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Prevenção da Criança Prof. Ms. Claudinir Leonel Aere Programa de Prevenção na Criança • série de ações desde o pré-natal até a fase escolar. • Pacto Nacional Pela redução da mortalidade infantil. • Redução da Mortalidade por doenças infectocontagiosas • Redução da Mortalidade por doenças diarreicas. • Redução da Mortalidade por Desnutrição. • Melhora da assistência a saúde. • “A assistência pré-natal é reconhecida, é um dos componentes que contribuem para redução significativa dos coeficientes de mortalidade materna e neonatal.” (SERRUYA, 2003). Pré-Natal • Com os exames médicos realizados no pré-natal, é possível identificar e reduzir muitos problemas de saúde que costumam a atingir a mãe e seu bebê. • Inicio no 1º trimestre de gestação • Permite o diagnostico precoce. • Hipertensão • Doença infectocontagiosas • Anemias Pré-Natal • Serviços fornecidos pelo SUS: • Cartão da gestante; • Calendário de vacinas e suas orientações; • Solicitação dos exames de rotina; • As orientações sobre a sua participação nas atividades educativas – reuniões em grupo e visitas domiciliares; • O agendamento da consulta médica para pesquisa de fatores de risco. Pré Natal • Os exames básicos do pré-natal: • Hemograma completo – Detecta anemia e infecções; • Glicemia - glicose e diabete; • Sistema ABO e fator Rh – Tipo de sangue e se o fator Rh é positivo ou negativo; • HIV ; • Rubéola – Avalia se a mulher tem imunidade contra o vírus da rubéola; • Toxoplasmose – Doença causada por fezes ou urina de gato. • VDRL – Sífilis; • Urina- Revela a presença de uma eventual infecção urinária; • Fezes- Verifica se há parasitas no intestino. Vantagens do Pré-Natal • Permite identificar doenças que já estavam presentes no organismo, • Avalia ainda aspectos relativos à placenta, possibilitando tratamento adequado. • Identifica precocemente a pré-eclampsia. PROGRAMA DE HUMANIZAÇÃO NO PRÉ-NATAL E NASCIMENTO (PHPN) • Ministério da Saúde, através da Portaria/GM nº 569, de 01/06/2000, • baseado nas análises das necessidades de atenção específica à gestante, ao recém-nascido e à mulher no período pós-parto. • Objetivo: • Reduzir as altas taxas de morbimortalidade materna e perinatal; • Ampliarem o acesso ao pré-natal; • Estabelecer critérios para qualificar as consultas e promover o vínculo entre a assistência ambulatorial e o parto. PROGRAMA DE HUMANIZAÇÃO NO PRÉ-NATAL E NASCIMENTO (PHPN) • Triagem Neonatal: • Ministério da Saúde Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) pelo Sistema Único de Saúde (SUS), Portaria GM/MS n.º 822, 2001. • objetivo geral promover • detecção de doenças congênitas em fase pré-sintomática em todos os nascidos vivos, permitindo o tratamento precoce e, conseqüentemente, diminuindo a morbidade, suas conseqüências e a mortalidade gerada pelas doenças triadas. • ampliação das doenças triadas • fenilcetonúria, • hipotiroidismo congênito, • anemia falciforme • hemoglobinopatias • fibrose cística) PROGRAMA DE HUMANIZAÇÃO NO PRÉ-NATAL E NASCIMENTO (PHPN) • Teste do Pezinho • feito a partir de gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido. • obrigatório por lei em todo Brasil. • doenças causadoras de seqüelas irreparáveis no desenvolvimento mental e físico da criança sejam detectados e tratadas mesmo antes do aparecimento dos sintomas. • Pontos Importantes: • Coleta precoce entre o 3º e o 7º dia. Isto é depois que o bebê entra em contato com o leite materno. • Busca ativa dos casos positivos(telefone) • Agilidade e eficiência na investigação confirmatória, permitindo o início do tratamento em tempo hábil (o mais cedo possível). • Atenção: prematuridade PROGRAMA DE HUMANIZAÇÃO NO PRÉ-NATAL E NASCIMENTO (PHPN) • Teste de Apgar - Drª Virgínia Apgar em 1953. • Avalia as condições fisiológicas e a capacidade de resposta do RN, ou seja avalia a vitalidade do bebê. • O teste é usualmente realizado no 1° e 5° minuto de vida • O exame avalia cinco aspectos do neonato, • freqüência cardíaca, • esforço respiratório, • tônus