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APOL Objetiva 1 (Regular) - HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA DA ANTIGUIDADE ORIENTAL

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Questão 1/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“[...] à semelhança da noção de sagrado, a nossa noção de religião está viciada por um quadro cultural de origem e revela-se como inadequada cada vez que enfrenta o inquérito a áreas não ocidentais ou não ocidentalizadas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ENCICLOPÉDIA EINAUDI. Imprensa Nacional, v. 12. p. 107. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre o estudo da religião na Antiguidade Oriental, analise as seguintes asserções:
I. O conceito de religião usado atualmente no mundo ocidental é insuficiente para explicar as manifestações religiosas dos egípcios e mesopotâmicos.
PORQUE
II. Nossa compreensão presente sobre o que é religião está fortemente associada à compreensão específica da realidade judaico-cristã. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
Você acertou!
“Quando estudamos religiões antigas como a grega, a egípcia, a mesopotâmica ou a romana, é frequente nos depararmos com um sentimento de estranheza frente a concepções religiosas tão diferentes e tão distantes das nossas. Isso acontece porque tomamos o nosso modo de pensar ocidental como a referência para o estudo das demais religiões, o qual é, por sua vez, muito influenciado pelo pensamento judaico-cristão, especialmente em uma país como o Brasil, de maioria católica” (livro-base, p. 76, 77).
	
	B
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
	
	C
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	D
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 2/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O estudo dos sistemas antigos de irrigação pela Arqueologia é difícil. A agricultura irrigada nunca cessou no país da Antiguidade aos nossos dias, o que significa que os consertos e sucessivas construções novas de diques e canais destroem os traços de sistemas mais velhos”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 2004, p. 6. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a relação entre geografia e sociedade no Antigo Oriente Próximo, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Em virtude da fertilidade trazida pelas cheias Nilo, que cortava o Egito no sentido norte-sul, é possível afirmar que foi a presença desse recurso natural a grande responsável pelo estabelecimento de populações humanas nesse território.
Você acertou!
“Assim como na terra dos faraós, a existência de estabelecimentos humanos complexos no Antigo Oriente Próximo só foi possível pelo aproveitamento humano dos recursos naturais. No caso da Mesopotâmia, a existência dos rios Tigre e Eufrates, e do Nilo, no Egito, deu contornos muito próprios ao tipo de sociedade que se desenvolveu nessas regiões” (livro-base, p. 46, 47).
	
	B
	O historiador Heródoto, em uma de suas viagens, descreveu que o “Egito é uma dádiva do Nilo”, mas é preciso ponderar essa afirmação, porque ela não considera a importância de outros rios, como o Tigre e o Eufrates, para essa civilização.
	
	C
	A região onde se encontram os rios Nilo, Tigre e Eufrates é conhecida como Crescente Fértil em virtude da alta taxa de natalidade existente na região, tornando-a muito populosa.
	
	D
	As cheias dos rios Tigre e Eufrates tiveram, se comparadas às do rio Nilo, menos importância para o estabelecimento de população nas regiões desse entorno, em virtude da grande violência com que subiam suas águas.
	
	E
	Crescente Fértil é uma região marcada pela grande aridez dos desertos, como aqueles que circundam o território egípcio, o que tornou a prática da agricultura extremamente difícil e escassa.
Questão 3/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“E´ corrente a afirmação de que os egípcios eram um povo ‘obcecado’ com a morte, dada a grande quantidade de monumentos funerários que sobreviveram até´ os dias de hoje e o grande empenho, por parte dos egípcios, na sina do po´s-morte”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JOÃO, Maria Thereza David. Dos Textos das Pirâmides aos Textos dos Sarcófagos: a “democratização” da imortalidade como um processo sócio-político. Dissertação de Mestrado. Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Universidade Federal Fluminense, 2008, p. 68. 
Considerando a afirmação e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre as concepções egípcias acerca da morte, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte deve ser ponderada, pois, embora os egípcios dessem grande atenção à questão da vida após a morte, esse não era o único aspecto de suas crenças religiosas.
Você acertou!
“Até pouco tempo era recorrente a afirmação de que os egípcios eram um povo obcecado com a morte, já que a maioria dos registros que chegaram até nós é proveniente de material funerário. Essa afirmação, contudo, é simplista demais, uma vez que despreza os esforços empreendidos pelos egípcios na vida como um todo. [...] há outros aspectos bem desenvolvidos da religião egípcia, e não apenas a crença na imortalidade” (livro-base, p. 80).
	
