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ERN09 - Licenciamento novo - DN217

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21/10/2019 
1 
Prof. Bruno B. de Andrade 
MSc. Engenheiro Agrônomo 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
SECRETÁRIO 
SURAM 
Subsecretaria de 
Regularização 
Ambiental 
SUFIS 
Subsecretaria de 
Fiscalização Ambiental 
SUPRAMs 
Superintendências Regionais de 
Meio Ambiente 
SUGA 
Superintendência de 
Gestão Ambiental 
SUGER 
Subsecretaria de Gestão 
Regional 
IGAM IEF FEM 
COPAM CERH 
SISEMA 
Lei 6.983/1981 Lei 9.433/1997 Lei 12.5651/2012 
Lei Estadual 
21.972/2016 
Lei Estadual 
13.199/1999 
Lei Estadual 
20.922/2013 
 Licenças Ambientais 
 Outorgas de Recursos Hídrico 
 Autorização para Intervenção Ambiental 
PRINCIPAIS NORMAS AMBIENTAIS 
• Lei Complementar nº140/2011 – Competências para o licenciamento Ambiental; 
• Resoluções CONAMA – Regras para o licenciamento em geral e de atividades específicas; 
• DN COPAM 217/2017 – Classificação quanto ao porte e potencial poluidor da atividade; 
• Decreto Estadual 47.383/2018 – Normas para Licenciamento , Infrações, Penalidades e 
Fiscalização Ambiental; 
• DNs CERH – Regras para uso de recursos hídrico de abrangência estadual; 
DN COPAM 217/2017 
• Listagem A: Atividades Minerárias 
• Listagem B: Indústria de Metalurgia 
• Listagem C: Indústria Química 
• Listagem D: Indústria Alimentícia 
• Listagem E: Atividades de Infraestrutura 
• Listagem F: Gerenciamento de resíduos e serviços 
• Listagem G: Atividades agrosilvipastoris 
Tipologia da 
Atividade 
Entra em vigor a partir de 06/03/2018. Estão sujeitos ao licenciamento ambiental no âmbito estadual as 
atividades e empreendimentos listados conforme critérios de potencial poluidor/degradador, porte e 
critérios locacionais, cujo enquadramento seja definido nas classes 1 a 6. 
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DN COPAM 
217/2017 
POTENCIAL POLUIDOR GERAL DA ATIVIDADE 
P M G 
PORTE 
P 1 2 4 
M 1 3 5 
G 1 4 6 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
DN COPAM 
217/2017 
CLASSE POR PORTE E POTENCIAL POLUIDOR DEGRADADOR 
1 2 3 4 5 6 
CRITÉRIO 
LOCACIONAL 
0 
LAS - 
Cadastro 
LAS – 
Cadastro 
LAS – 
RAS 
LAC1 LAC2 LAC2 
1 
LAS – 
Cadastro 
LAS – 
RAS 
LAC1 LAC2 LAC2 LAT 
2 
LAS – 
RAS 
LAC1 LAC2 LAC2 LAT LAT 
• LAS: Licenciamento Ambiental Simplificado; 
 
• LAC: Análise, em uma única fase, das etapas LP, LI e LO; 
 
• LAC2: Análise, em uma única fase, das etapas de LP e LI, com análise posterior da 
LO, ou, análise da LP, com posterior análise concomitante das etapas de LI e LO. 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
Art. 17 – Constituem modalidades de Licenciamento Ambiental: 
I – Licenciamento Ambiental Trifásico (LAT); 
 
II – Licenciamento Ambiental concomitante (LAC); 
 
