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Profa. Denise Damas UNIDADE IV Tópicos de Design de Interiores O desenho de observação é a representação única da imagem obtida por um olhar. Em alguns desenhos, o artista, expressa os outros sentidos da natureza humana e o observador consegue identificar na obra. Para ter a capacidade de desenhar é preciso saber ler os desenhos e identificar os traços e marcos gráficos de representação. O entendimento das relações entre o tema e a forma é fundamental para a representação de um elemento construído, um objeto, um projeto ou mesmo uma imagem que não expressa à realidade. O desenho realizado à mão livre possibilita o desenvolvimento do projeto na face conceitual, no processo criativo, na expressão do pensamento, é a linguagem representativa do profissional do design de interiores. Desenho de observação Exemplo: croqui. Desenho de observação Fonte: acervo da autora Todo desenho inicia-se com um ponto e o traçado de retas. O ponto estabelece uma posição no espaço e a linha o movimento sobre a superfície do papel. Um desenho pode começar com retas e contornos para entender a forma, proporção no espaço visual. Ter a noção exata do campo visual e dos limites é natural que o desenho seja definido, organizado com elementos de composição. Desenho de observação O ponto estabelece a posição no espaço do quadrado. Desenho de observação Fonte: acervo da autora Ponto centralizado Ponto acima / esquerda Ponto abaixo / direita Ponto aleatório O ponto estabelece a posição no espaço do quadrado. Desenho de observação Fonte: acervo da autora Retas centralizadas Retas descentralizadas / acima Retas descentralizadas / abaixo Retas descentralizadas / aleatória O ponto estabelece a posição no espaço do quadrado. Desenho de observação Fonte: acervo da autora Círculo centralizado Círculo descentralizadas / acima Círculo descentralizadas / abaixo Círculo centralizado / acima A reta é uma linha unidimensional e de extensão contínua, é o meio mais simples e eficiente para elaborar uma forma bidimensional ou tridimensional. Desenho de observação Fonte: acervo da autora Outra maneira de se utilizar o traço como representação gráfica é o contorno. No processo visual, a mente lê o contorno como o limite da forma, o volume, o contraste de luz e sombra projetando o desenho tridimensional na superfície. Para este processo é necessário a utilização de lápis macio e bem apontado ou a caneta nanquim de ponta fina 0,1. Desenhar com calma e atenção e contemplar no desenho a precisão de detalhes ou apenas documentar a forma e volume. Desenho de observação Desenho de contorno. Desenho de observação Fonte: acervo da autora Desenho de observação Desenho de observação. Fonte: acervo da autora O método do desenho positivo e negativo também trabalha o contorno, mas é preciso em alguns momentos um grande esforço do observador para ter o entendimento do desenho. A figura no positivo geralmente compartilha de detalhes e salta ao olhar por demarcar melhor o contorno e a figura no negativo compartilha do contorno dentro de uma forma com limite e positiva. A forma do negativo é a subtração do desenho no positivo. Desenho de observação Figura positiva. Desenho de observação Fonte: acervo da autora Figura negativa. Desenho de observação Fonte: acervo da autora No desenho a linha é muito importante para definir a forma e contorno do objeto, mas o uso de tonalidade e textura induz para o volume com o contraste de luz e sombra, criando a sensação real da imagem. Este efeito é produzido por linhas sobrepostas ou por pontos nos padrões da intensidade utilizada do grafite. Quando for representar a luz à intensidade da linha ou ponto é mais clara ou é ausente, e será o oposto para representar a sombra, ou seja, mais forte e mais próximo será as linhas ou pontos. Este processo de tonalidade do mais escuro até o mais claro cria efeitos de forma e volume no desenho. Desenho de observação A tonalidade possui um