muscular, • irritabilidade reflexa e • coloração da pele, • Pontuação de 8 a 10 e indica que o recém-nascido se encontra em boas condições. • Pontuação menor de 8 indica que a criança necessita de ajuda para estabilizar-se. PROGRAMA DE HUMANIZAÇÃO NO PRÉ-NATAL E NASCIMENTO (PHPN) • O Programa Nacional de Imunizações – PNI • Programa Nacional de Imunização (PNI) Ministerio da saúde do Brasil, 1973. • PNI incorporou o controle da poliomielite e introduziu a multivacinação, incluindo principalmente a vacina de sarampo. • Objetivo vacinar 100% das crianças de zero a seis anos • para o controle de algumas doenças imunopreveníveis e erradicação de outras, no território nacional. PROGRAMA Nacional de Imunização(PNI) • Preparações antigênicas → estimular a produção de anticorpos e outras formas de defesa imunológica • Compostas de bactérias vivas (BCG), bactérias mortas (coqueluxe, febre tifóide), componentes de bactérias (meningocócica), toxinas inativadas (tétano), vírus vivos atenuados (sarampo, poliomielite, febre amarela), vírus inativos (raiva) e frações de vírus (hepatite B) • Atualmente vacinação contra várias doenças: poliomielite, difteria, tétano, coqueluxe, tuberculose, sarampo, rubéola, caxumba, influenza, hepatite A e B e varicela PROGRAMA Nacional de Imunização(PNI) • Ministério da Saúde, informa que a partir de agosto de 2012 foi estabelecido que as crianças que nunca tenham sido imunizadas contra a paralisia infantil, deverão receber nas duas primeiras doses a vacina inativada poliomielite (VIP). • A principal mudança que os pais irão perceber é que trata-se de uma vacina injetável e não em gotas. • Se mais de uma injeção for dada em um mesmo membro, devem ser administradas pelo menos a 2,5 centímetros de distância (American Academy of Pediatrics, 2003). • O local em que cada injeção for administrada deve ser observado nos registros do indivíduo, possibilitando a diferenciação de qualquer reação local. PROGRAMA Nacional de Imunização(PNI) PROGRAMA Nacional de Imunização(PNI) PORQUE ALGUNS GRUPOS OPTAM POR NÃO VACINAR SEUS FILHOS? O movimento ganhou força principalmente após a publicação de um artigo científico na revista Lancet (1998), no qual o médico inglês Andrew Wakefield associou o aumento do número de crianças autistas com a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. Isso foi o suficiente para que pais assustados deixassem de vacinar os filhos. PORQUE ALGUNS GRUPOS OPTAM POR NÃO VACINAR SEUS FILHOS? PROGRAMA Nacional de Imunização(PNI) PORQUE ALGUNS GRUPOS OPTAM POR NÃO VACINAR SEUS FILHOS? O livro do dr. Guido explica que existe uma corrente influente que fala sobre sobrecarga imunológica mediante a administração combinada ou simultânea de vacinas, agravada pelo excesso de alumínio, albumina purificada de sangue humano e timerosal. Com isso, as crianças seriam incapazes de responder com segurança e eficácia ao número de vacinas administradas, já que até os dois anos elas receberiam 21 injeções contendo 33 vacinas. Crescimento • Crescimento & Desenvolvimento→ é um processo contínuo • Cada etapa deste processo se apóia na fase precedente e condiciona a seguinte. • Este processo determinantes sociais, econômicos e culturais (☺ ampliam, restringem ou mesmo anulam) • Para se constatar que este processo está ocorrendo de forma adequada, é fundamental o uso de técnicas padronizadas para a vigilância do crescimento e desenvolvimento. Crescimento • O crescimento = divisão celular – hiperplasia + aumento do tamanho das células – hipertrofia • com conseqüente aumento de massa corpórea que pode ser identificada em unidades como g/dia, g/mês, Kg/mês, cm/mês, isto é, aumento de "unidade de massa" em determinada "unidade de tempo". Crescimento • Crescimento Físico • Crescimento Somático = crescimento do corpo global; avaliado por curvas de crescimento pôndero-estaturais • Não é um processobiológico uniforme = estirão e desaceleração Crescimento • Crescimento Físico • Crescimento Neural = refere-se ao crescimento do encéfalo, cerebelo sendo representado pelo