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Roteiro de Aulas Práticas de Anatomia dos Sistemas Orgânicos

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
 
 
ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACEIÓ 
2020.1
CURSO DA SAÚDE 
DISCIPLINA ANATOMIA DOS SISTEMAS ORGÂNICOS 
DOCENTE IGOR SANTANA DE MELO 
CÓDIGO CRÉDITOS SEMESTRE CARGA 
HORÁRIA 
 4 2020.1 80 HORAS 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
SUMÁRIO 
 
 PÁGINAS 
1 APRESENTAÇÃO 3 
2 ROTEIROS DE AULAS PRÁTICAS 4 
2.1 Sistema esquelético e acidentes anatômicos (Crânio) 4 
2.2 Sistema esquelético e acidentes anatômicos (vértebras e costelas) 8 
2.3 Sistema esquelético e acidentes anatômicos (membros superiores 
e inferiores) 
12 
2.4 Sistema Articular 16 
2.5 Sistema Muscular Esquelético 19 
2.6 Sistema Circulatório 24 
2.7 Sistema Respiratório 28 
2.8 Sistema Digestório 32 
2.9 Sistema Urinário 36 
2.10 Sistema Reprodutor Feminino 39 
2.11 Sistema Reprodutor Masculino 42 
2.12 Sistema Nervoso 45 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
ROTEIRO DE PRÁTICA 
Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 
3005 
Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo 
 
PRÁTICA 1 – SISTEMA ESQUELÉTICO E ACIDENTES ANATÔMICOS: CRÂNIO 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O tecido ósseo tá em constante crescimento, remodelação e reparo. Os ossos exercem diversas 
funções para o organismo, contribuindo para a homeostasia do corpo, fornecendo suporte e proteção, 
além de produzir células sanguíneas e armazenar minerais e triglicerídios. 
Diversos tecidos diferentes constituem os ossos e atuam em conjunto: tecido ósseo, cartilagem, 
tecido conjuntivo denso, epitélio, tecido adiposo e tecido nervoso. Devido a isto, cada osso do corpo é 
considerado um órgão. O tecido ósseo é um tecido vivo, complexo e dinâmico, participa de maneira 
contínua em um processo chamado remodelação – a formação de novo tecido ósseo e a degeneração 
do tecido ósseo antigo. Logo, o sistema esquelético é constituído por toda a estrutura dos ossos e suas 
cartilagens, juntamente com ligamentos e tendões. 
O crânio é o arcabouço ósseo da cabeça. É constituído por 22 ossos (não contando os ossos da 
orelha média), repousando sobre a extremidade superior da coluna vertebral. Os ossos do crânio estão 
agrupados em duas categoriais: ossos do crânio e ossos da face. Os ossos do crânio formam a 
cavidade craniana, que encerra e protege o encéfalo. Os oito ossos cranianos são: frontal, dois 
parietais, dois temporais, occipital, esfenoide e etmoide. Quatorze ossos formam a face: dois nasais, 
duas maxilas, dois zigomáticos, mandíbula, dois lacrimais, dois palatinos, duas conchas nasais 
inferiores e vômer. 
Nesta aula prática, os discentes vão identificar os diversos tipos de ossos do crânio e seus 
acidentes anatômicos, associando às suas funções. 
 
2. OBJETIVO 
 
• Desenvolver o conceito de esqueleto, bem como suas funções e tipos; 
• Distinguir os diversos tipos de ossos; 
• Conhecer o número de ossos, substâncias ósseas, divisão do esqueleto, desenvolvimento do 
osso e classificação dos ossos; 
• Analisar e discutir as características dos seguintes ossos do crânio; 
• Verificar as possíveis saliências articulares e não articulares, depressões articulares e não 
articulares presentes no crânio; 
• Possibilitar a compreensão da importância do sistema esquelético no crânio; 
• Identificar as estruturas do roteiro em anexo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
4 
3. METODOLOGIA 
 
MATERIAIS: 
 
• Alfinetes de diversas cores; 
• Esqueletos sintéticos articulados; 
• Peças cadavéricas (diversos ossos desarticulados); 
• Peças sintéticas (diversos ossos desarticulados). 
 
PROCEDIMENTO: 
 
• O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura 
pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação das estruturas e 
acidentes anatômicos nas peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências práticas no 
laboratório de anatomia. 
 
Ossos do crânio para identificar: 
 
NOME CLASSIFICAÇÃO 
Frontal Plano e Pneumático 
Parietal Plano 
Temporal Irregular 
Occipital Plano 
Esfenóide Irregular E Pneumático 
Etmóide Irregular E Pneumático 
Nasal Plano 
Lacrimal Plano 
Concha Nasal Inferior Irregular 
Maxilar Irregular 
Zigomático Irregular 
Vômer Plano 
Palatino Irregular 
Mandíbula Irregular 
 
Acidentes anatômicos do crânio para identificar: 
 
NORMA FACIAL 
 
• Arco Zigomático 
• Forame Supraorbital 
• Forame Infraorbital 
 
 
NORMA VERTICAL (calvária) 
 
• Vértice 
• Bregma 
NORMA LATERAL 
 
• Meato Acústico Externo 
• Fossa Mandibular 
 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
5 
 
NORMA OCCIPITAL 
 
• Lambda 
 
BASE INTERNA 
 
• Fossa Anterior Do Crânio 
• Fossa Média Do Crânio 
• Fossa Posterior Do Crânio 
• Canal Óptico (N. Óptico) 
• Meato Acústico Interno 
• Crista Etmoidal 
• Sela Turca 
 
NORMA BASILAR 
 
• Forame Magno 
• Processo mastoide 
• Processo estiloide 
 
MANDÍBULA 
 
• Forame mentual 
• Processo condilar 
• Ângulo da mandíbula 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar os ossos do crânio, bem 
como classificá-los, como plano, pneumático ou irregular. Além disso, que sejam capazes de explicar a 
composição e os componentes presentes nos ossos. 
Semelhantemente, é esperado que os alunos consigam associar a importância dos acidentes 
ósseos e para que os mesmos servem, seja para a passagem de vaso ou nervo, ou ainda seja para 
estabelecer um local de articulação (ligamento, tendão, aponeurose). 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Os ossos presentes no crânio servem para proteger o encéfalo (tronco cerebral, cerebelo e 
cérebro), órgão do sistema nervoso responsável pelo controle das diversas funções do corpo. 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
6 
ROTEIRO DE PRÁTICA 
Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 
3005 
Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo 
 
PRÁTICA 2 – SISTEMA ESQUELÉTICO E ACIDENTES ANATÔMICOS: PESCOÇO E 
TRONCO 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Os ossos do esqueleto axial contribuem para a homeostasia, protegendo muitos órgãos 
corporais como o encéfalo, a medula espinal, o coração e os pulmões. Além disso, também são 
importantes para a sustentação do corpo e para o armazenamento e a liberação de cálcio. 
O hioide é um componente único do esqueleto axial uma vez que não se articula com nenhum 
outro osso. Em lugar disso, fica suspenso dos processos estiloides dos temporais por ligamentos e 
músculos. Localizado na região anterior do pescoço entre a mandíbula e a laringe, o hioide suporta a 
língua, oferecendo locais de fixação para alguns músculos da língua e para músculos do pescoço e da 
faringe. 
A coluna vertebral (espinha ou coluna espinal) compreende cerca de 2/5 da altura total e é 
constituída por uma série de ossos chamados vértebras. A coluna vertebral, o esterno e as costelas 
formam o esqueleto do tronco do corpo. A coluna vertebral é composta de osso e tecido conjuntivo; a 
medula espinal que ela encerra e protege consiste em tecido nervoso e conjuntivo. Com 
aproximadamente 71 cm no homem adulto médio e cerca de 61 cm na mulher adulta média, a coluna 
vertebral atua como uma forte haste flexível com elementos que podem promover movimentos em 
direção anterior, posterior, lateral e ainda de rotação. Além de encerrar e proteger a medula espinal, a 
coluna vertebral sustenta a cabeça e serve de ponto de fixação para as costelas, o cíngulo dos 
membros inferiores e músculos do dorso e membros superiores. 
A quantidade total de vértebras durante o desenvolvimento inicial é de 33. À medida que a 
criança vai crescendo, diversas vértebras nas regiões sacral e coccígea se fundem. Em consequência 
disso, a coluna vertebral adulta normalmente possui 26 vértebras (Figura 7.16A), distribuídas da 
seguinte maneira: 
 
•7 vértebras cervicais na região do pescoço; 
• 12 vértebras torácicas posteriores à cavidade torácica; 
• 5 vértebras lombares que sustentam a parte inferior da coluna; 
• 1 sacro que consiste em 5 vértebras sacrais fundidas; 
• 1 cóccix que, em geral, é composto por 4 vértebras coccígeas fundidas. 
 
