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Gestão da Manutenção: Terminologia, Responsabilidades e Situação no Brasil

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GESTÃO DA 
MANUTENÇÃ
O 
Definições 
OBJETIVOS 
 1. Compreender a terminologia básica de 
manutenção; 
 2. Conhecer a situação da manutenção no Brasil 
 3. Sintetizar as responsabilidades da manutenção; 
 4. Analisar o custo do ciclo de vida dos equipamentos. 
 
2.1. TERMINOLOGIA BÁSICA 
A gestão da manutenção possui 
alguns termos básicos com os 
quais os gestores da área lidam 
diariamente. Estes termos foram 
padronizados pela norma ABNT 
NBR 5462/1994. 
2.1. TERMINOLOGIA BÁSICA 
O objetivo desta normatização é definir os termos relacionados com a confiabilidade e a mantenabilidade. 
Neste sentido, alguns termos principais são relacionados abaixo. 
 
 “Qualquer parte, componente, dispositivo, subsistema, unidade funcional, equipamento ou 
sistema que possa ser considerado individualmente.” 
ITEM 
 “Combinação de todas as ações técnicas e administrativas destinadas a permitir que um 
item cumpra uma função requerida, reconhecendo-se a necessidade de adaptação na 
ocorrência de mudanças nas condições externas.” 
OPERAÇÃO 
 “Capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob dadas condições de uso e 
manutenção, até que um estado limite seja alcançado.” 
DURABILIDADE 
2.1. TERMINOLOGIA BÁSICA 
 “Capacidade de um item estar em condições de executar uma certa função em um dado 
instante ou durante um intervalo de tempo determinado, levando-se em conta os aspectos 
combinados de sua confiabilidade, mantenabilidade e suporte de manutenção, supondo 
que os recursos externos requeridos estejam assegurados.” 
DISPONIBILIDADE 
 “Capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições 
especificadas, durante um dado intervalo de tempo.” 
CONFIABILIDADE 
 “Capacidade de um item ser mantido ou recolocado em condições de executar suas 
funções requeridas, sob condições de uso especificadas, quando a manutenção é 
executada sob condições determinadas e mediante procedimentos e meios prescritos.” 
MANTENABILIDADE OU MANUTENABILIDADE 
2.2. DEFEITO x FALHA X PANE 
“Qualquer 
desvio de uma 
característica 
de um item em 
relação aos 
seus requisitos.” 
DEFEITO 
– “Término da 
capacidade de 
um item 
desempenhar a 
função 
requerida.” 
FALHA 
“Estado de um 
item 
caracterizado 
pela 
incapacidade de 
desempenhar 
uma função 
requerida” 
PANE 
2.2. DEFEITO x FALHA X PANE 
Neste sentido, pode-se dizer que há uma relação temporal entre defeito, falha e 
pane: O defeito pode ou não, afetar a capacidade de um item em desempenhar 
sua função; a falha é um evento e a pane é um estado, geralmente resultado de 
uma falha. 
2.3. A SITUAÇÃO DA MANUTENÇÃO NO BRASIL 
A Associação Brasileira de Manutenção e gestão de ativos (ABRAMAN) é uma 
instituição que tem como objetivo a promoção do desenvolvimento da função 
manutenção no Brasil. A cada dois anos a associação realiza uma pesquisa sobre 
a situação da manutenção no país. 
http://www.abraman.org.br/
2.3. A SITUAÇÃO DA MANUTENÇÃO NO BRASIL 
O relatório segmenta os setores da economia 
em 9 grupos: 
 
1. Açúcar e álcool, alimentos e bebidas; 
2. Aeronáutico e automotivo; 
3. Eletroeletrônicos – Energia elétrica; 
4. Químico e saneamento; 
5. Mineração e siderúrgico; 
6. Petróleo e petroquímico; 
7. Papel e celulose e plástico; 
8. Predial e prestação de serviços 
9. Máquinas e equipamentos – Metalúrgico. 
Recursos 
Humanos 
• Equipe interna; 
• Equipe 
terceirizada; 
• Equipe mista 
• Qualificação; 
• Acidentes de 
trabalho 
• Turn over 1 
• Equipe interna; 
• Equipe 
terceirizada; 
• Equipe mista 
• Qualificação; 
• Acidentes de 
trabalho 
• Turn over 1 
Itens 
• Disponibilidade; 
• Estoque; 
• Custos 
• Disponibilidade; 
• Estoque; 
• Custos 
Tipo de 
manutenção 
• Corretiva 
• Preventiva 
• Preditiva 
• Corretiva 
• Preventiva 
• Preditiva 
2.3. A SITUAÇÃO DA MANUTENÇÃO NO BRASIL 
Analisando os últimos 3 relatórios é possível perceber uma tendência de que a 
equipe de manutenção das empresas seja mista ou seja, composta parte por 
equipe interna, parte por equipe terceira. Outro ponto, é a diminuição da idade 
média dos equipamentos, o que sinaliza maiores investimentos na planta produtiva. 
Além disso, a manutenção preventiva, aquela planejada, vem ganhando espaço 
sobre as ações de correção, apenas. 
2.4. RESPONSABILIDADES DA MANUTENÇÃO 
As responsabilidades da área de manutenção são importantíssimas ao processo 
produtivo, pois elas impedem que o processo produtivo pare ou, ao menos, 
reduzem esse tempo de parada. Entretanto, frequentemente, a relevância das 
atividades de manutenção só aparece para o restante da empresa quando um 
equipamento entra em falha ou em estado de pane. 
 
