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r 
 
 
 
 
 
 
Ministério Público do Estado 
de São Paulo - MPSP 
Auxiliar de Promotoria I 
(Administrativo) 
 
 
Língua Portuguesa 
Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários). ........................................................................................ 1 
Sinônimos e antônimos. Sentido próprio e figurado das palavras ...................................................................................................................... 3 
Pontuação. .......................................................................................................................................................................................................... 4 
Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção: emprego e sentido que 
imprimem às relações que estabelecem ............................................................................................................................................................. 6 
Concordância verbal e nominal ....................................................................................................................................................................... 12 
Regência verbal e nominal ............................................................................................................................................................. 15 
Colocação pronominal .................................................................................................................................................................................... 20 
Crase. ........................................................................................................................................................................................... 21 
Matemática 
Resolução de situações-problema, envolvendo: adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação ou radiciação com números 
racionais, nas suas representações fracionária ou decimal ................................................................................................................................. 1 
Mínimo múltiplo comum ................................................................................................................................................................. 4 
Porcentagem ...................................................................................................................................................................................................... 5 
Razão e proporção ........................................................................................................................................................................... 6 
Regra de três simples ....................................................................................................................................................................... 8 
Equação do 1.º grau .......................................................................................................................................................................... 9 
Grandezas e medidas – quantidade, tempo, comprimento, superfície, capacidade e massa ............................................................................ 10 
Relação entre grandezas – tabela ou gráfico .................................................................................................................................................... 13 
Noções de geometria plana – forma, área, perímetro e Teorema de Pitágoras ................................................................................................ 17 
Legislação 
Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968, Título VI – Dos deveres, das proibições e das responsabilidades, arts. 241 a 250 ....................... 1 
História 
Da Revolução de 1930 ao Brasil contemporâneo: A Era Vargas; o Brasil na II Guerra ............................................................................. 1 
Regime Militar – 1964-1985: o Golpe de 1964 e o Regime Militar; a repressão política e o “milagre econômico”; fim do Regime Militar; 
Campanha Diretas Já! (1984) ............................................................................................................................................................................. 5 
Eleições de Tancredo Neves e José Sarney (1985). Presidentes posteriores ................................................................................................... 15 
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Geografia 
O Brasil no mundo: localização; extensão ......................................................................................................................................................... 1 
A natureza brasileira: os grandes domínios morfoclimáticos ............................................................................................................................ 5 
Hidrografia e aproveitamento dos principais rios ........................................................................................................................................... 11 
A vegetação original ...................................................................................................................................................................... 15 
Os recursos naturais ....................................................................................................................................................................... 15 
Os problemas ambientais ................................................................................................................................................................................ 21 
A população brasileira: crescimento e distribuição. Estrutura da população. Mobilidade .............................................................................. 33 
A organização do espaço brasileiro: As atividades industriais ....................................................................................................................... 38 
O espaço agropecuário .................................................................................................................................................................................... 42 
Comércio, transportes e comunicações ........................................................................................................................................................... 46 
O espaço urbano ............................................................................................................................................................................ 52 
As relações do Brasil com o mundo: o Brasil no Mercosul ................................................................................................................. 56 
 
 
Noções de Informática 
MS-Windows 7: conceito de pastas, diretórios, arquivos e atalhos, área de trabalho, área de transferência, manipulação de arquivos e 
pastas, uso dos menus, programas e aplicativos, interação com o conjunto de aplicativos MS-Office 2010 ............................................... 1 
MS-Word 2010: estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos, cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas, marcadores 
simbólicos e numéricos, tabelas, impressão, controle de quebras e numeração de páginas, legendas, índices, inserção de objetos, campos 
predefinidos, caixas de texto ............................................................................................................................................................................ 12 
MS-Excel 2010: estrutura básica das planilhas, conceitos de células, linhas, colunas, pastas e gráficos, elaboração de tabelas e 
gráficos, uso de fórmulas, funções e macros, impressão, inserção de objetos, campos predefinidos,controle de quebras e numeração de 
páginas, obtenção de dados externos, classificação de dados .................................................................................................... 18 
MS-PowerPoint 2010: estrutura básica das apresentações, conceitos de slides, anotações, régua, guias, cabeçalhos e rodapés, noções 
de edição e formatação de apresentações, inserção de objetos, numeração de páginas, botões de ação, animação e transição entre slides . 26 
Correio Eletrônico: uso de correio eletrônico, preparo e envio de mensagens, anexação de arquivos 33 
Internet: Navegação Internet, conceitos de URL, links, sites, busca e impressão de páginas............................................................................ 37 
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A Apostilas Opção não está vinculada as organizadoras de 
Concurso Público. A aquisição do material não garante sua inscrição 
ou ingresso na carreira pública. 
 
 
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Alterações e Retificações após a divulgação do Edital estarão 
disponíveis em Nosso Site na Versão Digital. 
 
 
Dúvidas sobre matérias podem ser enviadas através do site: 
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Professor no prazo de até 05 dias úteis. 
 
 
PIRATARIA É CRIME: É proibida a reprodução total ou parcial desta 
apostila, de acordo com o Artigo 184 do Código Penal. 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
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APOSTILAS OPÇÃO 
Língua Portuguesa 1 
 
 
 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 
A leitura é o meio mais importante para chegarmos ao conhecimento, 
portanto, precisamos aprender a ler e não apenas “passar os olhos sobre 
algum texto”. Ler, na verdade, é dar sentido à vida e ao mundo, é dominar 
a riqueza de qualquer texto, seja literário, informativo, persuasivo, 
narrativo, possibilidades que se misturam e as tornam infinitas. É 
preciso, para uma boa leitura, exercitar-se na arte de pensar, de captar ideias, 
de investigar as palavras… Para isso, devemos entender, primeiro, 
algumas definições importantes: 
 
Texto 
O texto (do latim textum: tecido) é uma unidade básica de organização e 
transmissão de ideias, conceitos e informações de modo geral. Em sentido 
amplo, uma escultura, um quadro, um símbolo, um sinal de trânsito, uma 
foto, um filme, uma novela de televisão também são formas textuais. 
 
Interlocutor 
É a pessoa a quem o texto se dirige. 
 
Texto-modelo 
“Não é preciso muito para sentir ciúme. Bastam três – você, uma pessoa 
amada e uma intrusa. Por isso todo mundo sente. Se sua amiga disser que não, 
está mentindo ou se enganando. Quem agüenta ver o namorado conversando 
todo animado com outra menina sem sentir uma pontinha de não-sei-o-quê? 
(…) 
É normal você querer o máximo de atenção do seu namorado, das 
suas amigas, dos seus pais. Eles são a parte mais importante da sua vida.” 
(Revista Capricho) 
 
Modelo de Perguntas 
1) Considerando o texto-modelo, é possível identificar quem é o seu 
interlocutor preferencial? 
Um leitor jovem. 
 
2) Quais são as informações (explícitas ou não) que permitem a 
você identificar o interlocutor preferencial do texto? 
Do contexto podemos extrair indícios do interlocutor preferencial do 
texto: uma jovem adolescente, que pode ser acometida pelo ciúme. 
Observa-se ainda , que a revista Capricho tem como público-alvo 
preferencial: meninas adolescentes. 
A linguagem informal típica dos adolescentes. 
 
09 DICAS PARA MELHORAR A INTERPRETAÇÃO DE 
TEXTOS 
01) Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto; 
02) Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura; 
03) Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos 
duas vezes; 
04) Inferir; 
05) Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 
06) Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor; 
07) Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor 
compreensão; 
08) Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão; 
09) O autor defende ideias e você deve percebê-las; 
Fonte: http://portuguesemfoco.com/09-dicas-para-melhorar-a- 
interpretacao-de-textos-em-provas/ 
 
Não saber interpretar corretamente um texto pode gerar inúmeros 
problemas, afetando não só o desenvolvimento profissional, mas também 
o desenvolvimento pessoal. O mundo moderno cobra de nós inúmeras 
competências, uma delas é a proficiência na língua, e isso não se refere 
apenas a uma boa comunicação verbal, mas também à capacidade de 
entender aquilo que está sendo lido. O analfabetismo funcional está relacionado 
com a dificuldade de decifrar as entrelinhas do código, pois a leitura 
mecânica é bem diferente da leitura interpretativa, aquela que fazemos ao 
estabelecer analogias e criar inferências. Para que você não sofra mais com a 
análise de textos, elaboramos algumas dicas para você seguir e tirar suas 
dúvidas. 
Uma interpretação de texto competente depende de inúmeros 
fatores, mas nem por isso deixaremos de contemplar alguns que se fazem 
essenciais para esse exercício. Muitas vezes, apressados, descuidamo-nos 
das minúcias presentes em um texto, achamos que apenas uma leitura já 
se faz suficiente, o que não é verdade. Interpretar demanda paciência e, por isso, 
sempre releia, pois uma segunda leitura pode apresentar aspectos 
surpreendentes que não foram observados anteriormente. Para auxiliar na 
busca de sentidos do texto, você pode também retirar dele os tópicos 
frasais presentes em cada parágrafo, isso certamente auxiliará na 
apreensão do conteúdo exposto. Lembre-se de que os parágrafos não 
estão organizados, pelo menos em um bom texto, de maneira aleatória, se 
estão no lugar que estão, é porque ali se fazem necessários, estabelecendo 
uma relação hierárquica do pensamento defendido, retomando ideias 
supracitadas ou apresentando novos conceitos. 
Para finalizar, concentre-se nas ideias que de fato foram explicitadas 
pelo autor: os textos argumentativos não costumam conceder espaço 
para divagações ou hipóteses, supostamente contidas nas entrelinhas. 
Devemos nos ater às ideias do autor, isso não quer dizer que você precise ficar 
preso na superfície do texto, mas é fundamental que não criemos, à revelia do 
autor, suposições vagas e inespecíficas. Quem lê com cuidado certamente 
incorre menos no risco de tornar-se um analfabeto funcional e ler com atenção 
é um exercício que deve ser praticado à exaustão, assim como uma técnica, que 
fará de nós leitores proficientes e sagazes. Agora que você já conhece nossas 
dicas, desejamos a você uma boa leitura e bons estudos! 
Fonte: http://portugues.uol.com.br/redacao/dicas-para-uma-boa- 
interpretacao-texto.html 
 
Questões 
 
O uso da bicicleta no Brasil 
 
A utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil ainda conta 
com poucosadeptos, em comparação com países como Holanda e Inglaterra, 
por exemplo, nos quais a bicicleta é um dos principais veículos nas ruas. 
Apesar disso, cada vez mais pessoas começam a acreditar que a bicicleta é, 
numa comparação entre todos os meios de transporte, um dos que oferecem 
mais vantagens. 
 