A parte esquelética do tórax, a caixa torácica, é o envoltório ósseo formado pelo esterno, pelas 
costelas, pelas cartilagens costais e pelos corpos das vértebras torácicas. As cartilagens costais fixam 
as costelas ao esterno. A caixa torácica é mais estreita na extremidade superior, mais larga na 
extremidade inferior e achatada anteroposteriormente. Ela encerra e protege os órgãos das cavidades 
torácica e abdominal superior, fornece suporte para os ossos dos membros superiores e participa na 
respiração. 
Nesta aula prática, os discentes vão identificar os diversos tipos de ossos do pescoço e do 
tronco, bem como seus acidentes anatômicos, associando às suas funções. 
 
2. OBJETIVO 
 
• Analisar e discutir as características dos seguintes ossos do pescoço e do tronco; 
• Verificar as possíveis saliências articulares e não articulares, depressões articulares e não 
 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
7 
articulares presentes no pescoço e no tronco; 
• Possibilitar a compreensão da importância do sistema esquelético no pescoço e tronco; 
• Identificar as estruturas do roteiro em anexo. 
 
3. METODOLOGIA 
 
MATERIAIS: 
 
• Alfinetes de diversas cores; 
• Esqueletos sintéticos articulados; 
• Peças cadavéricas (diversos ossos desarticulados); 
• Peças sintéticas (diversos ossos desarticulados). 
 
PROCEDIMENTO: 
 
• O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura 
pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação das estruturas e 
acidentes anatômicos nas peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências práticas no 
laboratório de anatomia. 
 
Ossos do pescoço e tronco para identificar: 
 
NOMES CLASSIFICAÇÃO 
HIÓIDE IRREGULAR 
ESTERNO (MANÚBRIO, CORPO E 
PROCESSO XIFÓIDE) 
PLANO 
COSTELA LONGO e PLANO 
VÉRTEBRA CERVICAL IRREGULAR 
VÉRTEBRA TORÁCICA IRREGULAR 
VÉRTEBRA LOMBAR IRREGULAR 
VÉRTEBRA SACRAL IRREGULAR 
 
Acidentes anatômicos do pescoço e tronco para identificar: 
 
COSTELAS TÍPICAS 
 
• Cabeça da Costela 
• Corpo da Costela 
 
ESTERNO 
 
• Manúbrio do Esterno 
• Processo Xifóide 
 
ATLAS (C1) 
 
• Forame do Processo Transverso 
 
ÁXIS (C2) 
 
• Dente do Áxis 
 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
8 
 
VÉRTEBRAS TORÁCICAS 
 
 
VÉRTEBRAS LOMBARES 
 
SACRO 
 
• Canal Sacral 
• Promontório 
 
• Cóccix 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar os ossos do pescoço e 
tronco, bem como classificá-los, como plano, longo ou irregular. Além disso, que sejam capazes de 
explicar a composição e os componentes presentes nos ossos. 
Semelhantemente, é esperado que os alunos consigam associar a importância dos acidentes 
ósseos e para que os mesmos servem, seja para a passagem de vaso ou nervo, ou ainda seja para 
estabelecer um local de articulação (ligamento, tendão, aponeurose). 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Os ossos presentes no pescoço e tronco servem para proteger a medula espinal, bem como 
diversas outras vísceras, como coração, pulmão, estômago e outras. 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
• DANGELO, J. G. & FATTINI, C. A. Anatomia Humana Básica. 3ªed. Rio de Janeiro: Atheneu, 
2007; 
• MOORE, K. L. & DALLEY, A. F. Anatomia orientada para clínica. 5ªedição. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2010; 
• NETTER, Frank H. Atlas da anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
• SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 23ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
9 
ROTEIRO DE PRÁTICA 
Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 
3005 
Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo 
 
PRÁTICA 3 – SISTEMA ESQUELÉTICO E ACIDENTES ANATÔMICOS: MEMBROS 
SUPERIORES E INFERIORES 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Os ossos do esqueleto apendicular contribuem para a homeostasia oferecendo pontos de 
inserção e alavancas para músculos, o que ajuda os movimentos corporais; fornecendo suporte e 
proteção a órgãos internos como os órgãos genitais; e armazenando e liberando cálcio. 
O corpo humano possui dois cíngulos dos membros superiores que prendem os ossos dos 
membros superiores ao esqueleto axial. Cada um dos dois cíngulos dos membros superiores consiste 
em uma clavícula e uma escápula. A clavícula é o osso anterior e se articula com o manúbrio do 
esterno na articulação esternoclavicular. A escápula se articula com a clavícula na articulação 
acromioclavicular e com o úmero na articulação do ombro. Os cíngulos dos membros superiores não se 
articulam com a coluna vertebral e são mantidos em posição e estabilizados por um grupo de grandes 
músculos que se estendem da coluna vertebral e das costelas à escápula. 
Cada membro superior apresenta 30 ossos em três locais – (1) o úmero no braço; (2) a ulna e o 
rádio no antebraço; e (3) os 8 ossos carpais (punho), os 5 ossos metacarpais (palma) e as 14 falanges 
(ossos dos dedos) na mão. 
O cíngulo do membro inferior (quadril) é formado pelos dois ossos do quadril, também chamados 
de ossos coxais. Os ossos do quadril se unem anteriormente na articulação chamada de sínfise púbica; 
unem-se posteriormente com o sacro nas articulações sacroilíacas. O anel completo composto pelos 
ossos do quadril, sínfise púbica, sacro e cóccix forma uma estrutura profunda, em forma de bacia, 
chamada de pelve óssea. Do ponto de vista funcional, a pelve óssea é um apoio forte e estável para a 
coluna vertebral, órgãos pélvicos e órgãos abdominais inferiores. O cíngulo do membro inferior da pelve 
óssea também conecta os ossos dos membros inferiores ao esqueleto axial. 
Cada membro inferior apresenta 30 ossos em quatro locais diferentes – (1) o fêmur na coxa; (2) 
a patela; (3) a tíbia e fíbula na perna; (4) os 7 ossos tarsais no tornozelo, os 5 ossos metatarsais no 
metatarso e as 14 falanges (ossos dos dedos) no pé. 
Nesta aula prática, os discentes vão identificar os diversos tipos de ossos dos membros 
superiores e inferiores, bem como seus acidentes anatômicos, associando às suas funções. 
 
 
2. OBJETIVO 
 
• Analisar e discutir as características dos seguintes ossos dos membros superiores e inferiores e 
seus acidentes anatômicos; 
• Identificar os ossos dos cíngulos dos membros superiores e inferiores, suas funções e principais 
acidentes anatômicos. 
• Identificar os ossos dos membros inferiores e superiores e seus principais acidentes. 
• Possibilitar a compreensão da importância do sistema esquelético nos membros superiores e 
inferiores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
10 
3. METODOLOGIA 
 
 
 
MATERIAIS: 
 
• Alfinetes de diversas cores; 
• Esqueletos sintéticos articulados; 
• Peças cadavéricas (diversos ossos desarticulados); 
• Peças sintéticas (diversos ossos desarticulados). 
 
PROCEDIMENTO: 
 
• O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura 
pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação das estruturas e 
acidentes anatômicos nas peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências práticas no 
laboratório de anatomia. 
 