Perímetro Cefálico • Crescimento Linfóide = processo de desaceleração • Crescimento Genital = estruturais estáveis até 10 anos (puberdade) Crescimento • Fatores de Crescimento (Vulnerabilidade do processo de crescimento) • Fatores exógenos = sócio-econômicos, ambientais e nutricionais ( até 2 anos) • Fatores endógenos = genética, sexo, etnia, fatores hormonais • Curvas de Crescimento da NCHS - percentil Aleitamento materno A importância do aleitamento materno no crescimento e desenvolvimento crânio-facial nos níveis ósseo, muscular e funcional; Inclusive no início do desenvolvimento da linguagem. Amamentação Após o parto os reflexos dos bebês estão mais exacerbados • Reflexo de Procura/Busca: • Presente do nascimento até os 3 meses de idade • Reflexo de sucção: • Presente na vida uterina • Por volta dos 3 a 4 meses começa a ser menos automático e mais voluntário • Reflexo de mordida • Presente ao nascimento, enfraquecendo por volta do 3o. ao 5o. mês e desaparecendo entre o 7o. E o 9o. mês quando é substituído pela mastigação • Reflexo nauseante • Deve se posteriorizar até o 6o. mês Vantagens da amamentação • O leite materno é o alimento mais adequado às necessidades físicas e psíquicas do bebê, devendo ser o alimento único nos primeiros seis meses de vida; • Os bebês que são amamentados com leite materno tem a tendência de crescerem mais sadios, devido a imunidade que o leite materno oferece; • Sendo assim, o leite materno protege o bebê contra várias doenças; • A amamentação fortalece o vínculo entre mãe e bebê; • Amamentar é prático e não tem custo; Vantagens da amamentação • A amamentação no seio materno é a prevenção da "síndrome do respirador bucal", das patologias (doenças) do aparelho respiratório, deglutição atípica, da maloclusão, das disfunções crânio-mandibulares e dificuldades da fala. Amamentação e Desenvolvimento • O aspecto afetivo é essencial para o seu desenvolvimento emocional e irá influenciar positivamente na aquisição da linguagem • A criança torna-se mais ativa com melhor desempenho neuropsicomotor • Sua capacidade para o aprendizado é maior e apresenta menos transtornos de linguagem • Com a amamentação a criança posiciona a língua corretamente a qual vai ganhando tônus adequado. • Beneficia o amadurecimento dos lábios, língua, mandíbula, bochechas e dos músculos da face, o que é fundamental para posteriormente falar e mastigar corretamente. Amamentação e Desenvolvimento • O bebê quando nasce tem sua mandíbula retraída em relação a sua maxila, sua língua é volumosa em comparação a cavidade bucal (pequena), posiciona-se mais para frente apoiando-se sobre o rebordo gengival inferior. • Na amamentação, o recém-nascido abocanha tanto o bico quanto a aréola, comprimindo com a sua língua o seio no palato duro promovendo a extração do leite. Amamentação e Desenvolvimento Amamentação e Desenvolvimento • É através dos movimentos de sucção que ocorrerá o desenvolvimento da mandíbula, ela tende a mesializar-se. • A mandíbula é estimulada a realizar movimentos para frente e para trás e para cima e para baixo. • Quando o bebê está mamando no seio a possibilidade de respiração é somente pelo nariz, ou seja, o bebê inspira ar filtrado, aquecido e umedecido. • A ingestão dos alimentos ocorre através do controle dos movimentos reflexos de uma reação em cadeia – buscar, sugar e deglutir (uma ativa a outra). É estabelecido o ritmo - sucção, deglutição, respiração. • Essas funções além de vitais, são pré-lingüísticas, pois exercitam os órgãos responsáveis pela fala. Amamentação e Desenvolvimento Alterações devido o uso da mamadeira • Crescimento e desenvolvimento da face inadequados. • Deficiência da musculatura oral. • Tono inadequado. • Mau posicionamento da língua (baixa ou protrusa). • Má erupção dentária. • Má mobilidade dos órgãos fonoarticulatórios. • Hábitos orais inadequados, como sucção de dedo e chupeta. Aleitamento Materno • Características: colostro (tem menor volume, mais proteínas, eletrólitos, fatores imunológicos e de crescimento. A transição do colostro para leite maduro ocorre entre 7o e 14o dia.) • Leite do início da mamada e do fim da mamada (> teor de gordura e calorias) • Deixar o bebê sugar por livre demanda, aprox. 