 
 
 
Leitura e interpretação de 
diversos tipos de textos 
(literários e não literários). 
r 
APOSTILAS OPÇÃO 
Língua Portuguesa 2 
 
 
 
A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicletas e a outros 
veículos que, por lei, devem andar na via e jamais na calçada. Bicicletas, 
triciclos e outras variações são todos considerados veículos, com direito de 
circulação pelas ruas e prioridade sobre os automotores. 
Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à bicicleta no 
dia a dia são: a valorização da sustentabilidade, pois as bikes não emitem 
gases nocivos ao ambiente, não consomem petróleo e produzem muito 
menos sucata de metais, plásticos e borracha; a diminuição dos 
congestionamentos por excesso de veículos motorizados, que atingem 
principalmente as grandes cidades; o favorecimento da saúde, pois pedalar é 
um exercício físico muito bom; e a economia no combustível, na 
manutenção, no seguro e, claro, nos impostos. 
No Brasil, está sendo implantado o sistema de compartilhamento 
de bicicletas. Em Porto Alegre, por exemplo, o BikePOA é um projeto 
de sustentabilidade da Prefeitura, em parceria com o sistema de Bicicletas 
SAMBA, com quase um ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São Paulo, 
Santos, Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país aderirem a esse 
sistema, mais duas capitais já estão com o projeto pronto em 2013: 
Recife e Goiânia. A ideia do compartilhamento é semelhante em todas 
as cidades. Em Porto Alegre, os usuários devem fazer um cadastro pelo site. O 
valor do passe mensal é R$ 10 e o do passe diário, R$ 5, podendo-se 
utilizar o sistema durante todo o dia, das 6h às 22h, nas duas 
modalidades. Em todas as cidades que já aderiram ao projeto, as bicicletas 
estão espalhadas em pontos estratégicos. 
A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção não está 
consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não sabem que a bicicleta já é 
considerada um meio de transporte, ou desconhecem as leis que abrangem a 
bike. Na confusão de um trânsito caótico numa cidade grande, carros, 
motocicletas, ônibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas 
vezes, discussões e acidentes que poderiam ser evitados. 
Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A verdade é que, 
quando expostos nas vias públicas, eles estão totalmente vulneráveis em cima 
de suas bicicletas. Por isso é tão importante usar capacete e outros itens de 
segurança. A maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e 
caminhões desconhece as leis que abrangem os direitos dos ciclistas. Mas 
muitos ciclistas também ignoram seus direitos e deveres. Alguém que resolve 
integrar a bike ao seu estilo de vida e usá-la como meio de locomoção precisa 
compreender que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para 
poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as bicicletas 
devem, obrigatoriamente, ser equipadas com campainha, sinalização 
noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, além de espelho retrovisor do 
lado esquerdo. 
(Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado) 
 
01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de locomoção 
nas metrópoles brasileiras 
(A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra devido à falta 
de regulamentação. 
(B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido incentivado 
em várias cidades. 
(C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela maioria dos 
moradores. 
(D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com os demais 
meios de transporte. 
(E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade arriscada e 
pouco salutar. 
 
02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos objetivos 
centrais do texto é 
(A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do ciclista. 
(B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta é mais seguro 
do que dirigir um carro. 
(C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bicicleta no Brasil. 
(D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio de 
locomoção se consolidou no Brasil. 
(E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista deve dar 
prioridade ao pedestre. 
 
03. Considere o cartum de Evandro Alves. 
 
Afogado no Trânsito 
 
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br) 
 
Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto concluir que um 
dos temas diretamente explorados no cartum é 
(A) o aumento da circulação de ciclistas nas vias públicas. 
(B) a má qualidade da pavimentação em algumas ruas. 
(C) a arbitrariedade na definição dos valores das multas. 
(D) o número excessivo de automóveis nas ruas. 
(E) o uso de novas tecnologias no transporte público. 
 
04. Considere o cartum de Douglas Vieira. 
 
Televisão 
 
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br. Adaptado) 
 
É correto concluir que, de acordo com o cartum , 
(A) os tipos de entretenimento disponibilizados pelo livro ou pela TV 
são equivalentes. 
(B) o livro, em comparação com a TV, leva a uma imaginação 
mais ativa. 
(C) o indivíduo que prefere ler a assistir televisão é alguém que não sabe 
se distrair. 
(D) a leitura de um bom livro é tão instrutiva quanto assistir a um 
programa de televisão. 
(E) a televisão e o livro estimulam a imaginação de modo idêntico, 
embora ler seja mais prazeroso. 
 
Leia o texto para responder às questões: 
Propensão à ira de trânsito 
Dirigir um carro é estressante, além de inerentemente perigoso. 
Mesmo que o indivíduo seja o motorista mais seguro do mundo, existem muitas 
variáveis de risco no trânsito, como clima, acidentes de trânsito e obras nas 
ruas. 
r 
APOSTILAS OPÇÃO 
Língua Portuguesa 3 
 
 
 
E com relação a todas as outras pessoas nas ruas? Algumas não são apenas 
maus motoristas, sem condições de dirigir, mas também se engajam num 
comportamento de risco – algumas até agem especificamente para irritar o 
outro motorista ou impedir que este chegue onde precisa. 
Essa é a evolução de pensamento que alguém poderá ter antes de passar 
para a ira de trânsito de fato, levando um motorista a tomar decisões 
irracionais. 
Dirigir pode ser uma experiência arriscada e emocionante. Para muitos 
de nós, os carros são a extensão de nossa personalidade e podem ser o 
bem mais valioso que possuímos. Dirigir pode ser a expressão de liberdade 
para alguns, mas também é uma atividade que tende a aumentar os níveis de 
estresse, mesmo que não tenhamos consciência disso no momento. 
Dirigir é também uma atividade comunitária. Uma vez que entra no 
trânsito, você se junta a uma comunidade de outros motoristas, todos com 
seus objetivos, medos e habilidades ao volante. Os psicólogos Leon James e 
Diane Nahl dizem que um dos fatores da ira de trânsito é a tendência de 
nos concentrarmos em nós mesmos, descartando o aspecto 
comunitário do ato de dirigir. 
Como perito do Congresso em Psicologia do Trânsito, o Dr. James acredita 
que a causa principal da ira de trânsito não são os congestionamentos ou mais 
motoristas nas ruas, e sim como nossa cultura visualiza a direção agressiva. 
As crianças aprendem que as regras normais em relação ao 
comportamento e à civilidade não se aplicam quando dirigimos um 
carro. Elas podem ver seus pais envolvidos em comportamentos de disputa 
ao volante, mudando de faixa continuamente ou dirigindo em alta 
velocidade, sempre compressa para chegar ao destino. 
Para complicar as coisas, por vários anos psicólogos sugeriam que 
o melhor meio para aliviar a raiva era descarregar a frustração. Estudos 
mostram, no entanto, que a descarga de frustrações não ajuda a aliviar a raiva. 
Em uma situação de ira de trânsito, a descarga de frustrações pode 
transformar um incidente em uma violenta briga. 
Com isso em mente, não é surpresa que brigas violentas aconteçam 
algumas vezes. A maioria das pessoas está predisposta a apresentar um 
comportamento irracional quando dirige. Dr. James vai ainda além e afirma 
que a maior parte das pessoas fica emocionalmente incapacitada quando 
dirige. O que deve ser feito, dizem os psicólogos, é estar ciente de seu estado 
emocional e fazer as escolhas corretas, mesmo quando estiver tentado a agir 
só com a emoção. 
(Jonathan Strickland. Disponível em: http://carros.hsw.uol.com.br/furia-no- 
transito1 .htm. Acesso em: 01.08.2013. Adaptado) 
 
05. Tomando por base as informações contidas no texto, é correto 
afirmar que 
(A) os comportamentos de disputa ao volante acontecem à medida que 
os motoristas se envolvem em decisões conscientes. 
(B) segundo psicólogos, as brigas no trânsito são causadas pela constante 
preocupação dos motoristas com o aspecto comunitário do ato de dirigir. 
(C) para Dr. James, o grande número de carros nas ruas é o principal 
motivo que provoca, nos motoristas, uma direção agressiva. 
(D) o ato de dirigir um carro envolve uma série de experiências e 
atividades não só individuais como também sociais. 
(E) dirigir mal pode estar associado à falta de controle das emoções 
positivas por parte dos motoristas. 
 
