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Nervo Trigêmeo

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NERVO TRIGÊMEO
Nilton J Filho
O nervo trigêmeo é em grande parte o nervo que leva as informações de sensibilidade geral da cabeça, por isso o seu estudo é de fundamental importância para a Odontologia. É um nervo misto, possuindo uma raiz sensitiva (maior) e uma raiz motora (menor), que acompanha o Nervo Mandibular.
A raiz sensitiva possui fibras exteroceptivas e proprioceptivas. As fibras da raiz sensitiva são classificadas como aferentes somáticas gerais, e dividem-se ainda em: 
Fibras exteroceptivas – levam os impulsos de dor, tato, pressão e temperatura originados da pele da face e fronte, mucosa oral, nasal e dos seios paranasais, dentes e periodonto, 2/3 anteriores da língua, soalho oral, grande parte da dura-máter, bulbo do olho, conjuntiva, saco e glândulas lacrimais. 
Fibras proprioceptivas – levam os impulsos inconscientes de pressão profunda, para a regulação reflexa da atividade muscular e impulsos conscientes para a percepção e regulação dos movimentos da articulação. Os estímulos proprioceptivos são originados do periodonto, ATM, dentes, palato duro e músculos da mastigação.
A raiz motora é responsável pela inervação motora dos músculos da mastigação (masseter, pterigoideo medial e lateral, temporal), tensor do véu palatino, tensor do tímpano, milo-hióideo e o ventre anterior do digástrico. 
Tronco do Trigêmeo
O tronco do trigêmeo tem sua origem aparente na parte lateral
da ponte, entre esta e o pedúnculo cerebelar médio, na
fossa posterior do crânio. A partir daí, o nervo dirige-se para
a borda superior da parte petrosa do temporal, próximo ao
seu ápice. O nervo penetra então em um pequeno forame da
dura-máter (Lúnula de A/binus), passa pelo sulco trigeminai
e penetra na fossa média do crânio, chegando ao gânglio trigeminal. 
Gânglio Trigeminal: Representa o acúmulo dos corpos dos neurônios sensitivos aferentes. Tem a forma de semilua, por isso denominado de seminlunar, ou Gânglio de Gasser. Situa-se numa depressão óssea na face anterior da parte petrosa do temporal, denominada impressão do trigêmeo. Na face côncava do gânglio, penetra o tronco do nervo. Na face convexa, estão os três ramos terminais do trigêmeo:
- Nervo Olftálmico, deixa o crânio pela fissura orbital superior;
- Nervo Maxilar, deixa o crânio pelo forame redondo;
- Nervo Mandibular, deixa o crânio pelo forame oval.
Nervo Olftálmico (V/1): É essencialmente sensitivo. Antes de entrar na órbita ele emite um pequeno ramo:
Ramo Meníngeo – Inerva grande parte da dura-máter.
Logo após emitir esse pequeno ramo, ele se dirige anteriormente, apoiado na parede lateral do seio cavernoso, e entra na órbita pela fissura orbital superior onde se divide em três ramos principais: nervo lacrimal, frontal e nasociliar.
Nervo Lacrimal
É o ramo mais lateral do nervo oftálmico. Ele se dirige para a glândula lacrimal, passando pela borda superior do m. reto lateral. Ele recebe um pequeno ramo, o ramo comunicante do nervo zigomático, que conduz as fibras do SNA para a glândula lacrimal.
Inervação - Leva impulsos aferentes originados da glândula lacrimal, conjuntiva e pele da pálpebra superior, através de seus ramos terminais.
Nervo Frontal
É intermediário entre o nervo lacrimal e o nervo nasociliar. Ele tem um trajeto anterior, passando por cima do m. levantador da pálpebra superior, onde se divide em dois ramos principais:
NERVO SUPRA-ORBITAL. É a continuação do nervo frontal, pode ser dividido num ramo lateral e num ramo medial. Após percorrer o teto da órbita, ele emerge através do forame ou
incisura supra-orbitais ramificando-se na fronte.
Inervação - É o responsável pela sensibilidade geral da pele da fronte, parte do couro cabeludo, pálpebra superior e seio frontal.
NERVO SUPRATROCLEAR. É o ramo mais medial do nervo frontal. Na existência de um ramo medial e um ramo lateral do nervo supra-orbital, ele se origina do ramo medial deste. Ele deixa a órbita através da incisura frontal, próximo ao canto interno do olho. Ele pode trocar fibras com o nervo infratroclear (ramo do nervo nasociliar).
Inervação - É o responsável pela sensibilidade geral de parte da pálpebra superior, parte da raiz do nariz e a pele da região medial da órbita e glabela.
