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COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO LPI - MÓD 1 - APOSTILA

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APRESENTAÇÃO
O que é um texto?
Em algum momento, nas suas aulas do ensino fundamental 
e do ensino médio, você já parou para pensar nessa questão? 
Quase sempre somos solicitados a escrever, a falar, a interpretar 
conteúdos e mais conteúdos... por quê?
Para termos um texto, basicamente, precisamos de uma ou mais 
palavras que façam sentido, que estejam de acordo com os 
requisitos estruturais de uma língua; esta, por sua vez, apresenta 
regras ortográficas, semânticas, morfológicas e sintáticas (essas 
regras são conceitualizadas por meio da Gramática).
A língua, por sofrer influência de várias culturas, povos, passa 
por transformações, fazendo com que cada comunidade, cada 
sociedade adote uma linguagem própria: aí temos os níveis de 
linguagem.
Agora, depois dessa breve contextualização, vamos dar início aos 
tópicos deste módulo.
Bons estudos!
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1. Conceito de texto
Definir o que é texto é uma tarefa de grande dificuldade, entretanto, é possível elencar 
algumas propriedades que qualquer texto deve conter. Para iniciarmos essa exposição, 
faz-se necessário compreendermos que o termo “texto” é polissêmico. Polissemia é 
uma propriedade que se refere a uma multiplicidade de sentidos de uma palavra. Veja 
os exemplos a seguir:
Produza um texto manuscrito.
O texto constitucional tem certas especificidades.
O texto teatral exige grande capacidade de memorização por parte dos atores.
O texto de Guimarães Rosa tem inúmeros neologismos.
Como é possível observar, em cada uma das sentenças apresentadas, a palavra “texto” 
traz um significado próprio. É importante atentar que nenhum texto autêntico é 
formado por um aglomerado de frases e/ou orações. Assim, para escrever um texto, é 
necessário não apenas dispor de frases/orações, mas, sim, relacionar umas às outras. 
Texto é a mensagem que faz sentido nas relações verbalizadas ou não em ocorrências 
sociocomunicativas.
Outro elemento imprescindível que deve ser considerado para se entender um texto é 
o contexto em que se insere um determinado texto. Leia atentamente a seguinte frase:
O chef do restaurante está sem paladar.
Se essa frase for mencionada no momento em que há clientes em um restaurante, 
fazendo uma refeição, indicará que a comida está sem sabor, certo? Contudo, se essa 
ela for mencionada numa consulta médica, assinalará que o chef apresenta algum 
problema fisiológico. Assim sendo, para realizar uma boa leitura de um texto, deve-se 
considerar que ela nunca poderá se basear em partes isoladas do texto, visto que o 
significado das partes é determinado pelo contexto em que se encaixam.
Texto verbal
Entende-se por texto verbal as expressões interativas realizadas por meio da escrita ou 
da fala. Veja esta frase: 
A infelicidade é uma questão de prefixo. (Guimarães Rosa) 
Fonte: CARDOSO, Marilisa. Expressões da linguagem: texto verbal e texto não verbal. Disponível em: <http://www.
lerecompreendertextos.com.br/2013/08/expressoes-da-linguagem-texto-verbal-e.html>. Acesso em: 07 jun. 2017.
Texto não verbal
No texto não verbal, em vez da utilização de palavras para se expressar, o indivíduo 
utiliza imagens, símbolos, gestos, placas... enfim, recursos não verbalizados como 
forma de representar o sentido de uma ideia.
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Olhe ao seu redor neste momento. O que vê? Uma imagem na rua? Um logotipo na 
TV? Uma plaquinha no seu local de trabalho? Pois bem, esses e tantos outros podem 
ser exemplos de textos não verbais. 
Quer um exemplo mais claro em seu cotidiano? 
Os famosos emojis; eles por si só já contextualizam a ideia de um sentimento, de uma reação. 
