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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS MACEIÓ 2020.1 CURSO DA SAÚDE DISCIPLINA ANATOMIA DOS SISTEMAS ORGÂNICOS DOCENTE IGOR SANTANA DE MELO CÓDIGO CRÉDITOS SEMESTRE CARGA HORÁRIA 4 2020.1 80 HORAS FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ SUMÁRIO PÁGINAS 1 APRESENTAÇÃO 3 2 ROTEIROS DE AULAS PRÁTICAS 4 2.1 Sistema esquelético e acidentes anatômicos (Crânio) 4 2.2 Sistema esquelético e acidentes anatômicos (vértebras e costelas) 8 2.3 Sistema esquelético e acidentes anatômicos (membros superiores e inferiores) 12 2.4 Sistema Articular 16 2.5 Sistema Muscular Esquelético 19 2.6 Sistema Circulatório 24 2.7 Sistema Respiratório 28 2.8 Sistema Digestório 32 2.9 Sistema Urinário 36 2.10 Sistema Reprodutor Feminino 39 2.11 Sistema Reprodutor Masculino 42 2.12 Sistema Nervoso 45 3 FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ ROTEIRO DE PRÁTICA Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 3005 Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo PRÁTICA 1 – SISTEMA ESQUELÉTICO E ACIDENTES ANATÔMICOS: CRÂNIO 1. INTRODUÇÃO O tecido ósseo tá em constante crescimento, remodelação e reparo. Os ossos exercem diversas funções para o organismo, contribuindo para a homeostasia do corpo, fornecendo suporte e proteção, além de produzir células sanguíneas e armazenar minerais e triglicerídios. Diversos tecidos diferentes constituem os ossos e atuam em conjunto: tecido ósseo, cartilagem, tecido conjuntivo denso, epitélio, tecido adiposo e tecido nervoso. Devido a isto, cada osso do corpo é considerado um órgão. O tecido ósseo é um tecido vivo, complexo e dinâmico, participa de maneira contínua em um processo chamado remodelação – a formação de novo tecido ósseo e a degeneração do tecido ósseo antigo. Logo, o sistema esquelético é constituído por toda a estrutura dos ossos e suas cartilagens, juntamente com ligamentos e tendões. O crânio é o arcabouço ósseo da cabeça. É constituído por 22 ossos (não contando os ossos da orelha média), repousando sobre a extremidade superior da coluna vertebral. Os ossos do crânio estão agrupados em duas categoriais: ossos do crânio e ossos da face. Os ossos do crânio formam a cavidade craniana, que encerra e protege o encéfalo. Os oito ossos cranianos são: frontal, dois parietais, dois temporais, occipital, esfenoide e etmoide. Quatorze ossos formam a face: dois nasais, duas maxilas, dois zigomáticos, mandíbula, dois lacrimais, dois palatinos, duas conchas nasais inferiores e vômer. Nesta aula prática, os discentes vão identificar os diversos tipos de ossos do crânio e seus acidentes anatômicos, associando às suas funções. 2. OBJETIVO • Desenvolver o conceito de esqueleto, bem como suas funções e tipos; • Distinguir os diversos tipos de ossos; • Conhecer o número de ossos, substâncias ósseas, divisão do esqueleto, desenvolvimento do osso e classificação dos ossos; • Analisar e discutir as características dos seguintes ossos do crânio; • Verificar as possíveis saliências articulares e não articulares, depressões articulares e não articulares presentes no crânio; • Possibilitar a compreensão da importância do sistema esquelético no crânio; • Identificar as estruturas do roteiro em anexo. FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 4 3. METODOLOGIA MATERIAIS: • Alfinetes de diversas cores; • Esqueletos sintéticos articulados; • Peças cadavéricas (diversos ossos desarticulados); • Peças sintéticas (diversos ossos desarticulados). PROCEDIMENTO: • O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação das estruturas e acidentes anatômicos nas peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências práticas no laboratório de anatomia. Ossos do crânio para identificar: NOME CLASSIFICAÇÃO Frontal Plano e Pneumático Parietal Plano Temporal Irregular Occipital Plano Esfenóide Irregular E Pneumático Etmóide Irregular E Pneumático Nasal Plano Lacrimal Plano Concha Nasal Inferior Irregular Maxilar Irregular Zigomático Irregular Vômer Plano Palatino Irregular Mandíbula Irregular Acidentes anatômicos do crânio para identificar: NORMA FACIAL • Arco Zigomático • Forame Supraorbital • Forame Infraorbital NORMA VERTICAL (calvária) • Vértice • Bregma NORMA LATERAL • Meato Acústico Externo • Fossa Mandibular FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 5 NORMA OCCIPITAL • Lambda BASE INTERNA • Fossa Anterior Do Crânio • Fossa Média Do Crânio • Fossa Posterior Do Crânio • Canal Óptico (N. Óptico) • Meato Acústico Interno • Crista Etmoidal • Sela Turca NORMA BASILAR • Forame Magno • Processo mastoide • Processo estiloide MANDÍBULA • Forame mentual • Processo condilar • Ângulo da mandíbula 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar os ossos do crânio, bem como classificá-los, como plano, pneumático ou irregular. Além disso, que sejam capazes de explicar a composição e os componentes presentes nos ossos. Semelhantemente, é esperado que os alunos consigam associar a importância dos acidentes ósseos e para que os mesmos servem, seja para a passagem de vaso ou nervo, ou ainda seja para estabelecer um local de articulação (ligamento, tendão, aponeurose). 5. CONCLUSÃO Os ossos presentes no crânio servem para proteger o encéfalo (tronco cerebral, cerebelo e cérebro), órgão do sistema nervoso responsável pelo controle das diversas funções do corpo. 6. REFERÊNCIAS FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 6 ROTEIRO DE PRÁTICA Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 3005 Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo PRÁTICA 2 – SISTEMA ESQUELÉTICO E ACIDENTES ANATÔMICOS: PESCOÇO E TRONCO 1. INTRODUÇÃO Os ossos do esqueleto axial contribuem para a homeostasia, protegendo muitos órgãos corporais como o encéfalo, a medula espinal, o coração e os pulmões. Além disso, também são importantes para a sustentação do corpo e para o armazenamento e a liberação de cálcio. O hioide é um componente único do esqueleto axial uma vez que não se articula com nenhum outro osso. Em lugar disso, fica suspenso dos processos estiloides dos temporais por ligamentos e músculos. Localizado na região anterior do pescoço entre a mandíbula e a laringe, o hioide suporta a língua, oferecendo locais de fixação para alguns músculos da língua e para músculos do pescoço e da faringe. A coluna vertebral (espinha ou coluna espinal) compreende cerca de 2/5 da altura total e é constituída por uma série de ossos chamados vértebras. A coluna vertebral, o esterno e as costelas formam o esqueleto do tronco do corpo. A coluna vertebral é composta de osso e tecido conjuntivo; a medula espinal que ela encerra e protege consiste em tecido nervoso e conjuntivo. Com aproximadamente 71 cm no homem adulto médio e cerca de 61 cm na mulher adulta média, a coluna vertebral atua como uma forte haste flexível com elementos que podem promover movimentos em direção anterior, posterior, lateral e ainda de rotação. Além de encerrar e proteger a medula espinal, a coluna vertebral sustenta a cabeça e serve de ponto de fixação para as costelas, o cíngulo dos membros inferiores e músculos do dorso e membros superiores. A quantidade total de vértebras durante o desenvolvimento inicial é de 33. À medida que a criança vai crescendo, diversas vértebras nas regiões sacral e coccígea se fundem. Em consequência disso, a coluna vertebral adulta normalmente possui 26 vértebras (Figura 7.16A), distribuídas da seguinte maneira: •7 vértebras cervicais na região do pescoço; • 12 vértebras torácicas posteriores à cavidade torácica; • 5 vértebras lombares que sustentam a parte inferior da coluna; • 1 sacro que consiste em 5 vértebras sacrais fundidas; • 1 cóccix que, em geral, é composto por 4 vértebras coccígeas fundidas. A parte esquelética do tórax, a caixa torácica, é o envoltório ósseo formado pelo esterno, pelas costelas, pelas cartilagens costais e pelos corpos das vértebras torácicas. As cartilagens costais fixam as costelas ao esterno. A caixa torácica é mais estreita na extremidade superior, mais larga na extremidade inferior e achatada anteroposteriormente. Ela encerra e protege os órgãos das cavidades torácica e abdominal superior, fornece suporte para os ossos dos membros superiores e participa na respiração. Nesta aula prática, os discentes vão identificar os diversos tipos de ossos do pescoço e do tronco, bem como seus acidentes anatômicos, associando às suas funções. 