efeito que indica a textura da superfície, a fonte de luz, a rugosidade, a forma os cheios e vazios, a escala e sua transparência. A formação da sombra é o resultado da localização da fonte luminosa, quanto a sua direção e intensidade. A luz e sombra revelam os contornos, altura, largura, a sua posição perto, longe, pequeno, grande e detalhes da superfície. Desenho de observação Luz e sombra. Desenho de observação Fonte: acervo da autora Fonte luminosa – lateral. Desenho de observação Fonte: acervo da autora Fonte luminosa – superior. Desenho de observação Fonte: acervo da autora A técnica do pontilhismo é a combinação de inúmeros pontos ora mais afastado ou agrupado, criando um efeito de forma, luz e sombra. Pode ser realizado com grafite, nanquim e também com lápis colorido. Este método deve ser estudado e planejado antes de iniciar o desenho para que as áreas tonais de pontos mais intensos ou diminuindo sua distância possa obter o resultado final do desenho desejado. Desenho de observação Textura e volume - pontilhismo. Desenho de observação Fonte: acervo da autora O desenho realizado à mão livre possibilita o desenvolvimento do projeto na face conceitual, no processo criativo, que se expressa em planta, corte e perspectivas. Os desenhos possuem nomenclaturas para sua identificação. Assinale a alternativa correta do desenho na face conceitual de um projeto. a) Isométrica. b) Cavaleira. c) Croqui. d) Um ponto de fuga. e) Dimétrica. Interatividade O desenho realizado à mão livre possibilita o desenvolvimento do projeto na face conceitual, no processo criativo, que se expressa em planta, corte e perspectivas. Os desenhos possuem nomenclaturas para sua identificação. Assinale a alternativa correta do desenho na face conceitual de um projeto. a) Isométrica. b) Cavaleira. c) Croqui. d) Um ponto de fuga. e) Dimétrica Resposta A forma é a representação da imagem, do objeto como todo. O desenho inicia-se com a figura que delimita o espaço com o contorno e na sequência, com traçados de linhas, a configuração do formato e a forma com a estrutura definida pelo volume tridimensional, que é composto de linhas de contorno interno e externo. Todo objeto possui um dimensionamento e volume que ocupa um espaço. Para a construção de um desenho com equilíbrio e proporção, inicia-se o desenho dentro de uma forma pré-estabelecida como o quadrado ou o retângulo. Marcam-se pontos de referências que permite a realização de traço e o contorno do objeto a ser desenhado. Exemplo de um objeto: uma taça. Desenho de observação Demarcação de altura e largura para o desenho. Linhas auxiliares para o desenho da taça. Desenho de observação Fonte: acervo da autora Observe o objeto e preencha com linha de contorno os espaços demarcados com as linhas auxiliares. Desenho de observação Fonte: acervo da autora Próximo passo é apagar a forma de base e as linhas auxiliares. Desenho de observação Fonte: acervo da autora Todo objeto ocupa o espaço com volume sólido, a forma, e ao desenhar a forma é necessário o efeito tridimensional, linhas oblíquas com ângulos diferentes. • O traçado das linhas em ângulos que expõem os três lados adjacentes do objeto, permite a visualização da profundidade e dimensionamento do volume. Desenho de observação Fonte: acervo da autora O desenho feito à mão livre pode utilizar linhas paralelas, sobrepostas, e traduzir a imagem desejada. O desenho pode ser de observação ou de imaginação. O desenhista pode escolher representar com grafite, nanquim, lápis de cor, giz de cera ou aquarela, vai depender qual o propósito do desenho. Para realizar um desenho à mão livre com proposta de desenhar ambientes internos de uma edificação, inicia-se comuma foto de um objeto. Faça croquis, desenhos deste objeto. Depois imagine este objeto em ambientes diferentes e desenhe o ambiente com o objeto. Este processo ajuda a construir repertório e criatividade. Exemplo: a cadeira Panton, criada por Vener Panton na década de 1960. Desenho