III – Licenciamento Ambiental Simplificado (LAS) 
Licença Prévia – LP 
Licença de Instalação – LI 
Licença de Operação - LO 
3 tipos: 
1. LP + LI + LO 
2. LP + Li e LO 
3. LP e LI + LO 
O objetivo é focar no controle dos empreendimentos posterior à concessão da licença 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
CRITÉRIOS LOCACIONAIS PARA ENQUADRAMENTO PESO 
Localização prevista em Unidade de Conservação de Proteção Integral, nas hipóteses previstas em lei 2 
Supressão de vegetação nativa em áreas prioritárias para conservação, considerada de importância biológica 
“extrema” ou “especial”, exceto árvores isoladas 
2 
Supressão de vegetação nativa, exceto árvores isoladas 1 
Localização prevista em zona de amortecimento de Unidade de Conservação de Proteção Integral, ou na faixa de 3,0 
km de seu entorno, quando não houver zona de amortecimento estabelecida por Plano de Manejo, excluídas áreas 
urbanas 
1 
Localização prevista em Unidade de conservação de Uso Sustentável, exceto APA 1 
Localização prevista em Reserva da Biosfera, excluídas áreas urbanas 1 
Localização prevista em Corredor Ecológico formalmente instituído, conforme previsão legal 1 
Localização prevista em áreas designadas como Sítios Ramsar 2 
Localização prevista em área de drenagem a montante de trecho de curso d’água enquadrado em classe especial 1 
Captação de água superficial em Área de Conflito por uso de recursos hídricos 1 
Localização prevista em área de alto ou muito alto grau de potencialidade de cavidades, conforme dados oficiais do 
CECAV-ICM-Bio 
1 
Potencial poluidor da atividade 
P M G 
Porte 
P 1 2 4 
M 1 3 5 
G 1 4 6 
Exemplo de enquadramento 
Código: B-02-01-1 
Atividade: Siderurgia e elaboração de produtos siderúrgicos com redução de minérios, 
inclusive ferro-gusa. 
Potencial Poluidor / Degradador Geral: “G” 
Capacidade Instalada: 200 t dia-1 Porte: “M” 
Licenciamento Ambiental Concomitante 2 – LAC2 
 
• Análise, em uma única fase, das etapas de LP e LI do empreendimento, com análise posterior da LO, 
ou; 
 
• Análise da LP com posterior análise concomitante das etapas de LI e LO do empreendimento. 
Exemplo de enquadramento 
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3 
Potencial poluidor da atividade 
P M G 
Porte 
P 1 2 4 
M 1 3 5 
G 1 4 6 
Exemplo de enquadramento 
Potencial poluidor da atividade 
P M G 
Porte 
P 1 2 4 
M 1 3 5 
G 1 4 6 
Exemplo de enquadramento 
Empreendimento localizado no município de Campos Altos/MG, atividade 
de cultivo de hortaliças. Área de 350 hectares, cultivo irrigado por aspersão 
em pivô central. Considere necessidade de desmate em área de 50 
hectares de cerrado. 
Geral: M 
Porte: G 
Exemplo de enquadramento 
Potencial poluidor da atividade 
P M G 
Porte 
P 1 2 4 
M 1 3 5 
G 1 4 6 
Exemplo de enquadramento 
 
Licenciamento Ambiental 
Concomitante 
• LAC 2 - Análise, em uma única fase, das etapas de LP e LI do 
empreendimento, com análise posterior da LO, ou; 
• Análise da LP com posterior análise concomitante das etapas 
de LI e LO do empreendimento. 
 
Programa de Controle Ambiental – PCA 
Relatório de Controle Ambiental – RCA 
 
Previamente ao Licenciamento 
Documento Autorizativo para Intervenção Ambiental – DAIA e Outorga de uso de água. 
Exemplo de enquadramento 
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FASES DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
E PRAZOS DE VALIDADE 
LP – Licença Prévia 
 
Análise da viabilidade locacional e ambiental 
Principal estudo: RCA 
 
Validade: 5 anos 
LP – Licença de Instalação 
 
Análise dos projetos executivos (eficiência) dos impactos 
ambientais e das medidas de controle ambiental 
Principais estudos: PCA e PRAD 
Excepcionalmente, autoriza os testes de equipamentos e de 
sistemas, inclusive os de controle ambiental 
 