Gabarito 
1. (B) / 2. (A) / 3. (D) / 4. (B) / 5. (D) 
 
1 https://www.normaculta.com.br/significacao-das-palavras/ 
 
 
SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS 
 
O significado das palavras1 é estudado pela semântica, a parte da 
gramática que estuda não só o sentido das palavras como as relações de sentido 
que as palavras estabelecem entre si: relações de sinonímia, antonímia, 
paronímia, homonímia... 
Compreender essas relações nos proporciona o alargamento do 
nosso universo semântico, contribuindo para uma maior diversidade 
vocabular e maior adequação aos diversos contextos e intenções 
comunicativas. 
 
Sinônimos 
 
Trata2 de palavras diferentes na forma, mas com sentidos iguais ou 
aproximados. Tudo depende do contexto e da intenção do falante. 
Vale lembrar também que muitas palavras são sinônimas, se levarmos 
em conta as variações geográficas (aipim = macaxeira; mexerica = 
tangerina; pipa = papagaio; aipo = salsão...). 
Exemplos de sinônimos: 
- Brado, grito, clamor. 
- Extinguir, apagar, abolir, suprimir. 
- Justo, certo, exato, reto, íntegro, imparcial. 
 
Na maioria das vezes não tem diferença usar um sinônimo ou outro. 
Embora tenham sentido comum, os sinônimos diferenciam-se, 
entretanto, uns dos outros, por nuances de significação e certas 
propriedades que o escritor não pode desconhecer. 
Com efeito, estes têm sentido mais amplo, aqueles, mais restrito 
(animal e quadrúpede); uns são próprios da fala corrente, vulgar, outros, 
ao invés, pertencem à esfera da linguagem culta, literária, científica ou 
poética (orador e tribuno, oculista e oftalmologista, cinzento e cinéreo). 
Exemplos: 
- Adversário e antagonista. 
- Translúcido e diáfano. 
- Semicírculo e hemiciclo. 
- Contraveneno e antídoto. 
- Moral e ética. 
- Colóquio e diálogo. 
- Transformação e metamorfose. 
- Oposição e antítese. 
 
O fato linguístico de existirem sinônimos chama-se 
sinonímia, palavra que também designa o emprego de sinônimos. 
 
Antônimos 
 
Trata de palavras, expressões ou frases diferentes na forma e com 
significações opostas, excludentes. Normalmente ocorre por meio de 
palavras de radicais diferentes, com prefixo negativo ou com prefixos de 
significação contrária. 
Exemplos: 
- Ordem e anarquia. 
- Soberba e humildade. 
- Louvar e censurar. 
- Mal e bem. 
 
2 Pestana, Fernando. A gramática para concursos públicos / Fernando 
Pestana. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
Sinônimos e antônimos. 
Sentido próprio e figurado das 
palavras. 
r 
APOSTILAS OPÇÃO 
Língua Portuguesa 4 
 
 
 
 
Pontuação. 
A antonímia pode originar-se de um prefixo de sentido oposto ou 
negativo. 
Exemplos: 
- bendizer/maldizer 
- simpático/antipático 
- progredir/regredir 
- concórdia/discórdia 
- explícito/implícito 
- ativo/inativo 
- esperar/desesperar 
 
Sentido Próprio e Sentido Figurado 
 
As palavras podem ser empregadas no sentido próprio ou no sentido 
figurado. Exemplos: 
- Construí um muro de pedra. (Sentido próprio). 
- Ênio tem um coração de pedra. (Sentido figurado). 
- As águas pingavam da torneira. (Sentido próprio). 
- As horas iam pingando lentamente. (Sentido figurado). 
 
Questões 
 
01. (MPE/SP – Biólogo – VUNESP) McLuhan já alertava que 
a aldeia global resultante das mídias eletrônicas não implica 
necessariamente harmonia, implica, sim, que cada participante das novas 
mídias terá um envolvimento gigantesco na vida dos demais membros, que 
terá a chance de meter o bedelho onde bem quiser e fazer o uso que quiser das 
informações que conseguir. A aclamada transparência da coisa pública carrega 
consigo o risco de fim da privacidade e a superexposição de nossas 
pequenas ou grandes fraquezas morais ao julgamento da comunidade de 
que escolhemos participar. 
Não faz sentido falar de dia e noite das redes sociais, apenas em 
número de atualizações nas páginas e na capacidade dos usuários de 
distinguir essas variações como relevantes no conjunto virtualmente 
infinito das possibilidades das redes. Para achar o fio de Ariadne no 
labirinto das redes sociais, os usuários precisam ter a habilidade de 
identificar e estimar parâmetros, aprender a extrair informações 
relevantes de um conjunto finito de observações e reconhecer a 
organização geral da rede de que participam. 
O fluxo de informação que percorre as artérias das redes sociais é um 
poderoso fármaco viciante. Um dos neologismos recentes vinculados à 
dependência cada vez maior dos jovens a esses dispositivos é a “nomobofobia” 
(ou “pavor de ficar sem conexão no telefone celular”), descrito como a 
ansiedade e o sentimento de pânico experimentados por um número 
crescente de pessoas quando acaba a bateria do dispositivo móvel ou 
quando ficam sem conexão com a Internet. Essa informação, como toda 
nova droga, ao embotar a razão e abrir os poros da sensibilidade, pode tanto ser 
um remédio quanto um veneno para o espírito. 
(Vinicius Romanini, Tudo azul no universo das redes. 
Revista USP, no 92. Adaptado) 
 
As expressões destacadas nos trechos – meter o bedelho 
/ estimar parâmetros / embotar a razão – têm sinônimos 
adequados respectivamente em: 
(A) procurar / gostar de / ilustrar 
(B) imiscuir-se / avaliar / enfraquecer 
(C) interferir / propor / embrutecer 
(D) intrometer-se / prezar / esclarecer 
(E) contrapor-se / consolidar / iluminar 
02. (Pref. Itaquitinga/PE – Psicólogo – IDHTEC) A 
entrada dos prisioneiros foi comovedora (...) Os combatentes 
contemplavam-nos entristecidos. Surpreendiam-se; comoviam-se. O 
arraial, in extremis, punhalhes adiante, naquele armistício transitório, 
uma legião desarmada, mutilada faminta e claudicante, num assalto mais 
duro que o das trincheiras em fogo. Custava-lhes admitir que toda aquela gente 
inútil e frágil saísse tão numerosa ainda dos casebres bombardeados 
durante três meses. Contemplando-lhes os rostos baços, os arcabouços 
esmirrados e sujos, cujos molambos em tiras não encobriam 
lanhos, escaras e escalavros – a vitóriatão longamente apetecida decaía 
de súbito. Repugnava aquele triunfo. Envergonhava. Era, com efeito, 
contraproducente compensação a tão luxuosos gastos de combates, de reveses 
e de milhares de vidas, o apresamento daquela caqueirada humana – do mesmo 
passo angulhenta e sinistra, entre trágica e imunda, passando-lhes pelos 
olhos, num longo enxurro de carcaças e molambos... 
Nem um rosto viril, nem um braço capaz de suspender uma arma, nem um 
peito resfolegante de campeador domado: mulheres, sem-número de 
mulheres, velhas espectrais, moças envelhecidas, velhas e moças indistintas 
na mesma fealdade, escaveiradas e sujas, filhos escanchados nos 
quadris desnalgados, filhos encarapitados às costas, filhos suspensos aos 
peitos murchos, filhos arrastados pelos braços, passando; crianças, sem-
número de crianças; velhos, sem-número de velhos; raros homens, 
enfermos opilados, faces túmidas e mortas, de cera, bustos dobrados, 
andar cambaleante. 
(CUNHA, Euclides da. Os sertões: campanha de Canudos. 
Edição Especial. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980.) 
 
Em qual das alternativas abaixo NÃO há um par de sinônimos? 
(A) Armistício – destruição 
(B) Claudicante – manco 
(C) Reveses – infortúnios 
(D) Fealdade – feiura 
(E) Opilados – desnutridos 
 
Gabarito 
 
01.B / 02.A 
 
 
PONTUAÇÃO 
 
Os sinais de pontuação são marcações gráficas que servem para compor a 
coesão e a coerência textual além de ressaltar especificidades semânticas e 
pragmáticas. Vejamos as principais funções dos sinais de pontuação 
conhecidos pelo uso da língua portuguesa.3 
 
Ponto 
 
1) Indica o término do discurso ou de parte dele. 
Ex.: Façamos o que for preciso para tirá-la da situação em que se encontra. 
/ Gostaria de comprar pão, queijo, manteiga e leite. 
 
2) Usa-se nas abreviações. 
Ex.: V.Exª (Vossa Exelencia) , Sr. (Senhor), S.A (Sociedade Anonima). 
 
 
 
3 http://tudodeconcursosevestibulares.blogspot.com/2013/04/pontuacao- 
resumo-com-questoes.html 
r 
APOSTILAS OPÇÃO 
Língua Portuguesa 5 
 
 
 
Ponto e Vírgula 
 
1) Separa várias partes do discurso, que têm a mesma importância. 
Ex.: “Os pobres dão pelo pão o trabalho; os ricos dão pelo pão a fazenda; 
os de espíritos generosos dão pelo pão a vida; os de nenhum espírito dão 
pelo pão a alma...” 
(Vieira) 
2) Separa partes de frases que já estão separadas por vírgulas. 
Ex.: Alguns quiseram verão, praia e calor; outros montanhas, frio 
e cobertor. 
 
3) Separa itens de uma enumeração, exposição de motivos, decreto de lei, 
etc. Ex.: 
- Ir ao supermercado; 
- Pegar as crianças na escola; 
- Caminhada na praia; 
- Reunião com amigos. 
 
Dois Pontos 
 
1) Antes de uma citação. 
Ex.: Vejamos como Afrânio Coutinho trata este assunto:... 
 