2.4. RESPONSABILIDADES DA MANUTENÇÃO 
Em uma empresa, o gestor de manutenção tem algumas responsabilidades básicas : 
 
 
I.Planejar um programa coerente de manutenção e reparos, realizado em 
conjunto com o departamento de produção; 
I.Manter as instalações em perfeito estado, minimizando os custos; 
I.Seguir os intervalos de atividades planejadas; 
I.Executar e controlar reparos emergenciais com o menor tempo possível; 
Analisar índices elevados de falhas de equipamentos com o objetivo de mapear 
as causas; 
I.Manter a equipe de manutenção treinada e seguindo os procedimentos 
determinados para a área. 
2.5. CUSTO DO CICLO DE VIDA 
O conceito de CCV aplicado à manutenção pode ser entendido como o custo total 
que um item apresenta ao longo de sua vida útil. Sendo assim, pode-se considerar 
os custos de aquisição, instalação, testes, operação, manutenção, além das 
melhorias realizadas e os custos de remoção e alienação ao fim do ciclo de uso. 
 
2.5. CUSTO DO CICLO DE VIDA 
Cálculo Geral: 
∑ custos de origem 
∑ custos operacionais 
∑ custos de depreciação 
____________________ 
= Custos do ciclo de vida 
 
Onde: 
• Custos de origem – Representam os custos de aquisição do item; 
• Custos operacionais – Representam os custos de falhas, custo de reparos, 
custos de peças, custos de manutenção, etc. 
• Custos de depreciação – Representam os custos de eliminação e cessão de 
atividade do item. 
 
2.5. CUSTO DO CICLO DE VIDA 
O custo inicial de um item é o mais alto e envolve o 
aporte financeiro para aquisição deste bem. Na fase 
operacional o custo é reduzido se comparado com a 
fase de origem, mas apresenta uma flutuação 
devido as ações de manutenção realizadas: 
Lubrificação, Troca de peças, contratação de 
fornecedor, etc. Quando se decide pela substituição 
do item, encerrando sua vida útil, ainda existem 
custos ligados a retirada e destinação deste. 
2.5. CUSTO DO CICLO DE VIDA - Exemplo 
um circuito de bombeamento transporta um líquido contendo alguns sólidos de um tanque de 
armazenamento para um tanque pressurizado. Um permutador de calor aquece o líquido, e uma 
válvula de controle regula o caudal no tanque pressurizado a 80 m3/h. 
O sistema apresenta problemas na válvula de controle (VC) que falha devido à erosão causada pela 
cavitação. A válvula tem apresentado avarias a cada 10 a 12 meses com um custo médio de $4 000 
por reparação. Considera-se a substituição da válvula existente por outra que possa resistir à 
cavitação. Antes da troca da válvula foram consideradas outras opções e executada uma análise de 
custo do ciclo de vida às soluções alternativas. De modo a equacionar várias alternativas analisou-se o 
atual funcionamento do sistema. Verificou-se que a válvula de controle opera atualmente com uma 
abertura de 15-20% e com um considerável ruído de cavitação. Parece que a válvula não se encontra 
corretamente adaptada à instalação. Após a revisão dos cálculos do projeto, descobriu-se que a 
bomba instalada estava superdimensionada (110 m3 /h em vez de 80 m3 /h previstos), originando uma 
maior perda de pressão através da válvula de controle do que inicialmente estimado. Em consequência 
do grande diferencial de pressão, a válvula apresenta danos de cavitaçãoem intervalos regulares, 
demonstrando que a válvula de instalada não é apropriada para este processo. 
 
2.5. CUSTO DO CICLO DE VIDA - Exemplo 
As seguintes opções foram estudadas: 
a) Substituir a válvula de controle de 
modo a suportar o grande diferencial de 
pressão; 
b) Alterar o impulsor da bomba para 
reduzir a altura manométrica; 
c) Instalar um Variador de Frequência e 
remover a válvula de controle; 
d) Manter o sistema atual, admitindo um 
reparo anual da válvula. 
 
2.5. CUSTO DO CICLO DE VIDA - Exemplo 
Resumo dos resultados 
A B C D 
Investimento Inicial $5.000 $2.250 $21.500 0 
Custo anual com energia 
$11.088 $6.720 $5.568 $11.088 
Custo anual com 
manutenção $500 $500 $1.000 $500 
Outros custos anuais 
$4.000 
Vida útil 5 anos 5 anos 5 anos 5 anos 
Taxa de inflação no 
período 4% 4% 4% 4% 
CCV $65.457,60 $39.884,00 $56.513,30 $81.057,60 
CONCLUSÃO 
 Nesta aula, aprendemos que a terminologia básica da área de 
manutenção é determinada pelo norma ABNT NBR 5462/1994. Além 
disso, percebemos que a importância das responsabilidades da área 
de manutenção para que o processo produtivo não pare ou pare o 
menor tempo possível. Vimos ainda, que analisar os custos 
relacionados a vida útil dos equipamentos pode ser uma ferramenta 
importante para se decidir manter ou substituir este item.

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