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21/10/2019 1 Prof. Bruno B. de Andrade MSc. Engenheiro Agrônomo LICENCIAMENTO AMBIENTAL SECRETÁRIO SURAM Subsecretaria de Regularização Ambiental SUFIS Subsecretaria de Fiscalização Ambiental SUPRAMs Superintendências Regionais de Meio Ambiente SUGA Superintendência de Gestão Ambiental SUGER Subsecretaria de Gestão Regional IGAM IEF FEM COPAM CERH SISEMA Lei 6.983/1981 Lei 9.433/1997 Lei 12.5651/2012 Lei Estadual 21.972/2016 Lei Estadual 13.199/1999 Lei Estadual 20.922/2013 Licenças Ambientais Outorgas de Recursos Hídrico Autorização para Intervenção Ambiental PRINCIPAIS NORMAS AMBIENTAIS • Lei Complementar nº140/2011 – Competências para o licenciamento Ambiental; • Resoluções CONAMA – Regras para o licenciamento em geral e de atividades específicas; • DN COPAM 217/2017 – Classificação quanto ao porte e potencial poluidor da atividade; • Decreto Estadual 47.383/2018 – Normas para Licenciamento , Infrações, Penalidades e Fiscalização Ambiental; • DNs CERH – Regras para uso de recursos hídrico de abrangência estadual; DN COPAM 217/2017 • Listagem A: Atividades Minerárias • Listagem B: Indústria de Metalurgia • Listagem C: Indústria Química • Listagem D: Indústria Alimentícia • Listagem E: Atividades de Infraestrutura • Listagem F: Gerenciamento de resíduos e serviços • Listagem G: Atividades agrosilvipastoris Tipologia da Atividade Entra em vigor a partir de 06/03/2018. Estão sujeitos ao licenciamento ambiental no âmbito estadual as atividades e empreendimentos listados conforme critérios de potencial poluidor/degradador, porte e critérios locacionais, cujo enquadramento seja definido nas classes 1 a 6. 21/10/2019 2 DN COPAM 217/2017 POTENCIAL POLUIDOR GERAL DA ATIVIDADE P M G PORTE P 1 2 4 M 1 3 5 G 1 4 6 LICENCIAMENTO AMBIENTAL DN COPAM 217/2017 CLASSE POR PORTE E POTENCIAL POLUIDOR DEGRADADOR 1 2 3 4 5 6 CRITÉRIO LOCACIONAL 0 LAS - Cadastro LAS – Cadastro LAS – RAS LAC1 LAC2 LAC2 1 LAS – Cadastro LAS – RAS LAC1 LAC2 LAC2 LAT 2 LAS – RAS LAC1 LAC2 LAC2 LAT LAT • LAS: Licenciamento Ambiental Simplificado; • LAC: Análise, em uma única fase, das etapas LP, LI e LO; • LAC2: Análise, em uma única fase, das etapas de LP e LI, com análise posterior da LO, ou, análise da LP, com posterior análise concomitante das etapas de LI e LO. LICENCIAMENTO AMBIENTAL Art. 17 – Constituem modalidades de Licenciamento Ambiental: I – Licenciamento Ambiental Trifásico (LAT); II – Licenciamento Ambiental concomitante (LAC); III – Licenciamento Ambiental Simplificado (LAS) Licença Prévia – LP Licença de Instalação – LI Licença de Operação - LO 3 tipos: 1. LP + LI + LO 2. LP + Li e LO 3. LP e LI + LO O objetivo é focar no controle dos empreendimentos posterior à concessão da licença LICENCIAMENTO AMBIENTAL LICENCIAMENTO AMBIENTAL CRITÉRIOS LOCACIONAIS PARA ENQUADRAMENTO PESO Localização prevista em Unidade de Conservação de Proteção Integral, nas hipóteses previstas em lei 2 Supressão de vegetação nativa em áreas prioritárias para conservação, considerada de importância biológica “extrema” ou “especial”, exceto árvores isoladas 2 Supressão de vegetação nativa, exceto árvores isoladas 1 Localização prevista em zona de amortecimento de Unidade de Conservação de Proteção Integral, ou na faixa de 3,0 km de seu entorno, quando não houver zona de amortecimento estabelecida por Plano de Manejo, excluídas áreas urbanas 1 Localização prevista em Unidade de conservação de Uso Sustentável, exceto APA 1 Localização prevista em Reserva da Biosfera, excluídas áreas urbanas 1 Localização prevista em Corredor Ecológico formalmente instituído, conforme previsão legal 1 Localização prevista em áreas designadas como Sítios Ramsar 2 Localização prevista em área de drenagem a montante de trecho de curso d’água enquadrado em classe especial 1 Captação de água superficial em Área de Conflito por uso de recursos hídricos 1 Localização prevista em área de alto ou muito alto grau de potencialidade de cavidades, conforme dados oficiais do CECAV-ICM-Bio 1 Potencial poluidor da atividade P M G Porte P 1 2 4 M 1 3 5 G 1 4 6 Exemplo de enquadramento Código: B-02-01-1 Atividade: Siderurgia e elaboração de produtos siderúrgicos com redução de minérios, inclusive