2) Antes de um aposto. 
Ex.: Três coisas não me agradam: chuva pela manhã, frio à tarde e calor à 
noite. 
 
3) Antes de uma explicação ou esclarecimento. 
Ex.: Lá estava a deplorável família: triste, cabisbaixa, vivendo a 
rotina de sempre. 
 
4) Em frases de estilo direto. Ex.: Maria 
perguntou: 
- Por que você não toma uma decisão? 
 
Ponto de Exclamação 
 
1) Usa-se para indicar entonação de surpresa, cólera, susto, súplica, etc. 
Ex.: - Sim! Claro que eu quero me casar com você! 
 
2) Depois de interjeições ou vocativos. Ex.: - 
João! Há quanto tempo! 
 
Ponto de Interrogação 
 
Usa-se nas interrogações diretas e indiretas livres. 
“Então? Que é isso? Desertaram ambos?” 
(Artur Azevedo) 
 
Reticências 
 
1) Indica que palavras foram suprimidas. Ex.: 
Comprei lápis, canetas, cadernos... 
 
2) Indica interrupção violenta da frase. Ex.: 
Não... quero dizer... é verdade... Ah! 
 
3) Indica interrupções de hesitação ou dúvida Ex.: Este 
mal... pega doutor? 
 
4) Indica que o sentido vai além do que foi dito Ex.: 
Deixa, depois, o coração falar... 
 
Vírgula 
 
Não se usa Vírgula 
Separando termos que, do ponto de vista sintático, ligam- se 
diretamente entre si: 
1) Entre sujeito e predicado. 
Todos os alunos da sala foram advertidos. sujeito
 predicado 
 
2) Entre o verbo e seus objetos. 
O trabalho custou sacrifício aos realizadores. 
V.T.D.I .O.D .O.I. 
 
3) Entre nome e complemento nominal; entre nome e adjunto 
adnominal. 
A surpreendente reação do governo contra os sonegadores despertou 
reações entre os empresários. 
adj. adnominal nome adj. adn. Compl. nominal 
 
Usa-se a Vírgula 
1) Para marcar intercalação: 
a) Do adjunto adverbial: O café, em razão da sua abundância, 
vem caindo de preço. 
b) Da conjunção: Os cerrados são secos e áridos. Estão produzindo, 
todavia, altas quantidades de alimentos. 
c) Das expressões explicativas ou corretivas: As indústrias não querem 
abrir mão de suas vantagens, isto é, não querem abrir mão dos lucros altos. 
 
2) Para marcar inversão: 
a) Do adjunto adverbial (colocado no início da oração): Depois das 
sete horas, todo o comércio está de portas fechadas. 
b) Dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos 
pesquisadores, não lhes destinaram verba alguma. 
c) Do nome de lugar anteposto às datas: Recife, 15 de maio de 1982. 
 
3) Para separar entre si elementos coordenados (dispostos em 
enumeração): Era um garoto de 15 anos, alto, magro. / A ventania levou 
árvores, e telhados, e pontes, e animais. 
 
4) Para marcar elipse (omissão) do verbo: Nós queremos comer pizza; 
e vocês, churrasco. 
 
5) Para isolar: 
a) O aposto: São Paulo, considerada a metrópole brasileira, possui um 
trânsito caótico. 
b) O vocativo: Ora, Thiago, não diga bobagem. 
 
Questões 
 
01. Assinale a alternativa em que a pontuação está corretamente 
empregada, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. 
(A) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora, 
experimentasse, a sensação de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as 
coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a 
sua dona. 
(B) Diante, da testemunha o homem abriu a bolsa e, embora 
experimentasse a sensação, de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as 
coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a 
sua dona. 
(C) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora 
experimentasse a sensação de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as 
coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a 
sua dona. 
(D) Diante da testemunha, o homem, abriu a bolsa e, embora 
experimentasse a sensação de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as 
coisinhas, tentando, encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a 
sua dona. 
(E) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora, 
experimentasse a sensação de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as 
coisinhas, tentando, encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a 
sua dona. 
r 
APOSTILAS OPÇÃO 
Língua Portuguesa 6 
 
 
 
 
Classes de palavras: 
substantivo, adjetivo, 
numeral, pronome, verbo, 
advérbio, preposição e 
conjunção: emprego e sentido 
que imprimem às relações que 
estabelecem. 
02. Assinale a opção em que está corretamente indicada a ordem dos 
sinais de pontuação que devem preencher as lacunas da frase abaixo: 
“Quando se trata de trabalho científico duas coisas 
devem ser consideradas uma é a contribuição teórica que o 
trabalho oferece a outra é o valor prático que possa ter. 
(A) dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula 
(B) dois pontos, vírgula, ponto e vírgula; 
(C) vírgula, dois pontos, ponto e vírgula; 
(D) pontos vírgula, dois pontos, ponto e vírgula; 
(E) ponto e vírgula, vírgula, vírgula. 
 
03. Os sinais de pontuaçãoestão empregados corretamente 
em: 
(A) Duas explicações, do treinamento para consultores iniciantes 
receberam destaque, o conceito de PPD e a construção de tabelas Price; 
mas por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois 
temas. 
(B) Duas explicações do treinamento para consultores iniciantes 
receberam destaque: o conceito de PPD e a construção de tabelas Price; 
mas, por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois 
temas. 
(C) Duas explicações do treinamento para consultores iniciantes 
receberam destaque; o conceito de PPD e a construção de tabelas Price, 
mas por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois 
temas. 
(D) Duas explicações do treinamento para consultores iniciantes, 
receberam destaque: o conceito de PPD e a construção de tabelas Price, 
mas, por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois 
temas. 
(E) Duas explicações, do treinamento para consultores iniciantes, 
receberam destaque; o conceito de PPD e a construção de tabelas Price, 
mas por outro lado, faltou falar das metas, de vendas associadas aos dois 
temas. 
 
04. Assinale a alternativa em que o período, adaptado da revista 
Pesquisa Fapesp de junho de 2012, está correto quanto à regência nominal 
e à pontuação. 
(A) Não há dúvida que as mulheres ampliam, rapidamente, seu espaço na 
carreira científica ainda que o avanço seja mais notável em alguns países, o 
Brasil é um exemplo, do que em outros. 
(B) Não há dúvida de que, as mulheres, ampliam rapidamente 
seu espaço na carreira científica; ainda que o avanço seja mais notável, em 
alguns países, o Brasil é um exemplo!, do que em outros. 
(C) Não há dúvida de que as mulheres, ampliam rapidamente 
seu espaço, na carreira científica, ainda que o avanço seja mais notável, em 
alguns países: o Brasil é um exemplo, do que em outros. 
(D) Não há dúvida de que as mulheres ampliam rapidamente 
seu espaço na carreira científica, ainda que o avanço seja mais notável em 
alguns países - o Brasil é um exemplo - do que em outros. 
(E) Não há dúvida que as mulheres ampliam rapidamente, seu espaço na 
carreira científica, ainda que, o avanço seja mais notável em alguns países (o 
Brasil é um exemplo) do que em outros. 
 
05. Assinale a alternativa em que a frase mantém-se correta após 
o acréscimo das vírgulas. 
(A) Se a criança se perder, quem encontrá-la, verá na pulseira 
instruções para que envie, uma mensagem eletrônica ao grupo ou acione o 
código na internet. 
(B) Um geolocalizador também, avisará, os pais de onde o código foi 
acionado. 
(C) Assim que o código é digitado, familiares cadastrados, recebem 
automaticamente, uma mensagem dizendo que a criança foi encontrada. 
(D) De fabricação chinesa, a nova pulseirinha, chega primeiro às, 
areias do Guarujá. 
(E) O sistema permite, ainda, cadastrar o nome e o telefone de quem a 
encontrou e informar um ponto de referência 
 
Respostas 
1.C / 2.C / 3.B / 4.D / 5.E 
 
 
CLASSE DE PALAVRAS 
 
Artigo 
 
É uma palavra que antepomos aos substantivos para determiná-los, 
indicando, ao mesmo tempo, gênero e número. Dividem-se em: 
- Definidos: o, a, os, as 
- Indefinidos: um, uma, uns, umas. 
 
Os definidos determinam os substantivos de modo preciso, particular: Viajei 
com o médico. 
Os indefinidos determinam os substantivos de modo vago, impreciso, 
geral: Viajei com um médico. 
 
- Usa-se o artigo entre o numeral ambas e o substantivo: 
Ambas as mãos são perfeitas. 
 
- Não se usa artigo antes dos nomes de cidades, a menos que venham 
determinados por adjetivos ou locuções adjetivas. 
Vim de Paris 
Vim da luminosa Paris. 
 
Mas com alguns nomes de cidades conservamos o artigo. 
O Rio de Janeiro, O Cairo, O Porto. 
 
Todo, toda designam qualquer, cada. Ex.: Toda cidade 
pode concorrer (qualquer cidade). 
Todo o, toda a designam totalidade, inteireza. Ex.: Conheci 
toda a cidade (a cidade inteira). 
 
- De maneira geral, é facultativo o uso do artigo antes dos possessivos. 
Aplaudimos tua decisão. 
Aplaudimos a tua decisão. 
 
Se o possessivo não vier seguido de substantivo explícito é obrigatória a 
ocorrência do artigo. 
Aplaudiram a tua decisão e não a minha. 
 
- O artigo indefinido, posto antes de um numeral, designa quantidade 
aproximada: Faz uns dez anos que saí de lá. 
 
