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Eryton Viana

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MENINO 
DE 
CARVÃO
EQUIPE: 
Nadynne, Kelvia, Keren, Eryton, Marluce, Toledo, Sinndel.
1
SÍNTESE DO FILME
	O filme Menino de Carvão é uma história emocionante, gravada no município cearense Senador Pompeu. Conta a história de um menino que desde cedo foi obrigado a trabalhar duro fazendo carvão com o pai. O garoto sente na pele o sofrimento de um lugar desolado e da pobreza absoluta. Além de mostrar a infância marginalizada, o filme também aborda a violência doméstica e a pobreza extrema em que ainda afeta nordestinos, sobretudo a figura alcoólatra e desequilibrada do patriarca da família, o pai da criança, em torno de quem se desenrola toda a trama.
2
DIREITOS VIOLADOS 
O QUE É ECA?
	O Estatuto da Criança e do Adolescente é a lei que cria condições de exigibilidade para os direitos da criança e do adolescente, que estão definidos no artigo 227 da Constituição Federal. 
QUAL SEU OBJETIVO?
O objetivo do estatuto é garantir às crianças e adolescentes condições de desenvolvimento moral, físico, social e mental, de modo que possam estar preparados para a vida adulta em sociedade.
	A proteção das crianças e adolescentes é responsabilidade da família, sociedade e do Estado. Eles devem ser privados de qualquer tipo de discriminação, violência, negligência, crueldade e opressão. 
	Na trama “menino de carvão, pudemos perceber diversos direitos da criança e do adolescente foram violados, tais como: 
 
DIREITOS VIOLADOS 
Direito à vida e a saúde (Art. 7 a 14).
Direito a liberdade, respeito e a dignidade (Art. 15 a 18).
Direito a educação, cultura, esporte e lazer (Art. 53 a 59).
TRABALHO INFANTIL
O que o ECA diz sobre o trabalho infantil:
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
TRABALHO INFANTIL
	Cada país tem sua regra e no Brasil, o trabalho não é permitido sob qualquer condição para crianças e adolescentes entre zero e 13 anos  a partir dos 14 anos (segundo a  legislação brasileira) pode-se trabalhar como aprendiz.
	Dos 16 aos 18 anos, as atividades laborais são permitidas  desde que não ocorram das 22:00hs às 05:00hs e que não sejam insalubres ou perigosas e ainda não façam parte da lista das piores formas de trabalho. infantil - como o escravo por ex.
TRABALHO INFANTIL
	Quem é o menor aprendiz? A possibilidade de aprendizagem está presente no ECA e a contratação deste jovem implica em um contrato de trabalho com uma carga horária reduzida, inscrição em curso de ensino técnico e atividades específicas que não sejam prejudiciais ao desenvolvimento do adolescente e não interfiram nos estudos regulares.
	A Lei do aprendiz é uma alternativa para que jovens  entre 14 e 24 anos incompletos  ingressem no mercado de trabalho de forma segura e com garantia dos direitos estabelecidos pela lei como o acesso à educação.
VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA 
Cena Marcante, A criança sendo espancada pelo pai quando manifesta sua vontade de ir á escola.
ECA - • Lei Menino Bernardo (lei nº 13.010, de 26 de junho de 2014) 
	“Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.
Violência Psicológica 
Afinal, o que é abuso emocional?
O abuso emocional acontece quando uma pessoa exerce uma espécie de poder sobre a outra e a faz se sentir diminuída, incapaz, negligenciada.
Humilhar, Julgar, Criticar em demasia, Controlar, Fazer passar vergonha ou sentir culpa, Além do abandono emocional.
8
VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA 
ECA – Lei n° 8.069 de 13 de Julho de 1990 - Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Violência Física : Ação única ou repetida que provoca danos físicos na criança. É realizada por meio da força e de forma sempre intencional, por alguém mais velho que pode ser: pais, responsáveis, familiares, pessoas próximas ou não próximas.
Negligência: Ocorre quando os responsáveis não correspondem às necessidades básicas para o desenvolvimento sadio da criança, não dar proteção e nem acompanhar a criança, podendo ocorrer acidentes com ela; Faltar com a alimentação, água, medicamentos (como vacinas); Não cuidar da higiene da criança e com o ambiente onde ela vive; Vesti-la com roupas inapropriadas ou deixá-la sem roupa; Não levá-la a escola; Mantê-la em cárcere privado...
MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL
	Esse problema social está diretamente relacionado com as condições precárias de determinado grupo. Para tanto, pesquisas apontam que o Brasil saiu do ranking de pobreza extrema, o que consequentemente levou à diminuição da mortalidade de crianças nas últimas décadas.
	No entanto, regiões como nordeste e norte do Brasil, aparecem com as mais elevadas taxas de mortalidade infantil, em detrimento do sul e sudeste que apresentam níveis inferiores.
	
MORTALIDADE INFANTIL
	A Mortalidade Infantil é um problema que afeta grande parte da população, sobretudo nos países mais pobres, e corresponde a morte de crianças entre os zero e doze meses de vida.
Causas da Mortalidade Infantil
Desnutrição, doenças e pobreza extrema.
Precariedade e falta de investimento dos sistemas públicos de saúde.
Carência de saneamento básico.
Falta de assistência e acompanhamento das gestantes (pré-natal, neonatal, pós-natal).
Ausência de políticas públicas efetivas nas áreas da educação e saúde.
11
MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL
	Por sua vez, os estados da região sul lideram com as menores taxas de mortalidade infantil: Santa Catarina (9,2), Rio Grande do Sul (9,9) e Paraná (10,8).
	Segundo o Ministério da Saúde e pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a redução da mortalidade infantil foi bem significativa, apontando para uma diminuição de aproximadamente 75% desde 1990. Diante disso, enquanto na década de 90 o Brasil apresentava cerca de 52 mortes infantis a cada mil nascidos vivos, em 2012 a taxa reduziu para 13 mortes a cada mil nascidos vivos.
	Embora o Brasil, nos últimos anos, tenha atingido a meta proposta pela ONU (Organização das Nações Unidas) no tocante à redução da mortalidade infantil no país, a Organização aponta que o número ainda é muito elevado para as mortes infantis até os cinco anos, dado este que requer maior atenção do governo.
PATRIARCADO
	O patriarcado está na base da divisão sexual do trabalho, que nãosó divide as funções entre os sexos como as qualifica.
	
