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Avaliação 01 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental

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Questão 1/5 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental 
Considere a seguinte citação: 
“A ‘igualdade’ jurídica e a exigência de garantias jurídicas contra a arbitrariedade requerem a 
‘objetividade’ racional formal da administração, em oposição ao livre-arbítrio e a` graça da 
antiga dominação patrimonial”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: WEBER, Max. Economia e Sociedade. Fundamentos da Sociologia Compreensiva. v.2. Brasília: Editora da 
UnB, 1999. p. 216. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga 
Oriental sobre o conceito de burocracia nas sociedades antigas, assinale a alternativa 
correta: 
Nota: 20.0 
 
A O atual conceito de burocracia, embora pensado para formações estatais da época moderna e contemporânea, também dá conta de explicar diversas características da administração dos Estados da época antiga. 
 
B Um importante conceito usado para explicar o funcionamento das sociedades antigas é o de burocracia patrimonial, de Max Weber, por meio do qual se afirmava que a racionalidade era o princípio estruturante 
da administração no mundo antigo. 
 
C O funcionamento da administração nas sociedades do Antigo Oriente Próximo estruturava-se, em grande medida, nos laços pessoais e sua dependência deles, o que não exclui, contudo, a existência de 
elementos de racionalidade administrativa. 
Você acertou! 
“J. David Schloen [...], inspirado em Weber, atribui o funcionamento das sociedades do Antigo Oriente Próximo ao patrimonial household model (PHM). Segundo esse modelo, ‘toda a ordem social é vista como uma extensão da 
unidade doméstica do governante – e, em última instância, da unidade doméstica do deus’ [...] cuja administração segue o padrão da relação pessoal. Esse autor diz que a burocracia do Antigo Oriente Próximo não é 
racionalizada. O que valia nessas sociedades eram os laços pessoais de patronato e a sua dependência deles, e não da existência de uma burocracia dita impessoal. É preciso ponderar essa afirmação, pois, se as sociedades 
próximo-orientais eram realmente dependentes de relações como a do patronato, isso não exclui a existência de uma burocracia organizada nessa sociedade” (livro-base, p. 19). 
 
D Para Max Weber e os defensores do modelo patrimonial de administração no mundo antigo, os elementos de racionalidade presentes nas burocracias do Antigo Oriente Próximo aproximam essa realidade 
daquela existente nos Estados contemporâneos. 
 
E No mundo antigo, havia uma nítida separação entre público e privado, o que conferia um caráter de impessoalidade à administração existente nessa época, diferentemente do mundo atual, no qual os interesses 
privados se mesclam aos interesses públicos. 
 
Questão 2/5 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental 
Considere a seguinte citação: 
“O estudioso de História Antiga de hoje tem de aceitar o fato de que seu arsenal inclui tipos 
qualitativamente diferentes de testemunhos, que amiúde parecem mutuamente contraditórios 
ou, no mínimo, não inter-relacionados”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FINLEY, Moses. História Antiga. Testemunhos e modelos. São Paulo: Martins Fontes, 1999. p. 9. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga 
Oriental sobre as fontes históricas e a História Antiga, assinale a única alternativa correta: 
Nota: 20.0 
 
A Ao historiador do mundo antigo, cabe reconstruir a História objetivamente, ou seja, exatamente como aconteceu, sem a influência de suas convicções pessoais. 
 
B Ao analisar a realidade do mundo antigo, o historiador se debruça sobre as fontes históricas, privilegiando o estudo dos registros escritos por serem os mais confiáveis. 
 
C Em virtude do distanciamento temporal, as fontes sobre as sociedades antigas são escassas, impedindo o historiador de realizar um estudo confiável sobre esse passado. 
 
D O historiador do mundo antigo tem à sua disposição uma variedade de testemunhos históricos, que incluem documentos escritos, material arqueológico e fontes visuais. 
Você acertou! 
“Nós, historiadores, não devemos nos ater unicamente aos documentos escritos, mas perceber que há múltiplos testemunhos do passado com os quais devemos trabalhar” (livro-base, p. 106). 
 