- Os artigos definidos e indefinidos contraem-se com preposições: 
de + o = do, de + a = da, em + uma = numa, etc. 
r 
APOSTILAS OPÇÃO 
Língua Portuguesa 7 
 
 
 
Substantivo 
 
É tudo o que nomeia as “coisas” em geral. Tudo o que pode ser visto, pego 
ou sentido. Tudo o que pode ser precedido de artigo. 
 
Classificação 
Comum: é aquele que designa os seres de uma espécie de forma 
genérica. Ex.: pedra, computador, cachorro. 
Próprio: é aquele que designa um ser específico, 
determinado, individualizando-o. Ex.: Maxi, Londrina, Dílson, 
Ester. O substantivo próprio sempre deve ser escrito com letra 
maiúscula. 
Concreto: é aquele que designa seres que existem por si só ou 
apresentam-se em nossa imaginação como se existissem por si. Ex.: ar, 
som, Deus. 
Abstrato: é aquele que designa prática de ações verbais, existência de 
qualidades ou sentimentos humanos. Ex.: saída (prática de sair), beleza 
(existência do belo), saudade. 
 
Formação 
Primitivo: aquele que não se origina de outra palavra existente na 
língua portuguesa. Ex.: pedra, jornal. 
Derivado: aquele que provém de outra palavra da língua 
portuguesa. Ex.: pedreiro, jornalista. 
Simples: aquele formado por um único radical. Ex.: pedra, pedreiro. 
Composto: aquele formado por dois ou mais radicais. Ex.: 
pedra-sabão, passatempo. 
 
Coletivo: aquele no singular que indica diversos elementos de 
uma mesma espécie. Ex.: 
- abelha - enxame, cortiço, colmeia 
- acompanhante - comitiva, cortejo, séquito 
- alho - (quando entrelaçados) réstia, enfiada, cambada 
- aluno - classe 
- amigo - (quando em assembleia) tertúlia 
 
Adjetivo 
 
É a classe gramatical de palavras que exprimem qualidade, defeito, 
origem, estado do ser. 
 
Classificação dos Adjetivos 
Explicativo - exprime qualidade própria do ser. Ex.: neve fria. 
Restritivo - exprime qualidade que não é própria do ser. 
Ex.: fruta madura. 
Primitivo - não vem de outra palavra portuguesa. Ex.: bom e mau. 
Derivado - tem origem em outra palavra portuguesa. Ex.: bondoso. 
Simples - formado de um só radical. Ex.: brasileiro. 
Composto - formado de mais de um radical. Ex.: franco- brasileiro. 
Pátrio - é o adjetivo que indica a naturalidade ou a nacionalidade 
do ser. Ex.: brasileiro, cambuiense, etc. 
 
Locução Adjetiva 
É toda expressão formada de uma preposição mais um substantivo, 
equivalente a um adjetivo. Por exemplo, homens com aptidão (aptos), 
bandeira da Irlanda (irlandesa). 
 
Gêneros dos Adjetivos 
Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para 
o feminino. Ex.: mau e má, judeu e judia. Se o adjetivo é composto e 
biforme, ele flexiona no feminino somente o último elemento. Ex.: o 
motivo sócio literário e a causa sócio literária. Exceção = surdo-mudo e 
surda-muda. 
Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino como para o 
feminino. Ex.: homem feliz ou cruel e mulher feliz ou cruel. Se o adjetivo é 
composto e uniforme, fica invariável no feminino. Ex.: conflito político-
social e desavença político- social. 
 
Número dos Adjetivos 
Plural dos adjetivos simples - Ex.: mau e maus, feliz e 
felizes, ruim e ruins, boa e boas. 
Plural dos adjetivos compostos - Os adjetivos compostos 
flexionam-se no plural de acordo com as seguintes regras: 
- os adjetivos compostos formados deadjetivo + adjetivo flexionam 
somente o último elemento. Ex.: luso-brasileiro e luso-brasileiros. 
Exceções: surdo-mudo e surdos-mudos. Ficam invariáveis os seguintes 
adjetivos compostos: azul- celeste e azul-marinho. 
- os adjetivos compostos formados de palavra invariável + adjetivo 
flexionam também só o último elemento. Ex.: mal- educado e mal-
educados. 
- os adjetivos compostos formados de adjetivo + substantivo 
ficam invariáveis. Ex.: carro(s) verde-canário. 
- as expressões formadas de cor + de + substantivo também ficam 
invariáveis. Ex.: cabelo(s) cor-de-ouro. 
 
Graus dos Adjetivos 
O adjetivo flexiona-se em grau para indicar a intensidade da qualidade do 
ser. Existem, para o adjetivo, dois graus: 
 
Comparativo 
- de igualdade: tão (tanto, tal) bom como (quão, quanto). 
- de superioridade: analítico (mais bom do que) e sintético (melhor que). 
- de inferioridade: menos bom que (do que). 
 
Superlativo 
- absoluto: analítico (muito bom) e sintético (ótimo ou boníssimo). 
- relativo: de superioridade (o mais bom de) e de inferioridade 
(o menos bom). 
 
Somente seis adjetivos têm o grau comparativo de superioridade 
sintético. Veja-os: de bom - melhor, de mau - pior, de grande - maior, de 
pequeno - menor, de alto - superior, de baixo - inferior. 
Para estes seis adjetivos, usamos a forma analítica do grau comparativo de 
superioridade, quando se comparam duas qualidades do mesmo ser. Ex.: Ele 
é mais bom que inteligente. Usa-se a forma sintética do grau comparativo 
de superioridade, quando se comparam dois seres através da 
mesma qualidade. Ex.: Ela é melhor que você. 
 
Numeral 
 
É a classe de palavras que exprimem quantidade, ordem, divisão e 
multiplicação dos seres na natureza. 
 
Classificação 
Cardinais: indicam contagem, medida. Ex.: um, dois, três… 
Ordinais: indicam a ordem do ser numa série dada. Ex.: 
primeiro, segundo, terceiro… 
Fracionários: indicam a divisão dos seres. Ex.: meio, terço, 
quarto, quinto… 
Multiplicativos: indicam a multiplicação dos seres. Ex.: 
dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo… 
Um Primeiro Vinte Vigésimo 
Dois Segundo Trinta Trigésimo 
Três Terceiro Cinquenta Quinquagésimo 
Quatro Quarto Sessenta Sexagésimo 
Cinco Quinto Setenta Septuagésimo 
Seis Sexto Cem Centésimo 
 
r 
APOSTILAS OPÇÃO 
Língua Portuguesa 8 
 
 
 
 
Sete Sétimo Quinhentos Quingentésimo 
Oito Oitavo Seiscentos Sexcentésimo 
Nove Nono Mil Milésimo 
Dez Décimo Milhão Milionésimo 
 
Faz-se a leitura do numeral cardinal, dispondo-se a palavra “e” entre as 
centenas e as dezenas e entre as dezenas e unidades. Ex.: 1.203.726 = 
um milhão duzentos e três mil setecentos e vinte e seis. 
 
Pronome 
 
A palavra que acompanha (determina) ou substitui um nome é 
denominada pronome. Ex.: Ana disse para sua irmã: - Eu preciso do meu 
livro de matemática. Você não o encontrou? Ele estava aqui em cima da 
mesa. 
- eu substitui “Ana” 
- meu acompanha “o livro de matemática” 
- o substitui “o livro de matemática” 
- ele substitui “o livro de matemática” 
 
Flexão: quanto à forma, o pronome varia em gênero, número e 
pessoa: 
- Gênero (masculino/feminino) 
Ele saiu/Ela saiu 
Meu carro/Minha casa 
 
- Número (singular/plural) 
Eu saí/Nós saímos 
Minha casa/Minhas casas 
 
- Pessoa (1ª/2ª/3ª) 
Eu saí/Tu saíste/Ele saiu 
Meu carro/Teu carro/Seu carro 
 
Função: tem duas funções fundamentais. 
- Substituir o nome: nesse caso, classifica-se como 
pronome substantivo e constitui o núcleo de um grupo nominal. Ex.: 
Quando cheguei, ela se calou. (Ela é o núcleo do sujeito da segunda oração 
e se trata de um pronome substantivo porque está substituindo um 
nome) 
- Referir-se ao nome: nesse caso, classifica-se como 
pronome adjetivo e constitui uma palavra dependente do grupo nominal. 
Ex.: Nenhum aluno se calou. (O sujeito “nenhum aluno” tem como 
núcleo o substantivo “aluno” e como palavra dependente o pronome 
adjetivo “nenhum”) 
 
Pronomes Pessoais 
São aqueles que substituem os nomes e representam as pessoas do 
discurso: 
1ª pessoa - a pessoa que fala - eu/nós 
2ª pessoa - a pessoa com que se fala - tu/vós 
3ª pessoa - a pessoa de quem se fala - ele/ela/eles/elas 
 
Pronomes pessoais retos: são os que têm por função 
principal representar o sujeito ou predicativo. 
 
Pronomes pessoais oblíquos: são os que podem exercer função 
de complemento. 
- Associação de pronomes a verbos: os pronomes oblíquos o, a, os, as, 
quando associados a verbos terminados em -r, -s, - z, assumem as formas lo, 
la, los, las, caindo as consoantes. Ex.: Carlos quer convencer seu amigo a 
fazer uma viagem; Carlos quer convencê-lo a fazer uma viagem. 
 
- Quando associados a verbos terminados em ditongo nasal (-am, -em, -ão, 
-õe), assumem as formas no, na, nos, nas. Ex.: Fizeram um relatório; 
Fizeram-no. 
 
- Os pronomes oblíquos podem ser reflexivos e quando isso ocorre se 
referem ao sujeito da oração. Ex.: Maria olhou- se no espelho; Eu não consegui 
controlar-me diante do público. 
 
