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18/08/2019 1 Prof. Bruno Bernardes de Andrade M.Sc. Engenheiro Agrônomo Patos de Minas, MG Conjunto de componentes bióticos e abióticos que num determinado meio trocam matéria e energia. FATORES ABIÓTICOS FATORES CLIMÁTICOS FATORES EDÁFICOS LUZ 18/08/2019 2 ▪ ESPÉCIES CAVERNÍCOLOS ▪ ESPÉCIES ABISSAIS ▪ ESPÉCIES LUCÍFILAS ▪ ESPÉCIES LUCÍFUGAS ▪ FOTOTACTISMO; FOTOTROPISMO e FOTOPERÍODISMO TEMPERATURA TEMPERATURA SERES EURITÉRMICOS e SERES ESTENOTÉRMICOS 18/08/2019 3 ÁGUA Água Hidrófilos Xerófitas ÁGUA Perdas de Água Transpiração Respiração Excreção urinária e evacuação Evaporação pela pele Solo Produto da decomposição superficial das rochas que constituem a crosta terrestre, capaz de abrigar raízes de plantas, constituindo-se portanto, no substrato para a vegetação Solo A textura é determinada pelo tamanho das partículas Fração Diâmetro Matacãos > 20 cm Calhaus 20mm a 20cm Cascalhos 2 a 20 mm Areia grossa 2 a 0,2mm Areia fina 0,2 a 0,05mm Silte 0,05 a 0,002mm Argila < 0,002 mm Solo 18/08/2019 4 48% argila 22% silte 30% areia Exemplo: Solo Solo Solo Erosão hídrica - salpicamento Tipos de erosão do solo Erosão laminar Tipos de erosão do solo Lepsch, 1991 Tipos de erosão do solo Ligeira: quando já aparente, mas com menos de 25% do horizonte A removido ou quando não for possível identificar a profundidade normal do horizonte A; Moderada: com 25 a 75 % do horizonte A removido ou quando não for possível identificar a profundidade normal do horizonte A de um solo intacto, com 5 a 15 cm do solo remanescente no horizonte A; Severa: com mais de 75 % do horizonte A removido e, possivelmente, com o topo do horizonte B já aflorando ou quando não for possível identificar a profundidade natural do horizonte A intacto, com menos de 5 cm do solo remanescente do horizonte A; Muito severa: com todo o solo do horizonte A já removido e com o horizonte B bastante erodido, já havendo, em alguns casos, sido removido em proporções entre 25 a 75% da profundidade original; Extremamente severa: com o horizonte B, em sua maior parte, já removido, e com o topo do horizonte C aflorando, encontrando-se o solo praticamente decapitado e degradado devido ao manejo incorreto. 18/08/2019 5 Erosão em sulcos ou ravinas Tipos de erosão do solo Erosão por desabamento ou deslocamento de massa Tipos de erosão do solo Erosão em queda Tipos de erosão do solo V o ço ro ca s Tipos de erosão do solo Terraceamento SPD 18/08/2019 6 PLANTIO EM NÍVEL FATORES BIÓTICOS Luz Temperatura Água-umidade Nutrientes... FATORES ABIÓTICOS FUNÇÕES Produtores Consumidores Decompositores Fluxo de energia Ciclagem de nutrientes Produtores: AUTOTRÓFICO ou AUTÓTROFOS Fotossintetizantes e Quimiossintetizantes 18/08/2019 7 Consumidores: HETEROTRÓFICO ou HETERÓTROFOS • Primários – Herbívoros (1ª ordem) • Secundários – Carnívoros (2ª ordem) • Terciários – Carnívoros (3ª ordem) • Quaternário – Carnívoros (4ª ordem) Incapazes de produzir seu próprio alimento, buscando-o, junto aos produtores. Animais e vegetais aclorofilados Decompositores: Microconsumidores Se alimentam de matéria em decomposição (saprófagos) Capazes de degradar substâncias orgânicas, liberando substâncias inorgânicas Sequência linear de seres vivos, uns servindo de alimentos a outros. Cadeia alimentar: Sequência de seres vivos que se relacionam pela alimentação. Teia Alimentar: Conjunto de cadeias alimentares de uma comunidade. 18/08/2019 8 A ESTRUTURA TRÓFICA DOS ECOSSISTEMAS TERRESTRES A transferência de energia, a partir da captação realizada pelos organismos que fazem fotossíntese, percorre de forma unidirecional uma cadeia formada por diversos níveis (compostas de seres vivos), mantida por essa energia - cadeia alimentar, constituindo uma estrutura trófica. O fluxo da matéria segue por meio da mesma estrutura trófica (as comunidades de seres vivos), contudo, esse fluxo é cíclico, diferentemente do fluxo de energia. A biodiversidade depende da diversidade ecológica, da diversidade de espécies, da diversidade genética e da diversidade funcional dos ecossistemas. Por que é difícil encontrarmos cadeias alimentares com muito elos? SOL PRODUTORES CONSUMIDORES PRIMÁRIOS CONSUMIDORES SECUNDÁRIOS DECOMPOSITORES FLUXO DE ENERGIA CICLO DA MATÉRIA PERDA DE ENERGIA Utilização de energia pelos seres vivos Em cada transferência de energia de um organismo para outro, ou de um nível trófico para outro, parte da energia é transformada em calor. A energia obtida por um animal na sua alimentação é usada no crescimento, na respiração e em todas as atividades realizadas. En ergia Matéria Matéria 18/08/2019 9 Fonte de energia para os seres vivos ? O produtores apresentam sempre maior nível energético. A medida que se afasta do produtor, menor energia disponível. A energia gasta, não é reaproveitada. A energia possui fluxo unidirecional. 