2. OBJETIVO • Analisar e discutir as características dos seguintes ossos do pescoço e do tronco; • Verificar as possíveis saliências articulares e não articulares, depressões articulares e não FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 7 articulares presentes no pescoço e no tronco; • Possibilitar a compreensão da importância do sistema esquelético no pescoço e tronco; • Identificar as estruturas do roteiro em anexo. 3. METODOLOGIA MATERIAIS: • Alfinetes de diversas cores; • Esqueletos sintéticos articulados; • Peças cadavéricas (diversos ossos desarticulados); • Peças sintéticas (diversos ossos desarticulados). PROCEDIMENTO: • O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação das estruturas e acidentes anatômicos nas peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências práticas no laboratório de anatomia. Ossos do pescoço e tronco para identificar: NOMES CLASSIFICAÇÃO HIÓIDE IRREGULAR ESTERNO (MANÚBRIO, CORPO E PROCESSO XIFÓIDE) PLANO COSTELA LONGO e PLANO VÉRTEBRA CERVICAL IRREGULAR VÉRTEBRA TORÁCICA IRREGULAR VÉRTEBRA LOMBAR IRREGULAR VÉRTEBRA SACRAL IRREGULAR Acidentes anatômicos do pescoço e tronco para identificar: COSTELAS TÍPICAS • Cabeça da Costela • Corpo da Costela ESTERNO • Manúbrio do Esterno • Processo Xifóide ATLAS (C1) • Forame do Processo Transverso ÁXIS (C2) • Dente do Áxis FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 8 VÉRTEBRAS TORÁCICAS VÉRTEBRAS LOMBARES SACRO • Canal Sacral • Promontório • Cóccix 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar os ossos do pescoço e tronco, bem como classificá-los, como plano, longo ou irregular. Além disso, que sejam capazes de explicar a composição e os componentes presentes nos ossos. Semelhantemente, é esperado que os alunos consigam associar a importância dos acidentes ósseos e para que os mesmos servem, seja para a passagem de vaso ou nervo, ou ainda seja para estabelecer um local de articulação (ligamento, tendão, aponeurose). 5. CONCLUSÃO Os ossos presentes no pescoço e tronco servem para proteger a medula espinal, bem como diversas outras vísceras, como coração, pulmão, estômago e outras. 6. REFERÊNCIAS • DANGELO, J. G. & FATTINI, C. A. Anatomia Humana Básica. 3ªed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007; • MOORE, K. L. & DALLEY, A. F. Anatomia orientada para clínica. 5ªedição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010; • NETTER, Frank H. Atlas da anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. • SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 23ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 9 ROTEIRO DE PRÁTICA Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 3005 Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo PRÁTICA 3 – SISTEMA ESQUELÉTICO E ACIDENTES ANATÔMICOS: MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES 1. INTRODUÇÃO Os ossos do esqueleto apendicular contribuem para a homeostasia oferecendo pontos de inserção e alavancas para músculos, o que ajuda os movimentos corporais; fornecendo suporte e proteção a órgãos internos como os órgãos genitais; e armazenando e liberando cálcio. O corpo humano possui dois cíngulos dos membros superiores que prendem os ossos dos membros superiores ao esqueleto axial. Cada um dos dois cíngulos dos membros superiores consiste em uma clavícula e uma escápula. A clavícula é o osso anterior e se articula com o manúbrio do esterno na articulação esternoclavicular. A escápula se articula com a clavícula na articulação acromioclavicular e com o úmero na articulação do ombro. Os cíngulos dos membros superiores não se articulam com a coluna vertebral e são mantidos em posição e estabilizados por um grupo de grandes músculos que se estendem da coluna vertebral e das costelas à escápula. Cada membro superior apresenta 30 ossos em três locais – (1) o úmero no braço; (2) a ulna e o rádio no antebraço; e (3) os 8 ossos carpais (punho), os 5 ossos metacarpais (palma) e as 14 falanges (ossos dos dedos) na mão. O cíngulo do membro inferior (quadril) é formado pelos dois ossos do quadril, também chamados de ossos coxais. Os ossos do quadril se unem anteriormente na articulação chamada de sínfise púbica; unem-se posteriormente com o sacro nas articulações sacroilíacas. O anel completo composto pelos ossos do quadril, sínfise púbica, sacro e cóccix forma uma estrutura profunda, em forma de bacia, chamada de pelve óssea. Do ponto de vista funcional, a pelve óssea é um apoio forte e estável para a coluna vertebral, órgãos pélvicos e órgãos abdominais inferiores. O cíngulo do membro inferior da pelve óssea também conecta os ossos dos membros inferiores ao esqueleto axial. Cada membro inferior apresenta 30 ossos em quatro locais diferentes – (1) o fêmur na coxa; (2) a patela; (3) a tíbia e fíbula na perna; (4) os 7 ossos tarsais no tornozelo, os 5 ossos metatarsais no metatarso e as 14 falanges (ossos dos dedos) no pé. Nesta aula prática, os discentes vão identificar os diversos tipos de ossos dos membros superiores e inferiores, bem como seus acidentes anatômicos, associando às suas funções. 2. OBJETIVO • Analisar e discutir as características dos seguintes ossos dos membros superiores e inferiores e seus acidentes anatômicos; • Identificar os ossos dos cíngulos dos membros superiores e inferiores, suas funções e principais acidentes anatômicos. • Identificar os ossos dos membros inferiores e superiores e seus principais acidentes. • Possibilitar a compreensão da importância do sistema esquelético nos membros superiores e inferiores. FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 10 3. METODOLOGIA MATERIAIS: • Alfinetes de diversas cores; • Esqueletos sintéticos articulados; • Peças cadavéricas (diversos ossos desarticulados); • Peças sintéticas (diversos ossos desarticulados). PROCEDIMENTO: • O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação das estruturas e acidentes anatômicos nas peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências práticas no laboratório de anatomia. Ossos dos membros superiores e inferiores para identificar: Clavícula Longo Escápula Plano Ossos Do Quadril (Ílio, Ísquio E Púbis) Planos Úmero Longo Radio Longo Ulna Longo Trapézio Curto Trapezóide Curto Capitato Curto Hamato Curto Piramidal Curto Pisiforme Curto Semilunar Curto Escafóide Curto Metacarpo I, Ii, Iii, Iv E V Longos Falanges Proximal, Média E Distal Longos Fêmur Longo Patela Sesamóide Tíbia Longo FíbulaLongo Calcâneo Irregular Tálus Curto Navicular Curto Cuneiforme Medial, Intermédio E Lateral Curtos Cubóide Curto Metatarso I, Ii, Iii, Iv E V Longos FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 11 Acidentes anatômicos dos membros superiores para identificar: ESCÁPULA • Cavidade Glenóide • Espinha da Escápula • Acrômio • Processo Coracóide CLAVÍCULA RÁDIO • Cabeça do Rádio • Tuberosidade do Rádio ÚMERO • Cabeça do Úmero • Tubérculo Maior • Tubérculo Menor ULNA • Olécrano Acidentes anatômicos dos membros inferiores para identificar: OSSO DO QUADRIL • Acetábulo ÍLIO • Crista Ilíaca • Espínha Ilíaca Ântero-Superior • Espinha Ilíaca Ântero-Inferior ÍSQUIO • Túber Isquiático • Espinha Isquiática PÚBIS • Tubercúlo Púbico FÊMUR • Cabeça Do Fêmur • Trocanter Maior • Trocanter Menor FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 12 TÍBIA • Côndilo Lateral • Côndilo Medial • Tuberosidade Da Tíbia FÍBULA • Maléolo Lateral 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar os ossos dos membros superiores e inferiores, bem como classificá-los, como plano, pneumático ou irregular. Além disso, que sejam capazes de explicar a composição e os componentes presentes nos ossos. Semelhantemente, é esperado que os alunos consigam associar a importância dos acidentes ósseos e para que os mesmos servem, seja para a passagem de vaso ou nervo, ou ainda seja para estabelecer um local de articulação (ligamento, tendão, aponeurose). 5. CONCLUSÃO Os ossos presentes nos membros superiores e inferiores servem como sistemas de alavancas que mantém o equilíbrio corpóreo, bem como possibilita o movimento e apreensão de objetos. 6. REFERÊNCIAS • DANGELO, J. G. & FATTINI, C. A. Anatomia Humana Básica. 3ªed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007; • MOORE, K. L. & DALLEY, A. F. Anatomia orientada para clínica. 5ªedição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010; • NETTER, Frank H. Atlas da anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. • SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 23ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. • TORTORA, Gerald J.; Derrickson, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 13 ROTEIRO DE PRÁTICA Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 3005 Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo PRÁTICA 4 – SISTEMA ARTICULAR 1. INTRODUÇÃO Os ossos são muito rígidos para que possam se curvar sem que sofram danos. Felizmente, os tecidos conjuntivos flexíveis que formam as articulações mantêm os ossos juntos ao mesmo tempo que permitem, na maioria dos casos, algum grau de movimento. As articulações estabelecem ponto de contato entre dois ossos, entre osso e cartilagem ou entre osso e dente. Quando dizemos que um osso se articula com outro osso, queremos dizer que esses ossos formam uma articulação. Percebe-se a importância das articulações quando é feita uma imobilização na articulação do joelho com aparelho gessado, o que dificulta a caminhada, ou quando uma tala é aplicada a algum dedo da mão, limitando a capacidade de manipular objetos pequenos. Nesta aula prática, os discentes vão identificar os diversos tipos articulações, bem como suas classificações, associando às suas funções. 2. OBJETIVO • Desenvolver o conceito de articulações e sua classificação; • Conhecer as articulações fibrosas (sinartroses), tais como: suturas (plana, escamosa, serreada), esquindilese, gonfose e sindesmose; • Conhecer as articulações cartilaginosas (anfiartroses) tais como: sincondroses (simples cartilagem) e sínfises (fibrocartilagem); • Conhecer a classificação das articulações sinoviais (diartroses), tais como: plana, gínglimo, condilar, trocoide, esferoide, elipsoide e selar; • Analisar e discutir sobre os componentes das articulações sinoviais: superfície articular, cartilagem articular, cápsula articular, cavidade articular, líquido sinovial, ligamentos, discos e meniscos; • Distinguir entre os diversos tipos de articulações e direção de seus movimentos; • Descrever a classificação funcional das articulações; • Verificar a classificação quanto ao número de superfícies, bem como os tipos de movimentos produzidos pela própria articulação; • Possibilitar a compreensão da importância do sistema articular; • Identificar as estruturas do roteiro em anexo. FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 14 3. METODOLOGIA MATERIAIS: • Alfinetes de diversas cores; • Esqueletos sintéticos articulados; • Peças cadavéricas (diversos ossos desarticulados); • Peças sintéticas (diversos ossos desarticulados). PROCEDIMENTO: • O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação das estruturas e acidentes anatômicos nas peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências práticas no laboratório de anatomia. Ossos dos membros superiores e inferiores para identificar: ARTICULAÇÃO FIBROSA (SINARTROSES OU IMÓVEIS): SUTURAS: • Plana: internasal; intermaxilar; • Serreada ou denteada: sagital; coronal; lambdóidea. • Escamosa: temporoparietal. SINDESMOSE: • Membrana interóssea da perna; • Membrana interóssea do antebraço, GONFOSE: • Dentoalveolar. ARTICULAÇÃO CARTILAGÍNEA (ANFIARTROSES OU SEMIMÓVEIS): SÍNFISE: • Púbica; • Intervertebral; • Manubrioesternal; • Xifoesternal. SINCONDROSE: • Costoesternal. FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 15 ARTICULAÇÃO SINOVIAL (DIARTROSES OU MÓVEIS): LIGAMENTOS DO OMBRO • Lig. Coracoacromial • Lig. Coracoclavicular (Lig. Trapezóide e Lig. Conóide) LIGAMENTOS DO JOELHO • Lig. Colateral Tibial • Lig. Colateral Fibular • Lig. Cruzado Anterior • Lig. Cruzado Posterior • Menisco Medial • Menisco Lateral 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar os diversos tipos de articulação. Além disso, sejam capazes de explicar a composição e as classificações destas articulações. Semelhantemente, é esperado que os alunos consigam associar a importância que os diferentes tipos de articulação têm para os demais sistemas do corpo, como esquelético e muscular. 5. CONCLUSÃO As articulações do sistema esquelético contribuem para a homeostasia, mantendo os ossos unidos de maneira a possibilitar os movimentos e a flexibilidade. 6. REFERÊNCIAS • DANGELO, J. G. & FATTINI, C. A. Anatomia Humana Básica. 3ªed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007; • MOORE, K. L. & DALLEY, A. F. Anatomia orientada para clínica. 5ªedição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010; • NETTER, Frank H. Atlas da anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. • SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 23ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. • TORTORA, Gerald J.; Derrickson, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 16 ROTEIRO DE PRÁTICA Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 3005 Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo PRÁTICA 5 – SISTEMA MUSCULAR 1. INTRODUÇÃO Constantemente, o corpo humano efetua diversos tipos de movimentos, como o despertar, se levantar, bocejar, correr, mastigar, pular, contorcer, comer e falar. Todos estes e outros movimentos são naturais e cruciais para a manutenção e sobrevivência do organismo. Os músculos são os responsáveis por estas ações, constituindo flexibilidade, contratilidade,elasticidade e extensibilidade. Juntos, os músculos do corpo controlados voluntariamente compõem o sistema muscular. Quase todos os 700 músculos individuais que constituem o sistema muscular, como o músculo bíceps braquial, incluem tanto tecido muscular esquelético quanto tecido conjuntivo. A função da maioria dos músculos é produzir movimento das partes do corpo. A ação principal de alguns músculos é estabilizar ossos para que outros músculos esqueléticos possam executar movimentos de maneira mais efetiva. A aquisição de conhecimentos sobre esses elementos cruciais da anatomia muscular esquelética possibilita entender como os movimentos ocorrem normalmente. Esse conhecimento é especialmente crucial para alguns profissionais, como os da área de saúde, que atuam nos campos da reabilitação física e que trabalham com pacientes cujos padrões normais de movimento e mobilidade física foram comprometidos por traumatismo físico, cirurgia ou paralisia muscular. Nesta aula prática, os discentes vão identificar os diversos tipos músculos esqueléticos, bem como suas classificações, associando às suas funções. 