- Antes do infinitivo precedido de preposição, o pronome usado deverá 
ser o reto, pois será sujeito do verbo no infinitivo. Ex.: O professor 
trouxe o livro para mim. (Pronome oblíquo, pois é um complemento); O 
professor trouxe o livro para eu ler. (Pronome reto, pois é sujeito) 
 
Pronomes de Tratamento 
São aqueles que substituem a terceira pessoa gramatical. Alguns são 
usados em tratamento cerimonioso e outros em situações de intimidade. 
Conheça alguns: 
- Você (v.): tratamento familiar 
- Senhor (Sr.), senhora (Sr.ª.): tratamento de respeito 
- Senhorita (Srta.): moças solteiras 
- Vossa Senhoria (V.S.ª.): para pessoa de cerimônia 
- Vossa Excelência (V.S.ª.): para altas autoridades 
- Vossa Reverendíssima (V. Revmª.): para sacerdotes 
- Vossa Eminência (V.Emª.): para cardeais 
- Vossa Santidade (V.S.): para o Papa 
- Vossa Majestade (V.M.): para reis e rainhas 
- Vossa Majestade Imperial (V.M.I.): para imperadores 
- Vossa Alteza (V.A.): para príncipes, princesas e duques 
 
Os pronomes e os verbos ligados aos pronomes de tratamento 
devem estar na 3ª pessoa. Ex.: Vossa Excelência já terminou a audiência? 
(Nesse fragmento se está dirigindo a pergunta à autoridade). 
Quando apenas nos referimos a essas pessoas, sem que estejamos nos 
dirigindo a elas, o pronome “vossa” se transforma no possessivo 
“sua”. Ex.: Sua Excelência já terminou a audiência? (Nesse fragmento não 
se está dirigindo a pergunta à autoridade, mas a uma terceira pessoa do 
discurso). 
 
Pronomes Possessivos 
São aqueles que indicam ideia de posse. Além de indicar a coisa possuída, 
indicam a pessoa gramatical possuidora. 
 
Masculino Feminino 
Singular Plural Singular Plural 
meu meus minha minhas 
teu teus tua tuas 
seu seus sua suas 
nosso nossos nossa nossas 
vosso vossos vossa vossas 
seu seus sua suas 
 
Pronomes Demonstrativos 
Possibilitam localizar o substantivo em relação às pessoas, ao tempo, e 
sua posição no interior de um discurso. 
 
 
 
Ex.: 
Não gostei deste livro aqui. 
Neste ano, tenho realizado bons negócios. 
Esta afirmação me deixou surpresa: gostava de química. 
O homem e a mulher são massacrados pela cultura atual, mas esta é mais 
oprimida. 
este, esta, isto, estes, estas 
 Pessoas do 
Discurso 
Retos Oblíquos 
Átonos Tônicos 
Singular 1ª pessoa 2ª 
pessoa 3ª 
pessoa 
eu 
tu 
ele/ela 
me 
te 
se, o, a, 
lhe 
mim, comigo 
ti, contigo si, 
ele, 
consigo 
Plural 1ª pessoa 2ª 
pessoa 3ª 
pessoa 
nós 
vós 
eles/elas 
nos 
vos se, 
os, 
as, lhes 
nós, 
conosco 
vós, 
convosco 
si, eles,consigo 
 
r 
APOSTILAS OPÇÃO 
Língua Portuguesa 9 
 
 
 
 
esse, essa, esses, essas 
Ex.: 
Não gostei desse livro que está em tuas mãos. Nesse 
último ano, realizei bons negócios. 
Gostava de química. Essa afirmação me deixou surpresa. 
aquele, aquela, aquilo, aqueles, aquelas 
Ex.: 
Não gostei daquele livro que a Roberta trouxe. 
Tenho boas recordações de 1960, pois naquele ano realizei bons negócios. 
O homem e a mulher são massacrados pela cultura atual, mas esta é mais 
oprimida que aquele. 
 
Pronomes Indefinidos 
São pronomes que acompanham o substantivo, mas não o determinam de 
forma precisa: algum, bastante, cada, certo, diferentes, diversos, demais, 
mais, menos, muito, nenhum, outro, pouco, qual, qualquer, quanto, tanto, 
todo, tudo, um, vários. 
 
Algumas locuções pronominais indefinidas: cada qual, 
qualquer um, tal e qual, seja qual for, sejam quem for, todo aquele, quem 
(que), quer uma ou outra, todo aquele (que), tais e tais, tal qual, seja qual for. 
 
Uso de alguns pronomes indefinidos 
Algum 
- Quando anteposto ao substantivo dá ideia de afirmação. 
“Algum dinheiro terá sido deixado por ela.” 
- Quando posposto ao substantivo dá ideia de negação. 
“Dinheiro algum terá sido deixado por ela.” 
O uso desse pronome indefinido antes ou depois do verbo está ligado à 
intenção do enunciador. 
 
Demais 
Este pronome indefinido, muitas vezes, é confundido com 
o advérbio “demais” ou com a locução adverbial “de mais”. Ex.: 
Maria não criou nada de mais além de uma cópia do quadro de outro artista. 
(Locução Adverbial) 
Maria esperou-os demais. (Pronome Indefinido = os outros) 
Maria esperou demais. (Advérbio de Intensidade) 
 
Todo 
É usado como pronome indefinido e também como advérbio, no 
sentido de completamente, mas possuindo flexão de gênero e número, o 
que é raro em um advérbio. Ex.: 
Percorri todo trajeto. (Pronome Indefinido) 
Por causa da chuva, a roupa estava toda molhada. (Advérbio) 
 
Cada 
Possui valor distributivo e significa todo, qualquer, dentre certo número 
de pessoas ou de coisas. Ex.: “Cada homem tem a mulher que merece”. Este 
pronome indefinido não pode anteceder substantivo que esteja em plural 
(cada férias), a não ser que o substantivo venha antecedido de numeral (cada 
duas férias). Pode, às vezes, ter valor intensificador: “Mário diz cada coisa 
idiota!” 
 
Pronomes Relativos 
São aqueles que representam nomes que já foram citados e com os quais 
estão relacionados. O nome citado denomina- se antecedente do pronome 
relativo. Ex.: “A rua onde moro é muito escura à noite.”; onde: pronome 
relativo que representa “a rua”; a rua: antecedente do pronome “onde”. 
 
Alguns pronomes que podem funcionar como 
pronomes relativos: 
Masculino (o qual, os quais, quanto, quantos, cujo, cujos). Feminino (a qual, 
as quais, quanta, quantas, cuja, cujas). 
Invariável (quem, que, onde). 
 
O pronome relativo quem sempre possui como antecedente uma 
pessoa ou coisas personificadas, vem sempre antecedido de preposição e 
possui o significado de “o qual”. Ex.: “Aquela menina de quem lhe falei 
viajou para Paris”. Antecedente: menina; Pronome relativo antecedido 
de preposição: de quem. 
Os pronomes relativos cujo, cuja sempre precedem a um substantivo 
sem artigo e possuem o significado “do qual”, “da qual”. Ex.: “O livro cujo 
autor não me recordo.” 
Os pronomes relativos quanto(s) e quanta(s) aparecem 
geralmente precedidos dos pronomes indefinidos tudo, tanto(s), 
tanta(s), todos, todas. Ex.: “Você é tudo quanto queria na vida.” 
O pronome relativo onde tem sempre como antecedente palavra que 
indica lugar. Ex.: “A casa onde moro é muito espaçosa.” 
O pronome relativo que admite diversos tipos de antecedentes: 
nome de uma coisa ou pessoa, o pronome demonstrativo ou outro 
pronome. Ex.: “Quero agora aquilo que ele me prometeu.” 
Os pronomes relativos, na maioria das vezes, funcionam como 
conectivos, permitindo-nos unir duas orações em um só período. Ex.: A 
mulher parece interessada. A mulher comprou o livro. (A mulher que parece 
interessada comprou o livro.) 
 
Pronomes Interrogativos 
Levam o verbo à 3ª pessoa e são usados em frases interrogativas 
diretas ou indiretas. Não existem pronomes exclusivamente interrogativos 
e sim que desempenham função de pronomes interrogativos, como por 
exemplo: que, quantos, quem, qual, etc. Ex.: “Quantos livros teremos 
que comprar?”; “Ele perguntou quantos livros teriam que comprar.”; 
“Qual foi o motivo do seu atraso?” 
 
Verbo 
 
Quando se pratica uma ação, a palavra que representa essa ação e indica o 
momento em que ela ocorre é o verbo. Exemplos: 
- Aquele pedreiro trabalhou muito. (Ação – pretérito) 
- Venta muito na primavera. (Fenômeno – presente) 
- Ana ficará feliz com a tua chegada. (Estado - futuro) Existem 3 
Conjugações Verbais: 
1º Conjugação 
terminados em AR 
2º Conjugação 
terminados em ER 
3º Conjugação 
terminados em IR 
cantar 
amar 
sonhar 
vender 
chover 
sofrer 
partir 
sorrir 
abrir 
 
Obs.: O verbo pôr, assim como seus derivados (compor, repor, depor, 
etc.), pertence à 2º conjugação, porque na sua forma antiga sua terminação 
era em er: poer. A vogal “e”, apesar de haver desaparecido do infinitivo, 
revela-se em algumas formas de verbo: põe, pões, põem etc. 
 