10 minutos em cada seio (> tempo aumenta risco de lesão no mamilo) Alimentação no 1o ano de vida • Desmame: introdução progressiva de novos alimentos em crianças que estavam em aleitamento materno exclusivo • 6 meses = introdução de suco de frutas e papa de frutas (amassada para estimular mastigação), a papa de frutas substitui uma mamada, o suco não • 6,5 meses = sopa de legumes e carne na refeição do almoço (+ verduras para intestino preso); iniciar introdução de um alimento por vez (verificar tolerância), usar pouco tempero • A partir dos 12 meses introduzir sobremesa (fruta, gelatina, yogurt) • Transição da sopa para comida = 7 meses alimentos para serem levados a boca, creme → purê → sopa amassada→ sopa com pedaços (11-12 meses) Prevenção de Acidentes em Casa 38 PERFIL Principais resultados Uma grande parte dos traumas acontece dentro da própria casa, mas também são frequentes os acidentes ocorridos em escola/ creche e na rua. Na maioria dos casos, os acidentados estavam acompanhados, principalmente por outra criança e/ou amigos da escola ou pela mãe. Aproximadamente três de cada dez crianças/ adolescentes acidentados são reincidentes. Incluindo o trauma atual sofreram mais dois acidentes de gravidade semelhante → principalmente queda. ACIDENTE A maior parcela das crianças/ adolescentes acidentados reside na capital paulistana, em regiões periféricas. São do sexo masculino e a média de idade é de 6 anos. 39 Principais resultados Queda Acidente de esporte Corpo estranho Atropelamento Acidente com bicicleta 48% 10% 7% 5% 5% 4%Ferimento penetrante 4%Batida, pancada 2% Entorse, envenenamento, esmagamento, atingido por objeto, queimadura, acidente com animal 1% Sufocação, colisão, engasgamento, estrangulamento, intoxicação (443 casos) (87 casos) (65 casos) (48 casos) (46 casos) (40 casos) (36 casos) TIPOS DE ACIDENTES 40 Principais resultados Mais expressiva entre crianças menores de um ano (83%), especialmente da cama de um adulto (32%) A maior parte das quedas ocorre no mesmo nível (22%) Maiores ocorrências nos hospitais Campo Limpo (59%) e Santa Marcelina (55%) Os exames mais realizados foram os de tomografia (22%), radiografia dos membros superiores (20%) e do crânio (18%) As lesões foram identificadas, em sua maior parte, na cabeça (58%) O tipo de ferimento mais comum foi a contusão (34%) 33% dos casos de queda tiveram como diagnóstico final “traumatismo crânio encefálico” 87% dos casos tiveram alta para casa e 8% encaminhados para cirurgia. To ta l d a A m o st ra D en tr e o s ca so s d e Q u ed a Queda 48% (443 casos) 41 Principais resultados – por faixa etária Crianças pequenas Menos de 1 ano / 1 a 4 anos Queda Corpo estranho Envenenamento Queimadura Engasgamento Sufocação Crianças maiores/ adolescentes 5 a 9 anos / 10 a 14 anos Acidente com animal Estrangulamento Atingido por objeto Ferimento penetrante Atropelamento Acidente com bicicleta Entorse Acidente de esporte 10 a 14 anos Esmagamento – 1 a 9 anos 5 a 9 anos 5 a 14 anos 42 Principais resultados – por renda familiar Até 2 S.M. Envenenamento Queimadura Engasgamento Esmagamento Acidente com animal Entorse Atingido por objeto Colisão 45 Principais resultados Seis em cada dez responsáveis entrevistados consideram que o acidente poderia ter sido evitado. Como medidas preventivas sugerem: “ter sempre um adulto junto com a criança/ adolescente” Especialmente entre criançascom menos de 1 ano. “ensinar as crianças/adolescentes sobre os riscos dos acidentes” Especialmente entre crianças/ adolescentes entre 5 e 14 anos. Além de... “adequar o ambiente, tirando todos os produtos perigosos” “cuidar para que a criança/ adolescente fique longe dos riscos” Importância de campanhas de esclarecimento Cuidados na Residência Cuidados na Residência Cuidados Fora da Residência Cuidados Fora da Residência
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