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01 - A Pedra Chave O Grau de Past Master Mui Excelente Mestre Bases do Grau de Mestre de Marca Denário Cargos

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01 - A Pedra Chave 2
02 - O Grau de Past Master 10
03 - Mui Excelente Mestre 17
04 - Bases do Grau de Mestre de Marca 28
05 - Denário 36
06 - Cargos em um Capítulo 52
07 - Primeiro Diálogo de um MdM 64
08 - The Royal Arch Strategic Plan 76
09 - Os graus do Real Arco, suas cores e suas vestes 87
10 - Sumo Sacerdote -Rei - Escriba 109
11 - Do Tabernáculo de Moisés ao Templo de Salomão 121
12 - A Construção do Templo de Salomão 132
13 - Templos de Jerusalém 144
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Remédios, nós os temos de todo jeito.
Como a fábula, que à alma se destina.
Se para o tolo e o arrogante não faz efeito,
Para o humilde e sábio conforta e ensina.
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Era a décima segunda hora em Jerusalém e os 
Obreiros se retiravam de seu trabalho sob o calor 
meridiano. Desciam a montanha sagrada em bandos, 
apressados para chegarem ao descanso. O sábio Caldeu, 
cuja vida dedicara à busca da sabedoria através dos 
mistérios da Natureza ou dos segredos da Ciência, 
caminhava calmamente. Sua testa, marcada pelas rugas, 
dava-lhe o testemunho das muitas horas de estudo à luz 
insuficiente da lamparina. Mais adiante, Mestres da Arte 
Real, elevados pela amizade de seu chefe ou por seus 
próprios méritos daquela distinta posição, retribuíam, com 
cortesia solene, a saudação respeitosa dos Obreiros mais 
humildes. Esses, em grupos diversos e em diferentes 
pontos da montanha, discutiam assuntos de interesse 
profissional, ou absorviam-se na contemplação do 
majestoso edifício que pouco a pouco tomava forma diante 
deles. 
 
O Templo, o tributo mais orgulhoso do engenho 
humano, para cuja construção foram tirados da Terra os 
seus tesouros e da Ciência os seus segredos, aproximava-se 
da tão desejada conclusão. O Arco, que guardaria em seu 
recesso o mais Sagrado dos Sagrados, precisava apenas da 
Pedra Chave para completá-lo. E já fora marcado o dia em 
que o real Salomão, como Grão-Mestre dos Filhos da Luz, 
deveria encaixar a pedra perfeita na presença das tribos de 
Israel, reunidas em orgulho e contentamento. 
 
O que vamos contar se passou no próprio dia em que 
o Monarca marcara a data. Os obreiros achavam-se 
insatisfeitos com uma injustiça cometida contra Honestas, 
um dos mais hábeis Supervisores. Ele havia preparado, com 
muito trabalho, uma Chave perfeita para o fechamento do 
Arco, de excelência, originalidade e beleza singulares. Mas 
tivera seu trabalho rejeitado por Salomão, por razões tão 
tolas que tornavam aparente os motivos verdadeiros – 
inveja de sua perfeição e ciúme do entusiasmo com que foi 
recebida. 
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Naquele dia, toda a Loja reuniu-se e o trabalho de 
Honestas foi mostrado aos seus irmãos. Foi recebido com 
aclamação pelos Obreiros, pelos Mestres experientes e por 
alguns Chefes independentes da Ordem, pois tinha as 
proporções perfeitas de um cubo, esquadrada pelo Cinzel 
das intenções e de acordo com a escala da mais estrita 
integridade. 
 
Salomão olhou a Pedra friamente, pois a inveja entrara 
em seu coração e o amargor apossou-se de sua língua. 
Depois de tentar em vão encontrar defeitos no trabalho 
sem falhas, questionou se seria adequada, duvidando que 
se harmonizasse com os demais ornamentos do Arco. 
Afortunadamente, os modelos em que se basearam os 
ornamentos estavam à mão. Constituíam em relevos de 
mármore, representando figuras de um homem e de uma 
mulher, vulneráveis frente ao destino. Maravilhosos no 
desenho e quase perfeitos na execução. O trabalho de 
Honestas foi colocado entre eles e muitos Irmãos 
exclamaram com alegria pelo efeito harmonioso do 
conjunto, porque esculpido no cubo estava à figura de um 
Construtor idoso, curvado pelo trabalho e pela
enfermidade, recebendo o apoio dos fortes e saudáveis da 
Ordem. 
 
- “É verdade,” declarou o Mestre Real, olhando a todos 
desdenhoso, “que a intenção foi boa. Não há como não 
aprovar a criação, embora tenha que lamentar sua 
impraticabilidade. O Arco é incapaz de sustentar o peso do 
trabalho proposto e, ao invés de constituir-se na Pedra 
Chave para cimentar o tudo, causaria sua destruição.” 
 
Em vão Honestas provou, demonstrando na prática, o 
poder de sustentação do Arco. Em vão, os Obreiros 
ofereceram-se para aumentar a resistência do Arco, com 
seu trabalho voluntário, até que as dúvidas de Salomão fos- 
sem satisfeitas. A razão e a justiça falharam. 
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Ao fim, Salomão usou de sua prerrogativa e o trabalho de 
Honestas foi desdenhosamente rejeitado, em meio às 
expressões de escárnio dos invejosos e ignorantes e 
lástima dos honestos e sinceros. 
 