Ossos dos membros superiores e inferiores para identificar: 
Clavícula Longo 
Escápula Plano 
Ossos Do Quadril (Ílio, Ísquio E Púbis) Planos 
Úmero Longo 
Radio Longo 
Ulna Longo 
Trapézio Curto 
Trapezóide Curto 
Capitato Curto 
Hamato Curto 
Piramidal Curto 
Pisiforme Curto 
Semilunar Curto 
Escafóide Curto 
Metacarpo I, Ii, Iii, Iv E V Longos 
Falanges Proximal, Média E Distal Longos 
Fêmur Longo 
Patela Sesamóide 
Tíbia Longo 
FíbulaLongo 
Calcâneo Irregular 
Tálus Curto 
Navicular Curto 
Cuneiforme Medial, Intermédio E Lateral Curtos 
Cubóide Curto 
Metatarso I, Ii, Iii, Iv E V Longos 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
11 
Acidentes anatômicos dos membros superiores para identificar: 
 
ESCÁPULA 
 
• Cavidade Glenóide 
• Espinha da Escápula 
• Acrômio 
• Processo Coracóide 
 
CLAVÍCULA 
 
RÁDIO 
 
• Cabeça do Rádio 
• Tuberosidade do Rádio 
 
ÚMERO 
 
• Cabeça do Úmero 
• Tubérculo Maior 
• Tubérculo Menor 
 
ULNA 
 
• Olécrano 
 
 
Acidentes anatômicos dos membros inferiores para identificar: 
 
OSSO DO QUADRIL 
 
• Acetábulo 
 
ÍLIO 
• Crista Ilíaca 
• Espínha Ilíaca Ântero-Superior 
• Espinha Ilíaca Ântero-Inferior 
 
ÍSQUIO 
• Túber Isquiático 
• Espinha Isquiática 
 
PÚBIS 
• Tubercúlo Púbico 
 
FÊMUR 
 
• Cabeça Do Fêmur 
• Trocanter Maior 
• Trocanter Menor 
 
 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
12 
TÍBIA 
• Côndilo Lateral 
• Côndilo Medial 
• Tuberosidade Da Tíbia 
 
FÍBULA 
 
• Maléolo Lateral 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar os ossos dos membros 
superiores e inferiores, bem como classificá-los, como plano, pneumático ou irregular. Além disso, que 
sejam capazes de explicar a composição e os componentes presentes nos ossos. 
Semelhantemente, é esperado que os alunos consigam associar a importância dos acidentes 
ósseos e para que os mesmos servem, seja para a passagem de vaso ou nervo, ou ainda seja para 
estabelecer um local de articulação (ligamento, tendão, aponeurose). 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Os ossos presentes nos membros superiores e inferiores servem como sistemas de alavancas 
que mantém o equilíbrio corpóreo, bem como possibilita o movimento e apreensão de objetos. 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
• DANGELO, J. G. & FATTINI, C. A. Anatomia Humana Básica. 3ªed. Rio de Janeiro: Atheneu, 
2007; 
• MOORE, K. L. & DALLEY, A. F. Anatomia orientada para clínica. 5ªedição. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2010; 
• NETTER, Frank H. Atlas da anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
• SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 23ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2013. 
• TORTORA, Gerald J.; Derrickson, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
13 
ROTEIRO DE PRÁTICA 
Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 
3005 
Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo 
 
PRÁTICA 4 – SISTEMA ARTICULAR 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Os ossos são muito rígidos para que possam se curvar sem que sofram danos. Felizmente, os 
tecidos conjuntivos flexíveis que formam as articulações mantêm os ossos juntos ao mesmo tempo que 
permitem, na maioria dos casos, algum grau de movimento. 
As articulações estabelecem ponto de contato entre dois ossos, entre osso e cartilagem ou entre 
osso e dente. Quando dizemos que um osso se articula com outro osso, queremos dizer que esses 
ossos formam uma articulação. Percebe-se a importância das articulações quando é feita uma 
imobilização na articulação do joelho com aparelho gessado, o que dificulta a caminhada, ou quando 
uma tala é aplicada a algum dedo da mão, limitando a capacidade de manipular objetos pequenos. 
Nesta aula prática, os discentes vão identificar os diversos tipos articulações, bem como suas 
classificações, associando às suas funções. 
 
 
2. OBJETIVO 
 
• Desenvolver o conceito de articulações e sua classificação; 
• Conhecer as articulações fibrosas (sinartroses), tais como: suturas (plana, escamosa, serreada), 
esquindilese, gonfose e sindesmose; 
• Conhecer as articulações cartilaginosas (anfiartroses) tais como: sincondroses (simples 
cartilagem) e sínfises (fibrocartilagem); 
• Conhecer a classificação das articulações sinoviais (diartroses), tais como: plana, gínglimo, 
condilar, trocoide, esferoide, elipsoide e selar; 
• Analisar e discutir sobre os componentes das articulações sinoviais: superfície articular, 
cartilagem articular, cápsula articular, cavidade articular, líquido sinovial, ligamentos, discos e 
meniscos; 
• Distinguir entre os diversos tipos de articulações e direção de seus movimentos; 
• Descrever a classificação funcional das articulações; 
• Verificar a classificação quanto ao número de superfícies, bem como os tipos de movimentos 
produzidos pela própria articulação; 
• Possibilitar a compreensão da importância do sistema articular; 
• Identificar as estruturas do roteiro em anexo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
14 
3. METODOLOGIA 
 
MATERIAIS: 
 
• Alfinetes de diversas cores; 
• Esqueletos sintéticos articulados; 
• Peças cadavéricas (diversos ossos desarticulados); 
• Peças sintéticas (diversos ossos desarticulados). 
 
PROCEDIMENTO: 
 
• O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura 
pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação das estruturas e 
acidentes anatômicos nas peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências práticas no 
laboratório de anatomia. 
 
Ossos dos membros superiores e inferiores para identificar: 
 
ARTICULAÇÃO FIBROSA (SINARTROSES OU IMÓVEIS): 
 
SUTURAS: 
 
• Plana: internasal; intermaxilar; 
• Serreada ou denteada: sagital; coronal; lambdóidea. 
• Escamosa: temporoparietal. 
 
SINDESMOSE: 
 
• Membrana interóssea da perna; 
• Membrana interóssea do antebraço, 
 
GONFOSE: 
 
• Dentoalveolar. 
 
ARTICULAÇÃO CARTILAGÍNEA (ANFIARTROSES OU SEMIMÓVEIS): 
 
SÍNFISE: 
• Púbica; 
• Intervertebral; 
• Manubrioesternal; 
• Xifoesternal. 
 
 
SINCONDROSE: 
 
• Costoesternal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
15 
ARTICULAÇÃO SINOVIAL (DIARTROSES OU MÓVEIS): 
 
 
 
LIGAMENTOS DO OMBRO 
• Lig. Coracoacromial 
• Lig. Coracoclavicular (Lig. Trapezóide e Lig. Conóide) 
 
LIGAMENTOS DO JOELHO 
 
• Lig. Colateral Tibial 
• Lig. Colateral Fibular 
• Lig. Cruzado Anterior 
• Lig. Cruzado Posterior 
• Menisco Medial 
• Menisco Lateral 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar os diversos tipos de 
articulação. Além disso, sejam capazes de explicar a composição e as classificações destas 
articulações. 
Semelhantemente, é esperado que os alunos consigam associar a importância que os diferentes 
tipos de articulação têm para os demais sistemas do corpo, como esquelético e muscular. 
 
5. CONCLUSÃO 
 
As articulações do sistema esquelético contribuem para a homeostasia, mantendo os ossos 
unidos de maneira a possibilitar os movimentos e a flexibilidade. 
6. REFERÊNCIAS 
 
• DANGELO, J. G. & FATTINI, C. A. Anatomia Humana Básica. 3ªed. Rio de Janeiro: Atheneu, 
2007; 
• MOORE, K. L. & DALLEY, A. F. Anatomia orientada para clínica. 5ªedição. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2010; 
• NETTER, Frank H. Atlas da anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
• SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 23ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2013. 
• TORTORA, Gerald J.; Derrickson, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
16 
ROTEIRO DE PRÁTICA 
Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 
3005 
Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo 
 
PRÁTICA 5 – SISTEMA MUSCULAR 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Constantemente, o corpo humano efetua diversos tipos de movimentos, como o despertar, se 
levantar, bocejar, correr, mastigar, pular, contorcer, comer e falar. Todos estes e outros movimentos são 
naturais e cruciais para a manutenção e sobrevivência do organismo. Os músculos são os responsáveis 
por estas ações, constituindo flexibilidade, contratilidade,elasticidade e extensibilidade. 
Juntos, os músculos do corpo controlados voluntariamente compõem o sistema muscular. 
Quase todos os 700 músculos individuais que constituem o sistema muscular, como o músculo bíceps 
braquial, incluem tanto tecido muscular esquelético quanto tecido conjuntivo. A função da maioria dos 
músculos é produzir movimento das partes do corpo. A ação principal de alguns músculos é estabilizar 
ossos para que outros músculos esqueléticos possam executar movimentos de maneira mais efetiva. 
A aquisição de conhecimentos sobre esses elementos cruciais da anatomia muscular 
esquelética possibilita entender como os movimentos ocorrem normalmente. Esse conhecimento é 
especialmente crucial para alguns profissionais, como os da área de saúde, que atuam nos campos da 
reabilitação física e que trabalham com pacientes cujos padrões normais de movimento e mobilidade 
física foram comprometidos por traumatismo físico, cirurgia ou paralisia muscular. 
Nesta aula prática, os discentes vão identificar os diversos tipos músculos esqueléticos, bem 
como suas classificações, associando às suas funções. 
 