1.As plantas usam o dióxido de carbono (CO2) da atmosfera, a água do solo e da luz do sol para produzir seu próprio alimento e crescer em um processo chamado fotossíntese. O carbono que absorvem do ar torna-se parte da planta. 2. Os animais que se alimentam das plantas passam os compostos de carbono ao longo da cadeia alimentar. 3. A maior parte do carbono que os animais consomem é convertida em dióxido de carbono enquanto respiram (também conhecida como respiração) e é liberada de volta à atmosfera. 4. Quando os animais e as plantas morrem, os organismos mortos são comidos pelos decompositores no solo (nossos amigos, as bactérias e fungos) e o carbono em seus corpos é novamente devolvido à atmosfera como dióxido de carbono. Além de formar combustíveis fósseis, o solo também é um importante depósito de carbono. Essa capacidade do solo de armazenar carbono também é conhecida como "sequestro de carbono". Esta é uma função importante, porque quanto mais carbono for armazenado no solo, menos dióxido de carbono haverá na atmosfera, contribuindo para a mudança climática. 5. Em alguns casos, as plantas e animais mortos são enterrados e transformam-se em combustíveis fósseis, como carvão e petróleo, ao longo de milhões de anos. Os seres humanos queimam combustíveis fósseis para criar energia, que envia a maior parte do carbono de volta para a atmosfera na forma de dióxido de carbono. 18/08/2019 10 Os solos também desempenham um papel importante na regulação do teor de nitrogênio da nossa atmosfera. O nitrogênio (N2) é o gás mais comum encontrado na atmosfera da Terra e é essencial para o crescimento das plantas. A. Bactérias fixadoras de nitrogênio que vivem no solo e em certas raízes de plantas que usam nitrogênio atmosférico e o transformam em uma forma (geralmente nitratos) que as plantas podem usar. Este processo é chamado de "fixação de nitrogênio". B. Existem outras bactérias no solo que também alteram o nitrogênio em nitratos. No entanto, em vez de obter nitrogênio da atmosfera como as bactérias que fixam o nitrogênio, essas bactérias obtêm as mesmas da matéria em decomposição no solo. Estas bactérias são chamados bactérias nitrificantes, e eles realizam o processo de mudar o nitrogênio na matéria em decomposição para nitratos. Isso é chamado de "nitrificação". C. Algumas outras bactérias que vivem no solo fazem o oposto do que as bactérias nitrificantes fazem, elas pegam os compostos de nitrogênio, como os nitratos, do solo e os transformam em gás nitrogênio, que retorna à atmosfera. Este processo, conhecido como "desnitrificação", mantém os níveis de nitrogênio em equilíbrio. D. Para aumentar o crescimento das plantas, alguns agricultores adicionam fertilizantes artificiais ao solo para aumentar os níveis de nitrogênio no solo e fornecer à planta mais nutrientes. A produção de fertilizantes é apenas um exemplo de atividade humana que utiliza combustíveis fósseis e adiciona mais dióxido de carbono à atmosfera. As plantas também liberam oxigênio na atmosfera durante a fotossíntese, que é um gás que quase todo ser vivo precisapara sobreviver. Portanto, apoiando plantas, o solo também desempenha um papel na regulação do suprimento de oxigênio. Quase 99% do suprimento de oxigênio da Terra é armazenado em rochas e minerais na crosta terrestre abaixo do solo. Pirâmides ecológicas • Pirâmides de números: Indica o número de indivíduos de uma cadeia alimentar. • Pirâmide de biomassa: Indica a quantidade de matéria viva existente em cada nível trófico. • Pirâmide de energia: Indicam a transferência de energia na cadeia alimentar Representações gráficas quantitativas de cada nível trófico Pirâmides ecológicas Pirâmides de números 2 x 107 pés de alfafa 4,5 bezerros 1 criança • Compartimentos de mesma altura • Largura proporcional ao NÚMERO de indivíduos Aumento do tamanho e diminuição do número dos indivíduos 18/08/2019 11 Pirâmides ecológicas Pirâmides de números Milho (100) Rato (15) Cobra (1) Bananeira (1) Drosofila (300) Aranha (100) Eucalipto (1) Lagartas (10) Podisus (60) Não existe padrão Pirâmides de biomassa 48 kg criança 1.035 kg bezerro 8.211 kg alfafa Pirâmides ecológicas Pirâmides de energia 1,5 x 107 kcal de alfafa 1,2 x 106 kcal bezerros 8,3 x 103 kcal criança Sempre um triângulo com ápice para cima Pirâmides ecológicas Pirâmides de energia 1,5 x 107 kcal de alfafa 1,2 x 106 kcal bezerros 8,3 x 103 kcal criança 1ª Lei da termodinâmica: A energia não pode ser criada ou destruída 2ª Lei da termodinâmica: Em todo processo de transferência de energia, sempre há perda de energia útil Pirâmides ecológicas Total assimilado pelos vegetais Total disponível para os herbívoros Total assimilado pelos herbívoros Total disponível para os carnívoros Total assimilado pelos carnívoros Total disponível para o nível seguinte Perdas por respiração Perdas nas fezes Perdas por respiração Perdas nas fezes Perdas por respiração Fluxo de energia Q u an ti d ad e d e e n e rg ia Perdas nas fezes 18/08/2019 12 Obrigado!
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