Validade: 5 anos 
LO – Licença de Operação 
 
Empreendimento instalado conforme projeto aprovado; 
Cumprimento das condicionantes da LI. 
Principais estudos: Relatório de cumprimento de 
condicionantes 
 
Validade: 10 anos 
Renovação de Licença de Operação 
 
Análise da eficiência de operação e do 
cumprimento das condicionantes 
Principal estudo: RADA 
 
FASES DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
E PRAZOS DE VALIDADE 
O empreendedor deverá requerer a renovação da licença ambiental com antecedência 
mínima de 120 dias da expiração do seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, 
ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão 
ambiental competente. 
DOCUMENTOS PARA O LICENCIAMENTO 
Relatório de Controle Ambiental (RCA): exigido nos casos em que não é solicitado EIA/Rima. O RCA deverá conter as 
informações que permitam caracterizar o empreendimento a ser licenciado e, como objeto principal, os resultados 
dos levantamentos e estudos realizados pelo empreendedor, os quais permitirão identificar as não conformidades 
legais referentes à poluição, decorrentes da instalação e da operação do empreendimento para o qual está sendo 
requerida a licença. 
DOCUMENTOS PARA O LICENCIAMENTO 
Plano de Controle Ambiental (PCA): documento por meio do qual o empreendedor apresenta os planos e projetos 
capazes de prevenir e/ou controlar os impactos ambientais decorrentes da instalação e da operação do 
empreendimento para o qual está sendo requerida a licença, bem como para corrigir as não conformidades 
identificadas. O PCA é sempre necessário, independente da exigência ou não de EIA/Rima, sendo solicitadodurante 
a LI. 
DOCUMENTOS PARA O LICENCIAMENTO 
Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental do Sistema de Controle e demais Medidas Mitigadoras (Rada): O 
procedimento de revalidação da LO tem por objetivo fazer com que o desempenho ambiental empreendimento seja 
formalmente submetido a uma avaliação periódica. Esse período é sempre aquele correspondente ao prazo de 
vigência da LO vincenda. A revalidação da LO é também a oportunidade para que o empreendedor explicite os 
compromissos ambientais voluntários porventura assumidos, bem como algum passivo ambiental não conhecido ou 
não declarado por ocasião da LP, da LI ou da primeira LO, ou mesmo por ocasião da última renovação. 
DOCUMENTOS PARA O LICENCIAMENTO 
Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD): deverá reunir informações, diagnósticos, 
levantamentos e estudos que permitam a avaliação da degradação ou alteração e a consequente definição 
de medidas adequadas à recuperação da área, em conformidade com as especificações dos Termos de 
Referência constantes nos Anexos da Instrução Normativa 04/2011 (IBAMA) 
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DOCUMENTOS PARA O LICENCIAMENTO 
Relatório Ambiental Simplificado (RAS): assim como o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), tem como 
objetivo oferecer elementos para a análise da viabilidade ambiental de empreendimentos ou atividades 
consideradas potencial ou efetivamente causadoras de degradação do meio ambiente. 
DOCUMENTOS PARA O LICENCIAMENTO 
Atividades que se exige o EIA/Rima (Resolução Conama 01/86): 
 
 estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; 
 ferrovias; 
 portos e terminais de minério, de petróleo e de produtos químicos; 
 aeroportos; 
 oleodutos; 
 gasodutos; 
 minerodutos; 
 troncos coletores e emissários de esgoto sanitário; 
 linhas de transmissão de energia elétrica com tensão acima de 230 KV; 
 obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como barragem para fins hidrelétricos, acima de 10 
MW, barragens de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, para drenagem ou para 
irrigação, retificação de cursos d'água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques; 
 extração de combustível fóssil; 
 aterro sanitário; 
 processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos; 
DOCUMENTOS PARA O LICENCIAMENTO 
Atividades que se exige o EIA/Rima (Resolução Conama 01/86): 
 
 usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10 MW; 
 complexos e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de 
álcool, hulha); 
 distritos industriais e zonas estritamente industriais; 
 exploração econômica de madeira ou de lenha em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando atingir 
áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental; 
 projetos urbanísticos, acima de 100 hectares ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental a 
critério do órgão licenciador; 
 qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, derivados ou produtos similares, em quantidade superior a 10 
toneladas por dia; 
 projetos agropecuários que contemplem áreas acima de 1.000 hectares ou menores, neste caso, quando se 
tratar de áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental, inclusive 
nas áreas de proteção ambiental; 
 qualquer atividade que seja potencialmente lesiva ao patrimônio espeleológico nacional; 
 outras atividades ou empreendimentos, a critério do órgão licenciador. 
O Licenciamento Ambiental Simplificado poderá ser realizado eletronicamente, em uma única fase, por 
meio de Cadastro ou da apresentação do Relatório Ambiental Simplificado pelo empreendedor, segundo 
critérios e pré-condições estabelecidos pelo órgão ambiental competente, resultando na concessão de uma 
Licença Ambiental Simplificada – LAS. 
LAS 
LAS 
Cadastro 
Relatório 
Ambiental 
Simplificado 
Requerimento e 
Caracterização 
Efetuação do Cadastro e Emissão 
de Certificado on line 
Acompanhamento 
LAS/CADASTRO 
• Sistema de Requerimento 
eletrônico e IDE; 
• Caracterização e 
enquadramento – FCE 
Eletrônico; 
• FOB; 
• Documentação; 
• Pagamento das taxas 
Condicionantes dos atos 
autorizativos a ela vinculados e 
do RAS; 
Fiscalização 
Formalização Análise 
Decisão e 
julgamento 
Acompanhamento 
LAS/RAS 
• Sistema de 
Requerimento 
eletrônico e IDE; 
• Caracterização e 
enquadramento – 
FCE Eletrônico; 
• FOB; 
• Formalização na 
SUPRAM; 
• RAS com ART; 
• Documentação; 
• Pagamento das taxas 
• Técnica e operacional; 
 
• Informações 
complementares; 
 
• Parecer; 
 
• Condicionantes 
SUPRAM 
Condicionantes dos atos 
autorizativos a ela 
vinculados e do RAS; 
Fiscalização 
http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=26
http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=26
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Formalização Análise 
Decisão e 
julgamento 
Acompanhamento 
• Sistema de 
Requerimento 
eletrônico e IDE; 
• Caracterização e 
enquadramento – 
FCE Eletrônico; 
• FOB; 
• Formalização na 
SUPRAM; 
• Estudos ambientais 
com ART; 
• Documentação; 
• Pagamento das taxas 
• Técnica e jurídica; 
 
• Vistoria; 
 
• Informações 
complementares; 
 
• Parecer; 
 
