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Vacinação Profª. Rita Borges VACINAÇÃO 9 de junho comemora-se o dia Nacional da Imunização, sendo esta considerada uma das medidas mais eficazes utilizadas na saúde pública para o controle das doenças imunopreveníveis. Sua avaliação requer o contínuo acompanhamento da cobertura vacinal, da equidade no acesso, da incidência e da gravidade das doenças objeto do programa, assim como da sua segurança. DESCOBERTA DA VACINA Século XVIII: varíola era uma doença que causava a morte de muitos indivíduos, e em razão da doença muitas crianças não chegavam a fase adulta. Doença infectocontagiosa, causada por um vírus (Orthopoxvirus). Sintomas: Após infecção do trato respiratório, o vírus multiplica-se nas células e espalha-se primeiro para os órgãos linfáticos e depois via sanguínea para a pele, onde surgem as pústulas típicas, primeiro na boca, depois nos membros e de seguida generalizadas. DESCOBERTA DA VACINA Primeira vacina: contra a varíola Edward Jenner Edward Jenner -(médico inglês) nasceu a 17 de maio de 1749 em Gloucestershire, Inglaterra. Edward Jenner DESCOBERTA DA VACINA 1796: Vacas tinham nas tetas algumas feridas iguais às provocadas pela varíola no corpo de humanos. Os animais tinham uma versão mais leve da doença, a varíola bovina. A palavra vacina, que hoje se usa para todos os produtos biológicos preventivos, provém de vaca e das experiências de Jenner. DESCOBERTA DA VACINA 14 de maio de 1796: Jenner coletou material de uma lesão pustular nas mãos de uma ordenhadora de nome Sarah Nelmes e o inoculou na pele de James Phillips, vacinando-o contra a varíola. Com o material coletado dessas lesões, escarificava a pele de pessoas a quem desejava imunizar. DESCOBERTA DA VACINA Ordenhadores, que comumente acabavam infectadas pela doença bovina tinham uma versão mais suave da doença, ficando imunizadas ao vírus humano. Recolheu o líquido que saía destas feridas e o passou em cima de arranhões que ele provocou no braço do próprio filho. O menino teve um pouco de febre e algumas lesões leves, tendo uma recuperação rápida. DESCOBERTA DA VACINA Críticas e receios com base em convicções religiosas e filosóficas, bem como a existência de efeitos colaterais, porém, o medo da doença levou à rápida disseminação desta prática de infecção voluntária, desde o início do século XIX. DESCOBERTA DA VACINA 1967 -1971: No Brasil se executou a chamada fase de ataque, com a vacinação sistemática grande parte da população. Abril de 1971: último caso diagnosticado no Brasil e nas Américas, na cidade do Rio de Janeiro (MS, 1973). Após a fase de ataque, se implantou uma vacinação dirigida a algumas regiões e à população de 0-4 anos, tendo como meta a vacinação de 90% deste grupo. 1973: pessoas de todas as idades A vacinação foi sendo gradualmente desativada ao longo dos anos seguintes e, em 1976- 1977, foi interrompida. DESCOBERTA DA VACINA A situação na África e na Ásia era, no entanto, bem diferente, e obstáculos de toda ordem se opunham à vacinação, como: motivos religiosos, lutas políticas, guerras e descrédito de grandes segmentos da população de que era possível alcançar a eliminação da doença. DESCOBERTA DA VACINA Novembro de 1975: o diretor do programa de erradicação, D. A. Henderson, anunciou que Rehima Banu, uma menina de Bangladesh com três anos de idade, havia se curado e era o último caso de varíola na Ásia. Em 26 de outubro de 1977: anunciado o último caso de infecção natural pelo vírus da varíola no mundo. Finalidade da Vacinação Redução da morbidade e da mortalidade por doenças preveníveis por imunização Conceitos em imunologia Imunologia: É o ramo da biologia que estuda o sistema imune, estuda, entre outras coisas, o funcionamento fisiológico do sistema imunológico de um indivíduo no estado sadio ou na presença de doenças. Imunidade: É a capacidade do organismo em reconhecer substâncias estranhas e promover resposta contra elas, a fim de eliminá-las. Imunidade inata (inespecífica): É aquela que leva o organismo a responder sempre da mesma maneira, qualquer que seja o agente agressor. É considerada a primeira defesa do organismo com atuação imediata contra qualquer agente. Imunidade adaptativa (específica ou adquirida): necessidade do contato com o antígeno para o seu desenvolvimento. É uma reação específica para cada antígeno, variando com relação à qualidade e à intensidade. Conceitos em imunologia Imunobiológico: substância preparada a partir de bioagentes ou de seus produtos para estimular o sistema imunológico a produzir e/ou ativar o sistema imune. Vacina: Quando o produto tem como ação o estímulo ao sistema imunológico. As vacinas podem apresentar os micro-organismos (vírus ou bactéria) mortos ou vivos e atenuados (processos físico-químicos que impedem a manifestação da doença, reduzindo