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Aspectos anatômicos elementares dos dentes

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Aspectos anatômicos elementares dos dentes 
➢ Função dos dentes no geral: mastigação, proteção, sustentação de tecidos moles, fonação e estética da face. 
➢ Fixa-se nos ossos por meio de fibras colágenas – ARTICULAÇÃO FIBROSA GONFOSE que constitui o 
ligamento alveolodental/periodontal. Atenua os impactos mastigatórios. 
➢ 20 decíduos e 32 permanentes. 
COR DOS DENTES: 
➢ Decíduos são pouco calcificados, por isso, brancos como leite e os permanentes possuem maior índice de 
sais calcários com cor branca puxada para amarelo. 
➢ É a dentina que confere cor aos dentes, o esmalte é incolor e transparente (pode variar). 
➢ ESMALTE TRANSLÚCIDO: parte passa, parte é refletida e outra é absorvida. Ou seja, reflete a luz/cor da 
dentina. 
➢ O clareamento é um desgaste do dente, uma limpeza e não clareia o dente em si. Para o procedimento é 
necessário polir o dente, abrir o poro para injetar hidroxiapatita. 
➢ A cor do dente varia muito: mais escura nos idosos, o canino é mais escuro que os incisivos, tonalidade mais 
escura no terço cervical, substancias químicas como café e nicotina escurecem os dentes. 
➢ Esmalte e dentina são POROSOS, ou seja, o corante da comida fica preso nesses poros. 
➢ Pasta de dente não clareia dente. 
 
DEFINIÇÕES DOS DENTES 
Colo: entre coroa e raiz 
Câmara pulpar/do dente: onde ficam artérias, nervos, odontoblastos.. 
Linha cervical: junção cemento-esmalte; linha sinuosa. 
Coroa anatômica: se vê o COLO; “dente fora da boca”; dente revestido pelo esmalte. 
Coroa clínica/cirurgica: “dentes na boca”; parte do dente exposta na cavidade da boca; se ocorrer desgaste 
e o nível da gengiva ficar além da linha cervical pode aparecer parte da raiz anatômica. 
 
DENTES DECÍDUOS 
➢ Não tem pré-molares. 
➢ Vida extrauterina: surgem de 5 á 6 meses de vida, sendo os incisivos inferiores os primeiros a erupcionar. 
➢ Dentição completa: 2 a 3 anos; necessariamente a criança precisa aprender a comer nessa fase; mastigação 
e deglutição. 
➢ 3 a 5 anos: apenas dentição decídua. 
➢ DENTES SUPRANUMERÁRIOS: neonatal; criança nasce com o dente; pode ser decíduo ou não; pode 
erupcionar ou não. 
➢ Termina entre 13 e 14 anos com a troca do segundo molar decíduo. 
 
DENTES PERMANENTES 
➢ MISTA: 5 – 6 anos começa 
➢ Primeiros molares inferiores são os primeiros a erupcionar permanentes 
➢ Final da troca: terceiros molares permanentes; masc: 18-22 anos; fem: 17-21 anos. 
FACES 
FACES (Para ter face é preciso ter margem): 
➢ Faces vestibular- VESTIBULO 
➢ Face Lingual -LINGUO 
 
 
➢ Face oclusal – OCLUSO/INCISO : Nos incisivos e caninos a face oclusal termina na BORDA INCISAL que 
corresponde a face oclusal. 
➢ Face mesial - MESIO: mais próxima do plano mediano no ponto em que ele corta o arco dental. 
➢ Face distal - DISTO: mais distante do plano mediano. 
➢ Face cervical - CERVICO: próxima ao colo do dente. 
 
TERÇOS (Ex. vista vestibular, lado direito e dente inferior) 
 
 
TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES DA COROA DENTAL 
➢ CÍNGULO: saliência arredondada no terço cervical da face lingual de incisivos e caninos. 
 
➢ CRISTA MARGINAL DISTAL E MESIAL: eminência linear romba presente na face lingual de incisivos e caninos 
e na face oclusal de pré-molares e molares. Evita que partículas de alimento escapem da zona mastigatória e 
protege a área de contato. 
 
➢ CÚSPIDES: elevações piramidais (quadrilátero+ triangulo). Vertentes triturantes (oclusal) e vertentes 
externos (lingual e vestibular). 
 
➢ BOSSA: elevação do esmalte, arredondada situada no terço cervical da face vestibular de todos os dentes 
permanentes e decíduos. Pode estar presente também na face lingual de pré-molares e molares (terço 
médio) e na face de contato de dentes incisivos (bossa mesial e distal). 
 