2. OBJETIVO 
 
• Desenvolver o conceito de músculos e seus tipos; 
• Descrever os componentes anatômicos dos músculos estriados esqueléticos, tais como: ventre 
muscular, tendões, aponeuroses, fáscia e suas diferenças; 
• Analisar e discutir sobre a classificação dos músculos quanto à forma, tais como: quadrado, 
triangular, circular, roda dentada, cúpula e em forma de pera; 
• Conhecer o conceito de fáscia muscular, suas funções e prolongamentos; 
• Descrever a mecânica muscular; 
• Desenvolver a classificação dos músculos quanto a forma e arranjo de suas fibras, quanto à 
origem, quanto à inserção, quanto ao ventre, quanto à ação e quanto à função; 
• Conhecer a inervação e nutrição dos músculos; 
• Possibilitar a compreensão da importância do sistema muscular; 
• Identificar as estruturas do roteiro em anexo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
17 
3. METODOLOGIA 
 
MATERIAIS: 
 
• Alfinetes de diversas cores; 
• Peças cadavéricas (membros superiores, membros inferiores, etc); 
• Peças sintéticas (bonecos evidenciando a musculatura). 
 
PROCEDIMENTO: 
 
• O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura 
pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação a forma e tipos de 
músculos nas peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências práticas no laboratório de 
anatomia. 
 
Músculos para identificar: 
 
CABEÇA E FACE 
 
• M. Orbicular da Boca; 
• M. Orbicular do Olho; 
• M. Nasal; 
• M. Masseter; 
• M. Mentual. 
 
CERVICAL 
 
• M. Esternocleidomastóideo; 
 
TRONCO ANTERIOR 
 
• M. Peitoral (Maior e Menor); 
• M. Serrátil Anterior; 
• M. Reto do Abdome; 
• M. Oblíquos (Externo e Interno); 
• M. Transverso do Abdome; 
• Linha Alba. 
 
DORSO 
 
• M. Trapézio 
• M. Latíssimo do Dorso; 
 
MEMBRO SUPERIOR (BRAÇO E ANTEBRAÇO) 
 
Braço: 
 
Vista Anterior: 
 
• M. Deltoide; 
• M. Bíceps Braquial 
 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
18 
• M. Braquial; 
 
Vista Posterior: 
 
• M. Tríceps Braquial 
 
Antebraço: 
 
Vista Anterior: 
 
• Superficial 
o Pronador redondo 
o Flexor radial do carpo 
o Palmar longo 
o Flexor ulnar do carpo 
• Profundo 
o Pronador quadrado 
 
Vista Posterior: 
 
• Superficial: 
o Braquiorradial 
o Extensor do dedo mínimo 
 
MEMBRO INFERIOR (QUADRIL E COXA) 
 
Vista Anterior: 
 
• M. Ilíaco; 
• M. Psoas (Maior e Menor*); 
• M. Sartório; 
• M. Quadríceps (Vastos Medial, Lateral, Intermédio e Reto Femoral); 
 
Vista Lateral: 
 
• M. Tensor da Fáscia Lata; 
 
Vista Medial: 
 
• M. Adutor (Longo, Curto e Magno); 
• M. Grácil; 
 
Vista Posterior: 
 
• M. Glúteo (Máximo, Médio e Mínimo); 
• M. Bíceps Femoral (lateral); 
• M. Semitendíneo (medial - posterior); 
• M. Semimembranáceo (medial). 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
19 
Membro Inferior (Perna) 
 
Vista Anterior: 
 
• Tibial anterior 
 
Vista Posterior: 
 
• Superficial 
 
o M. Sóleo; 
o M. Gastrocnêmio (Cabeças: Medial e Lateral). 
 
• Profundo 
 
o Tibial posterior 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar os diversos tipos de 
músculo. Além disso, sejam capazes de explicar a morfologia, função e as classificações destes 
músculos. 
Semelhantemente, é esperado que os alunos consigam associar a importância que os diferentes 
tipos de músculos têm para os demais sistemas do corpo, como esquelético, articular, respiratório, 
circulatório, digestório e outros. 
 
5. CONCLUSÃO 
 
O sistema muscular e o tecido muscular do corpo contribuem para a homeostasia, estabilizando 
a posição do corpo, produzindo movimentos, regulando o volume orgânico, movimentando substâncias 
dentro do corpo e gerando calor. 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
• DANGELO, J. G. & FATTINI, C. A. Anatomia Humana Básica. 3ªed. Rio de Janeiro: Atheneu, 
2007; 
• MOORE, K. L. & DALLEY, A. F. Anatomia orientada para clínica. 5ªedição. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2010; 
• NETTER, Frank H. Atlas da anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
• SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 23ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2013. 
• TORTORA, Gerald J.; Derrickson, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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20 
ROTEIRO DE PRÁTICA 
Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 
3005 
Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo 
 
PRÁTICA 6 – SISTEMA CARDIOVASCULAR 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O sistema circulatório contribui para manutenção da sobrevivência do corpo humano, uma vez 
que possibilita o transporte de nutrientes, que gera energia para as células, e de hormônios que regula 
a homeostase, bem como é responsável por conduzir oxigênio dos alvéolos pulmonares até as células 
e excretar gás carbônico em sentido inverso. Este sistema consiste em três componentes inter-
relacionados: sangue, coração e vasos sanguíneos. 
O sangue transporta várias substâncias, ajuda a regular diversos processos vitais e fornece 
proteção contra doença. Apesar das semelhanças de origem, composição e funções, o sangue é único 
de pessoa para pessoa, assim como a pele, os ossos e o cabelo. 
Apesar de sua potência, o coração é relativamente pequeno, aproximadamente do tamanho 
(mas não com a mesma forma) de sua mão fechada. Tem aproximadamente 12 cm de comprimento, 9 
cm de largura em seu ponto mais amplo, e 6 cm de espessura. Pesa em média 250 g nas mulheres 
adultas e 300 g nos homens adultos. O coração repousa sobre o diafragma, próximo da linha mediana 
da cavidade torácica. Lembre-se de que a linha mediana é uma linha vertical imaginária que divide o 
corpo em lados esquerdo e direito, não simétricos. O coração encontra-se no mediastino, uma região 
anatômica que se estende do esterno à coluna vertebral, da primeira costela ao diafragma, e entre os 
pulmões. Aproximadamente dois terços da massa do coração encontram-se à esquerda da linha 
mediana do corpo. Você pode visualizar o coração como um cone deitado de lado. O ápice pontiagudo 
é formado pela ponta do ventrículo esquerdo (a câmara inferior do coração) e está situado sobre o 
diafragma. O ápice está direcionado para frente, para baixo e para a esquerda. A base do coração está 
do lado oposto ao ápice e constitui sua face posterior. É formada pelos átrios (câmaras superiores) do 
coração, principalmente o átrio esquerdo. 
Nesta aula prática, os discentes vão identificar as diversas camadas e estruturas presentes no 
coração, estabelecendo uma associação entre os componentes anatômicos e suas funções. 
 
2. OBJETIVO 
 
• Desenvolver o conceito, divisão (sistemas sanguífero, linfático e órgãos hemopoiéticos); 
• Descrever sobre o coração(sua forma, localização, peso, camadas, pericárdio, câmaras, 
morfologia externa e interna e os vasos da base); 
• Dominar sobre o sistema linfático, sanguífero, linfonodos, fluxo da linfa, baço e timo; 
• Possibilitar a compreensão da importância do sistema circulatório; 
• Identificar as estruturas do roteiro em anexo. 
 