 Foi na hora do crepúsculo, naquele mesmo dia, que 
Salomão deixou o palácio para desfrutar do ar fresco do 
anoitecer. Insatisfeito consigo mesmo, pensativo, seus 
passos levaram-no às margens do riacho de Kedrom. Ao 
longe, podiam ser vistos os túmulos dos reais de Israel, 
suas formas brancas e graciosas elevando-se entre os 
cedros e ciprestes que os rodeavam. Caminhando pela 
margem, ouvindo o murmúrio incessante da correnteza, ou 
perdido na amargura das reflexões que sempre
acompanham a doença, Salomão encontrou um Irmão idoso 
chamado Veritas, cuja voz há muito se tornara estranha aos 
seus ouvidos, mas cujas palavras até mesmo seu real Pai 
havia escutado com atenção e temor. Fora notável pelas 
intervenções ocasionais entre os obreiros, invariavelmente 
acompanhadas de felizes conseqüências. 
 
 Severo na aparência e majestoso no porte, sem ligar 
ou para o cenho franzido do Rei ou para o seu ar de 
impaciência, Veritas assim lhe falou: 
 
 - “Diante das tumbas de teus predecessores, como 
podes estar determinado a cometer esta injustiça? Não te 
diz o verme humilde que como todos, tu és terra somente? 
Lembra-te: na Loja Eterna, a realeza de Salomão e a 
humildade de Honestas serão iguais, e que o grande 
Arquiteto decidirá sobre ambos. Olha!” 
 
 E apontou para um pelicano solitário, empoleirado 
numa rocha, observando a correnteza, pacientemente 
esperando sua presa. O pássaro ficou imóvel por alguns 
momentos, com uma estátua. De repente, mergulhou seu 
pescoço comprido nas águas e trouxe o peixe preso no 
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bico. Alçou voo pesadamente em direção ao bosque, onde, 
certamente, filhotes impacientes aguardavam sua comida. 
 
 Mal o pássaro carregado deixou a água, quando uma 
águia, que tinha observado o paciente pescador do alto das 
nuvens, mergulhou sobre ele. Com um grito de medo, o 
pelicano soltou sua presa, que o tirano pegou ainda no ar e 
lá se foi, majestosamente, para seu ninho distante. O 
pelicano desapontado e roubado, voltou à sua rocha para 
olhar e olhar novamente, para pescar e quem sabe, para ser 
novamente privado do fruto do seu trabalho. 
 
 - “Será que este incidente não te faz pensar?” 
perguntou Veritas, olhando severamente a expressão 
confusa de Salomão. “Tu não te convences de que as leis 
do direito e do poder estão em desacordo? O homem, 
quando investido com o poder, se não o usa para a justiça, 
acaba usando apenas os instintos animais de sua natureza, 
surdo à voz da razão e da verdade.” 
 
 - “Mas Aquele que deu à águia poderes sobre os outros 
pássaros, deu aos Reis da terra o domínio sobre os 
homens.” 
 
 - “É verdade, Majestade, respondeu o sábio, “mas o 
domínio de um difere do domínio do outro, porque 
enquanto a águia não faz mais do que seguir o instinto 
bruto de sua natureza, o homem, por sua vez, tem a razão 
como seu guia.” 
 
 - “Então quando, a águia devolver sua presa,” 
respondeu o Monarca, irritado, “eu curvarei meu cetro ao 
direito de Honestas, massó então.” 
 
 Ao que respondeu calmamente o velho: 
 
 - “Isso é o mesmo que dizer que somente quando o 
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instinto bruto alcançar a inteligência do homem. O Real 
Salomão, 
por assim dizer, seguirá apenas os impulsos do instinto, 
desprezando o dom e a preeminência concedidos pelo 
Altíssimo, ao curvar sua razão aos impulsos de suas 
paixões.” 
 
 “Eu bem sei,” continuou o sábio, “que a verdade não é 
bem-vinda aos ouvidos dos príncipes. Mas pensa no 
julgamento Daquele cuja palavra é a Verdade, cuja essência 
é o Amor e cujo atributo é a Justiça. Aceitará Ele a 
dedicação do teu trabalho? Ou sorrirá ao teu reinado, se 
cometeres esta injustiça com Honestas? Toma cuidado, 
pois as palavras deste teu servo Veritas podem ser 
sucedidas pelos aguilhões daquele “verme que nunca 
dorme, a Consciência.” 
 
 
 
 
 
 
 
Naquela noite, o Mestre Real novamente presidiu a 
Assembléia de Obreiros. Sua expressão era límpida, pois o 
espírito da justiça transbordava em seu coração. O 
Trabalho do fiel Honestas foi aprovado, e jamais esteve o 
Monarca mais digno da ordem. Porque, naquela noite, ele 
mostrou que a mágoa da injustiça pode dissipar-se na 
beleza da reconciliação. 
 
 
Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil 
Filiado a The General Grand Chapter of
Royal Arch Masons, International
 O Grau de Past Master
Rito de York - Mergulhando nos Graus Capitulares Nº 2. outubro/2012 
Traduzido livremente do livro Guide to the Royal Arch Chapter 
Tradução de João Guilherme da Cruz Ribeiro, 
PGSS (BR), DEP.GGHP - Latino América
(Pequena História do Grau)
 A Experiência
 que completa
 a educação do 
 Mestre Maçom
Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil 
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Ainda hoje não se chegou a qualquer conclusão sobre 
quando a Ordem dos Past Masters tornou-se parte das 
cerimônias usadas na Instalação do Mestre Eleito de uma 
Loja. E, embora se tenha discutido mais sobre o Grau de 
Past Master do que sobre qualquer outro grau na 
Francomaçonaria, também não sabemos de onde essas 
cerimônias foram derivadas. 
 