	B
	A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte é correta, pois os egípcios possuíam interesse exacerbado nas questões relativas à morte – prova disso é a enorme quantidade de monumentos funerários legados por essa civilização.
	
	C
	A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte é equivocada, pois sabemos muito pouco a respeito das concepções egípcias sobre a morte, visto que os registros funerários que chegaram aos dias de hoje são pouco abundantes.
	
	D
	É possível concluir que os egípcios possuíam uma relação obsessiva com a morte e, para evitar esse destino, construíam monumentos funerários.
	
	E
	A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte nos leva a compreender que o medo que os egípcios possuíam em relação à morte gerava uma relação obsessiva com essa condição, que obscurecia outros aspectos das práticas religiosas nessa sociedade.
Questão 4/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“A invasão estrangeira e a guerra civil se abateram sobre o Egito. [...] a situação do Egito, nessa época, era trágica. O povo aproveitava a anarquia existente para cumprir o que foi denominado de ‘revolução social’. Os nobres foram despojados pela plebe; o terror reinava em todas as partes, nenhuma pessoa ousava empreender iniciativas, os camponeses não cultivavam a terra e era inútil que houvesse as cheias do Nilo, pois ninguém trabalhava e a fome se agregava aos males precedentes”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DRIOTON, E.; VANDIER, J. Historia de Egipto. Buenos Aires: Eudeba, 1964. p. 183. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental, sobre a história política egípcia, analise as assertivas e marque V para as asserções verdadeiras e F para as falsas:
(  ) A citação se refere ao contexto do Primeiro Período Intermediário e tem clara influência do documento egípcio conhecido como Admoestações de Ipu-Ur, no qual se retrata uma situação calamitosa no Egito.
(  ) O período mencionado na citação é o Segundo Período Intermediário, momento no qual o Egito foi invadido pelos persas, os quais trouxeram medo, mortes e violência à terra do Egito, até serem finalmente expulsos desse território.
(  ) A situação mencionada na citaçãoremete àquela existente no final do Reino Antigo, em que fatores de diversas naturezas levaram à fragmentação do poder e à desagregação da monarquia.
(  )O quadro calamitoso descrito na citação só foi revertido com a ascensão de Mentuhotep II ao trono, o qual reunificou o Egito, devolvendo a estabilidade política. 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	V – F – V – V
As afirmações I e III são verdadeiras, pois “Com o fim do reino Antigo o Egito passou por um período turbulento conhecido como Primeiro Período Intermediário. As causas que levaram à decadência do Reino Antigo são muitas [...]. Um documento egípcio chamado Admoestações de Ipu-Ur, datado do Primeiro Período Intermediário, ajuda a entender de forma mais clara o que se passava durante esse momento” (livro-base, p. 25). A afirmação IV é verdadeira, pois “a situação só foi revertida após inúmeras disputas entre governantes provenientes das cidades de Tebas e Heracleópolis pelo poder. O tebano Mentuhotep II, ao vencer os rivais heracleopolitanos, retomou o poder centralizado e reunificou o território egípcio [...]” (p. 26). A afirmativa II é falsa, pois a citação faz referência ao Primeiro Período Intermediário, e não ao Segundo.
	