de observação A variação do ponto de vista do uso do objeto, cadeira Panton, afeta a percepção individual e cria possibilidade de uso em diferentes ambientes. Ao desenhar a cadeira vista de lado, temos uma visão de perfil do objeto, ao passo que desenhar com um ponto de vista elevado faz com que o assento fique ovalado, tenda ao formato circular, já a vista situada mais abaixo, a forma superior se torna alongada. Esse processo ajuda na observação que o desenho se relaciona com a posição que o desenhista adota perante o objeto. Este processo de observar, desenhar em várias posições e imaginar este objeto em um ambiente, é um exercício que pode ser realizado com qualquer objeto, pequeno, médio ou grande. Desenho de observação Croquis da cadeira Panton. Desenho de observação Fonte: acervo da autora Croqui: dormitório, cadeira Panton. Desenho de observação Fonte: acervo da autora Croquis: sala de reunião, cadeira Panton. Desenho de observação Fonte: acervo da autora Croquis: mesa para refeição, cadeira Panton. Desenho de observação Fonte: acervo da autora O desenho inicia-se com a forma que delimita o espaço e na sequência com traçados de linhas que configuram o formato do objeto pelo volume tridimensional. Todo objeto possui um dimensionamento e volume que ocupa um espaço. Quais são as linhas que identificam o objeto no desenho? Assinale a alternativa correta. a) Pontilhamento. b) Hachura. c) Plano. d) Contorno interno e externo. e) Rascunho. Interatividade O desenho inicia-se com a forma que delimita o espaço e na sequência com traçados de linhas que configuram o formato do objeto pelo volume tridimensional. Todo objeto possui um dimensionamento e volume que ocupa um espaço. Quais são as linhas que identificam o objeto no desenho? Assinale a alternativa correta. a) Pontilhamento. b) Hachura. c) Plano. d) Contorno interno e externo. e) Rascunho. Resposta A cor está presente em todas as coisas existentes, nas pessoas, na natureza, nos objetos, nos materiais e nos edifícios construídos. A cor é muito importante no mundo visual, mas é difícil descrevê-la, porque corresponde diretamente aos diferentes comprimentos de onda, luz natural. Cada comprimento de onda provoca a sensação de cor. Farina (1990), afirma que a cor escolhida para um ambiente interno pode proporcionar sensações ao usuário de bem-estar ou não. As cores escolhidas corretamente para cada ambiente: deve-se observar o dimensionamento, sua função e a luz natural e artificial. Cor Ambientes pequenos e com função de trabalho que precise de concentração: deve ter cores claras para que a luz tenha reflexão e confere um ambiente de amplitude, proporcionando bem-estar ao usuário. O contrário, cores escuras diminuem o ambiente, pouca reflexão de luz e não proverá um ambiente adequado para o trabalho. No campo visual, a percepção dos objetos consiste no contraste de claro e escuro, forte e fraco, brilho e opaco relativo à luminosidade. As cores presentes na luz do visível são: vermelho, laranja, amarelo, azul, anil e violeta. São classificadas em cores primárias, secundárias e terciárias. Cor As cores primárias são: vermelho, azul e amarelo. A combinação ou a mistura entre as cores primárias em quantidades variadas cria novas cores, como roxo, laranja e verde. Porém, as cores primárias não são elaboradas a partir de uma combinação. Cores primárias – vermelho, azul e amarelo. Cor Fonte: acervo da autora As cores secundárias são as combinações entre as cores primárias e a nova gama de cores, por exemplo: misture a cor verde com a cor laranja e terá a cor roxa; a cor amarela e a cor azul e produzirá a cor verde; a cor amarela com a cor vermelha e obterá a laranja; e a cor azul com a cor vermelha e terá a cor roxa . Cores secundárias: verde, laranja e roxa. Perspectiva de Ambiente Interno Fonte: acervo da autora Para criar novas cores, estabelece as cores terciárias, que são composições entre as cores primárias e secundárias, possibilitando as cores