As primeiras alusões à Ordem dos Past Masters 
encontram-se em Ahiman Rezon, de Laurence Dermontt, 
1756, e nas Illustrations of Freemasonry, de William 
Preston, 1772. Pelo que se lê em ambas as obras, parecem 
ter sido algo há muito estabelecido, algo que o Mestre não 
poderia dispensar e que representava a única parte 
esotérica da Cerimônia de Instalação. O certo é que tanto 
na Grande Loja dos Antigos quanto na Grande Loja dos 
Modernos ela estava em uso e, em ambas as Grandes Lojas, 
ela era considerada como um compromisso antigo e 
definitivo. 
 
É preciso lembrar que o Real Arco, quando organizado 
como um conjunto separado e distinto, só podia ser 
conferido aos Mestres de Loja. Este era um dos landmarks 
fundamentais do sistema original do Real Arco. 
 
No início tudo transcorreu bem. Entretanto, à medida 
que a Fraternidade crescia e se expandia, a limitação 
constituía um impedimento no crescimento dos Maçons do 
Real Arco. Com isso, os excelsos ensinamentos da 
Maçonaria Capitular perdiam-se pelo baixo número de 
Irmãos suficientemente interessados e devidamente
qualificados para ensiná-los. Chegava-se a um impasse: ou 
se desistia do sistema Capitular ou se relaxava a limitação. 
Porém, landmark era considerado tão importante que, ao 
invés de violá-lo, os pais da Maçonaria do Real Arco 
conceberam passar, de uma forma representativa, o 
Candidato pela Cadeira do Oriente. Isso significou, nada 
mais, nada menos, a criação de um Mestre Virtual, ao invés 
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de um Mestre Instalado de fato. Para que isso ocorresse, na 
época, era necessário o consentimento do Grão-Mestre, 
porque o Real Arco ainda fazia parte da Maçonaria 
Simbólica. 
 
 O Candidato, depois de receber o Grau de Past Master, 
era considerado elegível para o Real Arco, como se fora um 
Past Master de verdade, ficando, desta forma, o landmark 
preservado. 
 
 Quando, em 1813, as Grandes Lojas dos Antigos e dos 
Modernos foram unificadas na Grande Loja Unida da 
Inglaterra, o antigo landmark foi abolido e o Real Arco 
incorporado (somente na Inglaterra) aos Graus Simbólicos. 
Deixou, assim, de ser necessário que o Candidato a ser 
exaltado a Venerável Mestre pertencesse a Ordem dos Past 
Masters ou tivesse esse grau. 
 
 Entretanto, nos Estados Unidos, na Irlanda e na 
Escócia, o velho landmark continua preservado. Nos 
Estados Unidos, os deveres e privilégios, tanto dos Past 
Masters de fato (Actual Master) como dos Past Masters 
virtuais, foram amplamente discutidos e são atualmente 
bem entendidos. Hoje, está estabelecido que a Ordem dos 
Past Masters é uma parte necessária da cerimônia de 
Instalação do Mestre eleito de uma Loja. Nenhum Mestre 
pode ser legalmente instalado sem recebê-la. 
 
 Nenhum Past Master Capitular (isto é, Past Master 
Virtual) pode conferir a Ordem dos Past Masters a um 
Mestre Eleito, nem pode estar presente quando ela é 
conferida. Do mesmo modo, um Past Master atual não pode 
ter assento em uma Loja de Past Masters Virtuais. E, 
finalmente, um Past Master Virtual não pode reclamar 
qualquer direito, privilégio ou imunidade em uma Loja ou 
entre Past Masters de fato, por ter recebido seu Grau. Em 
outras palavras, o Grau de Past Master é conferido no 
sistema Capitular apenas para os propósitos do próprio 
 
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Capítulo e não confere, a ninguém que o receba, as honras 
concedidas àqueles que realmente passaram pela Cadeira 
de Salomão em uma Loja Simbólica. 
 
 O Grau de Past Master foi introduzido regularmente 
no sistema, ou Rito americano, por volta de 1792. Antes era 
costume geral reunir pelo menos o número necessário de 
Irmãos que o tivessem e, por consentimento do Grão- 
Mestre, conferir o Grau a Candidatos em uma Loja 
ocasional, provisória, por força do mesmo consentimento. 
 
 Até o início do século, isso era assim feito na 
jurisdição da Pennsylvania, que não se filiara ainda ao 
General Grand Chapter. 
 
 É interessante assinalar que o Grau de Past Master era 
também conferido pelas Lojas de Perfeição do Rito Antigo e 
Aceito. O regulamento era o mesmo que o do Real Arco. 
Ninguém, a não ser um Past Master, podia ser eleito para os 
Graus. Assim, sempre que um Candidato não o fosse, era 
necessário que primeiro se lhe conferisse o grau. 
 
 Depois que os Capítulos começaram a ter jurisdição 
sobre o Grau, os Conselhos do Rito Antigo e Aceito abriram 
mão dele. Hoje pode-se dizer, depois de muita discussão, 
que o Grau, apesar de todas as dificuldades iniciais de 
entendimento, estabeleceu-se e é muito melhor apreciado 
por isso. 
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Algumas informações sobre o Grau 
 
 
a) - Os principais Oficiais Regulares de um Loja de Past 
Masters são o Mui Venerável Mestre, o 1º e o 2º Vigilantes. 
 
b) - A cor simbólica do grau é púrpura. 
 
c) - A jóia de um Past Master é um compasso, cujas pontas 
se apóiam num segmento de círculo. Inscrito sobre o 
segmento do círculo e sobre as pernas do compasso está 
um Sol Flamejante. 
 
d) – As Lojas de Past Masters são dedicadas a São João. 
 