a virulência do agente causador). Soro: Quando o produto já possui os anticorpos e atua como uma barreira, que pode ser homólogo ou heterólogo. Imunidade: Passiva X Ativa IMUNIDADE PASSIVA: é a administração de anticorpos prontos para a proteção imediata contra micro-organismos ou toxinas, que não induzem memória imunológica, sendo imunidade temporária. IMUNIDADE ATIVA: administração de vacinas contra micro-organismos ou toxinas, que induzem a resposta imune humoral e/ou celular e a memória imunológica na maioria dos casos, produzindo imunidade duradoura. Imunidade: Ativa X Passiva A Imunidade Ativa Ocorre através da resposta imune a um antígeno: o próprio indivíduo produz anticorpos ou resposta imune celular. Imunidade ativa natural Através do contato com a doença. Ex: sarampo, varicela, rubéola (permanentes). Imunidade ativa artificial Através de aplicação de vacinas. Imunidade: Ativa X Passiva A Imunidade Passiva O indivíduo recebe anticorpos já prontos, produzidos por outro organismo. Não há resposta imune do receptor ao antígeno e a proteção dura tempo limitado. Imunidade passiva natural Adquirida através da via transplacentária e do leite materno. Ex: proteção contra o tétano neonatal. Imunidade passiva artificial Adquirida através de soroterapia ou de imunoterapia. Ex: soros, imunoglobulina humana Sistema Imunológico Órgãos Linfóides Primários: timo e medula óssea; Secundários: linfonodos e baço. Sistema Imunológico Propriedades do Sistema Imunológico ESPECIFICIDADE O sistema imune reconhece os diversos agentes infecciosos e produz uma resposta específica para cada um deles. DIVERSIDADE O sistema imune reconhece milhares de antígenos diferentes e produz uma resposta adequada a cada um deles. SENSIBILIDADE O sistema imune é capaz de reagir mesmo diante de uma pequena quantidade de antígenos. AQUISIÇÃO DE MEMÓRIA Uma vez em contato com o agente infeccioso, o sistema imune produz células de memória capazes de reconhecer esse agente e produzir uma resposta mais rápida e eficaz em um segundo contato. Programa Nacional de Imunizações (PNI) No Brasil, o PNI foi criado em 1973. Após a sua criação foram conquistados resultados como a erradicação da poliomielite em 1989, o controle do sarampo, do tétano neonatal e acidental, das formas graves de tuberculose, da difteria, e da coqueluche. (BRASIL, 2008) Programa Nacional de Imunizações (PNI) Competências: Implantar ações relacionadas com as vacinações; Estabelecer critérios e prestar apoio técnico e financeiro à elaboração e implementação do programa de vacinação; Estabelecer normas básicas para a execução das vacinações; Supervisionar e avaliar a execução das vacinações no território nacional; Analisar e divulgar informações referentes ao PNI. Ações de enfermagem no PNI As ações de enfermagem no Programa de Imunizações vão desde a aplicação das vacinas e o atendimento dos eventos adversos leves, até a vigilância epidemiológica de EAPV e, portanto, podem refletir na adesão ou não da população ao esquema vacinal. Ações de enfermagem no PNI Para garantir uma assistência segura, preservando os direitos do paciente, a equipe de enfermagem deve ter conhecimento técnico-científico e estar ciente dos aspectos éticos e legais que envolvem o cuidado, proporcionando a confiança no serviço. Nesse sentido, o artigo 30 do Código de Ética do Profissional de Enfermagem, proíbe ao profissional de enfermagem: “Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certificar-se da possibilidade dos riscos.” Ações de enfermagem no PNI O vacinador tem que saber analisar um cartão de vacinas. Ao receber um cliente da rede privada, é necessário avaliar e conduzir possíveis eventos pós-vacinais, orientar e registrar também sua produtividade, garantindo assim a continuidade dos esquemas vacinais preconizados pelo PNI. Ações de enfermagem no PNI A incidência de erros programáticos relacionados à vacinação pode refletir em falhas no processo de trabalho da enfermagem no Programa de Imunizações, do auxiliar ou técnico de enfermagem na sala de vacinação e do enfermeiro no gerenciamento da equipe de enfermagem . Ações de enfermagem no PNI Um erro programático pode desencadear uma informação negativa sobre as vacinas, impedindo o prosseguimento do esquema de vacinação de pessoas que perderam a confiança na Enfermagem, na figura do vacinador, e no sistema de saúde, provocando sérias consequências à saúde coletiva. Sala de vacinação Local destinado à administração dos imunobiológicos, cujas atividades devem ser desenvolvidas por uma equipe de enfermagem, com treinamento específico no manuseio, conservação e aplicação dos imunobiológicos. (MS, 2009) Equipe : dois técnicos ou auxiliares de enfermagem, contando com a participação de um enfermeiro, responsável pela supervisão e treinamento em serviço. Sala de vacina O