amarelo alaranjado, amarelo esverdeado, vermelho alaranjado, vermelho arroxeado, azul esverdeado e azul arroxeado. Cores terciárias: amarelo alaranjado, amarelo esverdeado, vermelho alaranjado, vermelho arroxeado, azul esverdeado e azul arroxeado. Perspectiva de Ambiente Interno Fonte: acervo da autora Todo designer de interiores terá que estudar a composição das cores para criar ambientes com equilíbrio e harmonia. Existem ambientes com variações do mesmo tom (do mais claro ou mais escuro), que é classificado como ambiente monocromático e ambientes com cores harmônicas. Cores harmônicas: Amarelo e verde, violeta, amarelo e laranja. Cor Fonte: acervo da autora Para utilizar cores corretamente em ambientes internos nos dias de hoje, utiliza-se do círculo cromático, criado por Isaac Newton em 1666. Na década de 1920, na escola de Bauhaus, o professor Johannes Itten desenvolveu o círculo cromático especificamente para o ensino do design e das artes. Contudo, este processo tornou-se um padrão indispensável para todos os designers. As cores no círculo cromático estão divididas em cores quentes e cores frias. As cores quentes expressam sensação de alegria, prazer, aconchego e as cores frias dão a sensação de tranquilidade, calma, frescor. Cor As cores brancas, cinzas e pretas não aparecem no círculo cromático, são cores neutras. A cor cinza é a combinação das cores pretas e brancas. A cor branca proporciona um efeito ao ambiente de amplitude, frescor e aberto, a cor preta um ambiente que confere uma dramatização, quente e fechado. É valorizado quando possui cores de contraste e vibrantes. Tradicionalmente a associação das cores no círculo cromático pode ser resumida em três elementos básicos, que são: Tom sobre tom: a mesma tonalidade em tons diferentes; Dégradé: a cor original com a variação do mais intenso ao mais suave; Contraste: associação de duas cores opostas no círculo cromático. Cor Círculo cromático. Cor Fonte: acervo da autora 1. Vermelho violeta (terciário) 2. Vermelho (primário) 3. Vermelho laranja (terciário) 4. Laranja (primário) 5. Amarelo laranja (terciário) 6. Amarelo (primário) 7. Amarelo verde (terciário) 8. Verde (secundário) 9. Azul verde (terciário) 10.Azul (primário) 11.Azul violeta (terciário) 12.Violeta (secundário) A forma correta de trabalhar o círculo cromático e ter cores harmônicas: é preciso seguir as seguintes indicações. Duas cores harmônicas são consideradas complementares, são as cores opostas no circulo, por exemplo: vermelho (número 2) com verde (número 8). Cor Fonte: acervo da autora 1. Vermelho violeta (terciário) 2. Vermelho (primário) 3. Vermelho laranja (terciário) 4. Laranja (primário) 5. Amarelo laranja (terciário) 6. Amarelo (primário) 7. Amarelo verde (terciário) 8. Verde (secundário) 9. Azul verde (terciário) 10. Azul (primário) 11. Azul violeta (terciário) 12. Violeta (secundário) Três cores harmônicas: o círculo cromático possibilita a escolha das cores com variações de uso no círculo cromático. O primeiro é a Harmônica Análoga: utiliza-se de uma cor principal e duas de cada lado da mesma, por exemplo: vermelho (número 2) com vermelho violeta (numero 1) com vermelho laranja (número 3). Cor Fonte: acervo da autora 1. Vermelho violeta (terciário) 2. Vermelho (primário) 3. Vermelho laranja (terciário) 4. Laranja (primário) 5. Amarelo laranja (terciário) 6. Amarelo (primário) 7. Amarelo verde (terciário) 8. Verde (secundário)9. Azul verde (terciário) 10. Azul (primário) 11. Azul violeta (terciário) 12. Violeta (secundário) Harmônica Triádica: escolha uma cor principal e duas cores depois da cor oposta, criando um tripé no círculo cromático, por exemplo: vermelho (número 2) com amarelo (número 6) e azul (número 10). Cor Fonte: acervo da autora 1. Vermelho violeta (terciário) 2. Vermelho (primário) 3. Vermelho laranja (terciário) 4. Laranja (primário) 5. Amarelo laranja (terciário) 6. Amarelo (primário) 7. Amarelo verde (terciário) 8. Verde (secundário) 