2. OBJETIVO • Desenvolver o conceito de músculos e seus tipos; • Descrever os componentes anatômicos dos músculos estriados esqueléticos, tais como: ventre muscular, tendões, aponeuroses, fáscia e suas diferenças; • Analisar e discutir sobre a classificação dos músculos quanto à forma, tais como: quadrado, triangular, circular, roda dentada, cúpula e em forma de pera; • Conhecer o conceito de fáscia muscular, suas funções e prolongamentos; • Descrever a mecânica muscular; • Desenvolver a classificação dos músculos quanto a forma e arranjo de suas fibras, quanto à origem, quanto à inserção, quanto ao ventre, quanto à ação e quanto à função; • Conhecer a inervação e nutrição dos músculos; • Possibilitar a compreensão da importância do sistema muscular; • Identificar as estruturas do roteiro em anexo. FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 17 3. METODOLOGIA MATERIAIS: • Alfinetes de diversas cores; • Peças cadavéricas (membros superiores, membros inferiores, etc); • Peças sintéticas (bonecos evidenciando a musculatura). PROCEDIMENTO: • O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação a forma e tipos de músculos nas peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências práticas no laboratório de anatomia. Músculos para identificar: CABEÇA E FACE • M. Orbicular da Boca; • M. Orbicular do Olho; • M. Nasal; • M. Masseter; • M. Mentual. CERVICAL • M. Esternocleidomastóideo; TRONCO ANTERIOR • M. Peitoral (Maior e Menor); • M. Serrátil Anterior; • M. Reto do Abdome; • M. Oblíquos (Externo e Interno); • M. Transverso do Abdome; • Linha Alba. DORSO • M. Trapézio • M. Latíssimo do Dorso; MEMBRO SUPERIOR (BRAÇO E ANTEBRAÇO) Braço: Vista Anterior: • M. Deltoide; • M. Bíceps Braquial FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 18 • M. Braquial; Vista Posterior: • M. Tríceps Braquial Antebraço: Vista Anterior: • Superficial o Pronador redondo o Flexor radial do carpo o Palmar longo o Flexor ulnar do carpo • Profundo o Pronador quadrado Vista Posterior: • Superficial: o Braquiorradial o Extensor do dedo mínimo MEMBRO INFERIOR (QUADRIL E COXA) Vista Anterior: • M. Ilíaco; • M. Psoas (Maior e Menor*); • M. Sartório; • M. Quadríceps (Vastos Medial, Lateral, Intermédio e Reto Femoral); Vista Lateral: • M. Tensor da Fáscia Lata; Vista Medial: • M. Adutor (Longo, Curto e Magno); • M. Grácil; Vista Posterior: • M. Glúteo (Máximo, Médio e Mínimo); • M. Bíceps Femoral (lateral); • M. Semitendíneo (medial - posterior); • M. Semimembranáceo (medial). FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 19 Membro Inferior (Perna) Vista Anterior: • Tibial anterior Vista Posterior: • Superficial o M. Sóleo; o M. Gastrocnêmio (Cabeças: Medial e Lateral). • Profundo o Tibial posterior 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar os diversos tipos de músculo. Além disso, sejam capazes de explicar a morfologia, função e as classificações destes músculos. Semelhantemente, é esperado que os alunos consigam associar a importância que os diferentes tipos de músculos têm para os demais sistemas do corpo, como esquelético, articular, respiratório, circulatório, digestório e outros. 5. CONCLUSÃO O sistema muscular e o tecido muscular do corpo contribuem para a homeostasia, estabilizando a posição do corpo, produzindo movimentos, regulando o volume orgânico, movimentando substâncias dentro do corpo e gerando calor. 6. REFERÊNCIAS • DANGELO, J. G. & FATTINI, C. A. Anatomia Humana Básica. 3ªed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007; • MOORE, K. L. & DALLEY, A. F. Anatomia orientada para clínica. 5ªedição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010; • NETTER, Frank H. Atlas da anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. • SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 23ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. • TORTORA, Gerald J.; Derrickson, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 20 ROTEIRO DE PRÁTICA Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 3005 Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo PRÁTICA 6 – SISTEMA CARDIOVASCULAR 1. INTRODUÇÃO O sistema circulatório contribui para manutenção da sobrevivência do corpo humano, uma vez que possibilita o transporte de nutrientes, que gera energia para as células, e de hormônios que regula a homeostase, bem como é responsável por conduzir oxigênio dos alvéolos pulmonares até as células e excretar gás carbônico em sentido inverso. Este sistema consiste em três componentes inter- relacionados: sangue, coração e vasos sanguíneos. O sangue transporta várias substâncias, ajuda a regular diversos processos vitais e fornece proteção contra doença. Apesar das semelhanças de origem, composição e funções, o sangue é único de pessoa para pessoa, assim como a pele, os ossos e o cabelo. Apesar de sua potência, o coração é relativamente pequeno, aproximadamente do tamanho (mas não com a mesma forma) de sua mão fechada. Tem aproximadamente 12 cm de comprimento, 9 cm de largura em seu ponto mais amplo, e 6 cm de espessura. Pesa em média 250 g nas mulheres adultas e 300 g nos homens adultos. O coração repousa sobre o diafragma, próximo da linha mediana da cavidade torácica. Lembre-se de que a linha mediana é uma linha vertical imaginária que divide o corpo em lados esquerdo e direito, não simétricos. O coração encontra-se no mediastino, uma região anatômica que se estende do esterno à coluna vertebral, da primeira costela ao diafragma, e entre os pulmões. Aproximadamente dois terços da massa do coração encontram-se à esquerda da linha mediana do corpo. Você pode visualizar o coração como um cone deitado de lado. O ápice pontiagudo é formado pela ponta do ventrículo esquerdo (a câmara inferior do coração) e está situado sobre o diafragma. O ápice está direcionado para frente, para baixo e para a esquerda. A base do coração está do lado oposto ao ápice e constitui sua face posterior. É formada pelos átrios (câmaras superiores) do coração, principalmente o átrio esquerdo. Nesta aula prática, os discentes vão identificar as diversas camadas e estruturas presentes no coração, estabelecendo uma associação entre os componentes anatômicos e suas funções. 2. OBJETIVO • Desenvolver o conceito, divisão (sistemas sanguífero, linfático e órgãos hemopoiéticos); • Descrever sobre o coração(sua forma, localização, peso, camadas, pericárdio, câmaras, morfologia externa e interna e os vasos da base); • Dominar sobre o sistema linfático, sanguífero, linfonodos, fluxo da linfa, baço e timo; • Possibilitar a compreensão da importância do sistema circulatório; • Identificar as estruturas do roteiro em anexo. 