serviço de vacinação está regulamentado pela Portaria nº 1884/94 do MS: O serviço de vacinação deverá dispor de instalações físicas adequadas para as atividades de vacinação, de acordo com as Normas para Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde, aprovada pela portaria – MS 1.884 de 11/11/94, devendo ser dotada, no mínimo, os seguintes ambientes obrigatórios: Recepção; Consultório medindo no mínimo 7,5 metros; Sala de vacina exclusiva para este fim medindo no mínimo 6,0 m; Sanitários ou banheiros. (BRASIL, 2004) Localizar no térreo para facilitar o acesso da clientela, Bem iluminada, Refrigeração do ambiente através de ar-condicionado, Portas de circulação externa e interna, com espaço destinado aos refrigeradores de estoque mensal e diário, Bancada de inox (que facilita a limpeza diária e terminal), Sala de vacinação Pintura lavável e clara que favoreça a iluminação, Pelo menos uma maca para administração das vacinas em bebês e/ou crianças, Mesas auxiliares para dispor as caixas térmicas, Material descartável, permanente, álcool, extrator e outros materiais inerentes ao serviço de vacinação. Sala de vacinação Sala de vacinação Hospedeiros suscetíveis crianças idosos pacientes imunodeprimidos outros Sala de vacinação Microorganismos resistentes bactérias vírus fungos outros Sala de vacinação agentes ambiente, materiais, artigos infecções CONDIÇÕES E PROCEDIMENTOS ADEQUADOS risco de contaminação Equipamentos Bancada ou mesa para preparo dos imunobiológicos Refrigerador Fichário ou arquivo Mesa tipo escrivaninha com gavetas Cadeiras Suporte para papel toalha Armário com porta para guarda de material Bandeja de aço inoxidável Tesoura reta com ponta romba Material de consumo Caixa térmica para a conservação dos imunobiológicos nas seguintes situações: - dia-a-dia da sala de vacinação - quando não há geladeira de uso diário - caso de falhas na corrente elétrica - vacinação extramuros - transporte de vacinas Material de consumo Algodão Recipiente para algodão Seringas descartáveis 1 ml 2 ou 3 ml 5 ml 10 ml Material de consumo Agulhas descartáveis Intradérmico 13x4,5 subcutâneo 13 x 4,5 - 20 x 5,5 intramuscular 20x5,5 - 25x7,0 - 30x7,0 diluição 40X12 Material de consumo Campo plástico Caixa para coleta de material perfurocortante Papel toalha Depósito para lixo comum, com tampa Saco plástico para lixo - branco para lixo hospitalar e de outra cor para outros tipos de lixo Material para o registro das atividades: lápis, caneta, borracha, carimbo Sabão líquido Impressos Cartão da Criança Cartão do Adulto Mapa Diário de Vacinação (registro imediato) Boletim Mensal de Vacinação Boletim de Campanha de Doses Aplicadas de Vacina Impressos Ficha de Investigação dos Eventos Adversos Pós-Vacinação Ficha de Fluxo Imediato de Eventos Adversos Pós-Vacinação Outros impressos, como o aerograma para faltosos e formulário para inutilização de imunobiológicos Manuais Manual de Normas de Vacinação Manual de Procedimentos para Vacinação Manual de Eventos Adversos Pós-Vacinação Manual de Gerenciamento em Rede de Frio Outros manuais técnicos e operacionais Quadro com o esquema básico de vacinação Descarte dos Materiais Na sala de vacina, o descarte é feito de forma bastante específica. São necessárias algumas caixas para: Descarte de material perfurocortante contaminado, Desprezo dos frascos de vacinas virais e bacilos; Descarte das seringas utilizadas na vacinação, além do lixo comum. A fim de que possamos proceder com a esterilização e a seguir, com o envio ao lixo adequado através da empresa que realiza a coleta. Descarte dos Materiais MS classifica o lixo da sala de vacina da seguinte forma (MS, 2001): LIXO PERIGOSO E LIXO COMUM É considerado lixo perigoso: o material biológico: sobras diárias de imunobiológicos, produtos que sofreram alteração de temperatura ou com prazo de validade vencido; os resíduos perfurantes: agulhas, ampolas de vacinas ou vidros que se quebram facilmente; os outros resíduos infectantes: seringas descartáveis, algodão e papel absorvente. Os demais resíduos da sala de vacina são considerados lixo comum. O lixo perigoso, por conta de sua composição, recebe cuidados especiais na separação, no acondicionamento, na coleta, no tratamento e no destino final. Descarte dos Materiais As agulhas descartáveis, após o uso, não devem ser entortadas ou reinseridas nos protetores (“reencapar a agulha”). Esse tipo de procedimento propicia com mais frequência a ocorrência de acidentes. As seringas com agulhas devem ser descartadas em local apropriado, em recipientes resistentes e de paredes duras. Este procedimento tem por objetivo evitar o risco de punção acidental do dedo ou da mão e possível contaminação. Descarte dos Materiais O recipiente adequado é a caixa de descarte de resíduos perfurantes e infectantes e, quando estiver cheia, deve