	B
	F – V – F – F
	
	C
	F – F – V – V
	
	D
	V – F – V – F
	
	E
	V – F – F – V
Questão 5/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“Os ex-votos não são simples artefatos, mas a parte material sobrevivente de um ato de devoção. Rituais e preces provavelmente acompanhavam a oferta do ex-voto, sendo um elemento significativo do ato devocional que não deixou traços”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BIELESCHI, Simone. Auxiliares para o renascimento: estátuas funerárias de Osíris e Ptah-Sokar-Osíris da coleção do Museu Nacional/UFRJ. In: BRANCAGLION, Jr. [et. al] (Org.). Semna – Estudos de Egiptologia. Rio de Janeiro: Seshat – Laboratório de Egiptologia do Museu Nacional, 2014, p. 13. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a religião popular no Antigo Egito, analise as seguintes asserções:
I. Uma prática comum no Antigo Egito era o depósito de ex-votos para as divindades nos templos.
PORQUE
II. Sem o depósito de ex-votos, os egípcios acreditavam que os deuses iriam impor o mal sobre toda a civilização. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
	
	B
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
	
	C
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Você acertou!
“Existem registros de que pessoas comuns depositavam ex-votos aos deuses, espécies de oferendas para a concessão de algum pedido” (livro-base, p. 85). A asserção II é falsa, pois os ex-votos eram feitos para concessão de pedidos, não porque eram necessários para que os deuses não impusessem o mal sobre a civilização.
	
	D
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 6/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação:
“A ‘igualdade’ jurídica e a exigência de garantias jurídicas contra a arbitrariedade requerem a ‘objetividade’ racional formal da administração, em oposição ao livre-arbítrio e a` graça da antiga dominação patrimonial”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: WEBER, Max. Economia e Sociedade. Fundamentos da Sociologia Compreensiva. v.2. Brasília: Editora da UnB, 1999. p. 216. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre o conceito de burocracia nas sociedades antigas, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O atual conceito de burocracia, embora pensado para formações estatais da época moderna e contemporânea, também dá conta de explicar diversas características da administração dos Estados da época antiga.
	
	B
	Um importante conceito usado para explicar o funcionamento das sociedades antigas é o de burocracia patrimonial, de Max Weber, por meio do qual se afirmava que a racionalidade era o princípio estruturante da administração no mundo antigo.
	
	C
	O funcionamento da administração nas sociedades do Antigo Oriente Próximo estruturava-se, em grande medida, nos laços pessoais e sua dependência deles, o que não exclui, contudo, a existência de elementos de racionalidade administrativa.
Você acertou!
“J. David Schloen [...], inspirado em Weber, atribui o funcionamento das sociedades do Antigo Oriente Próximo ao patrimonial household model (PHM). Segundo esse modelo, ‘toda a ordem social é vista como uma extensão da unidade doméstica do governante – e, em última instância, da unidade doméstica do deus’ [...] cuja administração segue o padrão da relação pessoal. Esse autor diz que a burocracia do Antigo Oriente Próximo não é racionalizada. O que valia nessas sociedades eram os laços pessoais de patronato e a sua dependência deles, e não da existência de uma burocracia dita impessoal. É preciso ponderar essa afirmação, pois, se as sociedades próximo-orientais eram realmente dependentes de relações como a do patronato, isso não exclui a existência de uma burocracia organizada nessa sociedade” (livro-base, p. 19).
	
	D
	Para Max Weber e os defensores do modelo patrimonial de administração no mundo antigo, os elementos de racionalidade presentes nas burocracias do Antigo Oriente Próximo aproximam essa realidade daquela existente nos Estados contemporâneos.
	
	E
	No mundo antigo, havia uma nítida separação entre público e privado, o que conferia um caráter de impessoalidade à administração existente nessa época, diferentemente do mundo atual, no qual os interesses privados se mesclam aos interesses públicos.
Questão 7/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Observe a imagem a seguir:
 
Após esta avaliação, caso queira ler acessar a imagem, ela está disponível em: <http://www.gettyimages.pt/fotos/túmulo-de-sennedjem?excludenudity=true&sort=mostpopular&mediatype=photography&phrase=túmulo%20de%20sennedjem>. Acesso em 11 set. 2017. 
A imagem reproduz uma cena de uma famosa tumba egípcia, pertencente a Sennedjem. A partir da leitura do livro Tópicos de História Antiga Oriental e da interpretação da imagem, é possível afirmar, sobre a economia no Antigo Egito, que:
Nota: 10.0
	
	A
	Os animais sofriam maus-tratos constantes, como se observa pelo chicote na mão do homem.
	
