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Política Nacional de Saúde da 
Pessoa com Deficiência
Profª Drª Adriana Aparecida Delloiagono de Paula
Pessoa com Deficiência
• Pessoas com deficiência são aquelas que 
• têm impedimento de médio ou longo prazo 
• de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o que, 
• em interação com uma ou mais barreiras, 
• pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade 
• em igualdade de condições com as demais pessoas.
Como qualquer cidadão, as pessoas com deficiência têm o 
direito à atenção integral à saúde e podem procurar os 
serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) 
quando necessitarem de orientações ou cuidados em 
saúde, incluindo serviços básicos de saúde como 
imunização, assistência médica ou odontológica, ou ainda 
serviços de atenção especializada, como reabilitação e 
atenção hospitalar.
Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência
• Instituída por meio da Portaria nº 1.060, de 5 de junho de 2002:
• está voltada para a inclusão das pessoas com deficiência em toda a rede de 
serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e caracteriza-se por reconhecer a 
necessidade de implementar o processo de respostas às complexas questões 
que envolvem a atenção à saúde das pessoas com deficiência no Brasil.
Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência
• Propósito:
• Reabilitar a pessoa com deficiência na sua capacidade funcional e 
desempenho humano de modo a contribuir para a sua inclusão em todas as 
esferas da vida social;
• Proteger a saúde da pessoa com deficiência;
• Prevenir agravos que determinem o aparecimento de deficiências. 
Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência
• São diretrizes da Política Nacional de Saúde da pessoa com deficiência:
• promoção da qualidade de vida das pessoas com deficiência;
• assistência integral à saúde da pessoa com deficiência;
• prevenção de deficiências;
• ampliação e fortalecimento dos mecanismos de informação;
• organização e funcionamento dos serviços de atenção à pessoa com 
deficiência;
• capacitação de recursos humanos.
Recapitulando...
• As pessoas com deficiência viveram momentos de extermínio(em Esparta e nos 
campos de concentração nazistas); 
• Momentos de segregação(nos asilos, na Idade Média); 
• Momentos de integração(entre as décadas de 50 e 80, aproximadamente, nas 
salas especiais das escolas, por exemplo); 
• Atualmente: inclusão– desde a década de 90, aproximadamente. 
Epidemiologia
• Conforme dados do IBGE (2010):
• crianças e adolescentes, representam 60 milhões da população brasileira 
• idosos, 23,5 milhões
• povos indígenas, são 896 mil pessoas em 305 etnias e 274 idiomas. Some-se a 
isso as mais de 2,4 mil comunidades quilombolas. 
➢Mais de 45 milhões de pessoas com deficiência as quais estão presentes 
em todos estes grupos.
Programas de Direitos Humanos
• Em 2014, 2.198 dos municípios (39,5% do total e 89,5% dos que tinham estrutura de direitos 
humanos) declararam desenvolver ao menos um tipo de programa. 
• Os programas ou ações mais recorrentes nos municípios foram direcionados a:
• crianças e adolescentes (37,6%), 
• idosos (35,2%) 
• mulheres (31,8%). 
• Pessoa com Deficiência: 29,6% 
• População em situação de rua: 15,5% 
• Negros: 10,3% 
• Indígenas, quilombolas, ribeirinhos e outros povos e comunidades 
tradicionais: 9,5%
• Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais: 7,7% 
• Ciganos: 3,5% 
Políticas Públicas
• Portaria MS/GM nº 1.060 de 05 de junho de 2002 – Política Nacional 
de Saúde da Pessoa com deficiência;
• Portaria GM/MS 818/01 - organiza a assistência à pessoa com 
deficiência física em serviços hierarquizados e regionalizados;
• Portaria MS/SAS 185/01 - inclui novos códigos na Tabela de 
Procedimentos do Sistema de Informações Ambulatoriais do SIA/SUS, 
de modo a possibilitar a remuneração dos procedimentos de 
reabilitação nos serviços que venham a integrar as Redes Estaduais;
• Portaria MS/GM 1635/02 - Atenção à Saúde das Pessoas com 
Deficiência Intelectual e Autismo no SUS; 
Políticas Públicas
• Portaria MS/GM n.º 2.073/04 – Institui a política nacional de Atenção à 
Saúde Auditiva;
• Portaria MS/SAS n.º 587/04 – Dispõe sobre as providencias para a 
organização e implantação da Rede de Saúde Auditiva nos Estados;
• Portaria MS/SAS n.º 589/04 – Dispõe sobre as tabelas e serviços de 
reabilitação na saúde auditiva SIA/SUS;
• Portaria GM/MS nº 3128/08 - estabelece normas para implantação de 
Serviços e diretrizes de atendimento;
• Portaria SAS/MS nº 3129/08 - estabelece recursos financeiros para 
SES,SMS e DF para atendimento em reabilitação visual;
• Portaria SAS/MS N° 400/09 - Diretrizes Nacionais para a Atenção à Saúde 
das Pessoas Ostomizadas.