Pessoas: 1ª, 2ª e 3ª pessoa são abordadas em 2 situações: singular e 
plural. 
Primeira pessoa do singular – eu; ex: eu canto Segunda 
pessoa do singular – tu; ex: tu cantas Terceira pessoa do 
singular – ele; ex ele: canta Primeira pessoa do plural – nós; 
ex: nós cantamos Segunda pessoa do plural – vós; ex: vós 
cantais Terceira pessoa do plural – eles; ex: eles cantam 
r 
APOSTILAS OPÇÃO 
Língua Portuguesa 10 
 
 
 
 
 
Faz 
Tempos Verbais 
- Presente - Fato ocorrido no momento em que se fala. Ex.: 
 
- Pretérito - Fato ocorrido antes. Ex.: Fez 
- Futuro - Fato ocorrido depois. Ex.: Fará 
 
O pretérito subdivide-se em perfeito, imperfeito e mais- 
que-perfeito. 
- Perfeito. Ação acabada. Ex.: Eu li o último romance de Rubens 
Fonseca. 
- Imperfeito. Ação inacabada no momento a que se refere à narração. 
Ex.: Ele olhava o mar durante horas e horas. 
- Mais-que-perfeito. Ação acabada, ocorrida antes de outro fato 
passado. Ex.: Para poder trabalhar melhor, ela dividira a turma em dois 
grupos. 
 
O futuro subdivide-se em futuro do presente e futuro do pretérito. 
- Futuro do Presente - Refere-se a um fato imediato e certo. 
Ex.: Comprarei ingressos para o teatro. 
- Futuro do Pretérito - Pode indicar condição, referindo- se a uma 
ação futura, vinculada a um momento já passado. Ex.: Aprenderia tocar 
violão, se tivesse ouvido para a música (indica condição); Eles gostariam 
de convidá-la para a festa. 
 
Tempos simples - quando formados apenas pelo verbo 
principal. 
Tempos compostos - quando formados pelos auxiliares ter ou 
haver. Ex.: Havia consertado. 
 
Modos Verbais 
- Indicativo - Apresenta o fato de maneira real, certa, positiva. 
Ex.: Eu estudo geografia; Iremos ao cinema; Voltou para casa. 
- Subjuntivo - Pode exprimir um desejo e apresenta o fato como 
possível ou duvidoso, hipotético. Ex.: Queria que me levasses ao teatro; Se 
eu tivesse dinheiro, compraria um carro; Quando o relógio despertar, 
acorda-me. 
- Imperativo - Exprime ordem, conselho ou súplica. Ex.: Limpa a 
cozinha, Maria; Descanse bastante nestas férias; Senhor tende piedade 
de nós. 
 
As Formas Nominais do verbo são três: infinitivo, gerúndio 
e particípio. 
 
- Infinitivo Pessoal: quando se refere às pessoas do discurso. 
Neste caso, não é flexionado nas 1ª e 3ª pessoas do singular e flexionadasnas demais: 
Falar (eu) – não flexionado 
Falares (tu) – flexionado Falar 
(ele) – não flexionado Falarmos 
(nós) – flexionado Falardes (voz) – 
flexionado Falarem (eles) – 
flexionado 
 
- Infinitivo Impessoal: uma forma em que o verbo não se refere a 
nenhuma pessoa gramatical. Não se refere às pessoas do discurso. Exemplos: 
Viver é bom. (A vida é boa); É proibido fumar. (É proibido o fumo) 
- Gerúndio: cantando, vendendo, partindo. 
- Particípio: cantado, vendido, partido. 
 
Imperativo 
Ao indicar ordem, conselho, pedido, o fato verbal pode expressar 
negação ou afirmação. São, portanto, duas as formas do imperativo: 
 
- Imperativo Negativo: é formado do presente do 
subjuntivo. 
- Imperativo Afirmativo: também é formado do presente do 
subjuntivo, com exceção da 2ª pessoa do singular e da 2ª pessoa do plural, 
que são retiradas do presente do indicativo sem o “s”. Ex.: Canta – Cante – 
Cantemos – Cantai – Cantem 
 
O imperativo não possui a 1ª pessoa do singular, pois não se prevê a 
ordem, o pedido ou o conselho a si mesmo. 
 
Aspectos 
Pretérito Perfeito Composto: indica um fato concluído, revela 
de certa forma a ideia de continuidade. Ex.: Eu tenho estudado (eu estudei 
até o presente momento). Os verbos invocativos (terminados em “ecer” 
ou “escer”) indica uma continuidade gradual. Ex.: Embranquecer é começar 
a ficar grisalho e Envelhecer é ir ficando velho. 
 
Presente do Indicativo pode: 
- indicar frequência. Ex.: O sol nasce para todos. 
- ser empregado no lugar do futuro. Ex.: Amanhã vou ao teatro. (irei); 
Se continuam as indiretas, perco a paciência. (continuarem; perderei) 
- ser empregado no lugar do pretérito (presente histórico). Ex.: É 1939: 
alemães invadem o território polonês (era; invadiram) 
 
Pretérito Imperfeito do Indicativo pode: 
- Substituir o futuro do pretérito. Ex.: Se eu soubesse, não dizia aquilo. 
(diria) 
- Expressar cortesia ou timidez. Ex.: O senhor podia fazer o favor de me 
emprestar uma caneta? (pode) 
 
Futuro do Presente pode: 
- Indicar probabilidade. Ex.: Ele terá, no máximo, uns 70 quilos. 
- Substituir o imperativo. Ex.: Não matarás. (Não mates) 
 
Advérbio 
 
Palavra invariável que modifica essencialmente o verbo, exprimindo 
uma circunstância. 
Advérbio modificando um verbo ou adjetivo: quando o 
advérbio modifica um verbo ou um adjetivo acrescentando a eles uma 
circunstância, qualquer particularidade que determina um fato, 
ampliando a informação nele contida. Ex.: Antônio construiu seu arraial 
popular ali; Estradas tão ruins. 
Advérbio modificando outro advérbio: geralmente 
intensificando o significado. Ex.: Grande parte da população adulta lê 
muito mal. 
Advérbio modificando uma oração inteira: quando o 
advérbio está modificando o grupo formado por todos os outros 
elementos da oração, indicando uma circunstância. Ex.: Lamentavelmente o 
Brasil ainda tem 19 milhões de analfabetos. 
Locução Adverbial: é um conjunto de palavras que pode exercer a 
função de advérbio. Ex.: De modo algum irei lá. 
 
Tipos de Advérbios 
- de modo: Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, 
acinte, debalde, devagar, ás pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às 
escondas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, 
frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam 
em 
-mente: calmamente, tristemente, propositadamente, 
1º CONJUGAÇAO 
CANT - AR 
2º CONJUGAÇÃO 
VEND - ER 
3º CONJUGAÇÃO 
PART - IR 
Não cantes Não vendas Não partas 
Não cante Não venda Não parta 
Não cantemos Não vendamos Não partamos 
Não canteis Não vendais Não partais 
Não cantem Não vendam Não partam 
 
r 
APOSTILAS OPÇÃO 
Língua Portuguesa 11 
 
 
 
pacientemente, amorosamente, docemente, 
escandalosamente, bondosamente, generosamente. 
Ex.: Sei muito bem que ninguém deve passar atestado da virtude alheia. 
 
- de intensidade: Muito, demais, pouco, tão, menos, em excesso, 
bastante, pouco, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que 
(equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, 
bem (quando aplicado a propriedades graduáveis). 
Ex.: Acho que, por hoje, você já ouviu bastante. 
 
- de tempo: Hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, 
cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, 
ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, 
constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, 
provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, 
de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de 
tempos em tempos, em breve, hoje em dia. 
Ex.: Leia e depois me diga quando pode sair na gazeta. 
 
- de lugar: Aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, 
lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, 
algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, nenhures, aquém, 
embaixo, externamente, a distância, a distância de, de longe, de perto, em cima, 
à direita, à esquerda, ao lado, em volta. 
Ex.: A senhora sabe aonde eu posso encontrar esse pai-de- santo? 
 
- de negação: Não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma 
nenhuma, tampouco, de jeito nenhum. 
Ex.: De modo algum irei lá. 
 
- de dúvida: Acaso, porventura, possivelmente, 
provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe. 
Ex.: Talvez ela volte hoje. 
 
- de afirmação: Sim, certamente, realmente, decerto, 
efetivamente, certo, decididamente, realmente, deveras, 
indubitavelmente. 
Ex.: Realmente eles sumiram. 
 
- de exclusão: Apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, 
simplesmente, só, unicamente. 
 
- de inclusão: Ainda, até, mesmo, inclusivamente, também. 
Ex.: Emocionalmente o indivíduo também amadurece durante a 
adolescência. 
 
- de ordem: Depois, primeiramente, ultimamente. 
 
- de designação: Eis 
 
- de interrogação: onde? (lugar), como? (modo), quando? (tempo), 
porque? (causa), quanto? (preço e intensidade), para que? (finalidade). 
Ex.: E então? Quando é que embarca? 
 
Grau dos Advérbios 
Embora pertençam à categoria das palavras invariáveis, podem 
apresentar variações com relação ao grau. Além do grau normal, o 
advérbio pode-se apresentar no grau comparativo e no superlativo. 
 
- Grau Comparativo: quando a circunstância expressa pelo 
advérbio aparece em relação de comparação. O advérbio não é flexionado no 
grau comparativo. Para indicar esse grau 
utilizam as formas tão…quanto, mais…que, menos…que. Pode ser: 
- comparativo de igualdade. Ex.: Chegarei tão cedo quanto você. 
- comparativo de superioridade. Ex.: Chegarei mais cedo que você. 
- comparativo de inferioridade. Ex.: Chegaremos menos cedo que 
você. 
 