ser lacrada e encaminhada para o local de coleta. Esse cuidado não é exclusivo à sala de vacina, mas também deve ser atentamente observado nesse setor. Funções da Equipe de Enfermagem Manter a ordem e a limpeza da sala (exceto chão e paredes – resp. equipe de limpeza) Prover as necessidades de material e de imunobiológicos Manter as condições ideais de conservação dos imunobiológicos Manter os equipamentos em boas condições de funcionamento Funções da Equipe de Enfermagem Encaminhar e dar destino adequado aos imunobiológicos inutilizados Preparar e administrar os imunobiológicos Orientar e prestar assistência à clientela, com segurança, responsabilidade e respeito Registrar a assistência prestada nos impressos adequados Manter o arquivo em ordem Início do trabalho diário Verificar se a sala está limpa e em ordem Verificar e anotar a temperatura do refrigerador ou refrigeradores, no mapa de controle diário de temperatura Examinar o produto, observando a aparência da solução, o estado da embalagem e o prazo de validade Início do trabalho diário Retirar do refrigerador de estoque a quantidade de vacinas e diluentes necessária ao consumo diário Colocar as vacinas e os diluentes da jornada de trabalho na caixa térmica ou no refrigerador Triagem Verificar se a pessoa está comparecendo à sala de vacinação pela primeira vez ou se é retorno Para os que comparecem pela primeira vez, abrir o documento de registro da vacinação No caso de retorno, verificar que vacinas devem ser administradas, consultando a carteira de vacinação e a ficha de registro Triagem Obter informações sobre o estado de saúde da pessoa a ser vacinada Orientar sobre a importância da vacinação e do esquema básico de vacinação Fazer o registro da vacina a ser administrada, no espaço reservado da carteira e ficha de registro, carimbando, datando, anotando o nº lote, validade e assinando Fazer o registro no mapa diário Fazer o aprazamento, orientar reações que podem ocorrer e a importância do retorno Administração dos imunobiológicos Lavar as mãos Retirar o frasco de imunobiológico da caixa ou da geladeira de uso diário, prepará-lo e guardá-lo novamente Administrar o imunobiológico segundo a técnica específica Observar reações imediatas Desprezar o material descartável em recipiente adequado Lavar as mãos Encerramento do trabalho diário Separar as fichas de registro dos faltosos arquivar as fichas de registro Desprezar as sobras de vacinas que ultrapassaram o prazo estabelecido após abertura do frasco Recolocar no refrigerador de estoque as demais vacinas que podem ser utilizadas no dia seguinte Verificar e anotar a temperatura do/s refrigerador/es Deixar a sala limpa e em ordem Encerramento do trabalho mensal Somar as doses administradas e registrar no Boletim Mensal de Doses Aplicadas Fazer a revisão no arquivo de fichas de registro para convocação e busca de faltosos Avaliar e calcular o percentual de utilização e perda de imunobiológicos Avaliar as coberturas vacinais da área de abrangência do serviço de saúde Horário de Funcionamento Em cada região, observa-se uma rotina quanto ao horário de funcionamento do setor de imunização, mas o adotado de uma forma abrangente é o das 8h às 17h. São, em média, 8 horas de atividade de segunda a sexta-feira. Em algumas localidades, esse setor funciona ainda aos sábados das 8h às 12h. Rede de Frio Rede de Frio DEFINIÇÃO: A Rede de Frio ou Cadeia de Frio é o processo de armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte dos imunobiológicos do Programa Nacional de Imunizações, e deve ter as condições adequadas de refrigeração, desde o laboratório produtor até o momento em que a vacina é administrada. OBJETIVO: assegurar que todos os imunobiológicos administrados mantenham suas características iniciais, a fim de conferir imunidade, haja vista que são produtos termolábeis, isto é, se deterioram depois de determinado tempo quando expostos a variações de temperaturas inadequadas à sua conservação. (BRASIL, 2001). Elementos da Rede de Frio 1. Equipe técnica; 2. Equipamentos; 3. Instâncias de armazenamento; 4. Transporte entre as instâncias; 5. Controle de Temperatura; 6. Financiamento. Cinco Instâncias nacional central-estadual regional municipal local Em cada uma das instâncias deve existir instalações e equipamentos adequados para o armazenamento dos produtos, bem como para o transporte de uma esfera à outra. Responsabilidades dos três níveis de atenção à saúde Nível Central (Ministério da Saúde - MS): responsável pela aquisição, confecção e distribuição dos imunobiológicos, bem como pela elaboração e discussão do calendário vacinal, das estratégias de bloqueio, de campanhas, etc. Nível Regional (estados da União): encaminhamento de materiais e imunobiológicos aos seus municípios, definidos em cota, a qual está baseada principalmente