	Como Engels (1991) afirma, uma das primeiras noções relacionadas à família como a conhecemos a partir da modernidade, não está vinculada a sua nucleação, em especial, à monogamia; mas ao poder paterno, a quem todos os indivíduos deveriam se submeter, ou seja, a idéia do chefe da família (ENGELS, 1991).
13
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER 
	Existem diversos tipos de violência- desde assédio moral até homicídio que se manifestam contra ela por que simplesmente ela é mulher, ou seja, é uma forma de violência de gênero. Esses crimes são a maior maneira de violar os direitos humanos da mulher, sua integridade física, psicológica e moral.
	A violência contra a mulher acontece principalmente, por um lugar social menor dela frente ao homem, colocada como submissa e não como a provedora, independente.
	A ideia de submissão feminina é, pois, um dos motivos pelos quais as mulheres são tratadas com desprezo, descriminação e preconceito.
14
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER 
 Estes tipos de violência contra a mulher pode refletir em:
Traumas
Doenças durante sua vida
Não se sente apta a estudar
Sentimentos de inferioridade
Incapacidades de se expressar 
Ser silenciadas frente a outras pessoas ou menosprezada por ser mulher
15
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER 
	
	Mais recentemente, a partir do final dos anos 80, esta forma de violência vem sendo caracterizada como uma questão com diversas repercussões em termos de condições de saúde para as mulheres, estando associadas a maiores índices de suicídio, abuso de álcool e drogas, sofrimentos psíquicos em	Com base nos dados obtidos ao longo destes períodos, as organizações profissionais e organismos internacionais, como a OMS vem realizando esforços nos serviços de saúde para tornarem-se mais atentos e conscientes da violência, tentando buscar soluções e realizando encaminhamentos possíveis dentro da (psicologia, Serviço social) e fora (Medidas Jurídicas e policiais).
 geral, incluindo tentativas de suicídio.(MCCAULEY,1995).
16
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER 
	
	Importante saber-mos que quando se fala do Estatuto da criança e do adolescente (ECA) e a Lei Maria da penha, embora sejam diplomas normativos com grau de incidência distintos devem ser aplicadas em conjunto.
	O estatuto visa a proteção integral da criança e adolescente, seja em ambiente familiar ou não (art. 1º do ECA). Já a Lei Maria da penha só se aplica dentro de relações domésticas e em situações em que a infração decorreu de uma relação de submissão, o que necessariamente perpassa pela discussão sobre o conceito de gênero (art. 5º da Lei 11.340/06).
17
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER 
	Ao aplicador do direito cabe, ao se deparar com situações concretas, harmonizar referidos diplomas normativos, pois a incidência de um não implica a exclusão do outro, essa necessidade está expressamente prevista na Lei Maria da Penha, mas especificamente no art. 13, ao prever que, no processo, julgamento e execução das causas cíveis e criminais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, será aplicada, dentre outras, a legislação específica relativa à criança e ao adolescente.
	Feitas essas considerações iniciais, cabe apontar alguns pontos em que as leis protetivas dialogam e devem, por essa razão, ser aplicadas em conjunto.
INFLUÊNCIA DO AMBIENTE NA POSSIBILIDADE DE UMA FUTURA MARGINALIZACÃO
 	A ideia de proteção à família data de 1939 com a criação da Comissão Nacional de Proteção à Família (Decreto Lei nº 1.764) a fim de estabelecer diretrizes e elaborar leis que garantissem condições para a formação, desenvolvimento e segurança, além de elaborar o Estatuto da Família (FONSECA, 1991, p. 77).
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – Lei Federal nº 8.069/90)
 * Art 4º É dever da família, da comunidade, as sociedade em geral e do poder público assegurar com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência familiar e comunitária. 
 * Art 19º Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.
19
CONCLUSÃO 
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – Lei Federal nº 8.069/90)
 * Art 98º As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:
I – por ação ou omissão do Estado;
II – por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;
III – em razão de sua conduta (BRASIL, 1990). 
20
MCCAULEY, J.; KERN, D.E.; KOLODNER, K.; DILL, L.; SCHROEDER, A.F.; DECHANT, H.K.; RYDEN, J.; BASS, E.B. & DEROGATIS, L.R. The "Battering Syndrom": Prevalence and clinical characteristics of domestic violence in Primary Care Internal Medicine Practices. Annals of Internal Medicine, 123(10):737-48,1995. 
BRASIL. Lei Federal n. 8069, de 13 de julho de 1990. ECA _ Estatuto da Criança e do Adolescente.
Referencia bibliográfica: http://chegadetrabalhoinfantil.org.br acesso: 04/02/2020
THOMÉ, L; TELMO, A Q; KOLLER, S H. Trabalho e Violência: impactos na juventude brasileira. In: HABIGZANG, L F ; KOLLER, S H (ORG.) Violência contra crianças e adolescentes – teoria, pesquisa e prática. Porto Alegre. ARTMED. 2012. 147-159.
ENGELS, F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado.12.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1991.
REFERÊNCIAS

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