3. METODOLOGIA MATERIAIS: 1. Alfinetes de diversas cores; 2. Peças cadavéricas (coração); 3. Peças sintéticas (coração). PROCEDIMENTO: • O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 21 pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação das camadas e componentes do coração nas peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências práticas no laboratório de anatomia. Estruturas do coração para identificar: CORAÇÃO (CONFIGURAÇÃO EXTERNA) REGIÕES: • Base do Coração • Ápice do Coração • Faces Esternocostal, Pulmonar e Diafragmática ESTRUTURAS • Aurícula Direita • Aurícula Esquerda VASOS DA BASE • Veia Cava Superior • Veia Cava Inferior • Tronco Pulmonar: Artéria Pulmonar Direita e Esquerda • Veias Pulmonares Direitas • Veias Pulmonares Esquerdas • Aorta Ascendente ENVOLTÓRIOS • Pericárdio • Endocárdio • Miocárdio CORAÇÃO (CONFIGURAÇÃO INTERNA) • Septo Interatrial • Septo Interventricular ÁTRIO DIREITO • Músculos Pectíneos VENTRÍCULO DIREITO • Valva Tricúspide (Atrioventricular Direita) • Valva Do Tronco Pulmonar • Cordas Tendíneas • Músculos Papilar • Trabéculas Cárneas FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 22 ÁTRIO ESQUERDO VENTRÍCULO ESQUERDO • Valva Mitral (Atrioventricular Esquerda) • Valva da Aorta Vasos e artérias para identificar: PRINCIPAIS ARTÉRIAS • Artéria Aorta o Parte Ascendente da Aorta o Aorta Descendente Torácica o Aorta Descendente Abdominal • Arco da Aorta o Tronco Braquiocefálico ▪ Carótida Comum Direita ▪ Subclávia Direita o Carótida Comum Esquerda o Subclávia Esquerda • Aa. Ilíacas Comuns Direita E Esquerda PRINCIPAIS VEIAS VEIAS DA CABEÇA E PESCOÇO • V. Jugular VEIAS DO TÓRAX • Vv. Braquiocefálicas Direita e Esquerda • V. Cava Superior VEIAS DA PELVE E ABDOME • V. Ilíaca Comum (Direita e Esquerda) • V. Cava Inferior 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar camadas e componentes do coração. Além disso, sejam capazes associar morfologia e fisiologia. Semelhantemente, é esperado que os alunos consigam relacionar a importância que o coração desempenha no bombeamento do sangue, na hematose, transporte de nutrientes e hormônios, bem como na remoção de excretas. 5. CONCLUSÃO O coração contribui para a homeostasia por meio do bombeamento de sangue pelos vasos sanguíneos para os tecidos do corpo, do fornecimento de oxigênio e nutrientes e da remoção de escórias metabólicas. FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 23 ROTEIRO DE PRÁTICA Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 3005 Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo PRÁTICA 7 – SISTEMA RESPIRATÓRIO 1. INTRODUÇÃO As células do seu corpo usam oxigênio (O2) continuamente para as reações metabólicas que liberam energia de moléculas de nutrientes e produzem ATP. Ao mesmo tempo, estas reações liberam dióxido de carbono (CO2). Como o excesso de CO2 provoca acidez que pode ser tóxica para as células, o excesso de CO2 precisa ser rápida e eficientemente eliminado. Os sistemas circulatório e respiratório cooperam para fornecer O2 e eliminar CO2. O sistema respiratório possibilita a troca gasosa – aporte de O2 e eliminação de CO2 – e o sistema circulatório transporta o sangue contendo os gases entre os pulmões e as células do corpo. A falha em algum destes sistemas perturba a homeostasia, causando uma morte rápida das células pela falta de oxigênio e acúmulo de produtos residuais. Além de atuar na troca gasosa, o sistema respiratório também participa na regulação do pH do sangue, contém receptores para o sentido do olfato, filtra o ar inspirado, produz sons e elimina do corpo água e calor pelo ar expirado. 2. OBJETIVO • Descrever a introdução do sistema respiratório, bem como sua definição e divisão; • Conhecer as estruturas que fazem parte das vias aéreas superiores e inferiores; • Analisar e discutir as funções da cavidade nasal, bem como faringe, laringe e traquéia; • Verificar os possíveis limites da cavidade nasal, nasofaringe, orofaringe, laringofaringe; • Identificar os ossos pneumáticos, com seus respectivos seios paranasais; • Conhecer os brônquios e sua quantidade (principais, lobares e segmentares); • Reconhecer as diferenças entre os pulmões; • Identificar as faces: costal, mediastinal e diafragmática e pleuras visceral e parietal; • Possibilitar a compreensão da importância do sistema respiratório; • Identificar as estruturas do roteiro em anexo. 3. METODOLOGIA MATERIAIS: • Alfinetes de diversas cores; • Peças cadavéricas evidenciando cavidade nasal, faringe, laringe, traquéia, pulmões e pleuras. PROCEDIMENTO: • O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação dos componentes do sistema respiratório nas peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências práticas no laboratório de anatomia. FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 24 Estruturas do sistema respiratório para identificar: NARIZ • Raiz do nariz • Dorso do nariz • Ápice do nariz • Asa do nariz • Columela • Narina CAVIDADE NASAL • Septo nasal ósseo (vômer e etmóide) • Concha nasal superior, média e inferior • Meato nasal superior, médio e inferior • Coana • Seio esfenoidal • Seio frontal PARTE NASAL DA FARINGE • Óstio faríngeo da tuba auditiva • Tonsila faríngea PARTE ORAL DA FARINGE • Valécula epiglótica • Prega glossoepiglótica mediana • Prega glossoepiglótica lateral PARTE LARINGEA DA FARINGE • Recesso piriforme LARINGE • Cartilagem epiglote • Cartilagem tireóide • Cartilagem cricóide • Glote • Prega vocal TRAQUÉIA • M. Traqueal • Cartilagens traqueais (anéis traqueais) • Carina da traquéia FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 25 BRÔNQUIOS • Brônquio principal direito e esquerdo • Brônquio lobar direito e esquerdo • Brônquio segmentar direito e esquerdo PULMÃO (REGIÕES) • Ápice do pulmão • Base do pulmão • Face costal • Face diafragmática • Face mediastinal PULMÃO • Incisura cardíaca do pulmão esquerdo • Língula do pulmão esquerdo • Lobo superior • Lobo médio • Lobo inferior • Fissura obliqua do pulmão direito e esquerdo • Fissura horizontal do pulmão direito 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar os diferentes órgãos do sistema respiratório. Além disso, sejam capazes de relacionar as suas funções e estruturas. Semelhantemente, é esperado que os alunos consigam explicar a importância de cada órgão deste sistema no tocante à condução do ar e trocas gasosas. 5. CONCLUSÃO O sistema respiratório contribui para a homeostasia ao realizar a troca gasosa – oxigênio e dióxido de carbono – entre o ar atmosférico, o sangue e as células teciduais. Também ajuda a ajustar o pH dos líquidos corporais. 6. REFERÊNCIAS • DANGELO, J. G. & FATTINI, C. A. Anatomia Humana Básica. 3ªed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007; • MOORE, K. L. & DALLEY, A. F. Anatomia orientada para clínica. 5ªedição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010; • NETTER, Frank H. Atlas da anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. • SOBOTTA, J. Atlasde Anatomia Humana. 23ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. • TORTORA, Gerald J.; Derrickson, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 26 ROTEIRO DE PRÁTICA Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 3005 Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo PRÁTICA 8 – SISTEMA DIGESTÓRIO 4. INTRODUÇÃO Os alimentos que consumimos contêm inúmeros nutrientes, que são utilizados para formar novos tecidos corporais e reparar tecidos danificados. A comida também é vital para a vida, porque é a nossa única fonte de energia química. No entanto, a maioria dos alimentos que consumimos é composta por moléculas que são grandes demais para serem usadas pelas células do corpo. Portanto, os alimentos precisam ser clivados em moléculas que sejam pequenas o suficiente para entrar nas células, em um processo conhecido como digestão. Os órgãos envolvidos na fragmentação dos alimentos – coletivamente chamados sistema digestório – são o foco deste capítulo. Tal como o sistema respiratório, o sistema digestório é um sistema tubular. Ele se estende da boca ao ânus, forma uma grande área de superfície em contato com o ambiente externo, e apresenta correlação significativa com o sistema circulatório. A combinação da ampla exposição ambiental com a estreita associação com os vasos sanguíneos é essencial para o processamento do alimento que nós comemos. Dois grupos de órgãos compõem o sistema digestório: o canal alimentar e os órgãos digestórios acessórios. O canal alimentar é um tubo contínuo que se prolonga da boca ao ânus ao longo das cavidades torácica e abdominopélvica. Os órgãos do canal alimentar incluem a boca, a maior parte da faringe, o esôfago, o estômago, o intestino delgado e o intestino grosso. Os órgãos digestórios acessórios incluem os dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado, a vesícula biliar e o pâncreas. Os dentes ajudam na fragmentação física dos alimentos, e a língua auxilia na mastigação e na deglutição. Os outros órgãos digestórios acessórios, no entanto, nunca entram em contato direto com os alimentos. Eles produzem ou armazenam secreções que fluem para o canal alimentar por meio de ductos; as secreções ajudam na decomposição química dos alimentos. 5. OBJETIVO • Descrever a introdução do sistema digestivo, bem como definição, organização geral do tubo digestivo, funções e divisão; • Conhecer a cavidade bucal, bem como seus limites e demais estruturas; • Analisar e discutir as funções da língua, divisão, papilas gustativas e demais acidentes; • Identificar a faringe, seus limites e acidentes; • Identificar e verificar o esôfago e suas relações com a traquéia e artéria aorta; • Conhecer estômago, intestino delgado (duodeno, jejuno-íleo), intestino grosso (ceco, cólons, reto e canal anal); • Conhecer as glândulas salivares, fígado e pâncreas. 6. METODOLOGIA MATERIAIS: • Alfinetes de diversas cores; • Peças cadavéricas evidenciando a cavidade bucal, faringe, esôfago, estômago, intestinos e glândulas. FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 27 PROCEDIMENTO: • O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação das estruturas e órgãos do sistema digestório usando peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências práticas no laboratório de anatomia. Estruturas do sistema digestório para identificar: VESTÍBULO DA BOCA • Lábio superior • Lábio inferior • Frênulo do lábio superior • Frênulo do lábio inferior CAVIDADE PRÓPRIA DA BOCA • Palato duro • Palato mole • Úvula palatina LÍNGUA • Tonsila lingual • Tonsila palatina • Epiglote • Prega glossoepiglótica mediana • Prega glossoepiglótica lateral GLÂNDULAS SALIVARES FARINGE • Orofaringe • Laringofaringe ESÔFAGO • Esôfago: parte cervical • Esôfago: parte torácica • Esôfago: parte abdominal ESTÔMAGO • Cárdia • Curvatura maior • Curvatura menor • Pregas gástricas • Piloro FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 28 DUODENO • Parte superior do duodeno: ampola • Parte descendente do duodeno • Parte horizontal do duodeno • Parte ascendente do duodeno • Jejuno • Íleo • Ceco • Apêndice vermiforme COLO • Colo ascendente • Colo transverso • Colo descendente • Colo sigmóide • Reto PÂNCREAS • Cabeça do pâncreas • Corpo do pâncreas • Cauda do pâncreas FÍGADO • Vesícula biliar • Lobo hepático direito e esquerdo • Lobo quadrado e caudado • Ducto hepático comum • Ducto cístico • Ducto colédoco 7. RESULTADOS E DISCUSSÃO Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar s estruturas e órgãos do sistema digestório. Além disso, sejam capazes associar morfologia e fisiologia. Semelhantemente, é esperado que os alunos consigam relacionar a importância que o sistema digestório desempenha no processamento dos alimentos que são ingeridos, bem como na geração de energia para o organismo. 8. CONCLUSÃO O sistema digestório contribui para a homeostasia ao fragmentar os alimentos em substâncias que podem ser absorvidas e utilizadas pelas células do corpo. Também absorve água, vitaminas e minerais, e elimina escórias metabólicas do corpo. FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 29 ROTEIRO DE PRÁTICA Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 3005 Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo PRÁTICA 9 – SISTEMA URINÁRIO 1. INTRODUÇÃO É importante para a manutenção do organismo que diversas excretas liberadas por exocitose pelas células sejam, então, excretadas do corpo humano. Em nosso organismo, existem dois órgãos que são responsáveis por filtrar o sangue e selecionar as substâncias que devem ser eliminadas das que ainda podem ser reaproveitadas. Os órgãos incumbidos desta função são os rins que além destas funções garante o equilíbrio ácido-base, bem como de vários eletrólitos. Os rins fazem parte do sistema urinário, que também é constituído por dois ureteres, uma bexiga urinária e uma uretra. Após os rins filtrarem o plasma sanguíneo, eles devolvem a maior parte da água e dos solutos à corrente sanguínea. A água e os solutos restantes constituem a urina, que passa pelos ureteres e é armazenada na bexiga urinária até ser eliminada do corpo pela uretra. Nesta aula prática, os discentes vão identificar as diversas camadas e estruturas presentes no coração, estabelecendo uma associação entre os componentes anatômicos e suas funções. 2. OBJETIVO • Descrever a introdução do sistema urinário, bem como sua definição e divisão; • Conhecer as estruturas que fazem parte das vias urinárias; • Analisar e discutir as funções dos rins, ureteres, bexiga e uretra; • Identificar as estruturas do roteiro em anexo 3. METODOLOGIA MATERIAIS: • Alfinetes de diversas cores; • Peças cadavéricas e sintéticas (rins, ureteres, bexiga e uretra); PROCEDIMENTO: • O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação dos componentes do sistema urinário nas peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências práticas no laboratório de anatomia. Estruturas do sistema urinário para identificar: RIM ESTRUTURAS: • Cápsula Fibrosa • Córtex Renal FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 30 • Medula Renal • Pirâmides Renais • Colunas Renais • Papila Renal • Cálices Renais Maiores • Cálices Renais Menores • Pelve Renal • Artéria e veia renal URETER • Parte Abdominal • Parte Pélvica BEXIGA • Ápice daBexiga • Corpo da Bexiga • Fundo da Bexiga • M. Detrusor da Bexiga • Trígono da Bexiga • Óstio do Ureter URETRA MASCULINA • Óstio Externo da Uretra Masculina • Óstio Interno da Uretra Masculina • Parte Prostática • Parte Membranácea • Parte Esponjosa URETRA FEMININA • Óstio Externo da Uretra Feminina • Óstio Interno da Uretra Feminina 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar os diferentes órgãos do sistema urinário. Além disso, sejam capazes de relacionar as suas funções e estruturas. Semelhantemente, é esperado que os alunos consigam explicar a importância de cada órgão deste sistema no tocante à homeostase do organismo. 