no número de nascidos vivos e na elaboração de estatísticas utilizadas para as salas de imunização. Nível Local (municípios): implementação do calendário vacinal proposto, o armazenamento dos imunobiológicos recebidos, conforme cota preestabelecida, a elaboração de estratégias, a vigilância epidemiológica, o bloqueio, enfim, a operacionalização do Programa Nacional de Imunização. Instância local centros e postos de saúde hospitais ambulatórios Os imunobiológicos são conservados em refrigeradores do tipo doméstico ou em caixas térmicas. Para verificar e controlar a temperatura utilizam-se os termômetros de máxima e mínima, linear e de cabo extensor. Fluxograma da Rede de Frio Organização da Rede de Frio CONGELADOR Colocar somente bobinas de gelo reciclável na posição vertical. Esta norma contribui para a elevação lenta da temperatura, oferecendo proteção aos imunobiológicos na falta de energia elétrica ou defeito do equipamento. Não manter qualquer tipo de alimento, bebida ou qualquer outro insumo neste compartimento. A porta do congelador e a bandeja coletora sob este, poderão ser mantidas. 1ª PRATELEIRA Colocar as vacinas que podem ser submetidas à temperatura negativa (contra poliomielite, febre amarela, tríplice viral e dupla viral) que deverão ser dispostos em bandejas perfuradas, visando reter o ar frio entre os imunobiológicos. 2ª PRATELEIRA Colocar as vacinas que não podem ser submetidas à temperatura negativa (dupla bacteriana –dT, tríplice bacteriana - DTP, hepatite B, Haemophilus influenza B, influenza,rotavírus, pneumocócica, meningocócica) que deverão ser dispostas em bandejas perfuradas. Nessa prateleira deverá também conter o termômetro de máxima e mínima. Organização da Rede de Frio 3ª PRATELEIRA Colocar os diluentes, soros ou estoques de vacinas conservadas entre +2 e +8ºC, tendo o cuidado de permitir a circulação do ar entre as mesmas, e entre as paredes da geladeira. NA PRATELEIRA INFERIOR Manter a gaveta de legumes e colocar garrafas com água colorida à base de corante ou iodo no interior da gaveta. Esse procedimento contribui para a manutenção da temperatura interna a +2ºC e para que, na falta de energia elétrica ou defeito do equipamento, a elevação da temperatura interna seja mais lenta. NA PORTA Não colocar imunobiológicos ou qualquer outro produto. BULBO DO TERMÔMETRO Colocar na segunda prateleira. Cuidados que otimizam a utilização da sala de vacina e atendem a proposta de imunizar a população com eficiência: Faça a leitura da temperatura, diariamente, no início da jornada de trabalho e no final do dia. Anote no formulário de controle diário de temperatura; Mantenha afixado na porta da geladeira um aviso para que esta não seja aberta fora do horário de retirada e/ou guarda das vacinas; Use uma tomada exclusiva para cada geladeira, quando houver mais de uma; Não permita o armazenamento de outros materiais (laboratório odontológico, alimentos, bebidas, etc.) na geladeira de vacinas; Certifique-se que a porta está vedando adequadamente; Cuidados que otimizam a utilização da sala de vacina e atendem a proposta de imunizar a população com eficiência: Não colocar qualquer elemento na geladeira que dificulte a circulação de ar; A limpeza, assim como o degelo, é realizada a cada 15 dias ou quando a camada de gelo estiver com espessura superior a 0,5 cm. Lavar a geladeira com água e sabão neutro, ou álcool a 70% e sem encharcar; Fixe na face externa da porta da geladeira o mapa de temperatura. Instale a geladeira em local arejado, distante de fonte de calor, sem incidência de luz solar direta, afastada 20 cm da parede, em ambiente climatizado e bem nivelado; Coloque um suporte com rodas na base da geladeira; Controle da temperatura Em todas as instâncias da Rede de Frio, o controle da temperatura é feito através de termômetros. Os imunobiológicos devem ser conservados em temperatura entre +2ºC e +8ºC, temperatura preconizada para o armazenamento no interior da geladeira e de caixas térmicas. A temperatura dos equipamentos é verificada pelo menos duas vezes: no início e no final do turno de trabalho. Em cada verificação, a temperatura deve ser anotada no mapa de temperatura, fixado na porta da geladeira. Organização da caixa de vacina No início de cada turno, retiram-se quatro bobinas de gelo reutilizáveis do congelador, deixando-as em uma superfície, até desaparecer toda a névoa. Após esse período, devem-se secar as bobinas e organizá-las na caixa térmica, sendo uma em cada face da caixa. Posteriormente, coloca-se o termômetro de cabo extensor na caixa ou linear. Quando for obtida a temperatura entre dois e oito graus positivos, guardam-se os imunobiológicos a serem utilizados durante o dia. Organização da caixa de vacina Ao final do dia deve-se: Desprezar as sobras das vacinas: BCG, contra sarampo, dupla viral, contra