• Condicionantes 
COPAM ou 
SUPRAM/SURAM 
Verificação do 
cumprimento das 
condicionantes e 
compensações 
LAT e LAC 
Federal: 
 Divisas internacionais; 
 Divisas interestaduais; 
 Unidades de conservação; 
 Áreas indígenas; 
 Áreas cujo impacto ambiental podem atingir outros países ou 
estados; 
 Exploração de Material Radioativo: Lavra, produção, beneficiamento, 
armazenamento e disposição 
 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
A Outorga é o instrumento legal que assegura ao usuário o direito de utilizar os recursos 
hídricos, no entanto, essa autorização não dá ao usuário a propriedade de água, mas, sim, 
o direito de seu uso. Portanto, a outorga poderá ser suspensa, parcial ou totalmente, em 
casos extremos de escassez, de não cumprimento pelo outorgado dos termos de outorga, 
por necessidade premente de se atenderem aos usos prioritários e de interesse coletivo, 
dentre em outras hipóteses previstas na legislação vigente. 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
• Captação ou derivação em um corpo de água; 
• Exploração de água subterrânea; 
• Construção de barramento ou açude; 
• Construção de dique ou desvio em corpo de água; 
• Rebaixamento de nível de água; 
• Construção de estrutura de transposição de nível; 
• Construção de travessia rodoferroviária; 
• Lançamento de efluentes em corpo de água; 
• Retificação, canalização ou obras de drenagem; 
• Transposição de bacias; 
• Aproveitamento de potencial hidroelétrico; 
• Sistema de remediação para águas subterrâneas contaminadas; 
• Dragagem em cava aluvionar; 
• Dragagem em corpo de água para fins de extração mineral; 
• Outras intervenções que alterem regime, quantidade ou qualidade dos corpos de água. 
Os usos e/ou intervenções sujeitos a outorga segundo Decreto Estadual nº 47.705/2019 
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
• Os usos de recursos hídricos para satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais distribuídos 
em meio rural; 
• Travessias sobre corpos hídricos, como passarelas, dutos e pontes, que não alterem o regime fluvial em período 
de cheia com tempo de recorrência mínimo de 50 anos; 
• Travessias de cabos e dutos, de qualquer tipo, instaladas em estruturas de pontes e em aterros de bueiros, desde 
que essas instalações não resultem em redução da capacidade máxima da seção de escoamento da travessia 
existente; 
• Travessias subterrâneas de cabos, dutos, túneis e outras semelhantes, construídas sob cursos de água; 
• Bueiros que sirvam como travessias ou se constituam como parte do sistema de drenagem de rodovia ou 
ferrovia, tendo como finalidade a passagem livre das águas; 
• As dragagens para retirada de materiais diversos dos corpos hídricos,exceto para fins de extração mineral. 
• As contenções de talude para fins de controle de erosão, para manutenção da seção original do curso de água, 
com extensão máxima de 50 (cinquenta) metros; 
• Os poços de monitoramento de águas subterrâneas, isolados ou inseridos em programas específicos de 
monitoramento de águas subterrâneas. 
Portaria IGAM nº 48/2019 – Dispensa de Outorga 
Imóveis Rurais 
De acordo com a Lei 4.504 de 30 de novembro de 1964 os imóveis rurais são 
classificados por tamanho em: 
a) Minifúndios: imóvel rural de área e possibilidades às da propriedade 
familiar – área inferior a 1 módulo fiscal; 
b) Pequenas propriedades: propriedades familiares com área entre 1 a 4 
módulos fiscais; 
c) Médias propriedades: imóveis localizados na área rural com área entre 5 e 
15 módulos ficais; 
d) Grandes propriedades (Latifúndios): imóveis localizados na área rural 
com área superior a 15 módulos ficais. 
Lei Federal 12.651 – 25/05/2012 
Lei Estadual 20.922 – 16/10/2013 
Premissas: 
Ambiental: Proteção da biodiversidade 
Segurança Alimentar: Produção sustentável 
Social: Zelar pelo produtor rural 
Temporalidade: Aplicação da lei no tempo 
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Proteção da biodiversidade 
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) 
Área protegida sendo ela coberta ou não por vegetação nativa, com função 
de preservar recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a 
biodiversidade, além de facilitar o fluxo gênico de fauna e flora e também de 
proteger o solo, assegurando o bem estar da humanidade. 
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) 
O artigo 4º apresenta as normas para delimitar as áreas 
de APP’s 
Faixas marginais, desde a calha da borda do leito: Largura mínima 
Cursos com menos de 10 m de largura 30 metros 
Cursos com largura entre 10 e 50 metros 50 metros 
Cursos com largura entre 50 e 200 metros 100 metros 
Cursos com largura entre 200 e 500 metros 200 metros 
Cursos com largura maior que 500 metros 500 metros 
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) 
Áreas próximas de lagos e lagoas naturais Largura mínima 
Zonas urbanas 30 metros 
Zunas rurais – lagos ou lagoas até 20 ha 50 metros 
Zonas rurais – lagos ou lagoas > 20 ha 100 metros 
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) 
30 metros 
 Na Zona Rural - APP 
 Na Zona Urbana – APP 
 Nas acumulações naturais ou artificiais de água com superfície inferior a 1 hectare fica 
dispensada a faixa de proteção 
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) 
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ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) 
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) 
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) 
Área Rural: Mínimo de 30 metros e máximo de 100 metros 
 