2. Níveis de linguagem
Quando abordamos o tema dos níveis de linguagem, estamos investigando quais 
são os usos da fala e da escrita em uma situação comunicativa específica. A variação 
linguística ocorre por diversos fatores, veja:
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Para que uma conversa, por exemplo, faça sentido, tanto o emissor quanto o receptor 
devem estar em acordo com o que está sendo discutido. Assim sendo, cada situação 
comunicativa exige que a língua seja empregada de uma forma diferente. Obviamente, 
não falamos do mesmo modo em todos os lugares; se estamos em casa com nossos 
familiares, falamos de um modo muito diferente do que quando estamos em uma 
entrevista de emprego.
Ao contrário da língua escrita, que é regida pelas regras gramaticais, a língua falada 
é mais livre para variar, segundo as convenções das ocasiões em que os membros da 
sociedade se encontram. Todas essas ponderações têm por objetivo fazer com que 
você adquira uma visão crítica sobre o fenômeno da linguagem. Todavia, é direito de 
quaisquer cidadãos que eles tenham acesso à norma-padrão da língua de seu país.
3. O Novo Acordo Ortográfico
O Novo Acordo Ortográfico da língua portuguesa tem como objetivo padronizar 
a ortografia da língua portuguesa em todos os países (Brasil, Angola, Cabo Verde, 
Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) que 
possuem o português como língua oficial e que aderiram ao acordo. O referido acordo 
foi aprovado em 1990 em Lisboa. A partir do ano de 2009, iniciou-se um período de 
transição para a nova ortografia, que passou a vigorar definitivamente no Brasil no ano 
de 2016.
Pode-se compreender ortografia como um conjunto de normas convencionais por 
meio das quais se representam os sons da língua na escrita. Para atingir esse objetivo, 
faz-se uso de acentos que promovem uma boa pronúncia das palavras quando escritas. 
Alfabeto
O alfabeto passou de 23 letras para 26, pois foram acrescentadas as letras K, W e Y, cada 
uma delas tem uma forma maiúscula e outra minúscula. Vale ressaltar que além dessas 
26 letras, usam-se o “ç” e os dígrafos “rr”, “ss”, “ch”, “lh”, “nh”, “gu”, “qu”, “sc”, “sç”, “xc” e “xs”. 
Ainda sobre as três letras acrescentadas no alfabeto, pode-se perguntar se elas são 
consoantes ou vogais. No caso do “k”, este é uma consoante como o “c” antes de “a”, 
“o”, “u”. O “w” será uma vogal e uma semivogal pronunciado como “u” em palavras de 
origem inglesa, como show, whisky, waffle, etc.; e será consoante como o nosso “v” em 
palavras de origem alemã, como Walter, Wagner etc. Já o “y” é um som pronunciado 
como “i” com função de vogal e semivogal, como Paraty, Yard, yen etc.
Acentuação
Antes de discorrer sobre as mudanças na acentuação das palavras estipuladas pelo 
novo Acordo Ortográfico, faz-se necessário recordar alguns conceitos:
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PALAVRAS 
OXÍTONAS
PALAVRAS 
PAROXÍTONAS
PALAVRAS 
PROPAROXÍTONAS DITONGO HIATO
Palavras em 
que a sílaba 
tônica (a que se 
pronuncia com 
mais intensidade) 
é a última do 
vocábulo. 
Ex.: amor, 
herói, pastéis, 
português.
São palavras cuja 
sílaba tônica é a 
penúltima. 
Ex.: acórdão, 
fórum, amável.
São palavras em que 
a sílaba tônica é a 
antepenúltima (todas 
as proparoxítonas são 
acentuadas). 
Ex.: pêssego, lâmpada, 
córrego.
Grupo vocálico 
formado por vogal 
e semivogal ou por 
semivogal e vogal 
na mesma sílaba. Os 
ditongos podem ser 
decrescentes (vogal 
+ semivogal) ou 
crescentes (semivogal 
+ vogal).
Sequência de 
duas vogais que 
pertencem a sílabas 
diferentes. 
Ex. perdoe, saímos, 
leem, habitue.
Trema
O trema não existe mais em palavras da língua portuguesa, com exceção de palavras 
compostas de nomes estrangeiros que têm o trema, por exemplo: Müller (mülleriano) – 
Hübner (hübneriano) – Schönberg (schönberguiriano), etc. É importante lembrar que, 