9. Azul verde (terciário) 10. Azul (primário) 11. Azul violeta (terciário) 12. Violeta (secundário) Harmônica Complementar dividida, por exemplo: vermelho (número 2) com amarelo verde (número 7) e azul verde (número 9). Cor Fonte: acervo da autora 1. Vermelho violeta (terciário) 2. Vermelho (primário) 3. Vermelho laranja (terciário) 4. Laranja (primário) 5. Amarelo laranja (terciário) 6. Amarelo (primário) 7. Amarelo verde (terciário) 8. Verde (secundário) 9. Azul verde (terciário) 10. Azul (primário) 11. Azul violeta (terciário) 12. Violeta (secundário) Harmônica Dupla Complementar, por exemplo: vermelho (número 2) com verde (número 8) com azul (número 10) com laranja (número 4). Cor Fonte: acervo da autora 1. Vermelho violeta (terciário) 2. Vermelho (primário) 3. Vermelho laranja (terciário) 4. Laranja (primário) 5. Amarelo laranja (terciário) 6. Amarelo (primário) 7. Amarelo verde (terciário) 8. Verde (secundário) 9. Azul verde (terciário) 10. Azul (primário) 11. Azul violeta (terciário) 12. Violeta (secundário) A ABNT – NBR 8403 – Aplicação de Linhas em Desenhos. Tipos de Linhas. Larguras das Linhas. 1984. A linha de cota, a linha contínua é utilizada para linhas de chamadas, linha auxiliar e linha contínua conhecida como linha de construção, sempre será linhas de espessura específica. Assinale a alternativa correta. a) Linha de 0,7mm. b) Linha de 0,10 mm. c) Linha de 0,01mm. d) Linha de 0,3 mm. e) Linha de 0,9 mm. Interatividade A ABNT – NBR 8403 – Aplicação de Linhas em Desenhos. Tipos de Linhas. Larguras das Linhas. 1984. A linha de cota, a linha contínua é utilizada para linhas de chamadas, linha auxiliar e linha contínua conhecida como linha de construção, sempre será linhas de espessura específica. Assinale a alternativa correta. a) Linha de 0,7mm. b) Linha de 0,10 mm. c) Linha de 0,01mm. d) Linha de 0,3 mm. e) Linha de 0,9 mm. Resposta O estudo das cores é muito importante para o designer, porque todo o processo é complexo, demanda atenção, tempo e observação das cores harmônicas de todos os elementos de composição de um ambiente. Para melhor compreensão das cores e sua composição harmônica, o aluno deve iniciar observando a natureza e todos os elementos que compõem o lugar em que vive. A sua cidade, seu bairro, sua casa, seu quarto entre outros. A primeira dica é utilizar os croquis para realizar estudos de cores juntamente com o circulo cromático. É fundamental para o estudante ter a percepção das cores harmônicas, ter o conhecimento para criar ambientes alegres, vibrantes ou calmos e tranquilos. Cor Cor Fonte: acervo da autora Um exemplo de três cores: Harmônica Análoga: o ambiente é todo branco com detalhes em cores. A cadeira Panton na cor verde e o abajur também, as portas e gavetas do armário em azul verde, como nos detalhes no nicho e prateleira. A colcha em xadrez nas cores verde, amarelo verde e azul verde e também nas almofadas que completa a decoração. Harmônica Triádica: nas cores vermelho, azul e amarelo. O azul foi utilizado na cama e na mesa de estudo, a cadeira Panton completa esta área na cor amarela. A colcha da cama em vermelho e as almofadas nas cores, amarelo, vermelho e um xadrez que possui as três cores. O armário, nicho e prateleira na cor branca. O abajur é vermelho com cúpula listrada de branco e vermelho. Cor Fonte: acervo da autora Harmônico Complementar Dividido: no círculo cromático é: laranja, amarelo e azul violeta. Os móveis são todos na cor branca e com acabamento na cor laranja. O abajur é todo amarelo e a colcha também. Almofadas nas cores laranja e azul violeta. O charme está na cadeira Panton na cor azul violeta e a parede do fundo na cor azul violeta, mas em tom suave. Cor Fonte: acervo da autora Um ambiente com duas cores também pode ser alegre, jovial, mesmo utilizando cores tradicionais, como o vermelho e verde. Harmônica Complementar: os móveis são na cor branca. O porta-papel na core verde, o abajur com base verde e cúpula de xadrez nas cores