Políticas Públicas
• Decreto MS/GM n.º 7.612/11 – Institui o Plano Nacional dos Direitos 
da Pessoa com Deficiência (Plano Viver sem Limite);
•
• Portaria GM/MS nº 793/12- Institui a Rede de Cuidados à Pessoa 
com Deficiência no âmbito do Sistema Único de Saúde
• Lei nº 13.146/2015- Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência 
(Estatuto da Pessoa com Deficiência). 
Reabilitação de pessoas com deficiência
• A habilitação/reabilitação da pessoa com deficiência compreende um 
conjunto de medidas, ações e serviços orientados a desenvolver ou 
ampliar a capacidade funcional e desempenho dos indivíduos, tendo 
como objetivo desenvolver potencialidades, talentos, habilidades e 
aptidões físicas, cognitivas, sensoriais, psicossociais, atitudinais, 
profissionais e artísticas que contribuam para a conquista da 
autonomia e participação social em igualdade de condições e 
oportunidades com as demais pessoas. 
• A habilitação/reabilitação prevê uma abordagem interdisciplinar e o 
envolvimento direto de profissionais, cuidadores e familiares nos 
processos de cuidado.
Reabilitação de pessoas com deficiência
• As ações e serviços de reabilitação 
podem ser ofertadas em qualquer 
ponto de atenção da rede pública 
de saúde. 
• No entanto, são nos Serviços 
Especializados em Reabilitação, 
como Centros Especializados em 
Reabilitação, onde se concentra a 
oferta dessas ações. 
• Estes serviços são em geral, de 
abrangência regional, qualificados 
para atender as pessoas com 
deficiência.
Centros Especializados em Reabilitação
• O Centro Especializado em Reabilitação 
(CER) é um ponto de atenção ambulatorial 
especializado em reabilitação, que realiza 
diagnóstico, tratamento, concessão, 
adaptação e manutenção de tecnologia 
assistiva, constituindo-se em referência 
para a rede de atenção à saúde da pessoa 
com deficiência no território. 
• É organizado a partir da combinação de no 
mínimo duas modalidades de reabilitação 
(auditiva, física, intelectual, visual, ostomia, 
transtornos do espectro autista ou 
múltiplas deficiências).
• O CER pode ser organizado das seguintes 
formas:
• CER II - composto por dois serviços de 
reabilitação habilitados;
• CER III - composto por três serviços 
de reabilitação habilitados;
• CER IV - composto por quatro ou mais 
serviços de reabilitação habilitados;
Centros Especializados em Reabilitação
• Os Centros Especializados em Reabilitação (CER) são pontos de 
referência para a Rede de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência 
e têm a finalidade de realizar diagnósticos e tratamentos de pessoas 
com deficiência, além de promover a concessão, a adaptação e a 
manutenção de tecnologia assistiva, sendo a reabilitação/habilitação 
realizada de forma interdisciplinar e com o envolvimento direto de 
profissionais, cuidadores e familiares nos processos de cuidado, esse 
acompanhamento acontece a partir das necessidades de cada 
indivíduo, considerando o impacto da deficiência sobre sua 
funcionalidade, bem como, os fatores clínicos, emocionais, 
ambientais e sociais envolvidos.
Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência
• Portaria GM/MS n º 793 de 24 de abril de 2012
• Foi criada a partir da necessidade de ampliar, qualificar e diversificaras estratégias para a 
atenção às pessoas com deficiência física, auditiva, intelectual, visual, ostomia, transtornos 
do espectro autista e múltiplas deficiências por uma rede de serviços integrada, articulada e 
efetiva nos diferentes pontos de atenção para atender às pessoas com deficiência, assim 
como iniciar precocemente as ações de reabilitação e de prevenção precoce de 
incapacidades,
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt0793_24_04_2012.html
Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência
• O funcionamento da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência se 
fundamentam nas seguintes diretrizes:
I - respeito aos direitos humanos, com garantia de autonomia, 
independência e de liberdade às pessoas com deficiência para fazerem as 
próprias escolhas;
II - promoção da equidade;
III - promoção do respeito às diferenças e aceitação de pessoas com 
deficiência, com enfrentamento de estigmas e preconceitos;
IV - garantia de acesso e de qualidade dos serviços, ofertando cuidado 
integral e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar;
V - atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas;
VI - diversificação das estratégias de cuidado;
Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência
VII - desenvolvimento de atividades no território, que favoreçam a inclusão 
social com vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania;
VIII- ênfase em serviços de base territorial e comunitária, com participação e 
controle social dos usuários e de seus familiares;
IX - organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada, com 
estabelecimento de ações intersetoriais para garantir a integralidade do 
cuidado;
X - promoção de estratégias de educação permanente;
XI - desenvolvimento da lógica do cuidado para pessoas com deficiência 
física, auditiva, intelectual, visual, ostomia, transtornos do espectro autista e 
múltiplas deficiências, tendo como eixo central a construção do projeto 
terapêutico singular; e
XII- desenvolvimento de pesquisa clínica e inovação tecnológica em 
reabilitação, articuladas às ações do Centro Nacional em Tecnologia Assistiva 
(MCT).
Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência
Os objetivos gerais da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência são:
• I - ampliar o acesso e qualificar o atendimento às pessoas com deficiência 
temporária ou permanente; progressiva, regressiva, ou estável; 
intermitente ou contínua no SUS;
• II - promover a vinculação das pessoas com deficiência auditiva, física, 
intelectual, ostomia, transtornos do espectro autista e com múltiplas 
deficiências e suas famílias aos pontos de atenção;
• III - garantir a articulação e a integração dos pontos de atenção das redes 
de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento e 
classificação de risco.
Planos elaborados pela Política
Programas de Direitos Humanos
• Em 2014, 2.198 dos municípios (39,5% do total e 89,5% dos que tinham estrutura de direitos 
humanos) declararam desenvolver ao menos um tipo de programa. 
• Os programas ou ações mais recorrentes nos municípios foram direcionados a:
• crianças e adolescentes (37,6%), 
• idosos (35,2%) 
• mulheres (31,8%). 
• Pessoa com Deficiência: 29,6% 
• População em situação de rua: 15,5% 
• Negros: 10,3% 
• Indígenas, quilombolas, ribeirinhos e outros povos e comunidades 
tradicionais: 9,5%
• Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais: 7,7% 
• Ciganos: 3,5% 
População em Situação de 
Rua
Morar na Rua
• No contexto das cidades, aos tradicionalmente chamados de mendigos,
loucos ou vagabundos, somam-se aos indivíduos e famílias que são
afetados pelo processo de precarização das relações de trabalho. Bem
como dificuldades de acesso a serviços essenciais, entre outros.
 Perdendo seus vínculos profissionais, afetivos e familiares,
consequência dos processos de segregações e exclusões, característicos
da modernidade.
Morar na Rua
▪ Expulsos dos espaços privados do mercado 
imobiliário, “os que vivem nas ruas” ocupam os 
espaços públicos, mas sua presença na 
paisagem urbana é contestada com fúria. 
▪ Sua visibilidade é constantemente apagada por 
esforços institucionais de removê-los para 
outros lugares – para abrigos, para fora dos 
prédios e parques, para bairros sem estrutura, 
para fora da cidade, e em direção a outros 
espaços marginais. 
População de Rua
• A definição de população de rua é complexa, sendo sintetizada principalmente 
pela ausência de moradia.
• Todavia, o conceito de moradia vai além da estrutura física e inclui a identidade, a 
segurança e o pertencimento.