com o fim do trema em palavras portuguesas ou aportuguesadas, não há nenhuma 
alteração na pronúncia delas, ou seja, continuarão a ser pronunciadas como antes. 
Acento Circunflexo
Os verbos terminados em “eem” e “oo” perderam o acerto circunflexo. Exemplos: leeme enjoo. O acento circunflexo deixa de ser empregado nas formas verbais da terceira 
pessoa do plural, terminadas em “eem”. Ex.: leem, deem, creem, veem, etc.
Oxítonas
Não houve mudanças significativas com relação à acentuação de palavras oxítonas. 
Todavia, é fundamental saber que elas são acentuadas, para não se confundir com as 
mudanças em palavras paroxítonas. Exemplificando: no caso de palavras paroxítonas 
como heroico, esta perdeu o acento, uma vez que o ditongo “oi” está na penúltima 
sílaba; entretanto, a palavra herói continua a ser acentuada, pois é uma oxítona. As 
regras de acentuação de palavras oxítonas são as seguintes:
Acentuam-se palavras 
oxítonas terminadas nas 
vogais tônicas abertas ou 
fechadas grafadas com 
“a”, “e”, “o” no singular e no 
plural.
Acentuam-se as vogais 
tônicas abertas ou 
fechadas grafadas com “a”, 
“e”, “o” das formas verbais 
oxítonas, que perderam 
as consoantes finais “r”, 
“s”, ou “z” em decorrência 
da conjugação com os 
pronomes “la(s)”, “lo(s)”. Ex.: 
detê-lo(s), tratá-lo(s), etc.
Acentuam-se as palavras 
oxítonas com mais de 
uma sílaba terminadas em 
ditongo nasal grafado em 
“-em”. Ex.: advêm, provêm, 
ou “-ens”: deténs, haréns, 
também, porém, etc.
Acentuam-se palavras 
oxítonas com os ditongos 
abertos grafados com “éis”, 
“éu(s)”, ou “ói(s)”. Ex.: batéis, 
fiéis, papéis, céu(s), véu(s), 
herói(s), sóis.
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Acento agudo
Paroxítonas com os ditongos abertos “ei” e “oi” perderam o acento agudo. Exemplos: 
ideia, assembleia, plateia, heroico, paranoico, jiboia etc. 
Paroxítonas com “i” e “u” tônicos depois de ditongo perderam o acento agudo. 
Exemplos: feiura e bocaiuva.
Tanto o acento agudo quanto o circunflexo empregados para distinguir palavras paroxíto-
nas — com respectiva vogal tônica aberta ou fechada e homógrafas de palavras átonas 
— deixam de ter acento diferencial. Ex.: para (á), flexão do verbo parar, e para, preposição; 
pela(s) (é), substantivo e flexão do verbo pelar, e pela(s), combinação da preposição per 
e o artigo a(s); polo(s) (ó), substantivo, e polo(s), combinação antiga e popular de pôr e 
ló(s); pelo (é), flexão de pelar, pelo(s) (ê), substantivo, e pelo(s), combinação da preposição 
per e o artigo o(s); pera (ê), substantivo (fruta), pera (é), substantivo arcaico para pedra. 
Verbo “poder” continua a usar o 
acento. Ex. Ele pode (presente); 
ele pôde (pretérito).
A forma verbal “pôr” continua a 
usar o acento para distinguir-se da 
preposição por. Ex.: Ele passou por 
aqui para pôr as contas em dia. 
Vocábulo forma - uso facultativo, mas 
desejável. Ex.: A forma da mesa; a fôrma 
do bolo.
Hífen
Entre as mudanças do Novo Acordo Ortográfico, o item de maior complexidade são as 
regras de utilização do hífen. A saber:
Emprega-se o hífen em palavras compostas sem elementos de ligação quando o 1º 
termo apresenta forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal:
Ano-luz
Decreto-lei 
Mesa-redonda
Tia-avó
Azul-escuro
Boa-fé
Má-fé
Luso-brasileiro
Guarda-noturno
Primeiro-ministro
Sul-africano
Segunda-feira
Guarda-chuva 
ATENÇÃO
Em formas empregadas adjetivamente do tipo: “afro”, “anglo”, “euro”, “franco”, “luso” etc. 
deverão ser grafadas sem o hífen em designações em que há apenas uma etnia:
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Afrodescendente
Anglofalante
Eurocêntrico
Francofalante
Francofone
Lusofonia
Lusorama
Contudo, em casos em que há mais de uma etnia, deve-se grafar com hífen, obrigato-
riamente:
Afro-brasileiro
Anglo-saxão
Euro-asiático
Sino-japonês
Ítalo-brasileiro
 