febre amarela, tríplice viral e rubéola, conforme as normas. Colocar novamente na geladeira as demais vacinas. Calendário de vacinação O esquema de vacinação de rotina, com a sequência cronológica com que as vacinas devem ser administradas denomina-se calendário de vacinação. No Brasil, o PNI definiu este calendário a partir da importância epidemiológica da doença que será prevenida, da eficácia e da segurança da vacina, do melhor esquema para se obter uma resposta adequada, dos recursos disponíveis e ainda da viabilidade do esquema. Calendário de vacinação O Programa Nacional de Imunização (PNI), ao traçar normas e diretrizes para efetivação das vacinas, ratifica sua responsabilidade nesse processo, além de adquirir e distribuir os produtos imunobiológicos que preconiza. Nesse entendimento, centralizar a elaboração de diretrizes e normas é fundamental, principalmente num país de extensão e diversidade como o brasil. Por isso, uma gestão tripartite torna possível a realização de ações descentralizadas, intermediadas por pactuação e discussão anterior com coordenadores do Programa. Calendário de vacinação Exemplo: A retirada da recomendação da vacinação contra sarampo, aos 9 meses de idade, foi discutida com os estados, com o comitê técnico assessor de imunizações — formado por especialistas em áreas afins, representantes das macrorregiões, representantes de entidades médicas. Só depois disso a norma foi oficializada: sarampo se vacina a partir de um ano de idade, já com tríplice viral (vacina contra sarampo, rubéola e caxumba). (MS, 2001) Calendário de vacinação O calendário oficial é basicamente o mesmo em todo o País. Somente pequenos detalhes divergem em alguns estados, como as recomendações de reforços de DTP (aos 4 anos, um segundo reforço) e da BCG (uma segunda dose aos 10 anos de idade); a indicação da vacina contra febre amarela (em áreas endêmicas a partir de 6 meses e de transição a partir de 9 meses de idade. No restante do País, somente são vacinados os viajantes para essas áreas). (MS, 2001) Calendário de vacinação O Brasil investe alto em imunização, visando garantir a qualidade de atendimento à população. O aprimoramento contínuo do trabalho gerencial do PNI precisa ser desenvolvido a cada dia. Por isso, é preciso checar sempre se isso está acontecendo em cada canto do país, assegurando que seus serviços garantam qualidade à população. Essa comprovação de qualidade nos serviços tem como instrumento essencial a vigilância epidemiológica. (MS, 2015) Calendário de vacinação Exemplo: “Se essa vigilância está atuante e não se registram doenças, indiretamente se constata que a vacina está chegando com qualidade aos estados e municípios.” “Em situação contrária, a vigilância encontraria pessoas doentes se a vacina não chegasse com qualidade.” A pólio está erradicada no Brasil e há dois anos não temos casos autóctones de sarampo! Isto comprova que a vacina está chegando e chega com qualidade.” Quando o PNI foi criado, tínhamos apenas cinco vacinas: contra sarampo, contra varíola, contra pólio, BCG e DTP. Hoje, temos 13 vacinas no calendário básico. Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica O Ministério da Saúde, por meio do PNI, dispõe de um Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós- Vacinação (VEEAPV), com o objetivo de monitorar e investigar estes eventos, constituído: Manual de Vigilância Epidemiológica de EAPV, Ficha de notificação e investigação de EAPV Sistema de Informação de EAPV (SI-EAPV) A vigilância rigorosa dos EAPVs permite acompanhar a segurança das vacinas, manter a confiança da população e, consequentemente, atingir níveis de coberturas vacinais suficientes para manter sob controle as doenças imunopreveníveis. Os eventos adversos leves, focos da prática de enfermagem, correspondem a 40% dos casos notificados no Brasil, causados, inclusive, por erros programáticos. Imunodeprimidos e o PNI A prevenção de doenças infecciosas é de extrema importância em pacientes com imunidade prejudicada, pois a infecção pode causar grande morbidade e mortalidade nessa clientela. As recomendações para vacinação de pessoas imunodeprimidas variam de acordo com o grau e a causa da imunodeficiência, o risco da exposição à doença e o tipo de vacina. Dessa forma, embora a eficácia das vacinas administradas aos imunodeprimidos seja, em geral, baixa, o uso das vacinas inativadas é considerado seguro e benéfico em quase todas as situações que acometem a imunidade, com exceção daquelas em que existe comprometimento acentuado da mesma. Imunodeprimidos e o PNI Quando administradas, as vacinas de bactérias ou vírus atenuados, por apresentarem vírus ou bactéria fracamente vivos, infectam os pacientes e os induzem a formar anticorpos, os quais os protegerão de organismos mais virulentos. Esse tipo de vacina, em geral, é