	B
	Os camponeses viviam em péssimas condições de vida, pois não poderiam adquirir nem mesmo roupas que cobrissem o corpo todo
	
	C
	Havia uma integração entre agricultura e pecuária, pois animais eram usados para puxar o arado.
Você acertou!
“Na cena mostrada, vemos como o boi era utilizado no trabalho dos campos, no caso, puxando o arado. Entre as criações de animais mais importantes do Antigo Egito estavam o gado bovino e, em maior escala, ovelhas, cabras, porcos e asnos” (livro-base, p. 63, 64).
	
	D
	O uso de animais era prejudicial à agricultura, pois eles pisavam nas áreas de cultivo, destruindo as plantações.
	
	E
	Só homens trabalhavam no campo e as mulheres estava excluídas do trabalho agrícola.
Questão 8/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O passado das civilizações nada mais é que a história dos empréstimos que elas fizeram umas às outras ao longo dos séculos [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BRAUDEL, Fernand. Gramática das Civilizações. São Paulo: Martins Fontes, 1989. p. 29. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental, sobre os intercâmbios culturais realizados entre as sociedades do Antigo Oriente Próximo, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Um exemplo dessastrocas pode ser percebido no texto das Admoestações de Ipu-Ur, documento egípcio cuja influência é percebida em mitos mesopotâmicos.
	
	B
	O mito do Dilúvio Sumério, que possui semelhanças com a narrativa bíblica do Gênesis, é possivelmente um exemplo de como as concepções culturais e um povo influenciavam outras sociedades.
Você acertou!
“É o caso narrado, por exemplo, no texto do Dilúvio Sumério. Segundo essa narrativa os homens, que foram criados para servirem e obedecerem aos deuses, após um tempo começaram a se rebelar, recusando-se a trabalhar para Enlil. Essa rebelião se repetiu por três vezes e, como retaliação, o deus mandou um dilúvio para a terra, com a intenção de destruir toda a humanidade [...]. Dada a semelhança desse relato com a passagem bíblica do Dilúvio, muitos estudos procuram avaliar as influências entre esse texto e a narrativa bíblica exposta no livro do Gênesis” (livro-base, p. 91, 92).
	
	C
	A adoção, pelos gregos antigos, do modelo de monarquia faraônica originário do Antigo Egito, é um exemplo que ilustra os intercâmbios culturais entre os povos da Antiguidade.
	
	D
	A Epopeia de Gilgamesh, que serviu como base para a construção de toda a mitologia judaico-cristã, é o exemplo mais claro e ilustrativo das trocas culturais processadas no contexto do Antigo Oriente Próximo.
	
	E
	A concepção da vida após a morte dos antigos egípcios, inspirada nos mitos sumérios e acadianos, configura-se em um exemplo bastante concreto relativo aos intercâmbios culturais no mundo antigo.
Questão 9/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O debate acerca da economia antiga assumiu nos dias atuais proporções diferentes daquelas do final do século XIX, quando Eduard Meyer e Karl Bu¨cher tornaram-se os protagonistas de um fervoroso embate na Alemanha, conhecido como o debate do oikos. Hoje o debate foi enriquecido e alargado com nova documentação textual e arqueológica, tomando uma nova dimensão, mas nem por isso deixou de ser inflamado e relevante [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARVALHO, Alexandre Galvão. A economia antiga e o antigo oriente-próximo: a Mesopotâmia no seio do debate entre substantivistas, neomarxistas e formalistas. Anais eletrônicos  do VI Encontro Estadual de História ANPUH-BA. Ilhéus, 2013. v. 1. s. p. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre as lógicas de organização econômico-sociais existentes no Antigo Oriente Próximo, relacione corretamente os modelos às suas respectivas características:
1. Lógica palacial-aldeã
2. Lógica da grande economia familiar ou individual
3. Lógica da pequena economia familiar ou individual
4. Lógica escravista
( ) Também conhecida como lógica tributário-aldeã, articula o modo de produção doméstico e o modo de produção palatino. Sua origem é decorrente da urbanização.
( ) Apesar de existente, não baseava as relações de produção nas sociedades próximo-orientais.
( ) Pode ser verificada nos casos de camponeses e lavradores dotados de certa autonomia econômica.
( ) Surge em decorrência da existência de interesses privados no interior das relações comerciais, beneficiando setores da classe dominante.
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	2 – 1 – 4 – 3
	