3. METODOLOGIA 
 
MATERIAIS: 
1. Alfinetes de diversas cores; 
2. Peças cadavéricas (coração); 
3. Peças sintéticas (coração). 
 
PROCEDIMENTO: 
• O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura 
 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
21 
pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação das camadas e 
componentes do coração nas peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências práticas no 
laboratório de anatomia. 
 
Estruturas do coração para identificar: 
 
CORAÇÃO (CONFIGURAÇÃO EXTERNA) 
 
REGIÕES: 
 
• Base do Coração 
• Ápice do Coração 
• Faces Esternocostal, Pulmonar e Diafragmática 
 
ESTRUTURAS 
 
• Aurícula Direita 
• Aurícula Esquerda 
 
VASOS DA BASE 
 
• Veia Cava Superior 
• Veia Cava Inferior 
• Tronco Pulmonar: Artéria Pulmonar Direita e Esquerda 
• Veias Pulmonares Direitas 
• Veias Pulmonares Esquerdas 
• Aorta Ascendente 
 
ENVOLTÓRIOS 
 
• Pericárdio 
• Endocárdio 
• Miocárdio 
 
CORAÇÃO (CONFIGURAÇÃO INTERNA) 
 
• Septo Interatrial 
• Septo Interventricular 
 
ÁTRIO DIREITO 
 
• Músculos Pectíneos 
 
VENTRÍCULO DIREITO 
 
• Valva Tricúspide (Atrioventricular Direita) 
• Valva Do Tronco Pulmonar 
• Cordas Tendíneas 
• Músculos Papilar 
• Trabéculas Cárneas 
 
 
 
 
 
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22 
ÁTRIO ESQUERDO 
 
VENTRÍCULO ESQUERDO 
 
• Valva Mitral (Atrioventricular Esquerda) 
• Valva da Aorta 
 
Vasos e artérias para identificar: 
 
PRINCIPAIS ARTÉRIAS 
 
• Artéria Aorta 
o Parte Ascendente da Aorta 
o Aorta Descendente Torácica 
o Aorta Descendente Abdominal 
 
• Arco da Aorta 
o Tronco Braquiocefálico 
▪ Carótida Comum Direita 
▪ Subclávia Direita 
o Carótida Comum Esquerda 
o Subclávia Esquerda 
 
• Aa. Ilíacas Comuns Direita E Esquerda 
 
PRINCIPAIS VEIAS 
 
VEIAS DA CABEÇA E PESCOÇO 
 
• V. Jugular 
 
VEIAS DO TÓRAX 
 
• Vv. Braquiocefálicas Direita e Esquerda 
• V. Cava Superior 
 
VEIAS DA PELVE E ABDOME 
 
• V. Ilíaca Comum (Direita e Esquerda) 
• V. Cava Inferior 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar camadas e componentes 
do coração. Além disso, sejam capazes associar morfologia e fisiologia. Semelhantemente, é esperado 
que os alunos consigam relacionar a importância que o coração desempenha no bombeamento do 
sangue, na hematose, transporte de nutrientes e hormônios, bem como na remoção de excretas. 
 
5. CONCLUSÃO 
O coração contribui para a homeostasia por meio do bombeamento de sangue pelos vasos 
sanguíneos para os tecidos do corpo, do fornecimento de oxigênio e nutrientes e da remoção de 
escórias metabólicas. 
 
 
 
 
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23 
ROTEIRO DE PRÁTICA 
Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 
3005 
Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo 
 
PRÁTICA 7 – SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
As células do seu corpo usam oxigênio (O2) continuamente para as reações metabólicas que 
liberam energia de moléculas de nutrientes e produzem ATP. Ao mesmo tempo, estas reações liberam 
dióxido de carbono (CO2). Como o excesso de CO2 provoca acidez que pode ser tóxica para as 
células, o excesso de CO2 precisa ser rápida e eficientemente eliminado. Os sistemas circulatório e 
respiratório cooperam para fornecer O2 e eliminar CO2. 
O sistema respiratório possibilita a troca gasosa – aporte de O2 e eliminação de CO2 – e o 
sistema circulatório transporta o sangue contendo os gases entre os pulmões e as células do corpo. A 
falha em algum destes sistemas perturba a homeostasia, causando uma morte rápida das células pela 
falta de oxigênio e acúmulo de produtos residuais. 
Além de atuar na troca gasosa, o sistema respiratório também participa na regulação do pH do 
sangue, contém receptores para o sentido do olfato, filtra o ar inspirado, produz sons e elimina do corpo 
água e calor pelo ar expirado. 
 
2. OBJETIVO 
 
• Descrever a introdução do sistema respiratório, bem como sua definição e divisão; 
• Conhecer as estruturas que fazem parte das vias aéreas superiores e inferiores; 
• Analisar e discutir as funções da cavidade nasal, bem como faringe, laringe e traquéia; 
• Verificar os possíveis limites da cavidade nasal, nasofaringe, orofaringe, laringofaringe; 
• Identificar os ossos pneumáticos, com seus respectivos seios paranasais; 
• Conhecer os brônquios e sua quantidade (principais, lobares e segmentares); 
• Reconhecer as diferenças entre os pulmões; 
• Identificar as faces: costal, mediastinal e diafragmática e pleuras visceral e parietal; 
• Possibilitar a compreensão da importância do sistema respiratório; 
• Identificar as estruturas do roteiro em anexo. 
 
3. METODOLOGIA 
 
MATERIAIS: 
 
• Alfinetes de diversas cores; 
• Peças cadavéricas evidenciando cavidade nasal, faringe, laringe, traquéia, pulmões e pleuras. 
 
PROCEDIMENTO: 
 
• O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura 
pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação dos componentes do 
sistema respiratório nas peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências práticas no 
laboratório de anatomia. 
 
 
 
 
 
 
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24 
Estruturas do sistema respiratório para identificar: 
 
NARIZ 
 
• Raiz do nariz 
• Dorso do nariz 
• Ápice do nariz 
• Asa do nariz 
• Columela 
• Narina 
 
CAVIDADE NASAL 
 
• Septo nasal ósseo (vômer e etmóide) 
• Concha nasal superior, média e inferior 
• Meato nasal superior, médio e inferior 
• Coana 
• Seio esfenoidal 
• Seio frontal 
 
PARTE NASAL DA FARINGE 
 
• Óstio faríngeo da tuba auditiva 
• Tonsila faríngea 
 
PARTE ORAL DA FARINGE 
 
• Valécula epiglótica 
• Prega glossoepiglótica mediana 
• Prega glossoepiglótica lateral 
 
PARTE LARINGEA DA FARINGE 
 
• Recesso piriforme 
 
LARINGE 
 
• Cartilagem epiglote 
• Cartilagem tireóide 
• Cartilagem cricóide 
• Glote 
• Prega vocal 
 
TRAQUÉIA 
 
• M. Traqueal 
• Cartilagens traqueais (anéis traqueais) 
• Carina da traquéia 
 
 
 
 
 
 
 
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25 
BRÔNQUIOS 
 
• Brônquio principal direito e esquerdo 
• Brônquio lobar direito e esquerdo 
• Brônquio segmentar direito e esquerdo 
 
PULMÃO (REGIÕES) 
 
• Ápice do pulmão 
• Base do pulmão 
• Face costal 
• Face diafragmática 
• Face mediastinal 
 
PULMÃO 
 
• Incisura cardíaca do pulmão esquerdo 
• Língula do pulmão esquerdo 
• Lobo superior 
• Lobo médio 
• Lobo inferior 
• Fissura obliqua do pulmão direito e esquerdo 
• Fissura horizontal do pulmão direito 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar os diferentes órgãos do 
sistema respiratório. Além disso, sejam capazes de relacionar as suas funções e estruturas. 
Semelhantemente, é esperado que os alunos consigam explicar a importância de cada órgão deste 
sistema no tocante à condução do ar e trocas gasosas. 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
O sistema respiratório contribui para a homeostasia ao realizar a troca gasosa – oxigênio e 
dióxido de carbono – entre o ar atmosférico, o sangue e as células teciduais. Também ajuda a ajustar o 
pH dos líquidos corporais. 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
• DANGELO, J. G. & FATTINI, C. A. Anatomia Humana Básica. 3ªed. Rio de Janeiro: Atheneu, 
2007; 
• MOORE, K. L. & DALLEY, A. F. Anatomia orientada para clínica. 5ªedição. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2010; 
• NETTER, Frank H. Atlas da anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
• SOBOTTA, J. Atlasde Anatomia Humana. 23ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2013. 
• TORTORA, Gerald J.; Derrickson, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 
 