➢ FOSSA: escavação ampla e pouco profunda presente na face lingual de dentes anteriores, principalmente, os 
incisivos superiores. Menos notável nos caninos e incisivos inferirores. 
 
Horizontal 
INCISAL/OCLUSAL 
 
MÉDIO 
 
CERVICAL 
 
 
 
 
DISTAL 
Vertical 
 
 
 
MEDIANO 
 
 
 
 
MESIAL 
 
 
➢ FORAME CEGO: entre fossa lingual e o cíngulo pode surgir essa depressão profunda (propício a cárie) . 
 
➢ FOSSETAS/FÓSSULAS: depressões pequenas encontradas na terminação do sulco principal de molares. 
 
➢ SULCO DE DESENVOLVIMENTO: divide os lóbulos/ cúspides. Um sulco principal tem que sair de um fosseta. 
 
➢ LÓBULOS DE DESENVOLVIMENTO: dividido pelos sulcos de desenvolvimento. No sentido incisocervical: 
mesial > médio > distal. 
 
➢ MAMELOS: “ flor de lis”; aspecto serrilhado na borda nos incisivos cental e lateral superior e inferior. 
 
 
FUNÇÕES DOS DENTES: 
INCISIVOS 
➢ Forma de pá; centrais e laterais 
➢ 8 dentes 
➢ Cortar e prender o alimento, indispensável na estética, fonação T e D, respiração, suporte dos lábios e guias 
mandibulares. 
CANINOS 
➢ Parece dentes de cachorros 
➢ 4 dentes 
➢ Dilaceração, fonação de silábas, respiração, nas mulheres são mais arredondados. 
PRÉ-MOLARES 
➢ Forma de mesa na região oclusal 
➢ 8 dentes 
➢ Pré-trituração, fonação, respiração e suporte para as bochechas. 
MOLARES 
➢ Forma de mesa tem mais cúspides que os pré-molares (até 5) 
➢ 12 dentes 
➢ Trituração com maior eficiência (alimento menor), fonação e respiração. 
 
DIREÇÕES CONVERGENTES DAS FACES VESTIBULAR E LINGUAL 
 VERTICAL 
➢ As faces vestibular e lingual convergem para incisal/oclusal. 
 
 
 
 HORIZONTAL 
➢ As faces convergem ligeiramente para distal. 
 
 
DIREÇÕES CONVERGENTES DAS FACES DISTAL E MESIAL 
 VERTICAL 
➢ As faces mesial e distal convergem em direção cervical. 
 
HORIZONTAL 
➢ As faces mesial e distal convergem em direção lingual. 
➢ *Exceção do primeiro molar superior. 
 
 
 
CARACTERES COMUNS A TODOS OS DENTES 
FACES CURVAS 
➢ As faces da coroa de um dente são sempre curvas. 
➢ As faces unem-se por bordas arredondadas. Por isso, não há limites precisos entre uma face e outra. 
FACE VESTIBULAR MAIOR QUE A LINGUAL 
➢ A face vestibular tem dimensões maiores devido a convergência das faces de contato para lingual. 
➢ *Exceção (face lingual maior que vestibular): primeiro molar superior (permanentes) e segundo molar 
superior (decíduos). 
FACE MESIAL MAIOR QUE A DISTAL 
➢ Consequência da convergência das faces para distal. 
 
 
➢ Em uma vista distal, é possível observar as faces vizinhas, diferentemente da mesial que esconde a coroa 
e além disso, é mais alta. 
➢ *Exceção: incisivo central inferior e primeiro pré-molar inferior. 
FACE MESIAL PLANA , RETA E FACE DISTAL CONVEXA, CURVA 
➢ Por ser menor, a face distal apresenta-se mais convexa, arredondada que deixa a distal mais inclinada. 
➢ Nos dentes anteriores,é notório o arredondamento do ângulo distoincisal mais obtuso (maior que 90). 
Ou seja, a área de contato é mais cervical na distal. 
INCLINAÇÃO DA FACE VESTIBULAR NA DIREÇÃO LINGUAL 
➢ Todas as faces livres convergem para oclusal. Mas, diz-se que a face vestibular inclina mais para a lingual. 
Essa característica é mais evidente nos dentes inferiores e exuberante nos pré-molares e molares. 
➢ O terço cervical não se inclina, ou seja, aparece uma proeminência BOSSA VESTIBULAR, que esta 
presente em todos os dentes. 
DESVIO DISTAL DA RAIZ 
➢ Geralmente, a(s) raiz(es) desviam-se distalmente, sendo que, o terço apical é o que mais desvia. 
➢ Isso é explicado pela posição distalizada da artéria que nutre o dente. 
➢ *Exceção: incisivo central inferior e raiz lingual dos molares superiores.

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