5. CONCLUSÃO O sistema urinário contribui para a homeostasia, alterando a composição, o pH, o volume e a pressão do sangue; mantendo a osmolaridade do sangue; excretando escórias metabólicas e substâncias estranhas; e produzindo hormônios. FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 31 ROTEIRO DE PRÁTICA Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 3005 Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo PRÁTICA 10 – SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 1. INTRODUÇÃO A reprodução sexual é o processo pelo qual os organismos geram descendentes pela produção de células germinativas chamadas gametas. Depois que o gameta masculino (espermatozoide) se une ao gameta feminino (oócito secundário) – em um evento chamado de fertilização – a célula resultante contém um conjunto de cromossomos de ambos os pais. Os homens e as mulheres têm órgãos genitais anatomicamente distintos, que são adaptados para produzir gametas, facilitar a fertilização e, nas mulheres, sustentar o crescimento do embrião e do feto. Os órgãos genitais masculinos e femininos podem ser agrupados por função. As gônadas – testículos nos homens e ovários nas mulheres – produzem gametas e secretam hormônios sexuais. Vários ductos então armazenam e transportam os gametas, e as glândulas sexuais acessórias produzem substâncias que protegem os gametas e facilitam o seu deslocamento. Por fim, estruturas de suporte, como o pênis nos homens e o útero nas mulheres, ajudam no transporte de gametas; o útero é também o local para o crescimento do embrião e do feto durante a gestação. Os órgãos do sistema genital feminino incluem os ovários (gônadas femininas); as tubas uterinas; o útero; a vagina; e órgãos externos, que são coletivamente chamados de pudendo feminino (também conhecido como vulva). As glândulas mamárias são consideradas parte do tegumento e do sistema genital feminino. 2. OBJETIVO • Descrever a introdução do sistema genital feminino, bem como sua definição e divisão; • Conhecer as estruturas que fazem parte do sistema genital feminino; • Analisar e discutir as funções dos órgãos; • Identificar os acidentes anatômicos; • Identificar as estruturas do roteiro em anexo. 3. METODOLOGIA MATERIAIS: • Alfinetes de diversas cores; • Peças cadavéricas e sintéticas. PROCEDIMENTO: • O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação dos componentes do sistema reprodutor feminino nas peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências práticas no laboratório de anatomia. FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 32 Estruturas do sistema respiratório para identificar: ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS • Monte do púbis • Lábio maior do pudendo • Lábio menor do pudendo • Comissura anterior dos lábios • Comissura posterior dos lábios • Clitóris • Óstio da vagina • Óstio externo da uretra feminina VAGINA • Carúnculas himenais TUBA UTERINA • Parte uterina • Ístmo da tuba uterina • Ampola da tuba uterina • Infundíbulo da tuba uterina • Fímbrias da tuba uterina OVÁRIOS • Ligamento útero-ovárico (= ligamento próprio do ovário) • Lig. Suspensor do ovário ÚTERO • Fundo do útero • Corpo do útero • Ístmo do útero • Colo do útero • Perimétrio • Miométrio • Endométrio • Cavidade uterina 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar os diferentes órgãos do sistema reprodutor feminino. Além disso, sejam capazes de relacionar as suas funções e estruturas. Semelhantemente, é esperado que os alunos consigam explicar a importância de cada órgão deste sistema no tocante à produção de descendentes. 5. CONCLUSÃO Os órgãos genitais masculinos e femininos trabalham em conjunto para produzir descendentes. Além disso, os órgãos genitais femininos contribuem para sustentar o crescimento dos embriões e fetos. FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 33 ROTEIRO DE PRÁTICA Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 3005 Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo PRÁTICA 11 – SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 1. INTRODUÇÃO A reprodução sexual é o processo pelo qual os organismos geram descendentes pela produção de células germinativas chamadas gametas. Depois que o gameta masculino (espermatozoide) se une ao gameta feminino (oócito secundário) – em um evento chamado de fertilização – a célula resultante contém um conjunto de cromossomos de ambos os pais. Os homens e as mulheres têm órgãos genitais anatomicamente distintos, que são adaptados para produzir gametas, facilitar a fertilização e, nas mulheres, sustentar o crescimento do embrião e do feto. Os órgãos genitais masculinos e femininos podem ser agrupados por função. As gônadas – testículos nos homens e ovários nas mulheres – produzem gametas e secretam hormônios sexuais. Vários ductos então armazenam e transportam os gametas, e as glândulas sexuais acessórias produzem substâncias que protegem os gametas e facilitam o seu deslocamento. Por fim, estruturas de suporte, como o pênis nos homens e o útero nas mulheres, ajudam no transporte de gametas; o útero é também o local para o crescimento do embrião e do feto durante a gestação. Os órgãos do sistema genital masculino incluem os testículos, um sistema de ductos (epidídimo, ducto deferente, ductos ejaculatórios e uretra), glândulas sexuais acessórias (glândulas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais) e várias estruturas de apoio, incluindo o escroto e o pênis. Os testículos (gônadas masculinas) produzem espermatozoides e secretam hormônios. O sistema de ductos transporta e armazena os espermatozoides, auxilia em sua maturação, e libera-os para o meio externo. O sêmen contém espermatozoides mais as secreções produzidas pelas glândulas sexuais acessórias. As estruturas de apoio têm várias funções. O pênis entrega os espermatozoides no aparelho reprodutivo feminino e o escroto contém os testículos. 2. OBJETIVO • Descrever a introdução do sistema genital masculino, bem como sua definição e divisão; • Conhecer as estruturas que fazem parte do sistema genital masculino; • Analisar e discutir as funções dos órgãos; • Identificar os acidentes anatômicos do sistema genital masculino; • Identificar as estruturas do roteiro em anexo. 3. METODOLOGIA MATERIAIS: • Alfinetes de diversas cores; • Peças cadavéricas e sintéticas. PROCEDIMENTO: • O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação dos componentes do FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 34 sistema reprodutor masculino nas peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências práticas no laboratório de anatomia. Estruturas do sistema reprodutor masculino para identificar: TESTÍCULO • Septos do testículo • Lóbulos dos testículos ESCROTO • Septo do escroto EPIDÍDIMO • Cabeça do epidídimo • Corpo doepidídimo • Cauda do epidídimo DUCTO DEFERENTE • Ampola do ducto deferente GLÂNDULA SEMINAL DUCTO EJACULATÓRIO PRÓSTATA GLÂNDULA BULBO-URETRAL URETRA • Parte prostática • Parte membranácea • Parte esponjosa • Fossa navicular da uretra • Óstio externo da uretra PÊNIS • Raiz do pênis • Corpo do pênis • Ramo do pênis • Bulbo do pênis • Glande do pênis • Coroa da glande • Prepúcio do pênis • Frênulo do prepúcio • Corpo carvenoso do pênis • Corpo esponjoso do pênis FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 35 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar os diferentes órgãos do sistema reprodutor masculino. Além disso, sejam capazes de relacionar as suas funções e estruturas. Semelhantemente, é esperado que os alunos consigam explicar a importância de cada órgão deste sistema no tocante à produção de descendentes. 5. CONCLUSÃO Os órgãos genitais masculinos e femininos trabalham em conjunto para produzir descendentes. Além disso, os órgãos genitais femininos contribuem para sustentar o crescimento dos embriões e fetos. 