	B
	3 – 2 – 1 – 4
	
	C
	1 – 3 – 4 – 2
	
	D
	1 – 4 – 3 – 2
Você acertou!
“Segundo Cardoso [...], seriam quatro as lógicas de organização econômico-social existentes nas sociedades próximo-orientais [...]. A primeira delas, denominada lógica palacial-aldeã ou tributária-aldeã é aquela que articula os dois modos de produção propostos por Liverani. [...] A segunda lógica de organização econômico-social é a da grande economia familiar ou individual, que surgiu principalmente de interesses privados no comércio de longa distância. [...] Havia, ainda, a lógica da pequena economia familiar ou individual, que era própria de lavradores que conseguiam certa autonomia econômica [...]. A lógica escravista também era encontrada no Antigo Oriente Próximo, mas é preciso tomar cuidado e perceber que o escravo, nessas regiões, era muito diferente daquele existente nas sociedades romana e ateniense e daquele utilizado na colonização da América pelos portugueses. Em primeiro lugar, devemos ter em mente que os escravos não eram a base das relações de produção dessas sociedades” (livro-base, p. 52-54).
	
	E
	3 – 1 – 4 – 2
Questão 10/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“[...] os estudos econômico-sociais estão muito mal distribuídos no tempo e no espaço: conhecemos muito melhor, por exemplo, as estruturas econômico-sociais mesopotâmicas e egípcias do que as da Síria ou do reino hitita; e, se tomarmos o caso da Baixa Mesopotâmia, conhecemos melhor o período da terceira dinastia de Ur e a época paleobabilônica [...] do que o período cassita” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. Sete olhares sobre a Antiguidade. Brasília: Editora da UnB, 1994. p. 43. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a economia mesopotâmica, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Os debates sobre a natureza da economia mesopotâmica têm forte influência da teoria “templo-estado”, desenvolvida no início do século XX e que, até hoje, possui grande aceitação no meio acadêmico.
	
	B
	Um ponto comum a todos os debates sobre a natureza da economia mesopotâmica existentes no século XX é o reconhecimento do caráter centralizador desse tipo de economia.
	
	C
	É possível resumir os debates sobre a economia na antiga Mesopotâmia em duas correntes, substantivistas e formalistas, que divergem quanto à possibilidade de aplicação das lógicas existentes nas economias modernas às realidades antigas.
Você acertou!
“Por muito tempo também se discutiu sobre a própria natureza da economia da Mesopotâmia, na esteira do debate entre formalistas e substantivistas. Há aqueles que entendem as economias antigas, como a mesopotâmica, da mesma forma que compreendem as economias modernas, ou seja: o funcionamento das economias antigas seria regido pelas mesmas regras de funcionamento de uma economia capitalista, sujeito às leis de oferta e procura. Outros autores postulam a especificidade histórica das economias da Antiguidade, dizendo que as leis que regem o mercado capitalista são estranhas a elas, pois têm funcionamento diverso das economias modernas” (livro-base, p. 56).
	
	D
	Os representantes da Escola de Leningrado defendiam que a economia da antiga Mesopotâmia era controlada por grandes instituições, como os templos e palácios, os quais eram responsáveis pelo monopólio da terra.
	
	E
	O marxismo exerceu grande influência nos estudos sobre o funcionamento da economia na Mesopotâmia, especialmente por introduzir a noção de oferta e demanda como essencial à compreensão dessa realidade.

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