Nervo Nasocilíar
É o mais medial dos ramos do nervo oftálmico. Penetra na órbita pela fissura orbital superior, dentro do cone formado pelos músculos do bulbo do olho. É mais profundo e acompanha a parede medial da órbita, entre m. reto medial e m. oblíquo superior. O nervo nasociliar origina os seguintes ramos:
RAMO COMUNICANTE PARA O GÂNGLIO CILIAR (SNA) E NERVOS CILIARES CURTOS - As fibras desse ramo apenas passam pelo gânglio ciliar, sem manter sinapse e através dos nervos ciliares curtos se dirigem ao globo ocular.
Inervação - É o responsável pela sensibilidade geral das túnicas oculares.
NERVOS CILIARES LONGOS. Em número de 1 a 3, dirigem-se diretamente para o olho.
Inervação - São os responsáveis pela sensibilidade geral da túnica vascular e da córnea.
NERVO INFRATROCLEAR. Tem um trajeto anterior, deixa a órbita próximo a seu canto interno. Ele pode trocar fibras com o nervo supratroclear, ramo do nervo frontal.
Inervação - Conduz a sensibilidade geral das pálpebras, da pele do nariz e do saco lacrimal.
NERVO ETMOIDAL POSTERIOR. Nem sempre presente, deixa a órbita pelo forame etmoidal posterior.
Inervação - Conduz a sensibilidade das mucosas dos seios etmoidal e esfenoidal.
NERVO ETMOIDAL ANTERIOR. É a continuação do nervo nasociliar. Deixa a órbita pelo forame etmoidal anterior, passa pela fossa anterior do crânio e penetra na cavidade nasal, emitindo os ramos descritos a seguir.
Ramos Nasais Internos - São sensitivos para as mucosas da parte ântero-superior da parede lateral e septo nasal.
Ramo Nasal Externo - Dirige-se inferiormente sob os ossos nasais, deixa a cavidade nasal em direção à pele. Conduz a sensibilidade da pele do nariz do dorso ao ápice deste.
Nervo Maxilar: É essencialmente sensitivo. Antes de deixar o crânio pelo forame redondo, emite um pequeno ramo:
Ramo meníngeo – acompanha a artéria meníngea média, conduzindo sensibilidade de grande parte da dura-máter.
Após emitir esse ramo, o nervo maxilar deixa o crânio através do forame redondo, dirigindo-se para a fossa pterigopalatina. Na fossa, ele emite o nervo zigomático, os ramos alveolares superiores posteriores e o nervo pterigopalatino, e continua seu trajeto na órbita como nervo infra-orbital. 
Nervo Zigomático
É o ramo mais lateral do nervo maxilar. Da fossa pterigopalatina, ele se dirige para a órbita através da fissura orbital inferior e emite um pequeno ramo:
RAMO COMUNICANTE COM O NERVO LACRIMAL. Este ramo contém fibras secretomotoras do gânglio pterigopalatino (SNA) para a glândula lacrimal. Após emitir esse pequeno ramo, o nervo zigomático penetra no forame zigomático-orbital (na parede lateral da órbita) e se divide em: 
Nervo Zigomaticofacial - Deixa o osso zigomático pelo forame zigomaticofacial (face externa do osso).
Inervação - Conduz impulsos de sensibilidade geral da proeminência da face.
Nervo Zigomaticotemporal. Deixa o osso zigomático pelo forame zigomaticotemporal (face temporal do osso), alcança a fossa temporal, onde perfura a fáscia temporal e se dirige para a pele.
Inervação - Conduz impulsos de sensibilidade geral da pele da fronte e da parte anterior da região temporal.
Ramos Alveolares Superiores Posteriores (RASP) Fazem parte dos ramos intermediários do nervo maxilar. Têm um trajeto descendente pela parede posterior da maxila, onde penetram pelas Joraminas alveolares. Através de canalículos intra-ósseos, alcançam os dentes.
Inervação - Conduzem fibras sensitivas dos dentes molares superiores, exceto da raiz mésio-vestibular do 1° molar; periodonto, gengiva vestibular na região desses molares, tecido ósseo da maxila dessa região, mucosa do seio maxilar e parte da mucosa da bochecha.
Nervo Infra-orbital
O nervo maxilar penetra na órbita pela fissura orbital inferior, onde passa a ser denominado nervo infra-orbital, que é a principal continuação anterior do nervo maxilar.Alguns autores consideram o nervo infra-orbital, juntamente com os RASP, como sendo o ramo intermediário do nervo maxilar. Na órbita, o nervo infra-orbital percorre o sulco e o canal infra-orbital, e emerge na face pelo forame de mesmo nome. Ao longo do canal infra-orbital, emite os seguintes ramos:
RAMOS ALVEOLARES SUPERIORES MÉDIOS (RASM). Estão presentes em cerca de 60% dos indivíduos (quando ausentes, sua área de inervação é suprida pelos ramos alveolares superiores posteriores e alveolares superiores anteriores).