seguro para indivíduos saudáveis. No entanto, por produzirem uma infecção mínima, elas podem, nos pacientes com o sistema imune prejudicado, por exemplo, em pacientes recebendo corticosteróides ou outras drogas imunossupressoras, provocar uma infecção incontrolável. Imunodeprimidos e o PNI As vacinas contendo agentes vivos, além da baixa eficácia, existe o risco de disseminação do agente vacinal em imunodeprimidos, embora em algumas condições, como por exemplo, nos infectados pelo vírus da imunodeficiência adquirida (HIV), sem sinais da doença, as vacinas do calendário básico possam ser administradas. Imunodeprimidos e o PNI As vacinas de bactérias e vírus vivos atenuados são contraindicadas na maioria das circunstâncias que envolvam imunossupressão clinicamente significativa. A exacerbação das doenças quando submetidos à vacinação ocorre em uma porcentagem muito pequena de pacientes, o que nos encoraja à imunoprevenção, especialmente das doenças evitáveis por vacinas compostas por bactérias e vírus mortos, as quais são muito seguras. Pacientes com Imunodepressão grave não associada à infecção pelo HIV Para os portadores de neoplasias malignas em uso de terapêutica imunossupressora, como quimioterapia, radioterapia, etc, estão contraindicadas todas as vacinas de vírus vivos e bactérias atenuadas, preferindo-se a imunização passiva. Quando o indivíduo apresenta neoplasias malignas, o ideal é vaciná-lo antes do início da terapia ou três meses após a suspensão da mesma. Uma das exceções são as crianças e adolescentes com Leucemia Linfocítica Aguda em remissão há mais de um ano, que podem receber a vacina antivaricela. Pacientes com Infecção pelo HIV Embora a BCG esteja contraindicada em crianças infectadas pelo HIV em países desenvolvidos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a administração dessa vacina às crianças infectadas pelo HIV assintomáticas em áreas com alta incidência de tuberculose, orientação esta que é adotada pelo Brasil. Nesta situação é prudente fazer a vacina de forma precoce no recém-nascido. Em relação à poliomielite, sempre que possível, deve-se utilizar a vacina inativada ao invés da vacina de vírus atenuados (oral), embora esta vacina assim como a contra o sarampo sejam consideradas seguras para esses indivíduos, enquanto não apresentam grande comprometimento da imunidade. Pacientes com Infecção pelo HIV Entretanto, indivíduos infectados pelo HIV que já apresentam evidências de imunossupressão grave não devem receber vacinas de vírus vivos atenuados. Pacientes infectados pelo HIV pouco sintomáticos e que residem ou se deslocam para áreas de risco de febre amarela podem receber a vacina contra a doença. As vacinas que contêm agentes inativados ou seus componentes (tríplice bacteriana - DPT, dupla infantil - DT, dupla adulto - dT, antitetânica, vacina inativada contra poliomielite, pneumocócica conjugada e Polissacarídica, Haemophilus influenzae do tipo b, vírus influenza), são recomendadas nas mesmas doses e esquemas habituais para infectados em HIV. Pacientes em uso de corticosteróides Crianças que estejam recebendo corticosteróides podem estar imunodeprimidas dependendo da dose e do tempo de utilização. Doses acima de 2 mg/kg por dia de prednisona ou equivalente e acima de 20 mg/dia para crianças maiores e adultos, por tempo superior a 14 dias, devem ser consideradas imunodeprimidas. Estes pacientes não devem receber vacinas de vírus vivo atenuado ou bactéria viva atenuada. Pacientes em uso de corticosteróides Crianças recebendo corticosteróides em dias alternados ou em doses inferiores a 2 mg/kg/dia de prednisona não são considerados nesta categoria e podem receber todas as vacinas normalmente. Da mesma forma, os pacientes em uso de corticóide inalatório ou tópico podem receber as vacinas normalmente. Pacientes após transplante da medula óssea Inúmeros fatores afetam a resposta imune à vacinação em pacientes que estejam se recuperando de um transplante de medula óssea bem-sucedido. Entre esses fatores podemos destacar: a imunidade do doador; o tipo de transplante; o tipo de célula utilizada no resgate; o intervalo pós-transplante; o uso de medicamentos imunossupressores e a presença de doença (enxerto X hospedeiro). Pacientes após transplante da medula óssea Como regra geral, os pacientes pós-transplante de medula óssea devem ser revacinados com todo o esquema vacinal. Decorridos 12 meses após o transplante de medula óssea, os pacientes podem receber as vacinas de bactérias inativadas, vírus inativados, frações de bactérias ou toxoides. Pacientes após transplante da medula óssea Decorridos 24 meses após o transplante de medula óssea, os pacientes podem receber as vacinas de vírus vivo atenuado ou bactéria viva atenuada, se o estado imunológico se mostrar competente. A vacina contra influenza pode