e) – Do Candidato recebendo este Grau, diz-se que “foi 
induzido na Cadeira do Oriente.” 
Rito de York - Mergulhando nos Graus Capitulares - Jorge R. L. Simões, PGSS, KT 
F ontes:
In f i n i t y Editorial e Promocional
 Rua São Vicente, 127 - Tijuca
20260-140 - Rio de Janeiro - RJ 
www.artedaleitura.com
www.realarco.org.br
www.realarco.org.br
Traduzido livremente do livro Guide tothe Royal Arch Chapter ,
de John Sheviller, P.G.H.P. & James L. Gould, P.G.H.P., 33º -
 Macoy Publishing, com algumas informações adicionais.
PGSS (BR), DEP.GGHP - Latino AméricaTradução de João Guilherme da Cruz Ribeiro, 
Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil 
Filiado a The General Grand Chapter of
Royal Arch Masons, International
 Mui Excelente Mestre
Rito de York - Mergulhando nos Graus Capitulares Nº 3. novembro/2012 
Traduzido livremente do livro Guide to the Royal Arch Chapter 
Tradução de João Guilherme da Cruz Ribeiro, 
PGSS (BR), DEP.GGHP - Latino América
(Notas para o Grau)
 A Experiência
 que completa
 a educação do 
 Mestre Maçom
Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil 
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1ª Parte 
 
O Grau de Mui Excelente Mestre destina-se a 
comemorar o término e a dedicação do Templo. Assim, 
nada pode ser mais apropriado do que receber os 
candidatos, na própria entrada, sob a Pedra Chave, aquela 
que foi rejeitada pelos edificadores mas que, ao fechar o 
arco principal, permitiria terminar a construção do Templo. 
 
Quando o trabalho se encerrou com êxito e este Grau 
foi simbolicamente estabelecido, um novo elo se criou 
entre os fiéis construtores. Da mesma forma, podemos 
aprender a importante lição de que os princípios de nossa 
Instituição nos une e nos integra na fraternidade da 
Maçonaria Especulativa. 
 
O Mui Excelente Mestre 
 
Relatam as Sagradas Escrituras e as tradições da 
Fraternidade que David deu a Salomão as instruções de 
tudo o que recebera por intuição para a construção do 
Templo, seu mobiliário e detalhes. Também está relatado, 
tradicionalmente, que o Rei Salomão, tendo completado 
cada etapa do trabalho de acordo com aquelas instruções, 
resolveu recompensar os Giblitas mais informados e 
habilidosos, fazendo-os Mui Excelentes Mestres. 
 
As tradições da ordem contêm muitas informações 
relativas aos privilégios e deveres daqueles admitidos a 
esta alta condição. Nenhum seria recebido senão aqueles 
que ou provassem ser mestres completos ou, como 
dizemos agora, tivessem servido como Mestres em suas 
Lojas. 
 
O trabalho no Templo estava encerrado e muitos dos 
artífices iriam, em breve, deixar a Judéia à procura de 
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ocupação em outros lugares. Eles tinham trabalhado por 
longo tempo, fiel e zelosamente, encorajados pela 
esperança de serem feitos Mestres Maçons quando o 
Templo fosse terminado. 
 
Resolveu, o Rei Salomão recompensá-los por sua 
diligência e fidelidade. Foram eles, então, destacados como 
professores e mestres da arte e, como tal, incumbidos de 
difundir a Luz e o Saber Maçônico entre os iletrados e 
ignorantes. Desta forma, deveriam eles viajar a países 
estranhos, levando a essas terras distantes o mesmo 
sublime Conhecimento Maçônico que permitira construir, 
sob a sabedoria e inspiração de Salomão, a partir das 
pedreiras e das florestas, aquilo que seria, por sua beleza e 
magnificência, o orgulho e a glória de Jerusalém. 
 
Esta tradição se confirma no título que lhes foi 
conferido. Tinham os judeus três títulos de deferência com 
que distinguiam seus doutores e professores: Rab, Rabi, 
Rabau ou Rabonai. Nosso título, Mui Excelente Mestre, é 
equivalente a Rabonai, que era o mais alto título 
honorífico conhecido entre os Judeus, significando que 
aquele que o possui detém o mais alto conhecimento e 
posição. 
 
2ª Parte 
 
Trechos do Monitor do Francomaçom 
(edição de 1818), de Thomas Smith Webb 
 
“Os princípios universais da Arte unem homens das crenças mais 
opostas, dos países mais distantes e das opiniões mais contraditórias em 
uma associação tão indissolúvel que em cada nação o Maçom encontra um 
amigo e em cada clima um lar.” 
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Capítulo XIII 
 
Observações sobre o 6º Grau, ou 
O Grau de Mui Excelente Mestre 
 
 Nenhum, a não ser os dignos e meritórios; nenhum, a 
não ser aqueles que, pela diligência e pelo esforço, 
adiantaram-se no caminho da perfeição; nenhum, a não ser 
os que se sentaram na cadeira do Oriente, pelo sufrágio 
unânime de seus Irmãos; nenhum, além destes, pode ser 
admitido neste Grau da Maçonaria. 
 
Na sua forma original, ao ser terminado o Templo em 
Jerusalém, quando a fraternidade celebrava a colocação da 
Pedra Chave, ficou demonstrado que somente aqueles que 
provaram ser mestres em seu ofício receberam tal 
honraria. Com efeito, os deveres pertinentes a cada maçom 
recebido e reconhecido Mui Excelente Mestre são tais que 
torna-se indispensável que ele tenha perfeito
conhecimento de todos os graus precedentes. 
 