- Grau Superlativo: nesse caso, a circunstância expressa pelo 
advérbio aparecerá intensificada. O grau superlativo do advérbio pode ser 
formado tanto pelo processo sintético (acréscimo de sufixo), como pelo 
processo analítico (outro advérbio estará indicando o grau superlativo). 
- superlativo (ou absoluto) sintético: formado com o acréscimo de 
sufixo. Ex.: Cheguei tardíssimo. 
- superlativo (ou absoluto) analítico: expresso com o auxílio de um 
advérbio de intensidade. Ex.: Cheguei muito tarde. 
Quando se empregam dois ou mais advérbios terminados em –mente, 
pode-se acrescentar o sufixo apenas no último. Ex.: Nada omitiu de seu 
pensamento; falou clara, franca e nitidamente. 
Quando se quer realçar o advérbio, pode-se antecipá-lo. 
Ex.: Imediatamente convoquei os alunos. 
 
Preposição 
 
É uma palavra invariável que serve para ligar termos ou orações. 
Quando esta ligação acontecenormalmente há uma subordinação do 
segundo termo em relação ao primeiro. As preposições são muito 
importantes na estrutura da língua, pois estabelecem a coesão textual e 
possuem valores semânticos indispensáveis para a compreensão do texto. 
 
Tipos de Preposição 
- Preposições essenciais: palavras que atuam exclusivamente 
como preposições. A, ante, perante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, 
para, por, sem, sob, sobre, trás, atrás de, dentro de, para com. 
- Preposições acidentais: palavras de outras classes 
gramaticais que podem atuar como preposições. Como, durante, exceto, 
fora, mediante, salvo, segundo, senão, visto. 
- Locuções prepositivas: duas ou mais palavras valendo como 
uma preposição, sendo que a última palavra é uma delas. Abaixo de, acerca de, 
acima de, ao lado de, a respeito de, de acordo com, em cima de, embaixo de, 
em frente a, ao redor de, graças a, junto a, com, perto de, por causa de, por cima 
de, por trás de. 
 
A preposição é invariável. No entanto pode unir-se a outras palavras e 
assim estabelecer concordância em gênero ou em número. Ex: por + o = pelo; 
por + a = pela. Esse processo de junção de uma preposição com outra 
palavra pode se dar a partir de dois processos: 
 
- Combinação: A preposição não sofre alteração. 
preposição a + artigos definidos o, os 
a + o = ao 
preposição a + advérbio onde a + 
onde = aonde 
 
- Contração: Quando a preposição sofre alteração. 
 
Preposição + Artigos 
De + o(s) = do(s) De 
+ um = dum Em + um 
= num 
r 
APOSTILAS OPÇÃO 
Língua Portuguesa 12 
 
 
 
Concordância verbal e 
nominal. 
Preposição + Pronomes 
De + ele(s) = dele(s) Em + 
esse(s) = nesse(s) 
 
Questões 
 
01. (Pref. Piraúba/MG - Oficial de Serviço Público - MS 
Concursos/2017) Assinale a alternativa onde tenha palavras que não 
sejam substantivos. 
(A) Menino / elefante / presidente. 
(B) Sacerdote / aviador / cantor. 
(C) Senador / doutor / avô. 
(D) Bom / forte / feliz. 
 
02. (Pref. Piraúba/MG - Oficial de Serviço Público - MS 
Concursos/2017) Marque a alternativa onde temos substantivos 
coletivos. 
(A) Exército – rebanho – constelação. 
(B) Pai – cavaleiro – frade. 
(C) Rei – conde – cônsul. 
(D) Padre – marido – cão. 
 
03. (Pref. Piraúba/MG - Oficial de Serviço Público - MS 
Concursos/2017) O algarismo arábico transformado em ordinal 
está correto em: 
(A) 2000 – dois mil. 
(B) 70 – setenta. 
(C) 3000 – terceiro milésimo. 
(D) 12 – doze avos. 
 
04. (Pref. Tremembé/SP - Oficial de Escola - Instituto 
Excelência/2017) 
 
O cachorro e sua sombra 
IV - Quando um adjetivo qualifica dois ou mais substantivos e vem 
depois deles, o adjetivo não concorda com o substantivo mais próximo. 
Exemplo: Juros e inflação altas são obstáculos para o crescimento 
econômico. 
 
(A) Apenas I, II e III estão corretos. 
(B) Apenas I, II e IV estão corretos. 
(C) Apenas II, III e IV estão corretos. 
(D) Apenas I, III e IV estão corretos. 
 
Gabarito 
01.D / 02.A / 03.C / 04.A / 05.A 
 
 
CONCORDÂNCIA NOMINAL 
 
Concordância nominal é que o ajuste que fazemos aos demais termos 
da oração para que concordem em gênero e número com o substantivo. 
Teremos que alterar, portanto, o artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome. 
Além disso, temos também o verbo, que se flexionará à sua maneira. 
 
Regra geral: o artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome concordam 
em gênero e número com o substantivo. 
A pequena criança é uma gracinha. / O garoto que encontrei 
era muito gentil e simpático. 
 
Casos especiais: veremos alguns casos que fogem à regra geral 
mostrada acima. 
Esopo 
 
Um cachorro, que carregava na boca um pedaço de carne, ao cruzar uma 
ponte sobre um riacho, vê sua imagem refletida na água. Diante disso, ele logo 
imagina que se trata de outro cachorro, com um pedaço de carne maior que o 
seu. Então, ele deixa cair no riacho o pedaço que carrega, e ferozmente se 
lança sobre o animal refletido na água, para tomar a porção de carne que julga 
ser maior que a sua. Agindo assim ele perdeu ambos. Aquele que tentou pegar 
na água, por se tratar de um simples reflexo, e o seu próprio, uma vez que ao 
largá-lo nas águas, a correnteza levou para longe. 
 
Qual das frases abaixo apresenta um caso CORRETO de interjeição? 
(A) Droga! Preste atenção quando eu estou falando! 
(B) Estamos trabalhando muito há dois dias. 
(C) Preciso levar meu cachorro ao veterinário. 
(D) Nenhuma das alternativas. 
 
05. (Pref. Tanguá/RJ - Agente Administrativo - MS 
Concursos/2017) Leia os itens a seguir e assinale a alternativa 
correta: 
I - Quando um adjetivo é anteposto a dois ou mais substantivos, 
concorda com o substantivo mais próximo. Exemplo: Não gostei muito da 
imensa barba e cabelo do seu namorado. 
II - Se o substantivo estiver no plural, os adjetivos que o seguem 
podem permanecer no singular se cada um deles trouxer um atributo 
diferente. Exemplo: Não se esqueça de trancar as portas interna e externa. 
III - Quando um adjetivo qualifica dois ou mais substantivos e 
vem depois deles, o adjetivo vai para o plural, concordando com todos os 
substantivos. Exemplo: Filmes e shows fantásticos foram apresentados na 
semana cultural. 
a) Um adjetivo após vários substantivos 
1- Substantivos de mesmo gênero: adjetivo vai para o plural ou 
concorda com o substantivo mais próximo. 
Irmão e primo recém-chegado estiveram aqui. / Irmão 
e primo recém-chegados estiveram aqui. 
 
2- Substantivos de gêneros diferentes: vai para o plural 
masculino ou concorda com o substantivo mais próximo. 
Ela tem pai e mãe louros. / Ela tem pai e mãe loura. 
 
3- Adjetivo funciona como predicativo: vai 
obrigatoriamente para o plural. 
O homem e o menino estavam perdidos. / O homem e sua 
esposa estiveram hospedados aqui. 
 
b) Um adjetivo anteposto a vários substantivos 
1- Adjetivo anteposto normalmente concorda com o mais próximo. 
Comi delicioso almoço e sobremesa. / Provei deliciosa fruta 
e suco. 
2- Adjetivo anteposto funcionando como predicativo: concorda 
com o mais próximo ou vai para o plural. 
 
Estavam feridos o pai e os filhos. / Estava ferido o pai e os 
filhos. 
 
c) Um substantivo e mais de um adjetivo 
1- antecede todos os adjetivos com um artigo. Falava 
fluentemente a língua inglesa e a espanhola. 
2- coloca o substantivo no plural. Falava fluentemente as 
línguas inglesa e espanhola. 
 
d) Pronomes de tratamento 
Sempre concordam com a 3ª pessoa. Vossa Santidade esteve no 
Brasil. 
r 
APOSTILAS OPÇÃO 
Língua Portuguesa 13 
 
 
 
e) Anexo, incluso, próprio, obrigado Concordam 
com o substantivo a que se referem. As cartas estão 
anexas. / A bebida está inclusa. 
 
f) Um(a) e outro(a), num(a) e noutro(a) 
Após essas expressões o substantivo fica sempre no singular e o 
adjetivo no plural. 
Renato advogou um e outro caso fáceis. / Pusemos numa e 
noutra bandeja rasas o peixe. 
 
g) É bom, é necessario, é proibido 
Essas expressões não variam se o sujeito não vier precedido de 
artigo ou outro determinante. 
É necessário sua presença. / É necessária a sua presença. 
É proibido entrada de pessoas não autorizadas. / A entrada 
é proibida. 
 
h) Muito, pouco, caro 
1- Como adjetivos: seguem a regra geral. 
Comi muitas frutas durante a viagem. / Pouco arroz é 
suficiente para mim. 
 
2- Como advérbios: são invariáveis. 
Comi muito durante a viagem. / Pouco lutei, por isso perdi 
a batalha. 
 
i) Mesmo, bastante 
1- Como advérbios: invariáveis 
Preciso mesmo da sua ajuda. 
Fiquei bastante contente com a proposta de emprego. 
 
2- Como pronomes: seguem a regra geral. 
Seus argumentos foram bastantes

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