Área Urbana: Mínimo de 15 metros e máximo de 30 metros 
 
Será definido no licenciamento ambiental da atividade 
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) 
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No entorno dos reservatórios artificiais situados em áreas urbanas, 
a APP será de 15,0 metros, salvo regulamentação de lei municipal. 
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) 
ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) 
Área que se localiza no interior da propriedade rural, não sendo classificada 
como APP, que possua recursos naturais que sejam de uso sustentável, 
devendo ser considerados, reabilitados através de processos ecológicos, bem 
como tendo sua biodiversidade de fauna e flora conservadas. Pode estar 
averbada (registrada) ou não. 
Devem garantir o uso econômico sustentável dos recursos naturais de fauna 
e flora presentes dentro do imóvel rural, preservando a biodiversidade 
ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) 
ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) 
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Lei 20.922 (16/10/2013) 
Dispensas de averbar reserva legal 
Lei 20.922 (16/10/2013) 
Dispensas de averbar reserva legal 
Lei 20.922 (16/10/2013) 
Dispensas de averbar reserva legal 
Lei 20.922 (16/10/2013) 
Dispensas de averbar reserva legal 
Lei 20.922 (16/10/2013) 
Dispensas de averbar reserva legal 
ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) 
Requisitos básicos que o poder público deve observar na alocação: 
• O plano diretor de bacia hidrográfica 
• O zoneamento Ecológico- Econômico – ZEE 
• A formação de corredores ecológicos com outra Reserva Legal, APP, Unidade de 
Conservação ou outra área legalmente protegida 
• As áreas de maior importância para a conservação da biodiversidade. 
• As áreas de maior fragilidade ambiental 
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Admite-se o uso econômico dentro da área de Reserva Legal, nas seguintes 
condições: 
 Não descaracterizar a cobertura vegetal; 
 
 Não prejudicar a conservação da vegetação nativa da área 
 
 assegurar a manutenção da diversidade das espécies 
 
 conduzir o manejo de espécies exóticas com a adoção de medidas que favoreçam a 
regeneração de espécies nativas 
Plano de Manejo Sustentável previamente aprovado 
junto ao órgão ambiental 
ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) 
AMAZÔNIA LEGAL: 
80% (FLORESTA); 
35% (CERRADO); 
20% (CAMPOS GERAIS) 
DEMAIS LOCALIDADES: 
20% 
Regularização 
Art. 38 - Propriedade Rurais que tinham, em 22 de julho de 2008 área de Reserva legal em 
extensão inferior a 20% da área total poderá adotar as seguintes medidas isoladas ou 
conjuntamente: 
I - Permitir a regeneração natural da vegetação na área de RL; 
II - Recompor a RL; 
III - Compensar a RL. 
 
§ 2º A recomposição de que trata o inciso II do caput atenderá os critérios estipulados pelo órgão ambiental 
competente e será concluída em até vinte anos, abrangendo, a cada dois anos, no mínimo 1/10 (um décimo) da área 
total necessária à sua Complementação. 
ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) 
Lei 12.651/2012 
“Novo Código Florestal” 
Art. 29 . É criado o Cadastro Ambiental Rural - CAR, no âmbito do Sistema Nacional de 
Informação sobre Meio Ambiente – SINIMA. 
CADASTRO AMBIENTAL RURAL - CAR 
Registro público e eletrônico georreferenciado de âmbito nacional que tem a finalidade de 
integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de 
dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate 
aos desmatamento. 
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CADASTRO AMBIENTAL RURAL - CAR CADASTRO AMBIENTAL RURAL - CAR 
CADASTRO AMBIENTAL RURAL - CAR 
Obrigado!

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