Salmo 24 
 
“Do Senhor é a terra e sua plenitude, o mundo e todos 
os que nele habitam. Porque Ele a fundou sobre os mares e 
a firmou sobre as torrentes. 
Quem ascenderá ao monte do Senhor? Quem há de 
permanecer no seu santo lugar? Aquele que é limpo de 
mãos e puro de coração, o que não entrega sua alma às 
vaidades nem jura dolosamente. Este receberá as bênçãos 
do Senhor e a justiça do Deus de sua salvação. Tal é a 
geração dos que o buscam, dos que buscam a face do Deus 
de Jacó. 
Levantai-vos, ó portais, as vossa cabeças! Levantai-vos, 
portais eternos, para que entre o Rei da Glória! 
Quem é o Rei da Glória? 
O Senhor, forte e poderoso. O Senhor, poderoso nas 
batalhas! 
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Levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da 
Glória! 
Quem é esse Rei da Glória? 
O Senhor dos Exércitos, ele é o Rei da Glória!” 
 
Salmo 122 
 
“Alegrei-me, quando me disseram: vamos à casa do 
Senhor. 
Já nossos pés param às tuas portas ó Jerusalém! 
Jerusalém esta edificada como uma cidade toda em si 
compacta. 
Para onde vão as tribos, as tribos do Senhor, segundo a 
lei de Israel, para louvar o nome do Senhor. Porque lá se 
estabeleceram os tronos da justiça, os tronos da casa de 
David. 
Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te 
amam. 
Reine a paz dentro dos teus muros, prosperidade em 
teus palácios. 
Pelo amor aos meus irmãos e companheiros, eu peço: 
Haja paz em ti! Por amor à casa do Senhor, nosso Deus, 
buscarei teu bem.” 
 
II Crônicas - 6 
 
Então, disse Salomão: - Disse o Senhor que habitaria 
em nuvem espessa. Mas edifiquei uma casa para tua 
morada, lugar para tua eterna habitação. 
E o rei voltou sua face e abençoou toda a congregação 
de Israel, que se pôs de pé. 
 
E disse: 
 
Bendito seja o Senhor Deus de Israel, que com suas 
mãos cumpriu o que falara de sua própria voz a David, 
meu pai, dizendo: 
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“Desde o dia em que tirei meu povo da terra do Egito, 
não escolhi nenhuma cidade entre as tribos de Israel para 
edificar uma casa para estabelecer meu nome. 
Nem escolhi homem algum para governar meu povo 
Israel. 
Mas escolhi Jerusalém para que ali estivesse meu 
nome e escolhi David para chefe de meu povo Israel.” 
- De coração desejara David meu pai, construir uma 
casa em nome do Senhor Deus de Israel. 
 
Porém, disse o Senhor a David, meu pai: 
 
“Porquanto estivesse em teu coração edificar uma 
casa ao meu nome, bem fizeste que fosse em teu coração. 
Porque tu não a edificarás, mas teu filho, que descenderá 
de ti, ele edificará a casa em meu nome.” 
 
Assim cumpriu o Senhor a palavra que havia dito, pois 
cresci ao lado de David, meu pai, e fui assentado no trono 
de Israel, como prometera o Senhor, e edifiquei a casa ao 
nome do Senhor. E nela, pus a arca em que estão as tábuas 
da aliança que o Senhor fez com os filhos de Israel. 
 
Postou-se Salomão diante doaltar do Senhor, na 
presença de toda a congregação de Israel, e estendeu as 
mãos. Porque Salomão havia feito uma tribuna de bronze, 
de cinco côvados de comprimento, cinco de largura e três 
de altura e colocou-a no meio do pátio. E sobre ela pôs-se 
de pé e ajoelho-se ante toda a congregação de Israel e 
estendeu suas mãos para o céu e disse: 
 
Ó, Senhor Deus de Israel, não há Deus como tu, nos 
céus e na terra, que guardas o pacto e a misericórdia a teus 
servos, que caminham diante de ti de todo o coração. 
 
Que cumpriste para com teu servo David, meu pai, o 
que lhe prometeste; pessoalmente o disseste e pelo teu 
poder o cumpriste, como hoje se vê. 
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Agora, ó Senhor Deus de Israel, cumpre para com 
servo David, meu pai, o que lhe prometeste, dizendo: 
 
“Não faltará de ti um varão, diante de mim, para 
assentar-se no trono de Israel, contanto que teus filhos 
guardem o seu caminho, andando em minha lei, como tu 
andaste.” 
 
Agora, ó Senhor Deus de Israel, cumpra-se a tua 
palavra, como a disseste a teu servo David. 
 
Mas será certo que Deus habitará com o homem na 
terra? Eis que os céus e os céus dos céus não te podem 
conter, quanto menos esta casa que edifiquei! 
 
Atenta pois, para a oração de teu servo e a seu rogo, ó 
Senhor meu Deus, para ouvir o clamor e a oração que o teu 
servo faz diante de Ti: que teus olhos estejam abertos dia e 
noite sobre esta casa, sobre este lugar do qual disseste: 
“meu nome estará ali.” 
 
Ouve, pois, a súplica do teu servo e do teu povo Israel 
quando deste lugar fizerem suas orações, que tu ouvirás de 
tua moradia, do céu. Ouve e perdoa. 
 
Quando um homem pecar contra seu próximo e lhe 
for exigido que jure, e se ele vier a jurar diante do teu altar 
nessa casa, então ouve tu dos céus e julga a teus servos, 
dando paga ao perverso, fazendo recair o seu proceder 
sobre sua cabeça, e fazendo justiça ao justo, retribuindo a 
ele segundo sua retidão. 
 