 
 
 
 
 
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ROTEIRO DE PRÁTICA 
Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 
3005 
Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo 
 
PRÁTICA 8 – SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
4. INTRODUÇÃO 
 
 Os alimentos que consumimos contêm inúmeros nutrientes, que são utilizados para formar 
novos tecidos corporais e reparar tecidos danificados. A comida também é vital para a vida, porque é a 
nossa única fonte de energia química. No entanto, a maioria dos alimentos que consumimos é 
composta por moléculas que são grandes demais para serem usadas pelas células do corpo. Portanto, 
os alimentos precisam ser clivados em moléculas que sejam pequenas o suficiente para entrar nas 
células, em um processo conhecido como digestão. 
Os órgãos envolvidos na fragmentação dos alimentos – coletivamente chamados sistema 
digestório – são o foco deste capítulo. Tal como o sistema respiratório, o sistema digestório é um 
sistema tubular. Ele se estende da boca ao ânus, forma uma grande área de superfície em contato com 
o ambiente externo, e apresenta correlação significativa com o sistema circulatório. A combinação da 
ampla exposição ambiental com a estreita associação com os vasos sanguíneos é essencial para o 
processamento do alimento que nós comemos. 
Dois grupos de órgãos compõem o sistema digestório: o canal alimentar e os órgãos digestórios 
acessórios. O canal alimentar é um tubo contínuo que se prolonga da boca ao ânus ao longo das 
cavidades torácica e abdominopélvica. Os órgãos do canal alimentar incluem a boca, a maior parte da 
faringe, o esôfago, o estômago, o intestino delgado e o intestino grosso. Os órgãos digestórios 
acessórios incluem os dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado, a vesícula biliar e o pâncreas. 
Os dentes ajudam na fragmentação física dos alimentos, e a língua auxilia na mastigação e na 
deglutição. Os outros órgãos digestórios acessórios, no entanto, nunca entram em contato direto com 
os alimentos. Eles produzem ou armazenam secreções que fluem para o canal alimentar por meio de 
ductos; as secreções ajudam na decomposição química dos alimentos. 
 
5. OBJETIVO 
 
• Descrever a introdução do sistema digestivo, bem como definição, organização geral do tubo 
digestivo, funções e divisão; 
• Conhecer a cavidade bucal, bem como seus limites e demais estruturas; 
• Analisar e discutir as funções da língua, divisão, papilas gustativas e demais 
acidentes; 
• Identificar a faringe, seus limites e acidentes; 
• Identificar e verificar o esôfago e suas relações com a traquéia e artéria aorta; 
• Conhecer estômago, intestino delgado (duodeno, jejuno-íleo), intestino grosso (ceco, cólons, 
reto e canal anal); 
• Conhecer as glândulas salivares, fígado e pâncreas. 
 
6. METODOLOGIA 
 
MATERIAIS: 
• Alfinetes de diversas cores; 
• Peças cadavéricas evidenciando a cavidade bucal, faringe, esôfago, estômago, intestinos e 
glândulas. 
 
 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
27 
PROCEDIMENTO: 
• O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura 
pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação das estruturas e 
órgãos do sistema digestório usando peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências 
práticas no laboratório de anatomia. 
 
Estruturas do sistema digestório para identificar: 
 
VESTÍBULO DA BOCA 
 
• Lábio superior 
• Lábio inferior 
• Frênulo do lábio superior 
• Frênulo do lábio inferior 
 
CAVIDADE PRÓPRIA DA BOCA 
 
• Palato duro 
• Palato mole 
• Úvula palatina 
 
LÍNGUA 
 
• Tonsila lingual 
• Tonsila palatina 
• Epiglote 
• Prega glossoepiglótica mediana 
• Prega glossoepiglótica lateral 
 
GLÂNDULAS SALIVARES 
 
FARINGE 
 
• Orofaringe 
• Laringofaringe 
 
ESÔFAGO 
 
• Esôfago: parte cervical 
• Esôfago: parte torácica 
• Esôfago: parte abdominal 
 
ESTÔMAGO 
 
• Cárdia 
• Curvatura maior 
• Curvatura menor 
• Pregas gástricas 
• Piloro 
 
 
 
 
 
 
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28 
DUODENO 
 
• Parte superior do duodeno: ampola 
• Parte descendente do duodeno 
• Parte horizontal do duodeno 
• Parte ascendente do duodeno 
 
• Jejuno 
• Íleo 
• Ceco 
• Apêndice vermiforme 
 
COLO 
 
• Colo ascendente 
• Colo transverso 
• Colo descendente 
• Colo sigmóide 
• Reto 
 
PÂNCREAS 
 
• Cabeça do pâncreas 
• Corpo do pâncreas 
• Cauda do pâncreas 
 
FÍGADO 
 
• Vesícula biliar 
• Lobo hepático direito e esquerdo 
• Lobo quadrado e caudado 
• Ducto hepático comum 
• Ducto cístico 
• Ducto colédoco 
 
7. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar s estruturas e órgãos do 
sistema digestório. Além disso, sejam capazes associar morfologia e fisiologia. Semelhantemente, é 
esperado que os alunos consigam relacionar a importância que o sistema digestório desempenha no 
processamento dos alimentos que são ingeridos, bem como na geração de energia para o organismo. 
 
8. CONCLUSÃO 
 
O sistema digestório contribui para a homeostasia ao fragmentar os alimentos em substâncias 
que podem ser absorvidas e utilizadas pelas células do corpo. Também absorve água, vitaminas e 
minerais, e elimina escórias metabólicas do corpo. 
 
 
 
 
 
 
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29 
ROTEIRO DE PRÁTICA 
Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 
3005 
Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo 
 
PRÁTICA 9 – SISTEMA URINÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
É importante para a manutenção do organismo que diversas excretas liberadas por exocitose 
pelas células sejam, então, excretadas do corpo humano. Em nosso organismo, existem dois órgãos 
que são responsáveis por filtrar o sangue e selecionar as substâncias que devem ser eliminadas das 
que ainda podem ser reaproveitadas. Os órgãos incumbidos desta função são os rins que além destas 
funções garante o equilíbrio ácido-base, bem como de vários eletrólitos. 
Os rins fazem parte do sistema urinário, que também é constituído por dois ureteres, uma bexiga 
urinária e uma uretra. Após os rins filtrarem o plasma sanguíneo, eles devolvem a maior parte da água 
e dos solutos à corrente sanguínea. A água e os solutos restantes constituem a urina, que passa pelos 
ureteres e é armazenada na bexiga urinária até ser eliminada do corpo pela uretra. 
Nesta aula prática, os discentes vão identificar as diversas camadas e estruturas presentes no 
coração, estabelecendo uma associação entre os componentes anatômicos e suas funções. 
 
2. OBJETIVO 
 
• Descrever a introdução do sistema urinário, bem como sua definição e divisão; 
• Conhecer as estruturas que fazem parte das vias urinárias; 
• Analisar e discutir as funções dos rins, ureteres, bexiga e uretra; 
• Identificar as estruturas do roteiro em anexo 
 
3. METODOLOGIA 
 
MATERIAIS: 
 
• Alfinetes de diversas cores; 
• Peças cadavéricas e sintéticas (rins, ureteres, bexiga e uretra); 
 
PROCEDIMENTO: 
 
• O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura 
pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação dos componentes do 
sistema urinário nas peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências práticas no 
laboratório de anatomia. 
 
Estruturas do sistema urinário para identificar: 
 
RIM 
 
ESTRUTURAS: 
 
• Cápsula Fibrosa 
• Córtex Renal 
 
 
 
 
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30 
• Medula Renal 
• Pirâmides Renais 
• Colunas Renais 
• Papila Renal 
• Cálices Renais Maiores 
• Cálices Renais Menores 
• Pelve Renal 
• Artéria e veia renal 
 
URETER 
 
• Parte Abdominal 
• Parte Pélvica 
 
BEXIGA 
 
• Ápice daBexiga 
• Corpo da Bexiga 
• Fundo da Bexiga 
• M. Detrusor da Bexiga 
• Trígono da Bexiga 
• Óstio do Ureter 
 
URETRA MASCULINA 
 
• Óstio Externo da Uretra Masculina 
• Óstio Interno da Uretra Masculina 
• Parte Prostática 
• Parte Membranácea 
• Parte Esponjosa 
 
URETRA FEMININA 
 
• Óstio Externo da Uretra Feminina 
• Óstio Interno da Uretra Feminina 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar os diferentes órgãos do 
sistema urinário. Além disso, sejam capazes de relacionar as suas funções e estruturas. 
Semelhantemente, é esperado que os alunos consigam explicar a importância de cada órgão deste 
sistema no tocante à homeostase do organismo. 
 