E O trabalho do historiador do mundo antigo possui limites, pois as fontes disponíveis, como os textos religiosos, mostram apenas elemento da imaginação desses povos. 
 
Questão 3/5 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental 
Considere a seguinte citação: 
“Tudo que o homem diz ou escreve, tudo que fabrica, tudo o que toca pode e deve informar 
sobre ele”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BLOCH, Marc. Apologia da Histo´ria. Ou o oficio do historiador. Traduc¸a~o Andre´ Telles. Rio de Janeiro: 
Jorge Zahar, 2001. p. 79. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga 
Oriental sobre a História Antiga e suas fontes, relacione cada tipo de fonte à sua 
característica correspondente: 
 
1. Fontes arqueológicas 
2. Fontes escritas 
3. Fontes visuais 
 
( ) Referem-se a artefatos mas, também, aos biofatos e aos ecofatos, que são vestígios da 
apropriação da natureza pelos seres humanos. 
( ) Podem ser enquadradas na denominação de cultura material, ou seja, o segmento do meio 
físico apropriado pelos seres humanos. 
( ) Seu estudo leva em consideração o chamado “potencial cognitivo” da fonte, averiguando 
sua significação histórica, social e antropológica, entre outros aspectos. 
( ) Devem ser analisadas tendo em vista a chamada crítica “interna” e “externa” do 
documento. 
( ) Durante muito tempo, foram tidas como as únicas fontes confiáveis para estudo. 
Agora, marque a sequência correta: 
Nota: 20.0 
 
A 1 – 3 – 3 – 2 – 2 
 
B 1 – 1 – 3 – 2 – 2 
Você acertou! 
1. Fontes arqueológicas: “[...] o estudo da arqueologia não se restringe somente a artefatos e objetos, ou seja, a produtos do trabalho humano. Nessa totalidade, são incluídos também os chamados ecofatos – vestígios do meio 
ambiente – e os biofatos – vestígios de animais, desde que, contudo, estejam associados aos seres humanos ou, como diz Funari [...], ‘à apropriação da natureza pelo homem’. Em linhas gerais, podemos definir a arqueologia 
como o estudo da cultura material, sendo esta entendida como o segmento do meio físico apropriado pelo homem” (livro-base, p. 108). 2. Fontes escritas: “Da mesma maneira que acontece com os registros arqueológicos, as 
fontes visuais tenderam, por muito tempo, a serem vistas como inferiores aos documentos escritos [...]” (p. 112) e “Para avaliar o potencial de um documento escrito, os historiadores fazem o que é conhecido por crítica da fonte. 
Essa crítica consiste em duas etapas: externa e interna” (p. 116). 3. Fontes visuais: “Devemos perceber, igualmente, que a imagem demanda um modo próprio de análise – ou seja – não podemos analisar a fonte visual da mesma 
maneira com que analisamos a fonte documental. Nesse sentido, é necessário [...] começar por avaliar o chamado potencial cognitivo da imagem” (p. 115). 
 
C 3 – 3 – 2 – 2 – 1 
 
D 2 – 3 – 3 – 2 – 1 
 
E 1 – 1 – 3 – 2 – 1 
 
Questão 4/5 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental 
Considere a seguinte citação: 
“E´ corrente a afirmação de que os egípcios eram um povo ‘obcecado’ com a morte, dada a 
grande quantidade de monumentos funerários que sobreviveram até´ os dias de hoje e o 
grande empenho, por parte dos egípcios, na sina do po´s-morte”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JOÃO, Maria Thereza David. Dos Textos das Pirâmides aos Textos dos Sarcófagos: a “democratização” da 
imortalidade como um processo sócio-político. Dissertação de Mestrado. Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Universidade Federal Fluminense, 2008, p. 68. 
Considerando a afirmação e osconteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental 
sobre as concepções egípcias acerca da morte, assinale a alternativa correta: 
Nota: 20.0 
 