Emprega-se o hífen em palavras compostas sem elementos de ligação quando o 1º 
termo é representado por “além”, “aquém”, “recém”, “bem” e “sem”:
Além-mar 
Além-Atlântico
Aquém-mar
Bem-aventurado
Bem-estar 
Bem-humorado
Bem-vindo
Recém-casado
Recém-nascido 
Recém-eleito
Sem-cerimônia
Sem-vergonha 
 
Deve-se empregar o hífen em nomes geográficos compostos pelos termos “grã”, “grão”, 
ou por forma verbal, ou naqueles em que a ligação for por artigo:
Grã-Bretanha
Grão-Pará
Passa-Quatro
Quebra-Dentes
Trinca-Fortes
Baía de Todos-os-Santos
Trás-os-Montes
ATENÇÃO: 
No caso de outros nomes geográficos compostos, estes devem ser escritos separados 
sem o emprego do hífen:
América do Norte
Belo Horizonte
São Paulo
Cabo Verde
Castelo Branco
 
Emprega-se o hífen em palavras compostas que designam espécies botânicas e 
zoológicas, que estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento:
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Andorinha-do-mar
Bem-me-quer
Bem-te-vi
Cobra-d’água
Couve-flor
Dente-de-cão
Erva-doce
João-de-barro
 
Emprega-se o hífen em palavras compostas sem elementos de ligação quando o 1º 
elemento tem o termo “mal” e o 2º elemento começa por vogal, “h” ou “l”.
Mal-afortunado
Mal-estar
Mal-informado
Mal-limpo 
Mal-humorado
ATENÇÃO
Há exceções, por exemplo: malcriado, malgrado, malpassado, malvisto etc.
 
Emprega-se o hífen em palavras compostas sem elementos de ligação quando o 1º 
termo termina por vogal igual à que inicia o 2º elemento:
Anti-ibérico 
Anti-inflamatório
Auto-observação
Contra-almirante
Semi-interno
Supra-auricular
Micro-ondas
Semi-interno
Não se emprega o hífen caso o 1º elemento terminar por vogal diferente daquela que 
inicia o 2º elemento:
Antiaéreo
Agroindustrial
Autoajuda
Autoaprendizagem
Contraindicação
Extraescolar
Extraoficial
Hidroelétrica
Infraestrutura
Neoafricano
Plurianual
Pseudoepígrafe
Retroalimentação
Semiárido
Socioeconômico
Ultraelevado
Emprega-se o hífen quando o 1º elemento termina por consoante igual àquela que 
inicia o 2º elemento:
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Ad-digitalizar
Inter-regional
Inter-resistente
Inter-racial 
Hiper-requintado
Sub-base
Sub-bibliotecário
Sub-biótico 
Emprega-se o hífen quando o 1º termo é “pós”, “pré”, “pró”:
Pós-graduação
Pós-bíblico
Pré-requisito
Pré-data
Pré-escolar
Pré-história
Pré-natal
Pró-africano
Pró-análise
Pró-reitoria
Deve-se empregar o hífen quando o 1º elemento termina por “m” ou “n” e o elemento 
seguinte inicia-se por vogal, “h”, “m”, “n”, “b” ou “p”:
Circum-navegação
Circum-escolar
Circum-hospitalar
Pan-harmônico
Pan-hispânico
Pan-africano
Pan-brasileiro
O uso do hífen é obrigatório em palavras cujo 1º elemento termina por vogal, “r” ou “b” 
e o 2º elemento inicia-se por “h”:
Ante-histórico
Anti-herói
Anti-hemorrágico
Auto-hipnose
Bio-histórico
Deca-hidratado
Entre-hostil
Extra-hepático
Geo-história
Giga-hertz
Infra-hepático
Poli-hídrico
Semi-histórico
Sobre-humano
Sub-humano
Super-homem
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Deve-se empregar o hífen quando o 1º elemento é o prefixo “ex”:
Ex-diretor
Ex-presidente
Ex-primeiro-ministro
Ex-professor
Ex-marido
Ex-chefe 
Não se emprega o hífen com os prefixos “des” e “in” quando o elemento seguinte perder 
o “h” inicial:
Desumidificar
Desumano
Desabitar
Inábil
Inabilidoso
Inumano
O uso do hífen não deve ocorrer com as palavras “não” e “quase”, que contenham 
função prefixal:
Não fumante
Não agressão
Não violência
Não participação
Quase delito
Quase domicílio 
Quase equilíbrio
 
Deve-se fazer emprego do hífen com palavras cujo 1º elemento termina por “b” (ab, ob, 
sob, sub) ou d (ad) e o elemento seguinte começar com a letra “r”:
Ab-rupto
Ad-renal
Ob-rogar
Sob-roda
Sub-reitor
Sub-réptil
 