ser utilizada 12 meses após o transplante de medula óssea, podendo ser antecipada em algumas situações para seis meses. Pacientes com doenças reumáticas Frequentemente, os portadores de doença reumática apresentam imunodeficiência, seja pela doença, seja por seu tratamento. São, portanto, mais vulneráveis às doenças infecciosas e suas consequências. Essa clientela apresenta maior prevalência de doenças infecciosas, quando comparados com a população em geral. Portanto, a vacinação é uma medida eficaz para a redução da morbidade e mortalidade nesses pacientes. Pacientes com Doença de Hodgkin Esses pacientes têm risco aumentado para infecção invasiva por bactérias encapsuladas, devendo então ser imunizados com as vacinas correspondentes. A resposta imune é provavelmente melhor quando a vacinação é feita de 10 a 14 dias antes do início do tratamento da doença. Como a habilidade de resposta imune desses pacientes melhora rapidamente após a suspensão da quimioterapia, a vacinação pode ser realizada três meses após o término do tratamento. Todas as vacinas estão disponíveis nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs), gratuitamente, em todos os estados do Brasil. Eventos Adversos Sabemos que a aplicação de uma vacina não é totalmente inócua. Ela pode provocar febre, abscesso, se mal aplicada e tiver contaminação. Os eventos são considerados, em geral, passageiros e benignos. Casos graves acontecem, porém raramente. Cabe, portanto, ao vacinador essa responsabilidade. Ele precisa estar apto a decidir se aplica quatro vacinas, ao mesmo tempo, ou se opta por dar apenas duas, orientando a mãe que retorne outro dia. Eventos Adversos Evento adverso grave: Hospitalização por pelo menos 24 horas; Disfunção ou incapacidade significativa e/ou persistente (sequela); Evento que resulte em anomalia congênita; Risco de morte (necessidade de intervenção imediata para evitar o óbito); Óbito. Evento adverso moderado: Quando necessita de avaliação médica e exames complementares e/ou tratamento médico, não se incluindo na categoria grave. Evento adverso leve: Quando não necessita de exames complementares e tratamento médico. Eventos Adversos Pós-Vacinação que devem ser notificados Abscesso local frio Abscesso local quente Angioedema Apneia Artralgia/Artrite Broncospasmo/Laringospasmo Choque Anafilático/Anafilactoide Choro persistente Convulsão afebril Convulsão febril Doença do soro Doença viscerotrópica aguda após vacina contra febre amarela Encefalite Encefalomielite disseminada aguda (ADEM) Encefalopatia aguda Episódio Hipotônico-Hiporresponsivo Exantema generalizado Febre – temperatura axilar ≥39,0ºC Invaginação intestinal Lesões localizadas decorrentes de disseminação do BCG Lesões generalizadas decorrentes de disseminação do BCG (acometendo mais de um órgão) Linfadenitenão supurada >3cm Linfadenitesupurada Meningite Mielite Neurite braquial Óbito1 Orquite Osteíte/Osteomielite Eventos Adversos Pós-Vacinação que devem ser notificados Outros eventos graves e/ou inusitados (especificar)2 Outros eventos neurológicos graves Pólio pós-vacinal Polirradiculoneurite (SGB) Púrpura sem contagem Púrpura não trombocitopênica Púrpura trombocitopênica Reação de Arthus Reações locais intensas Úlcera >1cm após BCG Urticária generalizada Instituições brasileiras responsáveis pela produção de vacinas no Brasil Bio-Manguinhos FIOCRUZ (Rio de Janeiro) Instituto Butantan (São Paulo) Bio-Manguinhos é um dos produtores de vacinas certificados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Outras Instituições também contribuem para o PNI na produção de vacinas tais como: Instituto de Tecnologia do Paraná – Tecpar Instituto Vital Brazil S.A. (IVA) Fundação Ataulpho de Paiva Sistemas de Informação do Programa Nacional de Imunizações Permite analisar a mobilidade dos indivíduos, adesão e evasão do programa de imunizações, oportunidades perdidas de vacinação, movimentação de imunobiológicos, lotes disponíveis e utilizados (inclusive perdas técnicas e físicas), e notificação de eventos adversos pós vacinação. Sistemas de Informação do Programa Nacional de Imunizações Possibilita o aprazamento de vacinação, fornece dados sobre vacinados residentes e não residentes com indicadores de cobertura vacinal e homogeneidade, mais reais que os atuais. Tem caráter descentralizado e universal, e teve incentivo para aquisição de equipamentos de informática para sua instalação através da Portaria nº 2363/2012, com adesão de 96% das salas de vacina do país. Cada sala de vacina e município faz o download do sistema e registra os dados, que são disponibilizados no site para acesso pelas demais esferas gestoras e população. Sistemas de Informação do Programa Nacional de Imunizações Campanhas de vacinação Campanhas de vacinação 104
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