 28 dias a partir da moldagem,
conforme a NBR 5739/94.
Concreto
O concreto utilizado em estruturas é caracterizado por sua resistência, o fck. Essa
resistência é medida através do rompimento de corpos de prova, e significa que ao
dizermos que um concreto tem um determinado fck, a probabilidade de se obter
uma resistência menor do que a indicada é apenas de 5%.
É bom ressaltar que o fck, que é a resistência do concreto, é medida por uma
unidade de tensão, ou seja, uma carga (força) por uma unidade de área. Essa
medida pode ser dada em MPa ou Kgf/cm2. Podemos dizer, por exemplo, que um
concreto tem fck igual a 18 MPa. Isto significa dizer que a resistência (fck) do
concreto é igual a 18MPa ou ainda 180 kgf/cm2.
Pascal: Pressão exercida pela força de 1 N uniformemente distribuída numa placa de 
1 m2
Megapascal: 1 milhão de Pascal = 1 x 10⁶
Supondo-se que 1kgf =~ 10 N 
1 Megapascal = 1.000.000 Pascal (N/m2) = 1.000.000 / 10000 x 10 = 10 kgf/cm²
1 m2 = 100 cm x 100 
cm = 10.000 cm2
1N = 1/10 Kgf
Concreto fck = 25 Mpa , é o mesmo que dizer fck = 250 kgf/cm²
Em função da resistência característica do concreto à compressão (fck), a NBR 8953/92
divide os concretos nas classes I e II. Os concretos são designados pela letra C seguida do valor da 
resistência característica, expressa em MPa, como:
Classe I: C10, C15, C20, C25, C30, C35, C40, C45, C50;
Classe II: C55, C60, C70, C80.
Durante as últimas décadas foi muito comum a aplicação de concretos com resistências à
compressão (fck) de 13,5 MPa, 15 MPa e 18 MPa. No entanto, a NBR 6118 (item 8.2.1)
introduziu uma mudança muito importante nesta questão, que é a das estruturas de concreto
armado terem que ser projetadas e construídas com concreto C20 (fck = 20 MPa) ou superior, ficando 
o concreto C15 só para as estruturas de fundações e de obras provisórias.
Massa Específica
A massa específica dos concretos simples gira em torno de 2.400 kg/m3. A NBR
6118 se aplica a concretos com massa específica entre 2.000 kg/m3 e 2.800
kg/m3. Não sendo conhecida a massa específica real, pode-se adotar o valor de
2.400 kg/m3 para o concreto simples e 2.500 kg/m3 para o concreto armado.
CONCEITO DE CONCRETO PROTENDIDO
O concreto protendido é um refinamento do concreto armado, onde
a idéia básica é aplicar tensões prévias de compressão nas regiões
da peça que serão tracionadas pela ação do carregamento externo
aplicado. Desse modo, as tensões de tração são diminuídas ou até
mesmo anuladas pelas tensões de compressão pré-existentes ou pré-
aplicadas. Com a protensão contornasse a característica negativa de
baixa resistência do concreto à tração.Controle tecnológico do concreto
Definições
Falar em controle tecnológico do concreto, significa falar
principalmente, no controle dos materiais que fazem parte da
sua composição, pois as principais “doenças” que podem
afetar o concreto, estão intimamente ligadas à falta de
qualidade dos materiais que o compõem.
É importante que o construtor tenha uma noção básica sobre
este assunto, antes de iniciar um processo de “rodar o
concreto na obra”, pois a economia, neste caso, pode se
transformar em uma grande dor de cabeça.
Definições
A NBR 12654 (Controle Tecnológico dos Materiais
Componentes do Concreto) dispõe sobre os ensaios que
devem ser efetuados nestes materiais. Como sabemos que é
praticamente impossível encontrar materiais totalmente
isentos de substâncias nocivas, as normas desempenham um
papel de fundamental importância, pois nos apresentam os
limites de tolerância destes elementos.
Já entre as determinações da NBR 12655 (Concreto –
preparo, controle e recebimento) existe a obrigatoriedade de
uma dosagem experimental para concretos com resistência
igual ou superior a 15 MPa.
Definições
A contratação de um laboratório gabaritado para a execução
destes serviços é de fundamental importância para quem
quer fazer seu próprio concreto.
No caso de quem compra o concreto dosado em central, os
encargos com os ensaios dos materiais e com as dosagens
experimentais, já estão implícitos nas responsabilidades da
própria concreteira. Isto não impede que o comprador faça
ensaios paralelos, ou solicite para que a concreteira lhe
forneça para análise, os resultados dos ensaios que ela fez
em seus materiais.
Definições
Além das dosagens experimentais e dos ensaios dos materiais, o
Controle Tecnológico do Concreto estabelece que sejam feitos ensaios
de amostras retiradas do concreto fresco.
Com mais este procedimento, está fechado o círculo dos cuidados
necessários para se manter constante a qualidade exigida do
concreto, sendo estes ensaios utilizados também como parâmetros
para a aceitação do concreto.
Slump test – teste do abatimento do cone 
O primeiro teste a ser realizado é o ensaio de abatimento do tronco de cone, o 
chamado teste de slump, que avalia a trabalhabilidade do concreto. Os equipamentos 
utilizados nesse teste são um molde tronco-cônico, uma gola, uma haste metálica, uma 
concha e uma base. O molde cônico é preenchido em 3 etapas sendo o concreto 
adensado a cada vez, com 25 golpes de um bastão metálico. 
Após esse processo, o topo do molde é 
regularizado e a gola e o molde são removidos,
e de forma lenta e contínua.
O abatimento é medido do ponto médio do 
concreto até o topo do molde.
Slump test – teste do abatimento do cone 
SLUMP TEST 
Ele é responsável por verificar a trabalhabilidade do concreto e sua
unidade de medida é o centímetro (cm). Diferente do que muitos
pensam, não existe nenhuma relação entre a resistência do concreto e
seu Slump.
Para concreto usinado, a verificação do Slump é realizada assim que o
caminhão betoneira chega na obra, e ele tem uma tolerância indicada,
para mais ou para menos. Por exemplo, um concreto com Slump 10 +/- 2,
que o Slump desse concreto pode variar de 8cm a 12cm.
Slump test 
Fatores que afetam a trabalhabilidade:
Fatores internos: Consistência; Traço do concreto; Granulometria do 
concreto; Forma do grão do agregado; Aditivos;
Fatores externos: Mistura; Transporte; Lançamento; Adensamento; 
Características da peça.
Slump test 
Slump test – teste do abatimento do cone 
Teste de compressão
Prensa em laboratório
Tabela de consistências

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