Inervação - Conduzem sensibilidade da raiz mésio-vestibular do 1° molar superior, dos pré-molares superiores, periodonto, gengiva vestibular dessa área, tecido ósseo da maxila e parte da mucosa do seio maxilar.
RAMOS ALVEOLARES SUPERIORES ANTERIORES (RASA). Podem trocar fibras com os ramos do lado oposto. Deixam o canal infra-orbital a cerca de 0,5 cm antes da emergência do forame infra-orbital, e alcançam os dentes através de pequenos canais ósseos na parede anterior da maxila.
Inervação - Conduzem sensibilidade dos caninos e dos incisivos superiores, periodonto, gengiva vestibular dessa região, tecido ósseo da maxila e parte da mucosa do seio maxilar.
Ao emergir na face, através do forame infra-orbital, o nervo infra-orbital se trifurca em seus ramos terminais.
Ramo Palpebral Inferior. Dirige-se superiormente, conduzindo sensibilidade da pálpebra inferior.
Ramo Nasal Lateral. Dirige-se mediaimente e conduz sensibilidade da pele da asa e base do nariz e parte da mucosa do septo nasal.
Ramo Labial Superior. Dirige-se inferiormente. Conduz sensibilidade da pele e mucosa do lábio superior.
Nervo Pterigopalatino
É o ramo mais medial do nervo maxilar. Pode ser bi ou trifurcado, dirige-se para o gânglio pterigopalatino (SNA), na fossa de mesmo nome, porém não mantém sinapse com ele. Do gânglio, originam-se vários ramos menores, a saber:
RAMOS ORBITAIS. Dirigem-se superiormente à órbita, levando sensibilidade do periósteo da órbita, da mucosa das células etmoidais posteriores e do seio esfenoidal.
RAMO FARÍNGEO. Dirige-se posteriormente, penetra no canal palato vaginal chegando às coanas e à abertura da tuba auditiva conduzindo a sensibilidade das mucosas da tuba auditiva, do teto da nasofaringe e do seio esfenoidal. Além desses ramos, a partir do gânglio originam-se ramos maiores, que se dirigem à cavidade nasal (nervo esfenopalatino) e à cavidade oral (nervo palatino):
Nervo Esfenopalatino. Penetra na cavidade nasal através do forame esfenopalatino e se divide em:
Ramos Nasais Posteriores Superiores - Sensibilidade da parte posterior das conchas nasais superior e média.
Ramos Nasais Posteriores Inferiores- Sensibilidade da parte posterior das conchas nasais média e inferior.
Nervo Nasopalatino - Dirige-se anteriormente sob a mucosa do septo nasal até chegar ao canal incisivo. Atravessa então o canal e emerge pelo forame incisivo na cavidade oral, dirigindo-se posteriormente. Ele dá sensibilidade à mucosa do septo nasal e do palato, na região de canino a canino.
Nervo Palatino. É a continuação do nervo pterigopalatino. Dirige-se inferiormente, ocupando o canal palatino. Dentro do canal palatino ele se divide em: Nervo Palatino Maior - Alcança a cavidade oral através do canal e forame palatino maior e dirige-se anteriormente até a região de 1 º pré-molar. Ele conduz sensibilidade da mucosa do palato duro até a região de pré-molares ou caninos, podendo trocar fibras com o nervo nasopalatino.
Nervo Palatino Menor - Alcança a cavidade oral através do canal e forame palatino menor e se dirige posteriormente. Ele conduz sensibilidade da mucosa do palato mole, da úvula, da tonsila palatina e região adjacente.
Nervo Mandibular: É um ramo misto. Apresenta uma porção sensitiva maior e uma porção motora menor. A parte motora acompanha o nervo desde sua origem aparente no encéfalo. Após emergir do crânio pelo forame oval, alcança a fossa infratemporal onde emite dois pequenos ramos antes de suas divisões principais: 
Ramo Meníngeo (recorrente) – Este ramo volta para o crânio através do forame espinhoso, acompanhando a artéria meníngea média, conduzindo sensibilidade à dura-máter. 
Nervo para o M. Pterigóideo Medial
É motor para os músculos pterigóideo medial, tensor do véu palatino e tensor do tímpano.
Nervo Massetérico
É misto, possuindo fibras motoras para o músculo masseter e fibras aferentes da ATM.
Nervos Temporais Profundos Posterior e Anterior
Suas fibras são motoras para o m. temporal.
Nervo Pterigóideo Lateral
Suas fibras são motoras para o m. pterigóideo lateral.
Nervo Bucal
É predominantemente sensitivo e o maior ramo da divisão anterior, porém, conduz algumas fibras motoras. Ele se dirige anteriormente para o m. pterigóideo lateral, emitindo nesse trajeto alguns ramos motores, os nervos temporais profundos anterior e posterior e o nervo pterigóideo lateral.