E se teu povo Israel for derrotado ante o inimigo, por 
ter pecado contra ti, converter-se e confessar teu nome e 
suplicar a ti nesta casa, ouve tu dos céus e perdoa o 
pecado de teu povo Israel e faze-o voltar à terra que lhe 
deste e a seus pais. 
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Quando os céus se cerrarem e não houver chuva, por 
ter o povo pecado contra ti, ainda assim, se eles orarem 
neste lugar e confessarem o teu nome e se afastarem do 
pecado quando tu os afligir, ouve tu dos céus e perdoa o 
pecado de teus servos e de teu povo Israel, ensinando-lhes 
o bom caminho em que andem, e manda que chova na tua 
terra, que deste em herança a teu povo. 
 
Se houver fome na terra, se houver peste, se houver 
crestamento ou ferrugem, gafanhotos e larvas, se o inimigo 
o cercar em suas cidades, se assolados por pragas ou 
doenças, toda oração e súplica que fizer qualquer homem 
ou todo o teu povo Israel, cada um conhecendo suas 
feridas e sua dor, estendendo suas mãos nesta casa, ouve 
tu dos céus, lugar da tua habitação, e perdoa e dá a cada 
um segundo os seus caminhos, já que lhe conhece o 
coração, porque tu, somente tu conheces o coração dos 
filhos dos homens, para que te temam, para que andem 
nos teus caminhos enquanto viverem na terra que deste a 
nossos pais. 
 
Também ao estrangeiro que não for do teu povo 
Israel, mas vindo de terras remotas por amor ao teu grande 
nome e do por tua mão poderosa e por teu braço 
estendido, se ele vier e orar nesta casa, ouve tu dos céus, 
do lugar da tua habitação e faze tudo o que o estrangeiro te 
pedir, para que todos os povos da terra conheçam o teu 
nome, para que te temam como o teu povo Israel e para 
que saibam que esta casa, que eu edifiquei, é chamada pelo 
teu nome. 
 
Se teu povo for à guerra contra seus inimigos, pelo 
caminho que os enviares se orarem a ti, voltados para esta 
cidade que tu escolheste, e para casa que edifiquei em teu 
nome, ouve tu dos céus sua súplica e sua oração faze-lhes 
justiça. 
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Quando eles pecarem contra ti (porque não há homem 
que não peque) e tu te zangares contra eles e os entregares 
aos seu inimigos que os levem cativos a uma terra, longe 
ou perto ela esteja; se na terra para onde forem levados 
caírem em si e se converterem, se na terra do seu cativeiro 
te suplicarem, dizendo: 
 
- Pecamos, perversamente procedemos e cometemos 
iniqüidade; se retornarem a ti de todo o coração e de toda 
sua alma, na terra do cativeiro, para onde foram levados 
prisioneiros, e orarem voltados para a terra que tu deste a 
seus pais, para a cidade que escolheste e para a casa que 
edifiquei em teu nome, ouve tu dos céus, do lugar da tua 
habitação, sua prece e sua súplica, e faze-lhes justiça e 
perdoa teu povo que pecou contra ti. 
 
Agora, ó Senhor meu Deus, estejam os teus olhos 
abertos e os teus ouvidos atentos à oração que se fizer 
deste lugar. Ó, Senhor Deus, levanta-te agora, para habitar 
em tua casa, tu e a Arca de teu poder. Que teus sacerdotes, 
ó Senhor meu Deus, sejam revestidos de salvação e os teus 
santos se alegrem no bem. 
 
Ó, Senhor Deus, não voltes teu rosto de teu ungido. 
Lembra-te das misericórdias de teu servo David. 
Rito de York - Mergulhando nos Graus Capitulares - Jorge R. L. Simões, PGSS, KT 
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Traduzido livremente do livro Guide to the Royal Arch Chapter ,
de John Sheville, P.G.H.P. & James L. Gould, P.G.H.P., 33º -
 Macoy Publishing, com algumas informações adicionais.
PGSS (BR), DEP.GGHP - Latino AméricaTradução de João Guilherme da Cruz Ribeiro, 
Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil 
Filiado a The General Grand Chapter of
Royal Arch Masons, International
 Bases do Grau de Mestre de Marca
Rito de York - Mergulhando nos Graus Capitulares Nº 4. novembro/2012 
Alocução feita pelo Ir. Rev. W. J. Leigh-Phillips, 
G. Capelão Prov., na Consagração da Loja de Marca
João Guilherme da Cruz Ribeiro
 A Experiência
 que completa
 a educação do 
 Mestre Maçom
Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil 
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Irmãos é hoje meu grande privilégio, tal como é meu 
dever solene, dirigir-me a vós, na ocasião da fundação e 
consagração de uma nova Loja, sobre o tema da Maçonaria 
de Marca, um grau que não é tão conhecido como merecia 
ser, e ouso dizer que isso é em parte devido ao fato de até 
aqueles que foram avançados de forma solene, terem 
falhado no verdadeiro conhecimento Maçônico. Vamos 
centrar os nossos pensamentos por alguns momentos no 
principal símbolo da Maçonaria de Marca e no seu 
significado alegórico. Na Maçonaria, não é a pedra da 
fundação que nos levanta a moral, pois está situada aos 
nossos pés, e teríamos que olhar para baixo para ela. 
 
Vamos dirigir os nossos olhos para a pedra angular. 
 
Para fazê-lo temos que olhar para cima e contemplar 
todo o plano e estrutura acabados. Há três pontos para os 
quais eu chamaria a vossa atenção: 
 
Primeiro, o Material - Pedra. 
 