verde e vermelha. A colcha branca com listras de vermelho e verde e as almofadas também acompanham as cores do ambiente. A cadeira Panton na cor vermelha e a parede do fundo na cor verde. Cor Fonte: acervo da autora Harmônica Dupla Complementar que se utiliza de quatro cores. Neste estudo utilizou-se das cores vermelho e verde, azul e laranja. A cama é azul e a colcha branca, almofadas nas cores: branca e laranja. Abajur e porta-papel na cor vermelha. O armário, a bancada de estudo, os nichos e prateleiras na cor branca. A cadeira Panton na cor azul e na parede do fundo pode ser um papel de parede com listras de azul e verde ou pode ser uma pintura com parede de fundo na cor branca e detalhes de listras nas cores verde e azul. Cor Fonte: acervo da autora Estudo de tom sobre tom. Os tons de verde são: verde malaquite, amarelo verde, verde esmeralda, verde oliva, verde limão. Neste estudo foi utilizada a cor verde esmeralda na parede do fundo. O armário, a bancada de estudo, nichos e prateleira são na cor branca com detalhes em amarelo verde. O abajur e o porta-papel de verde limão. A colcha da cama na cor branca e as almofadas com detalhes na cor verde oliva. A cama está com a cor verde malaquite, um tom forte e escuro que sobressai ao olhar. A cadeira Panton está de cor branca, que completa o ambiente com leveza. Cor Fonte: acervo da autora Um ambiente nas cores branco e preto. O uso do preto: é importante entender que esta cor pode deixar o ambiente com a sensação de menor, sóbrio ou fechado. Para um local de descanso utilizar esta cor em apenas alguns elementos pode ter um bom resultado. O ambiente é todo branco nas paredes, colcha branca, almofadas brancas com detalhes na cor preta, armário, bancadas de estudo e porta-papel na cor branca. A cor preta está na cama, nichos e prateleira, abajur e na cadeira Panton. Os elementos na cor preta identificam a hierarquia de uso, como guardar, sentar, deitar. A cor branca sustenta esta definição de luz. Cor Fonte: acervo da autora Outro método de estudo de cores é utilizar-se de fotografias, escolha uma e cole sobre um papel sulfite. Depois coloque sobre a foto uma folha de papel manteiga ou fosco toda quadriculada e preencha cada quadrado com a cor que estiver vendo. Ao terminar de completar todos os quadrados com cores, terá uma gama de cores. Em cada cor encontrada faça um desenho em forma de fita e observe as cores e identifique a harmonia entre elas. Com as cores harmônicas é possível utilizar em um projeto de interiores. Cor Exemplo: Cores Harmônicas. Harmônica complementar: verde e vermelho ou azul e laranja; Harmônica triádica: azul, vermelho e amarelo; Cores neutras: branca e preta. Fonte: Design de interiores. Guia útil para estudantes e profissionais. Pág. 65 Cor O designer pode utilizar o círculo cromático para escolher cores com base em cor harmônica semelhante ou harmônica complementar. Assinale a alternativa correta. a) Cores análogas estão com intervalos de dois a dois no círculo cromático. b) Cores complementares são quaisquer duas cores que são diretamente opostas no círculo cromático. c) Cores complementares são dividias em cinco cores ladoa lado no círculo cromático. d) Cores monocromáticas são divididas em duplas em sentido oposto no círculo cromático. e) Cores triádicas não são divididas no círculo cromático. Interatividade O designer pode utilizar o círculo cromático para escolher cores com base em cor harmônica semelhante ou harmônica complementar. Assinale a alternativa correta. a) Cores análogas estão com intervalos de dois a dois no círculo cromático. b) Cores complementares são quaisquer duas cores que são diretamente opostas no círculo cromático. c) Cores complementares são dividias em cinco cores lado a lado no círculo cromático. d) Cores monocromáticas são divididas em duplas em sentido oposto no círculo cromático. e) Cores triádicas não são divididas no círculo cromático. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!