ferro-gusa. Potencial Poluidor / Degradador Geral: “G” Capacidade Instalada: 200 t dia-1 Porte: “M” Licenciamento Ambiental Concomitante 2 – LAC2 • Análise, em uma única fase, das etapas de LP e LI do empreendimento, com análise posterior da LO, ou; • Análise da LP com posterior análise concomitante das etapas de LI e LO do empreendimento. Exemplo de enquadramento 21/10/2019 3 Potencial poluidor da atividade P M G Porte P 1 2 4 M 1 3 5 G 1 4 6 Exemplo de enquadramento Potencial poluidor da atividade P M G Porte P 1 2 4 M 1 3 5 G 1 4 6 Exemplo de enquadramento Empreendimento localizado no município de Campos Altos/MG, atividade de cultivo de hortaliças. Área de 350 hectares, cultivo irrigado por aspersão em pivô central. Considere necessidade de desmate em área de 50 hectares de cerrado. Geral: M Porte: G Exemplo de enquadramento Potencial poluidor da atividade P M G Porte P 1 2 4 M 1 3 5 G 1 4 6 Exemplo de enquadramento Licenciamento Ambiental Concomitante • LAC 2 - Análise, em uma única fase, das etapas de LP e LI do empreendimento, com análise posterior da LO, ou; • Análise da LP com posterior análise concomitante das etapas de LI e LO do empreendimento. Programa de Controle Ambiental – PCA Relatório de Controle Ambiental – RCA Previamente ao Licenciamento Documento Autorizativo para Intervenção Ambiental – DAIA e Outorga de uso de água. Exemplo de enquadramento 21/10/2019 4 FASES DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL E PRAZOS DE VALIDADE LP – Licença Prévia Análise da viabilidade locacional e ambiental Principal estudo: RCA Validade: 5 anos LP – Licença de Instalação Análise dos projetos executivos (eficiência) dos impactos ambientais e das medidas de controle ambiental Principais estudos: PCA e PRAD Excepcionalmente, autoriza os testes de equipamentos e de sistemas, inclusive os de controle ambiental Validade: 5 anos LO – Licença de Operação Empreendimento instalado conforme projeto aprovado; Cumprimento das condicionantes da LI. Principais estudos: Relatório de cumprimento de condicionantes Validade: 10 anos Renovação de Licença de Operação Análise da eficiência de operação e do cumprimento das condicionantes Principal estudo: RADA FASES DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL E PRAZOS DE VALIDADE O empreendedor deverá requerer a renovação da licença ambiental com antecedência mínima de 120 dias da expiração do seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão ambiental competente. DOCUMENTOS PARA O LICENCIAMENTO Relatório de Controle Ambiental (RCA): exigido nos casos em que não é solicitado EIA/Rima. O RCA deverá conter as informações que permitam caracterizar o empreendimento a ser licenciado e, como objeto principal, os resultados dos levantamentos e estudos realizados pelo empreendedor, os quais permitirão identificar as não conformidades legais referentes à poluição, decorrentes da instalação e da operação do empreendimento para o qual está sendo requerida a licença. DOCUMENTOS PARA O LICENCIAMENTO Plano de Controle Ambiental (PCA): documento por meio do qual o empreendedor apresenta os planos e projetos capazes de prevenir e/ou controlar os impactos ambientais decorrentes da instalação e da operação do empreendimento para o qual está sendo requerida a licença, bem como para corrigir as não conformidades identificadas. O PCA é sempre necessário, independente da exigência ou não de EIA/Rima, sendo solicitadodurante a LI. DOCUMENTOS PARA O LICENCIAMENTO Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental do Sistema de Controle e demais Medidas Mitigadoras (Rada): O procedimento de revalidação da LO tem por objetivo fazer com que o desempenho ambiental empreendimento seja formalmente submetido a uma avaliação periódica. Esse período é sempre aquele correspondente ao prazo de vigência da LO vincenda. A revalidação da LO é também a oportunidade para que o empreendedor explicite os compromissos ambientais voluntários porventura assumidos, bem como algum passivo ambiental não conhecido ou não declarado por ocasião da LP, da LI ou da primeira LO, ou mesmo por ocasião da última renovação. DOCUMENTOS PARA O LICENCIAMENTO Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD): deverá reunir