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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DAIANE NORONHA BATISTA PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS Trabalho apresentado ao curso de Licenciatura em Pedagogia, Centro Universitário Jorge Amado, como requisito de avaliação da disciplina Produção de Textos Acadêmicos. Professor(a): Leice Daiane de Araújo Costa Ilhéus – BA 2019 FRAGMENTAÇÃO DO SUJEITO PÓS-MODERNO DIANTE DAS REDES SOCIAIS A questão da identidade cultural na pós-modernidade vem sendo abordada por vários especialistas do tema, Onde Stuart Hall diz, "as antigas identidades, que por tanto tempo estabilizaram o mundo social, estão em queda fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno, até aqui visto como um sujeito unificado. Assim, a chamada "crise de identidade" é vista como parte de um processo mais amplo de mudança, que está deslocando as estruturas e processos centrais das sociedades modernas e abalando os quadros de referência que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social". O ser humano, moderno, emerge como fracionado e mais propenso a não possuir contextos de referência ou padrões que os deixavam com o sentimento de equilíbrio, em resumo, alternâncias estruturais estariam fragmentando os campos culturais de classe, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade que, antes nos davam sólidas posições como indivíduos sociais. Hoje, se analisarmos, na diversidade de aspectos que uma sociedade nos oferece em questões culturais. Por diversos motivos: - Uma sociedade, no mundo globalizado e conectado, sofre influências de diversas outras culturas e as incorpora. - "Tudo o que é sólido se desmancha no ar", como metaforizou Karl Marx, explicando que as sociedades modernas são sociedades de mudança constante, rápida e permanente. O que acreditamos ser parte da nossa identidade e cultura hoje, talvez não seja a mesma de vinte anos atrás, e tampouco será a mesma daqui há trinta. Neste cenário, as redes sociais como Instagram, Twitter e Facebook tem um papel importante. Por meio delas, pessoas de todos os lugares, trocam experiências, vivências e adquirem uma certa capacidade de influência ou vice-versa. são armas poderosas, as redes socias, nas mãos de pessoas que querem cada vez mais apresentar sua imagem como indivíduo, se evidenciar em todo o mundo e expressar, suas ideias, seus gostos e até o que pensa e faz no momento. O topo desta caça pelo egocentrismo e individualismo é a tendência dos jovens (não afetando apenas jovens, mas crianças também, já estão nesse contexto) de se auto fotografarem. Todos querem chamar a atenção, a busca pelo “like”, seguidores, e repostagens de suas fotos ou post (conteúdo), é quase que insana, as redes sociais se tornaram uma verdadeira selva. Em um período em que cada vez mais pessoas se desfrutam desse tipo de mecanismo as redes conquistam intensa influência e surgem não como uma tendência passageira, mas como algo que muda drasticamente os meios de relacionamento na sociedade. Sendo assim, as redes sociais explicitam um sujeito atuante a partir do momento em que os atos expostos na internet trazem consequências. Essa ação facilita que a rede possa ser classificada. Tendo as redes sociais como meio, os usuários criam um imaginário evidenciando os motivos da mobilização. Os aplicativos e comunidades virtuais permitem que o indivíduo construa para si um determinado discurso de imagem identitária. Se as construções identitárias declaradas por essas pessoas são verdadeiras ou não, o que não se sabe. O importante é verificar como os sujeitos se apropriam dos mecanismos das redes sociais e as usam na construção de suas personalidades. Tal construção, ainda que seja uma combinação, revela-se um modelo socialmente essencial. Desta forma, as redes sociais se tornam espaços para a experiência e a publicização de subjetividades. Portanto, as redes sociais, fazem parte do mundo globalizado, das gerações que nasceram na era digital, onde o indivíduo, mergulhado nesse ambiente virtual, de facilidade, produzem mudanças profundas e transitórias na identidade do homem pós-moderno. Referencias http://www.intercom.org.br/papers/regionais/sul2010/resumos/R20-0954-1.pdf http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-44272004000100007 http://revistas.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/viewFile/1315/899 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072006000100021 https://periodicos.ufpb.br/index.php/tematica/article/view/34848/17704
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