A A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte deve ser ponderada, pois, embora os egípcios dessem grande atenção à questão da vida após a morte, esse não era o único aspecto de suas crenças 
religiosas. 
Você acertou! 
“Até pouco tempo era recorrente a afirmação de que os egípcios eram um povo obcecado com a morte, já que a maioria dos registros que chegaram até nós é proveniente de material funerário. Essa afirmação, contudo, é 
simplista demais, uma vez que despreza os esforços empreendidos pelos egípcios na vida como um todo. [...] há outros aspectos bem desenvolvidos da religião egípcia, e não apenas a crença na imortalidade” (livro-base, p. 80). 
 
B A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte é correta, pois os egípcios possuíam interesse exacerbado nas questões relativas à morte – prova disso é a enorme quantidade de monumentos 
funerários legados por essa civilização. 
 
C A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte é equivocada, pois sabemos muito pouco a respeito das concepções egípcias sobre a morte, visto que os registros funerários que chegaram aos dias 
de hoje são pouco abundantes. 
 
D É possível concluir que os egípcios possuíam uma relação obsessiva com a morte e, para evitar esse destino, construíam monumentos funerários. 
 
E A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte nos leva a compreender que o medo que os egípcios possuíam em relação à morte gerava uma relação obsessiva com essa condição, que obscurecia 
outros aspectos das práticas religiosas nessa sociedade. 
 
Questão 5/5 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental 
Considere a seguinte citação: 
“[...] os estudos econômico-sociais estão muito mal distribuídos no tempo e no espaço: 
conhecemos muito melhor, por exemplo, as estruturas econômico-sociais mesopotâmicas e 
egípcias do que as da Síria ou do reino hitita; e, se tomarmos o caso da Baixa Mesopotâmia, 
conhecemos melhor o período da terceira dinastia de Ur e a época paleobabilônica [...] do que 
o período cassita” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. Sete olhares sobre a Antiguidade. Brasília: Editora da UnB, 1994. p. 43. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga 
Oriental sobre a economia mesopotâmica, assinale a alternativa correta: 
Nota: 20.0 
 
A Os debates sobre a natureza da economia mesopotâmica têm forte influência da teoria “templo-estado”, desenvolvida no início do século XX e que, até hoje, possui grande aceitação no meio acadêmico. 
 
B Um ponto comum a todos os debates sobre a natureza da economia mesopotâmica existentes no século XX é o reconhecimento do caráter centralizador desse tipo de economia. 
 
C É possível resumir os debates sobre a economia na antiga Mesopotâmia em duas correntes, substantivistas e formalistas, que divergem quanto à possibilidade de aplicação das lógicas existentes nas economias 
modernas às realidades antigas. 
Você acertou! 
“Por muito tempo também se discutiu sobre a própria natureza da economia da Mesopotâmia, na esteira do debate entre formalistas e substantivistas. Há aqueles que entendem as economias antigas, como a mesopotâmica, da 
mesma forma que compreendem as economias modernas, ou seja: o funcionamento das economias antigas seria regido pelas mesmas regras de funcionamento de uma economia capitalista, sujeito às leis de oferta e procura. 
Outros autores postulam a especificidade histórica das economias da Antiguidade, dizendo que as leis que regem o mercado capitalista são estranhas a elas, pois têm funcionamento diverso das economias modernas” (livro-base, 
p. 56). 
 
D Os representantes da Escola de Leningrado defendiam que a economia da antiga Mesopotâmia era controlada por grandes instituições, como os templos e palácios, os quais eram responsáveis pelo monopólio 
da terra. 
 
E O marxismo exerceu grande influência nos estudos sobre o funcionamento da economia na Mesopotâmia, especialmente por introduzir a noção de oferta e demanda como essencial à compreensão dessa 
realidade.

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