Depois, ele passa entre as duas cabeças do pterigoideo lateral e se dirige para a face lateral do músculo bucinador, onde se divide em vários filetes nervosos, que perfuram este músculo. Nesse trajeto, cruza anteriormente o ramo da mandíbula, passa pela fossa retromolar e se dirige para o vestíbulo oral, na região dos molares.
Inervação - Possui fibras sensitivas originadas da pele e mucosa da bochecha, e da gengiva vestibular, na região de molares inferiores.
Nervo Auriculotemporal
É o ramo mais lateral da divisão posterior. Ele deixa o nervo mandibular, tendo um trajeto posterior, bifurca-se fazendo uma alça em torno da artéria meníngea média. O nervo cruza
o colo da mandíbula e penetra na glândula parótida. Na glândula, suas fibras se misturam com as fibras do n. facial e se dividem em dois ramos:
Ramo Superior
Acompanha a artéria temporal superficial até a região temporal.
Inervação - Possui fibras sensitivas do couro cabeludo na região temporal acima da orelha, ATM, parte da orelha externa e membrana do tímpano. Conduz também.fibras secretomotoras do gânglio ótico (SNA) originadas do nervo glossofaríngeo (IX par) para a glândula parótida.
Ramo Inferior
Divide-se em dois ou três ramos e se anastomosam com o nervo facial, distribuindo-se na pele da bochecha juntamente com o nervo bucal.
Inervação - Possui fibras sensitivas da glândula parótida e da pele da região e também conduz fibras secretomotoras do nervo glossofaríngeo (IX par) para a parótida.
Nervo Alveolar Inferior
É o nervo intermediário da divisão posterior. Ele tem trajeto descendente, passando no espaço entre o m. pterigoideo medial e o ramo da mandíbula - espaço pterigomandibular.
Antes de penetrar no forame mandibular, ele emite o nervo milo-hióideo, um pequeno ramo motor para o ventre anterior do m. digástrico e m. milo-hióideo. Penetra então no forame mandibular e percorre o canal mandibular. No canal emite ramos dentais, interdentais e
ósseos que são responsáveis pela sensibilidade dos dentes, periodonto e osso esponjoso da mandíbula.
Ramos Dentais
A partir do canal, estes pequenos ramos penetram nos dentes através do forame apical, dando sensibilidade à polpa dos molares e pré-molares.
Ramos lnterdentais
Dirigem-se ao ligamento periodontal através dos septos inter-dentais, dando sensibilidade aos ligamentos periodontais dos dentes molares e pré-molares.
Ramos ósseos
Espalham-se no interior da mandíbula através dos espaços trabeculares, dando sensibilidade ao osso esponjoso da mandíbula até a região dos pré-molares.
Nervo Mentual
Emerge da mandíbula pelo forame mentual e se distribui a gengiva, mucosa e pele da região.
Inervação - É responsável pela sensibilidade geral da pele do lábio inferior e do mento, também da mucosa do lábio inferior, até o fundo de saco vestibular e parte da gengiva inserida, da região de pré-molares a incisivos.
Ramos Incisivos
Dirigem-se anteriormente por um trajeto intra-ósseo através dos espaços trabeculares da mandíbula, raramente cruzam o plano mediano.
Inervação - São responsáveis pela sensibilidade geral da polpa e dos ligamentos periodontais dos incisivos e caninos inferiores, da gengiva vestibulare osso esponjoso dessa região.
Nervo Lingual
É o ramo mais medial da divisão posterior. No espaço pterigomandibular é mais anterior e medial do que o nervo alveolar inferior e o acompanha mantendo esta relação.
Logo após sua origem, o nervo corda do tímpano (VII par) se junta ao n. lingual. O nervo corda do tímpano traz impulsos gustativos originados dos 2/3 anteriores da língua, e leva fibras secretomotoras do SNA para as glândulas submandibular e sublingual. O nervo lingual continua seu trajeto descendente, e próximo ao 3º molar inferior localiza-se muito superficialmente, ficando recoberto apenas pela mucosa da boca. Continuando seu trajeto, localiza-se entre a língua e a mandíbula no assoalho oral, passando acima do m. milo-hióideo. Mais anteriormente cruza com o dueto da glândula submandibular, emitindo antes ramos para o gânglio submandibular (SNA). Após cruzar o dueto, ele se aprofunda no m. genioglosso, para inervar a língua.
Inervação - Conduz a sensibilidade geral dos 2/3 anteriores da língua, da gengiva lingual de todo o hemi-arco inferior, e do assoalho da cavidade oral. Como o n. corda do tímpano (VII par) se incorpora ao n. lingual, este conduz fibras gustativas dos 2/3 anteriores da língua e fibras secretomotoras originadas do gânglio submandibular para as glândulas submandibular e sublingual (SNA).

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