5. CONCLUSÃO 
 
O sistema urinário contribui para a homeostasia, alterando a composição, o pH, o volume e a 
pressão do sangue; mantendo a osmolaridade do sangue; excretando escórias metabólicas e 
substâncias estranhas; e produzindo hormônios. 
 
 
 
 
 
 
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ROTEIRO DE PRÁTICA 
Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 
3005 
Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo 
 
PRÁTICA 10 – SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A reprodução sexual é o processo pelo qual os organismos geram descendentes pela produção 
de células germinativas chamadas gametas. Depois que o gameta masculino (espermatozoide) se une 
ao gameta feminino (oócito secundário) – em um evento chamado de fertilização – a célula resultante 
contém um conjunto de cromossomos de ambos os pais. Os homens e as mulheres têm órgãos genitais 
anatomicamente distintos, que são adaptados para produzir gametas, facilitar a fertilização e, nas 
mulheres, sustentar o crescimento do embrião e do feto. 
Os órgãos genitais masculinos e femininos podem ser agrupados por função. As gônadas – 
testículos nos homens e ovários nas mulheres – produzem gametas e secretam hormônios sexuais. 
Vários ductos então armazenam e transportam os gametas, e as glândulas sexuais acessórias 
produzem substâncias que protegem os gametas e facilitam o seu deslocamento. Por fim, estruturas de 
suporte, como o pênis nos homens e o útero nas mulheres, ajudam no transporte de gametas; o útero é 
também o local para o crescimento do embrião e do feto durante a gestação. 
Os órgãos do sistema genital feminino incluem os ovários (gônadas femininas); as tubas 
uterinas; o útero; a vagina; e órgãos externos, que são coletivamente chamados de pudendo feminino 
(também conhecido como vulva). As glândulas mamárias são consideradas parte do tegumento e do 
sistema genital feminino. 
 
2. OBJETIVO 
 
• Descrever a introdução do sistema genital feminino, bem como sua definição e divisão; 
• Conhecer as estruturas que fazem parte do sistema genital feminino; 
• Analisar e discutir as funções dos órgãos; 
• Identificar os acidentes anatômicos; 
• Identificar as estruturas do roteiro em anexo. 
 
3. METODOLOGIA 
 
MATERIAIS: 
 
• Alfinetes de diversas cores; 
• Peças cadavéricas e sintéticas. 
 
PROCEDIMENTO: 
 
• O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura 
pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação dos componentes do 
sistema reprodutor feminino nas peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências práticas 
no laboratório de anatomia. 
 
 
 
 
 
 
 
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32 
Estruturas do sistema respiratório para identificar: 
 
ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS 
 
• Monte do púbis 
• Lábio maior do pudendo 
• Lábio menor do pudendo 
• Comissura anterior dos lábios 
• Comissura posterior dos lábios 
• Clitóris 
• Óstio da vagina 
• Óstio externo da uretra feminina 
 
VAGINA 
 
• Carúnculas himenais 
 
TUBA UTERINA 
 
• Parte uterina 
• Ístmo da tuba uterina 
• Ampola da tuba uterina 
• Infundíbulo da tuba uterina 
• Fímbrias da tuba uterina 
 
OVÁRIOS 
 
• Ligamento útero-ovárico (= ligamento próprio do ovário) 
• Lig. Suspensor do ovário 
 
ÚTERO 
 
• Fundo do útero 
• Corpo do útero 
• Ístmo do útero 
• Colo do útero 
• Perimétrio 
• Miométrio 
• Endométrio 
• Cavidade uterina 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar os diferentes órgãos do 
sistema reprodutor feminino. Além disso, sejam capazes de relacionar as suas funções e estruturas. 
Semelhantemente, é esperado que os alunos consigam explicar a importância de cada órgão deste 
sistema no tocante à produção de descendentes. 
 
5. CONCLUSÃO 
Os órgãos genitais masculinos e femininos trabalham em conjunto para produzir descendentes. 
Além disso, os órgãos genitais femininos contribuem para sustentar o crescimento dos embriões e 
fetos. 
 
 
 
 
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ROTEIRO DE PRÁTICA 
Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 
3005 
Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo 
 
PRÁTICA 11 – SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A reprodução sexual é o processo pelo qual os organismos geram descendentes pela produção 
de células germinativas chamadas gametas. Depois que o gameta masculino (espermatozoide) se une 
ao gameta feminino (oócito secundário) – em um evento chamado de fertilização – a célula resultante 
contém um conjunto de cromossomos de ambos os pais. Os homens e as mulheres têm órgãos genitais 
anatomicamente distintos, que são adaptados para produzir gametas, facilitar a fertilização e, nas 
mulheres, sustentar o crescimento do embrião e do feto. 
Os órgãos genitais masculinos e femininos podem ser agrupados por função. As gônadas – 
testículos nos homens e ovários nas mulheres – produzem gametas e secretam hormônios sexuais. 
Vários ductos então armazenam e transportam os gametas, e as glândulas sexuais acessórias 
produzem substâncias que protegem os gametas e facilitam o seu deslocamento. Por fim, estruturas de 
suporte, como o pênis nos homens e o útero nas mulheres, ajudam no transporte de gametas; o útero é 
também o local para o crescimento do embrião e do feto durante a gestação. 
Os órgãos do sistema genital masculino incluem os testículos, um sistema de ductos (epidídimo, 
ducto deferente, ductos ejaculatórios e uretra), glândulas sexuais acessórias (glândulas seminais, 
próstata e glândulas bulbouretrais) e várias estruturas de apoio, incluindo o escroto e o pênis. Os 
testículos (gônadas masculinas) produzem espermatozoides e secretam hormônios. O sistema de 
ductos transporta e armazena os espermatozoides, auxilia em sua maturação, e libera-os para o meio 
externo. O sêmen contém espermatozoides mais as secreções produzidas pelas glândulas sexuais 
acessórias. As estruturas de apoio têm várias funções. O pênis entrega os espermatozoides no 
aparelho reprodutivo feminino e o escroto contém os testículos. 
 
2. OBJETIVO 
 
• Descrever a introdução do sistema genital masculino, bem como sua definição e divisão; 
• Conhecer as estruturas que fazem parte do sistema genital masculino; 
• Analisar e discutir as funções dos órgãos; 
• Identificar os acidentes anatômicos do sistema genital masculino; 
• Identificar as estruturas do roteiro em anexo. 
 
3. METODOLOGIA 
 
MATERIAIS: 
 
• Alfinetes de diversas cores; 
• Peças cadavéricas e sintéticas. 
 
 
PROCEDIMENTO: 
 
• O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura 
pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação dos componentes do 
 
 
 
 
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34 
sistema reprodutor masculino nas peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências 
práticas no laboratório de anatomia. 
 