• A expressão “pessoas em situação de rua” abrange a compreensão da 
transitoriedade da condição de viver/estar na rua.
• De acordo com a Política Nacional para a População em Situação de Rua (Decreto 
nº 7.053/2009), esta população é caracterizada como “grupo populacional 
heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares 
interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, e 
que utiliza os logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de 
moradia e de sustento, de forma temporária ou permanente, bem como as 
unidades de acolhimento para pernoite temporário ou como moradia provisória”.
Morar na Rua
• A situação de rua não retira de 
uma pessoa a dignidade a ponto
de ser tratada como um infrator
em potencial. Por isso, é preciso
entender a situação de rua como
um problema social que requer
diálogo, solução pacífica de 
conflitos e encaminhamentos
adequados.
• É importante lembrar que morar 
na rua não é crime! Habitar uma 
rua, uma praça ou demais espaços 
públicos não constitui, por si só, 
um delito ou infração penal.
Legislação
• A “mendicância” deixou de ser tipificada como contravenção penal a 
partir da Lei n° 11.983, de 16 de julho de 2009.
• A Constituição Federal/88 assegura que é livre a locomoção no 
território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos 
termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens. 
• Nos casos de situações conflitantes, cabe ressaltar que o cidadão em 
situação de rua tem o direito de permanecer em local público, desde 
que não esteja infringindo a lei. 
HISTÓRICO 
• Década de 1960: Iniciativas de organização em algumas cidades
Brasileiras.
• Nas décadas seguintes, apoiadas por organizações sociais, pessoas em
situação de rua realizavam mobilizações e manifestações por melhores
condições de vida e por políticas públicas que assegurassem sua
autonomia.
HISTÓRICO 
• 1988: Constituição Federal
• 2004: Política Nacional de Assistência Social (PNAS)
• 2005: Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS (2003) Lei nº 11.258, 30/12/05, altera
o parágrafo único do art. 23 das LOAS: “Na organização dos serviços da Assistência
Social serão criados programas de amparo: II - às pessoas que vivem em situação de rua.”
• 2005: I Encontro Nacional sobre População de Rua em Situação de Rua;
• Decreto s/n, de 25 de outubro de 2006, constitui Grupo de Trabalho Interministerial -
GTI com a finalidade de elaborar estudos e apresentar propostas de políticas públicas para
a inclusão social da população em situação de rua;
• 2007/2008: Pesquisa Nacional da População em Situação de Rua;
HISTÓRICO 
• Portaria MDS nº 381 de 12 de dezembro de 2006 - Cofinanciamento de serviços
continuados de acolhimento institucional para a população em situação de rua. Municípios
com mais de 300 mil habitantes.
• 2009: II Encontro Nacional sobre População de Rua em Situação de Rua;
• Resolução CNAS nº 109, de 11 de novembro, de 2009 - Tipificação Nacional de
Serviços Socioassistenciais.
• Decreto nº 7.053, de 23 de dezembro de 2009 - Instituiu a Política Nacional para a
População em Situação de Rua e o seu Comitê Intersetorial de Acompanhamento e
Monitoramento.
• Portaria – MS n° 3.305 , 24 de dezembro de 2009 - Institui o Comitê Técnico de Saúde
para a População em Situação de Rua
• 2009/2010- O Projeto de Capacitação e Fortalecimento Institucionalda População
em Situação de Rua - parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate
à Fome, UNESCO - que concretizou ações de capacitação de lideranças, seminários e
fóruns.
HISTÓRICO
▪ Portaria MS/GM n° 940, de 28 de abril de 2011- Dispensa aos ciganos, 
nômades e moradores de rua a exigência de apresentar o endereço do 
domicílio permanente para aquisição do Cartão SUS. 
▪ Portaria Nº 122 MS - 25 de Dezembro de 2011 - Define as diretrizes de 
organização e funcionamento das Equipes de Consultório na Rua (ECR).
▪ Portaria nº 3.088 - MS - 26 de dezembro de 2011 - Institui a Rede de
Atenção Psicossocial (RAPS) para pessoas com sofrimento ou transtorno
mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras
drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e que definiu as ECR
como pontos de atenção da RAPS.