informações, diagnósticos, levantamentos e estudos que permitam a avaliação da degradação ou alteração e a consequente definição de medidas adequadas à recuperação da área, em conformidade com as especificações dos Termos de Referência constantes nos Anexos da Instrução Normativa 04/2011 (IBAMA) 21/10/2019 5 DOCUMENTOS PARA O LICENCIAMENTO Relatório Ambiental Simplificado (RAS): assim como o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), tem como objetivo oferecer elementos para a análise da viabilidade ambiental de empreendimentos ou atividades consideradas potencial ou efetivamente causadoras de degradação do meio ambiente. DOCUMENTOS PARA O LICENCIAMENTO Atividades que se exige o EIA/Rima (Resolução Conama 01/86): estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; ferrovias; portos e terminais de minério, de petróleo e de produtos químicos; aeroportos; oleodutos; gasodutos; minerodutos; troncos coletores e emissários de esgoto sanitário; linhas de transmissão de energia elétrica com tensão acima de 230 KV; obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como barragem para fins hidrelétricos, acima de 10 MW, barragens de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, para drenagem ou para irrigação, retificação de cursos d'água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques; extração de combustível fóssil; aterro sanitário; processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos; DOCUMENTOS PARA O LICENCIAMENTO Atividades que se exige o EIA/Rima (Resolução Conama 01/86): usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10 MW; complexos e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha); distritos industriais e zonas estritamente industriais; exploração econômica de madeira ou de lenha em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental; projetos urbanísticos, acima de 100 hectares ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental a critério do órgão licenciador; qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, derivados ou produtos similares, em quantidade superior a 10 toneladas por dia; projetos agropecuários que contemplem áreas acima de 1.000 hectares ou menores, neste caso, quando se tratar de áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental, inclusive nas áreas de proteção ambiental; qualquer atividade que seja potencialmente lesiva ao patrimônio espeleológico nacional; outras atividades ou empreendimentos, a critério do órgão licenciador. O Licenciamento Ambiental Simplificado poderá ser realizado eletronicamente, em uma única fase, por meio de Cadastro ou da apresentação do Relatório Ambiental Simplificado pelo empreendedor, segundo critérios e pré-condições estabelecidos pelo órgão ambiental competente, resultando na concessão de uma Licença Ambiental Simplificada – LAS. LAS LAS Cadastro Relatório Ambiental Simplificado Requerimento e Caracterização Efetuação do Cadastro e Emissão de Certificado on line Acompanhamento LAS/CADASTRO • Sistema de Requerimento eletrônico e IDE; • Caracterização e enquadramento – FCE Eletrônico; • FOB; • Documentação; • Pagamento das taxas Condicionantes dos atos autorizativos a ela vinculados e do RAS; Fiscalização Formalização Análise Decisão e julgamento Acompanhamento LAS/RAS • Sistema de Requerimento eletrônico e IDE; • Caracterização e enquadramento – FCE Eletrônico; • FOB; • Formalização na SUPRAM; • RAS com ART; • Documentação; • Pagamento das taxas • Técnica e operacional; • Informações complementares; • Parecer; • Condicionantes SUPRAM Condicionantes dos atos autorizativos a ela vinculados e do RAS; Fiscalização http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=26 http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=26 21/10/2019 6 Formalização Análise Decisão e julgamento Acompanhamento • Sistema de Requerimento eletrônico e IDE; • Caracterização e enquadramento – FCE Eletrônico; • FOB; • Formalização na SUPRAM; • Estudos ambientais com ART; • Documentação; • Pagamento das taxas • Técnica e jurídica; • Vistoria; • Informações complementares; • Parecer; • Condicionantes COPAM ou SUPRAM/SURAM Verificação do cumprimento das condicionantes e compensações LAT e LAC Federal: Divisas internacionais; Divisas interestaduais; Unidades