Estruturas do sistema reprodutor masculino para identificar: 
 
TESTÍCULO 
 
• Septos do testículo 
• Lóbulos dos testículos 
 
ESCROTO 
 
• Septo do escroto 
 
EPIDÍDIMO 
 
• Cabeça do epidídimo 
• Corpo doepidídimo 
• Cauda do epidídimo 
 
DUCTO DEFERENTE 
 
• Ampola do ducto deferente 
 
GLÂNDULA SEMINAL 
 
DUCTO EJACULATÓRIO 
 
PRÓSTATA 
 
GLÂNDULA BULBO-URETRAL 
 
URETRA 
 
• Parte prostática 
• Parte membranácea 
• Parte esponjosa 
• Fossa navicular da uretra 
• Óstio externo da uretra 
 
PÊNIS 
• Raiz do pênis 
• Corpo do pênis 
• Ramo do pênis 
• Bulbo do pênis 
• Glande do pênis 
• Coroa da glande 
• Prepúcio do pênis 
• Frênulo do prepúcio 
• Corpo carvenoso do pênis 
• Corpo esponjoso do pênis 
 
 
 
 
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35 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar os diferentes órgãos do 
sistema reprodutor masculino. Além disso, sejam capazes de relacionar as suas funções e estruturas. 
Semelhantemente, é esperado que os alunos consigam explicar a importância de cada órgão deste 
sistema no tocante à produção de descendentes. 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Os órgãos genitais masculinos e femininos trabalham em conjunto para produzir descendentes. 
Além disso, os órgãos genitais femininos contribuem para sustentar o crescimento dos embriões e 
fetos. 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
• DANGELO, J. G. & FATTINI, C. A. Anatomia Humana Básica. 3ªed. Rio de Janeiro: Atheneu, 
2007; 
• MOORE, K. L. & DALLEY, A. F. Anatomia orientada para clínica. 5ªedição. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2010; 
• NETTER, Frank H. Atlas da anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
• SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 23ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2013. 
• TORTORA, Gerald J.; Derrickson, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 
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Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo 
 
PRÁTICA 12 – SISTEMA NERVOSO 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Tanto o sistema nervoso quanto o endócrino têm o mesmo objetivo: manter condições 
controladas nos limites compatíveis com a vida. O sistema nervoso regula as atividades corporais por 
meio de respostas rápidas utilizando impulsos nervosos; o sistema endócrino responde por meio da 
liberação de hormônios. O sistema nervoso também é responsável por nossas percepções, nossos 
comportamentos e nossas memórias e inicia todos os movimentos voluntários. 
O encéfalo é o centro controlador para o registro de sensações – correlacionando-as umas com 
as outras e com informações já armazenadas – para a tomada de decisões e para a execução de 
ações. Ele também é o centro da inteligência, das emoções, do comportamento e da memória. No 
entanto, o encéfalo engloba um domínio ainda maior: ele guia o nosso comportamento com relação a 
outros indivíduos. Com ideias excitantes, habilidades artísticas deslumbrantes, ou um discurso 
fascinante, os pensamentos e ações de uma pessoa podem influenciar e modificar as vidas de muitas 
outras. Como você verá adiante, diferentes regiões do encéfalo são especializadas em diferentes 
funções. Diferentes partes do encéfalo também trabalham juntas para executar algumas funções 
compartilhadas. Este capítulo explora como o encéfalo é protegido e nutrido, que funções ocorrem nas 
principais regiões encefálicas, e como a medula espinal e os 12 pares de nervos cranianos se conectam 
com o encéfalo para formar o centro de controle do corpo humano. 
Cerca de 100 milhões de neurônios e um número ainda maior de células da neuróglia formam a 
medula espinal, a região da parte central do sistema nervoso que se projeta a partir do encéfalo. A 
medula espinal e seus nervos espinais associados contêm circuitos neurais que controlam algumas de 
suas mais rápidas reações a mudanças no ambiente. Se você pegar um objeto quente, os músculos da 
preensão relaxam e você solta o objeto, mesmo que a percepção da temperatura e da dor não seja 
ainda consciente. Este é um exemplo de reflexo raquimedular – uma resposta rápida e automática a 
certos tipos de estímulo que envolve neurônios apenas dos nervos espinais e da medula espinal. Além 
de ser o local onde ocorre o processamento dos reflexos, a substância cinzenta da medula espinal 
também é um sítio de integração (somação) de potenciais pós-sinápticos excitatórios (PEPSs) e 
inibitórios (PIPSs). Estes potenciais graduados surgem à medida que neurotransmissores interagem 
com seus receptores nas sinapses da medula espinal. A substância branca da medula espinal contém 
cerca de doze tratos sensitivos e motores principais, os quais servem como uma “via expressa” pela 
qual as aferências (influxo) sensitivas chegam ao encéfalo e as eferências (efluxo) motoras vão do 
encéfalo para os músculos esqueléticos e outros efetores. Lembre-se de que a medula espinal é 
contínua com o encéfalo e que juntos formam o sistema nervoso central (SNC, ou parte central do 
sistema nervoso segundo a Terminologia Anatômica). 
 
2. OBJETIVO 
 
• Desenvolver o conceito e divisão do tronco encefálico; 
• Conhecer e localizar os 12 pares de nervos cranianos; 
• Analisar, discutir e limitar o IV- Ventrículo; 
• Identificar os acidentes anatômicos do tronco encefálico; 
• Desenvolver o conceito de medula espinal e seus envoltórios; 
• Conhecer as formas, tamanho e dilatações da medula espinal; 
• Distinguir a substância branca (funículos) e cinzenta (colunas); 
 
 
 
 
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37 
• Verificar os acidentes anatômicos da medula espinal e seus envoltórios; 
• Possibilitar a compreensão da importância da medula espinal; 
• Descrever os componentes anatômicos do cerebelo; 
• Conhecer a localização do cerebelo; 
• Analisar e discutir a divisão dos hemisférios em lobos: frontal, parietal, occipital, temporal e da 
ínsula. 
• Verificar os acidentes anatômicos dos lobos citados. 
 
3. METODOLOGIA 
 
MATERIAIS: 
 
• Alfinetes de diversas cores; 
• Peças cadavéricas e sintéticas. 
 
PROCEDIMENTO: 
 
• O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura 
pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação dos componentes do 
sistema nervoso nas peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências práticas no 
laboratório de anatomia. 
 
Estruturas do sistema nervoso para identificar: 
TELENCÉFALO 
 
LOBO FRONTAL 
 
• Sulco central 
• Giro pré-central 
• Sulco pré central 
 
LOBO PARIETAL 
 
• Giro pós central 
• Sulco pós central 
 
LOBO OCCIPITAL 
 
SULCO LATERAL* 
 
LOBO TEMPORAL 
 
• Giro temporal superior, médio e inferior 
• Sulco temporal superior e inferior 
 
LOBO DA ÍNSULA 
 
DIENCÉFALO 
 
TÁLAMO 
 
 
 
 
 
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• Corpo geniculado medial 
• Corpo geniculado lateral 
 
HIPOTÁLAMO 
 
• Corpos mamilares 
TRONCO CEREBRAL 
 
MESENCÉFALO 
 
• Colículos superiores (vista posterior) 
• Colículos inferiores (vista posterior) 
 
PONTE 
 
• Pedúnculos cerebelar (superior, médio e inferior) 
 
BULBO 
 
• Fissura mediana anterior 
• Pirâmide (vista anterior) 
• Decussação das pirâmides (vista anterior) 
• Sulco mediano posterior 
 
NERVOS CRANIANOS (vista anterior) 
 
• I - N. OLFATÓRIO 
• II – N. ÓPTICO 
• III – N. OCULOMOTOR 
• IV – N. TROCLEAR 
• V – N. TRIGÊMEO 
• VI – N. ABDUCENTE 
• VII – N. FACIAL 
• VIII – N. VESTIBULOCOCLEAR 
• IX – N. GLOSSOFARÍNGEO 
• X – N. VAGO 
• XI – N. ACESSÓRIO 
• XII - N. HIPOGLOSSO 
MEDULA ESPINAL 
 
• Cauda equina 
• Fissura mediana anterior 
• Sulco ântero-lateral 
• Sulco mediano posterior 
• Sulco póstero-lateral 
• Sulco intermédio posterior 
 
SUBSTÂNCA BRANCA 
 
SUBSTÂNCIA CINZENTA 
 
 
 
 
 
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar as diferentes estruturas 
do sistemanervoso. Além disso, sejam capazes de relacionar as suas funções e estruturas. 
Semelhantemente, é esperado que os alunos consigam explicar a importância de cada órgão deste 
sistema no tocante à homeostase do organismo. 
 
5. CONCLUSÃO 
 
A excitabilidade do tecido nervoso permite a geração de impulsos nervosos (potenciais de ação) 
responsáveis pela comunicação e regulação da maioria dos órgãos do corpo. 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
• DANGELO, J. G. & FATTINI, C. A. Anatomia Humana Básica. 3ªed. Rio de Janeiro: Atheneu, 
2007; 
• MOORE, K. L. & DALLEY, A. F. Anatomia orientada para clínica. 5ªedição. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2010; 
• NETTER, Frank H. Atlas da anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
• SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 23ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2013. 
• TORTORA, Gerald J.; Derrickson, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Kooga

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