▪ Portaria nº 139 - MDS de 28 de junho de 2012 - Altera a Portaria Nº 843
e dispõe sobre o cofinanciamento para a oferta de serviço no Centro POP.
▪ 2013 – Plano Operativo de Ações para a Saúde da População em Situação
de Rua.
Atualidade
• Em 2015, a estimativa das pessoas vivendo em situação de rua no 
Brasil foi de 101.854, sendo que a maioria (77,02%) delas vivia em 
municípios de grande porte e na região Sudeste (48,89%).
• As características majoritárias das pessoas que constituíam a 
população em situação de rua eram: 
• sexo masculino, 
• adultos jovens (25 e 44 anos), 
• exerciam atividade remunerada, 
• passavam a maior parte do tempo nas áreas comerciais das cidades. 
• Os fatores que influenciam a vivência na rua são diversos, mas os 
principais foram: uso abusivo de álcool e/ou outras drogas, 
desemprego e conflitos familiares
Perfil da Saúde da População em Situação de Rua
• Cerca de 29,7% tem algum problema de saúde. 
• Os problemas mais prevalentes são: hipertensão (10,1%), problemas 
psiquiátricos / mental (6,1%), HIV/ aids (5,1%), e problemas de 
visão/cegueira (4,6%). 
• 18,7% fazem uso de algum medicamento, os Postos/Centros de Saúde são 
os principais meios de acesso a eles. 
• 43,8% relatam que procuram primeiramente o hospital/emergência 
quando estão doentes, e 27,4% procuram o posto de saúde. 
• Os locais mais usados pelas Pessoas em Situação de Rua para tomar banho 
são a rua (32,6%), os albergues/ abrigos (31,4%), os banheiros públicos 
(14,2%) e a casa de parentes ou amigos (5,2%). 
Viver na rua e a saúde
• Dados do Ministério da Saúde 
apontam que os problemas de 
saúde mais recorrentes entre 
essa população em situação de 
rua são:
• problemas nos pés
• infestações
• DST/ HIV/aids
• gravidez de alto risco
• doenças crônicas
• consumo de álcool e drogas
• saúde bucal
• tuberculose
• Principais causas de 
internação:
• uso de substâncias psicoativas 
(álcool, crack e outras drogas),
• problemas respiratórios e
• causas externas (acidentes e 
violência).
Plano Operativo de Ações para a Saúde da População em Situação de Rua
• Implantação de Consultórios na Rua
• Implantação do Comitê Técnico de Saúde da População em Situação de Rua
• Instituição de Comitês Técnicos de saúde da População em Situação de Rua nos 
estados e municípios
• Participação do Ministério da Saúde no Comitê Intersetorial de Acompanhamento e 
Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua (CIAMP 
Rua)
• Instrução Operacional Conjunta MS/MDS para Tuberculose
• Oficinas de Sensibilização para os Trabalhadores que atuam com a População em 
Situação de Rua
• Curso de capacitação de profissionais para o cuidado da População em Situação de 
rua
• Capacitação regional de Lideranças da População em Situação de Rua
Intersetoralidade
Morador em 
situação de rua
Abordagem Social
Acolhimento Documentação
Saúde
Capacitação 
profissional
Inclusão no 
mercado de 
trabalho
Aluguel Social
Minha casa minha 
vida, habitação de 
interesse 
social,reconstrução 
familiar
Consultório de Rua
• Poderão compor os Consultórios na Rua as seguintes profissões constantes do Código Brasileiro de 
Ocupações – CBO: Enfermeiro; Psicólogo; Assistente Social, Terapeuta Ocupacional, Médico, 
Agente Social, Técnico ou Auxiliar de Enfermagem e Técnico em Saúde Bucal. 
• A composição de cada modalidade deve ter no máximo dois profissionais da mesma profissão seja 
ele de nível superior ou médio. 
• O Agente Social, quando houver, será considerado equivalente ao profissional de nível médio.
Desafios
• Assassinatos
• Falta de desejo político
• Humanização dos profissionais
• Efetivação das políticas
• Descaso dos entes públicos
• Preconceito
Primeira Pesquisa Censitária Nacional sobre 
Crianças e Adolescentes em Situação de Rua
Março de 2011

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