A substância compacta e duradoura preparada pela 
grande sabedoria do Criador Divino - o resultado de 
séculos de preparação, a manifestação do Seu plano 
maravilhoso na criação, a principal fundação sólida do 
grandioso mundo em que vivemos. Na nossa infância 
Maçônica, ensinaram-nos que a pedra bruta representa o 
homem no seu estado de ignorância, cheio de força e 
possibilidades, mas requerendo a força firme da disciplina 
e da educação para prepará-lo para o seu lugar na 
sociedade organizada e civilizada. A espécie humanadeve 
ser trabalhada na forma devida, e as excrescências do 
egoísmo e as motivações indignas devem ser devidamente 
removidas pela mão qualificada e pelas idéias de um 
obreiro com perícia. 
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A massa bruta aumenta de valor quando submetida a 
tratamento, e se suportar todo o teste, é talhada para 
ocupar o seu lugar no Templo Sagrado. Os requisitos para 
esse edifício sagrado ditam a forma da pedra. Os projetos 
não são alterados para acomodar a forma irregular de uma 
pedra não preparada. Do mesmo modo, nenhum homem, 
ou grupo de homens, tem o direito de alterar a Maçonaria. 
 
Nem toda a pedra é adequada para ocupar um lugar 
nesse edifício eterno. A seleção tem de ser feita 
cuidadosamente. A matéria deve ser boa, forte e 
duradoura. É um fato bem conhecido que algumas pedras 
que poderiam durar muito tempo no seu lugar original, 
rapidamente decaem e desmoronaram-se na atmosfera 
viciada de uma grande cidade. A pedra calcária que durou 
séculos em muitas igrejas no campo, mas que se revelou 
um fracasso nas Casas do Parlamento Britânico é um bom 
exemplo disso. Assim, também muitos homens, amáveis e 
agradáveis na sua família e no seu círculo social, podem 
não possuir as qualificações necessárias ou os méritos 
intelectuais que os tornem pessoas aptas e apropriadas 
para serem integradas na Maçonaria Livre e Aceita ou 
Maçonaria Especulativa. Por outro lado, foi descoberto um 
tratamento especial para aplicar à pedra naturalmente 
menos durável, tal como é a pedra pomes, o qual irá 
solidificá-la e preservá-la e torná-la à prova d'água. 
 
O estudo e a ciência da Maçonaria provaram serem 
capazes de exercer esta influência capaz de consolidar. 
 
Desta forma, os responsáveis devem apenas aceitar na 
Maçonaria Livre aqueles que a experiência revelou terem 
princípios morais rígidos, boa capacidade de julgar, e que 
sejam capazes de resistir, com a assistência do 
conhecimento Maçônico, aos vários desafios e más 
influências que, aliás, são demasiadas vezes encontradas 
na atarefada vida social, comercial e nacional. 
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Chegamos ao segundo ponto. 
 
A pedra angular é única e a beleza da obra de arte 
difere daquilo que foi anteriormente apresentado e 
aprovado. É a pedra mais importante do edifício. 
 
Claramente o genuíno Maçom de Marca irá reconhecer 
nela a verdade sublime. Ela é a parte mais importante em 
toda a estrutura. Existe um único sítio que ela pode 
preencher. Uma vez implantada esta verdade firme nos 
nossos corações, a Maçonaria Livre irá crescer em 
grandeza. Nós somos a própria pedra angular, e se os 
nossos requisitos não forem aplicados, a Maçonaria Livre 
cairá, não sendo possível prever quantos mais serão 
envolvidos na ruína. O nosso dever não é o de participar 
meramente no ritual, como tijolos de barro cozidos ao sol, 
mas sim o de sentir a responsabilidade enquanto pedras 
vivas e manter, suportar e levantar a estrutura gloriosa da 
qual somos uma parte vital. Em todas as Lojas, todos os 
membros são uma fonte da fraqueza ou da força. Unidos 
manter-nos-emos, divididos cairemos. 
 
No entanto, cada homem em si mesmo é único. Não 
deixamos também de enfatizar este fato igualmente 
importante. O obreiro qualificado foi orientado por um 
projeto na preparação da pedra. Foi uma obra de arte 
cuidadosa e habilmente elaborada, mas que não resultou 
de uma idéia própria do obreiro sobre o que era desejável 
ou sobre o seu mérito artístico. Ele não foi o co-arquiteto, 
mas antes reproduziu fielmente em pedra um projeto que 
de alguma forma misteriosa chegou ao seu conhecimento e 
que ele seguiu. 
 
Os superintendentes, nos seus deveres múltiplos, não 
acompanham a feitura desse projeto específico. Sem 
dúvida que o ensinamento subjacente a este fato é 
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simplesmente a de que cada artífice deve estudar por si 
mesmo o Volume da Lei Sagrada, o Quadro do Grande 
Arquiteto do Universo e executar zelosamente o dever 
especifico que aí encontra claramente definido para sua 
orientação pessoal. Assim estaremos com os planos do 
Divino Arquiteto e Superintendente. 
 
Assim e só assim, o nosso trabalho individual poderá 
ser recebido e aprovado e finalmente incorporado no 
edifício do qual somos parte integrante. O obreiro leal 
executou o seu dever sem se aperceber da enorme 
importância do seu trabalho, e embora por um curto 
período, o trabalho tenha estagnado, a segurança e 
estabilidade da estrutura não foram indevidamente postas 
em perigo quando a crise chegou. 
 