de conservação; Áreas indígenas; Áreas cujo impacto ambiental podem atingir outros países ou estados; Exploração de Material Radioativo: Lavra, produção, beneficiamento, armazenamento e disposição LICENCIAMENTO AMBIENTAL LICENCIAMENTO AMBIENTAL A Outorga é o instrumento legal que assegura ao usuário o direito de utilizar os recursos hídricos, no entanto, essa autorização não dá ao usuário a propriedade de água, mas, sim, o direito de seu uso. Portanto, a outorga poderá ser suspensa, parcial ou totalmente, em casos extremos de escassez, de não cumprimento pelo outorgado dos termos de outorga, por necessidade premente de se atenderem aos usos prioritários e de interesse coletivo, dentre em outras hipóteses previstas na legislação vigente. LICENCIAMENTO AMBIENTAL LICENCIAMENTO AMBIENTAL • Captação ou derivação em um corpo de água; • Exploração de água subterrânea; • Construção de barramento ou açude; • Construção de dique ou desvio em corpo de água; • Rebaixamento de nível de água; • Construção de estrutura de transposição de nível; • Construção de travessia rodoferroviária; • Lançamento de efluentes em corpo de água; • Retificação, canalização ou obras de drenagem; • Transposição de bacias; • Aproveitamento de potencial hidroelétrico; • Sistema de remediação para águas subterrâneas contaminadas; • Dragagem em cava aluvionar; • Dragagem em corpo de água para fins de extração mineral; • Outras intervenções que alterem regime, quantidade ou qualidade dos corpos de água. Os usos e/ou intervenções sujeitos a outorga segundo Decreto Estadual nº 47.705/2019 21/10/2019 7 LICENCIAMENTO AMBIENTAL • Os usos de recursos hídricos para satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais distribuídos em meio rural; • Travessias sobre corpos hídricos, como passarelas, dutos e pontes, que não alterem o regime fluvial em período de cheia com tempo de recorrência mínimo de 50 anos; • Travessias de cabos e dutos, de qualquer tipo, instaladas em estruturas de pontes e em aterros de bueiros, desde que essas instalações não resultem em redução da capacidade máxima da seção de escoamento da travessia existente; • Travessias subterrâneas de cabos, dutos, túneis e outras semelhantes, construídas sob cursos de água; • Bueiros que sirvam como travessias ou se constituam como parte do sistema de drenagem de rodovia ou ferrovia, tendo como finalidade a passagem livre das águas; • As dragagens para retirada de materiais diversos dos corpos hídricos,exceto para fins de extração mineral. • As contenções de talude para fins de controle de erosão, para manutenção da seção original do curso de água, com extensão máxima de 50 (cinquenta) metros; • Os poços de monitoramento de águas subterrâneas, isolados ou inseridos em programas específicos de monitoramento de águas subterrâneas. Portaria IGAM nº 48/2019 – Dispensa de Outorga Imóveis Rurais De acordo com a Lei 4.504 de 30 de novembro de 1964 os imóveis rurais são classificados por tamanho em: a) Minifúndios: imóvel rural de área e possibilidades às da propriedade familiar – área inferior a 1 módulo fiscal; b) Pequenas propriedades: propriedades familiares com área entre 1 a 4 módulos fiscais; c) Médias propriedades: imóveis localizados na área rural com área entre 5 e 15 módulos ficais; d) Grandes propriedades (Latifúndios): imóveis localizados na área rural com área superior a 15 módulos ficais. Lei Federal 12.651 – 25/05/2012 Lei Estadual 20.922 – 16/10/2013 Premissas: Ambiental: Proteção da biodiversidade Segurança Alimentar: Produção sustentável Social: Zelar pelo produtor rural Temporalidade: Aplicação da lei no tempo 21/10/2019 8 Proteção da biodiversidade ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) Área protegida sendo ela coberta ou não por vegetação nativa, com função de preservar recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, além de facilitar o fluxo gênico de fauna e flora e também de proteger o solo, assegurando o bem estar da humanidade. ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) O artigo 4º apresenta as normas para delimitar as áreas de APP’s Faixas marginais, desde a calha da borda do leito: Largura mínima Cursos com menos de 10 m de largura 30 metros Cursos com largura entre 10 e 50 metros 50 metros Cursos com largura entre 50 e 200 metros 100 metros Cursos com largura entre 200 e 500 metros 200 metros Cursos com largura maior que 500 metros 500 metros ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) Áreas próximas de lagos e lagoas naturais Largura mínima Zonas urbanas 30 metros Zunas rurais – lagos ou lagoas até 20 ha 50 metros Zonas rurais – lagos ou lagoas > 20 ha 100 metros ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) 30 metros Na Zona Rural - APP Na Zona Urbana – APP Nas acumulações naturais ou artificiais de água com superfície inferior a 1 hectare fica dispensada a faixa de proteção ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) 21/10/2019 9 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) Área Rural: Mínimo de 30 metros e máximo de 100 metros Área Urbana: Mínimo de 15 metros e máximo de 30 metros Será definido no licenciamento ambiental da atividade ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) 21/10/2019 10 No entorno dos reservatórios artificiais situados em áreas urbanas, a APP será de 15,0 metros, salvo regulamentação de lei municipal. ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP’s) ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) Área que se localiza no interior da propriedade rural, não sendo classificada como APP, que possua recursos naturais que sejam de uso sustentável, devendo ser considerados, reabilitados através de processos ecológicos, bem como tendo sua biodiversidade de fauna e flora conservadas. Pode estar averbada (registrada) ou não. Devem garantir o uso econômico sustentável dos recursos naturais de fauna e flora presentes dentro do imóvel rural, preservando a biodiversidade ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) 21/10/2019 11 Lei 20.922 (16/10/2013) Dispensas de averbar reserva legal Lei 20.922 (16/10/2013) Dispensas de averbar reserva legal Lei 20.922 (16/10/2013) Dispensas de averbar reserva legal Lei 20.922 (16/10/2013) Dispensas de averbar reserva legal Lei 20.922 (16/10/2013) Dispensas de averbar reserva legal ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) Requisitos básicos que o poder público deve observar na alocação: • O plano diretor de bacia hidrográfica • O zoneamento Ecológico- Econômico – ZEE • A formação de corredores ecológicos com outra Reserva Legal, APP, Unidade de Conservação ou outra área legalmente protegida • As áreas de maior importância para a conservação da biodiversidade. • As áreas de maior fragilidade ambiental 21/10/2019 12 Admite-se o uso econômico dentro da área de Reserva Legal, nas seguintes condições: Não descaracterizar a cobertura vegetal; Não prejudicar a conservação da vegetação nativa da área assegurar a manutenção da diversidade das espécies conduzir o manejo de espécies exóticas com a adoção de medidas que favoreçam a regeneração de espécies nativas Plano de Manejo Sustentável previamente aprovado junto ao órgão ambiental ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) AMAZÔNIA LEGAL: 80% (FLORESTA); 35% (CERRADO); 20% (CAMPOS GERAIS) DEMAIS LOCALIDADES: 20% Regularização Art. 38 - Propriedade Rurais que tinham, em 22 de julho de 2008 área de Reserva legal em extensão inferior a 20% da área total poderá adotar as seguintes medidas isoladas ou conjuntamente: I - Permitir a regeneração natural da vegetação na área de RL; II - Recompor a RL; III - Compensar a RL. § 2º A recomposição de que trata o inciso II do caput atenderá os critérios estipulados pelo órgão ambiental competente e será concluída em até vinte anos, abrangendo, a cada dois anos, no mínimo 1/10 (um décimo) da área total necessária à sua Complementação. ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) Lei 12.651/2012 “Novo Código Florestal” Art. 29 . É criado o Cadastro Ambiental Rural - CAR, no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente – SINIMA. CADASTRO AMBIENTAL RURAL - CAR Registro público e eletrônico georreferenciado de âmbito nacional que tem a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate aos desmatamento. 21/10/2019 13 CADASTRO AMBIENTAL RURAL - CAR CADASTRO AMBIENTAL RURAL - CAR CADASTRO AMBIENTAL RURAL - CAR Obrigado!
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