6. REFERÊNCIAS • DANGELO, J. G. & FATTINI, C. A. Anatomia Humana Básica. 3ªed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007; • MOORE, K. L. & DALLEY, A. F. Anatomia orientada para clínica. 5ªedição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010; • NETTER, Frank H. Atlas da anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. • SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 23ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. • TORTORA, Gerald J.; Derrickson, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 36 ROTEIRO DE PRÁTICA Curso: Área da Saúde Data: Quinta (18:30-20:10) Turma: 3005 Disciplina: Anatomia dos Sistemas Orgânicos Professor: Igor Melo PRÁTICA 12 – SISTEMA NERVOSO 1. INTRODUÇÃO Tanto o sistema nervoso quanto o endócrino têm o mesmo objetivo: manter condições controladas nos limites compatíveis com a vida. O sistema nervoso regula as atividades corporais por meio de respostas rápidas utilizando impulsos nervosos; o sistema endócrino responde por meio da liberação de hormônios. O sistema nervoso também é responsável por nossas percepções, nossos comportamentos e nossas memórias e inicia todos os movimentos voluntários. O encéfalo é o centro controlador para o registro de sensações – correlacionando-as umas com as outras e com informações já armazenadas – para a tomada de decisões e para a execução de ações. Ele também é o centro da inteligência, das emoções, do comportamento e da memória. No entanto, o encéfalo engloba um domínio ainda maior: ele guia o nosso comportamento com relação a outros indivíduos. Com ideias excitantes, habilidades artísticas deslumbrantes, ou um discurso fascinante, os pensamentos e ações de uma pessoa podem influenciar e modificar as vidas de muitas outras. Como você verá adiante, diferentes regiões do encéfalo são especializadas em diferentes funções. Diferentes partes do encéfalo também trabalham juntas para executar algumas funções compartilhadas. Este capítulo explora como o encéfalo é protegido e nutrido, que funções ocorrem nas principais regiões encefálicas, e como a medula espinal e os 12 pares de nervos cranianos se conectam com o encéfalo para formar o centro de controle do corpo humano. Cerca de 100 milhões de neurônios e um número ainda maior de células da neuróglia formam a medula espinal, a região da parte central do sistema nervoso que se projeta a partir do encéfalo. A medula espinal e seus nervos espinais associados contêm circuitos neurais que controlam algumas de suas mais rápidas reações a mudanças no ambiente. Se você pegar um objeto quente, os músculos da preensão relaxam e você solta o objeto, mesmo que a percepção da temperatura e da dor não seja ainda consciente. Este é um exemplo de reflexo raquimedular – uma resposta rápida e automática a certos tipos de estímulo que envolve neurônios apenas dos nervos espinais e da medula espinal. Além de ser o local onde ocorre o processamento dos reflexos, a substância cinzenta da medula espinal também é um sítio de integração (somação) de potenciais pós-sinápticos excitatórios (PEPSs) e inibitórios (PIPSs). Estes potenciais graduados surgem à medida que neurotransmissores interagem com seus receptores nas sinapses da medula espinal. A substância branca da medula espinal contém cerca de doze tratos sensitivos e motores principais, os quais servem como uma “via expressa” pela qual as aferências (influxo) sensitivas chegam ao encéfalo e as eferências (efluxo) motoras vão do encéfalo para os músculos esqueléticos e outros efetores. Lembre-se de que a medula espinal é contínua com o encéfalo e que juntos formam o sistema nervoso central (SNC, ou parte central do sistema nervoso segundo a Terminologia Anatômica). 2. OBJETIVO • Desenvolver o conceito e divisão do tronco encefálico; • Conhecer e localizar os 12 pares de nervos cranianos; • Analisar, discutir e limitar o IV- Ventrículo; • Identificar os acidentes anatômicos do tronco encefálico; • Desenvolver o conceito de medula espinal e seus envoltórios; • Conhecer as formas, tamanho e dilatações da medula espinal; • Distinguir a substância branca (funículos) e cinzenta (colunas); FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 37 • Verificar os acidentes anatômicos da medula espinal e seus envoltórios; • Possibilitar a compreensão da importância da medula espinal; • Descrever os componentes anatômicos do cerebelo; • Conhecer a localização do cerebelo; • Analisar e discutir a divisão dos hemisférios em lobos: frontal, parietal, occipital, temporal e da ínsula. • Verificar os acidentes anatômicos dos lobos citados. 3. METODOLOGIA MATERIAIS: • Alfinetes de diversas cores; • Peças cadavéricas e sintéticas. PROCEDIMENTO: • O processo ensino-aprendizagem será desenvolvido por meio de leitura e análise da literatura pertinente (livros texto, atlas e roteiros práticos), bem como na observação dos componentes do sistema nervoso nas peças cadavéricas e/ou sintéticas através de vivências práticas no laboratório de anatomia. Estruturas do sistema nervoso para identificar: TELENCÉFALO LOBO FRONTAL • Sulco central • Giro pré-central • Sulco pré central LOBO PARIETAL • Giro pós central • Sulco pós central LOBO OCCIPITAL SULCO LATERAL* LOBO TEMPORAL • Giro temporal superior, médio e inferior • Sulco temporal superior e inferior LOBO DA ÍNSULA DIENCÉFALO TÁLAMO FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 38 • Corpo geniculado medial • Corpo geniculado lateral HIPOTÁLAMO • Corpos mamilares TRONCO CEREBRAL MESENCÉFALO • Colículos superiores (vista posterior) • Colículos inferiores (vista posterior) PONTE • Pedúnculos cerebelar (superior, médio e inferior) BULBO • Fissura mediana anterior • Pirâmide (vista anterior) • Decussação das pirâmides (vista anterior) • Sulco mediano posterior NERVOS CRANIANOS (vista anterior) • I - N. OLFATÓRIO • II – N. ÓPTICO • III – N. OCULOMOTOR • IV – N. TROCLEAR • V – N. TRIGÊMEO • VI – N. ABDUCENTE • VII – N. FACIAL • VIII – N. VESTIBULOCOCLEAR • IX – N. GLOSSOFARÍNGEO • X – N. VAGO • XI – N. ACESSÓRIO • XII - N. HIPOGLOSSO MEDULA ESPINAL • Cauda equina • Fissura mediana anterior • Sulco ântero-lateral • Sulco mediano posterior • Sulco póstero-lateral • Sulco intermédio posterior SUBSTÂNCA BRANCA SUBSTÂNCIA CINZENTA FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 39 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Espera-se que os discentes desenvolvam a competência de identificar as diferentes estruturas do sistemanervoso. Além disso, sejam capazes de relacionar as suas funções e estruturas. Semelhantemente, é esperado que os alunos consigam explicar a importância de cada órgão deste sistema no tocante à homeostase do organismo. 5. CONCLUSÃO A excitabilidade do tecido nervoso permite a geração de impulsos nervosos (potenciais de ação) responsáveis pela comunicação e regulação da maioria dos órgãos do corpo. 6. REFERÊNCIAS • DANGELO, J. G. & FATTINI, C. A. Anatomia Humana Básica. 3ªed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007; • MOORE, K. L. & DALLEY, A. F. Anatomia orientada para clínica. 5ªedição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010; • NETTER, Frank H. Atlas da anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. • SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 23ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. • TORTORA, Gerald J.; Derrickson, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14ed. Rio de Janeiro: Guanabara Kooga
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