Não haverá emprego de hífen quando o 1º elemento terminar por vogal e o 2º elemento 
iniciar por “r” ou “s”; nesses casos, essas consoantes deverão ser dobradas:
Antessala
Antirreligioso
Antissocial
Biorritmo
Contrarregra
Contrassenha
Extrarregular
Infrassom
Macrorregião
Microssistema
MinissaiaPseudossigla
Semirrígido
Suprarrenal
Ultrassecreto 
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Não se emprega” o hífen com os prefixos “co-”, “re-”, “pre-”, “pro-”:
Coautor 
Coocupante
Coexistir
Reabilitar
Reescrever 
Preexistir 
Predestinar
Predizer
Preestabelecido
Considerações Finais
Como pudemos observar ao longo deste módulo, o texto é algo presente em todos os 
lugares, desde uma palavra até um livro de 3.000 páginas.
Além disso, ele pode ser apresentado em diferentes níveis de linguagem, tudo 
dependerá do contexto a ser desenvolvido, do local, do público-alvo.
Também vimos que a nossa ortografia teve algumas alterações. Elas são muito 
importantes, pois farão com que a língua portuguesa seja mais bem difundida pelo 
mundo, foi uma unificação necessária para que as obras literárias, os trabalhos científi-
cos entre outros conteúdos possam ser mais homogêneos.
Material Complementar
1. O link a seguir traz uma excelente observação sobre Variação Linguística. Veja o que 
diz o importante linguista Sírio Possenti: Disponível em: <https://blogdosirioblog.
wordpress.com/>. Acesso em: 08 jun. 2017.
2. Neste site, você encontrará mais de 380.000 verbetes da nossa língua portuguesa. 
É um ótimo link para consulta. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP): 
Disponível em: <http://www.academia.org.br/nossa-lingua/busca-no-vocabulario>. 
Acesso em: 08 jun. 2017.
3. O site “Racha Cuca” oferece um quiz superbacana sobre a Reforma Ortográfica; não 
deixe de treinar os seus conhecimentos sobre ela! Disponível em: <https://rachacuca.
com.br/quiz/445/reforma-ortografica/>. Acesso em: 08 jun. 2017.
Biblioteca Indica
1. Para aprofundar os seus conhecimentos sobre o Novo Acordo Ortográfico, indico a 
leitura do capítulo “Regras: mudanças e novidades”, do livro “O Novo Acordo Ortográ-
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fico da Língua Portuguesa: o que muda, o que não muda”, do professor Maurício Silva. 
O livro encontra-se disponível na Biblioteca Virtual do UNISAL. Acesse e boa leitura! 
SILVA, Maurício. O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa: o que muda, o que 
não muda. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2009.
2. Os níveis de linguagem são importantes para sabermos e entendermos o contexto 
social de uma comunidade, por exemplo. A língua varia em vários aspectos, por isso é 
importante compreendê-la de maneira ampla. Leia o capítulo “Variações Linguísticas e 
sua Importância para o Falante Nativo”, do livro “Comunicação e Expressão”, e tire suas 
conclusões a respeito. Esse livro está disponível na Biblioteca Virtual do UNISAL. LEÓN, 
Cleide Bacil de et al. Comunicação e Expressão. Curitiba: Intersaberes, 2013.
REFERÊNCIAS
CARDOSO, Marilisa. Expressões da linguagem: texto verbal e texto 
não verbal. Disponível em: <http://www.lerecompreendertextos.com.
br/2013/08/expressoes-da-linguagem-texto-verbal-e.html>. Acesso 
em: 07 jun. 2017.
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova gramática do português 
contemporâneo. 6. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2013.
LUFT, Celso Pedro. Dicionário prático de regência verbal. 8. ed. São Paulo: 
Ática, 1999.
MATTOS, José Miguel de; BRITO, Eliana Vianna. Língua Portuguesa no 
Ensino Superior: Leitura, produção textual e análise linguística. Taubaté
-SP: Cabral Editora Universitária, 2009.
MEDEIROS, João Bosco. Português Forense: Língua Portuguesa para 
curso de Direito. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MOYSÉS, Carlos Alberto. Língua Portuguesa: atividades de leitura e 
produção de textos. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2010
______. Dicionário prático de regência nominal. 4. ed. São Paulo: Ática, 
1999.
OTHON, Moacyr Garcia. Comunicação em prosa moderna. 27. ed. Rio de 
Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2011.

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