A seguir vem o terceiro e último pensamento: 
 
 A Maçonaria de Marca não é o passo inicial da 
Maçonaria Livre, e o obreiro qualificado já conhece os 
princípios capitais que governam toda a obra do edifício 
sagrado. Sem dúvida ele já trabalhou muitas pedras de 
proporções corretas e à esquadria. Agora lhe é ensinado 
que todo o obreiro perspicaz tem a oportunidade de se 
distinguir através da preparação, segundo o Plano Divino, 
de uma peça de trabalho especial e superior, que irá 
fortalecer e embelezar toda a estrutura. O seu critério e 
habilidade não serão de imediato apreciado e a sua 
aparente conjectura trará por momentos, desapontamento 
à sua formação, mas a justiça infalível e a apreciação do 
Mestre e a Divina Providência, conduzirão ao
reconhecimento total finalmente do trabalho executado 
bem e verdadeiramente. 
 
Esta é uma lição profética e podemos esperar 
calmamente, através dos problemas e desafios desta vida 
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transitória, pela colocação do selo e da marca de aprovação 
em todos os atos, palavras, ou, pensamentos que estejam 
verdadeiramente em conformidade com os preceitos e 
princípios que foram estabelecidos para nós, individual e 
coletivamente, no Grande Quadro do Grande Arquiteto do 
Universo. 
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Alocução feita pelo Ir. Rev. W.J. Leigh-Phillips, G. Capelão Prov.
na Consagração da Loja de Marca Exmoor, Inglaterra.
Yorkie - Ano V, Nº.18 - 2001.
PGSS (BR)Tradução de Jorge R. L. Simões, 
Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil 
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Moedas 
 
Do tempo de Herodes em diante, o dinheiro era 
contado pelos parâmetros romanos. Os nomes gregos e 
semíticos ainda eram usados, e a grande variedade de 
moedas em circulação gerava muitos negócios para os 
cambistas. 
 
A unidade básica era o denário de prata, igual à 
dracma grega, salário de todo um dia de trabalho. 
 
Na Judéia as maiores moedas de cobre foram emitidas 
por Herodes Antipas. 
 
Herodes e seus filhos e os governadores romanos 
cunhavam moedas que na maioria valiam o mesmo que um 
quadrante, ou seja, um sessenta e quatro avos de um 
denário. Esse era “o último centavo” que tinha de ser pago 
em Mateus 5.26. 
 
Entre as muitas moedinhas de bronze cunhadas por 
Herodes, o Grande, este tipo é comum. No anverso vê-se 
uma âncora com as palavras “do Rei Herodes”, e no 
reverso, duas cornucópias com um bastão de mensageiro 
no meio. 
 
 
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Câmbio (moedas) 
 
OURO: 25 denários = 1 áureo - Este áureo foi emitido por 
Augusto em Éfeso, por volta de 20 a.C. 
 
 
PRATA: 4 dracmas = 1 estáter - Uma moeda de prata de 
quatrodracmas (siclo) de Sidom, 31-30 a.C. 
(grego) ou 1 siclo (judaico) 
 
PRATA: 4 sestércios = 1 denário (romano) ou 1 dracma 
(grega) 
 
A moeda perdida da parábola de Lucas 15.8.9 era uma 
dracma ou denário. 
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Salário Diário = 1 Denário 
 
Um bom salário diário de um trabalhador na Palestina 
era um denário, a moeda romana de prata. Tinha o mesmo 
valor da dracma grega. Uma ou outra dessas era a moeda 
perdida que a mulher procurava na parábola de Lucas 15.8-
10. Era também a metade do tributo que todo homem 
judeu recolhia anualmente ao Templo. Embora um denário 
fosse o salário de um dia, o trabalhador não ganhava 365 
denários por ano, pois nada recebiam nos sábados e 
feriados. 
 
A parábola de Jesus sobre os trabalhadores na vinha 
que receberam todos a mesma paga, um denário, ao final 
do dia, supõe que eram homens que buscavam emprego – e 
alguns talvez não encontrassem trabalho todo dia (Mateus 
20.1-16). 
 
Não é de admirar que aleijados que não conseguiam 
trabalho muitas vezes virassem mendigos. 
 
Se um trabalhador morria, sua viúva podia ver-se em 
graves dificuldades. Sozinha (caso seus pais também 
tivessem morrido), talvez sem parentes próximos nem 
filhos adultos e pouca ou nenhuma propriedade, ela não 
teria renda nenhuma. Em toda a Bíblia, a viúva é marcada 
como um dos membros mais frágeis da sociedade. A 
história que narra a ressurreição do filho da viúva de Naim, 
operada por Jesus, revela o estado de desespero em que ela 
fora abandonada pela morte do rapaz (Lucas 7.11-15). 
 
O trabalhador podia receber um denário de prata 
como pagamento, mas para as necessidades diárias o 
trocava por moedas menores. Seriam peças de bronze 
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cunhadas pelos reis, sacerdotes judeus no século I a.C., por 
Herodes e seus filhos, e pelos governadores romanos. Cada 
denário valia 64 dessas moedinhas. Seu nome latino, 
quadrante, foi tomado de empréstimo pelo grego e pelo 
hebraico. 
 
 
 
Mas não eram essas ainda as menores moedas nos 
bolsos das pessoas. O lepto valia meio quadrante – uma 
moeda fina e minúscula emitida pelos reis judeus e por 
Herodes. Seu valor era muito pequeno; um denário valia 
128 delas. 
 
Além do tributo do Templo, as pessoas faziam outras 
doações em dinheiro. 
 
O pátio tinha caixas de coleta para recebê-las. 
 
Enquanto os fiéis chegavam e faziam suas ofertas, 
Jesus os observava. Ele notou uma viúva e chamou atenção 
para o valor da sua oferta (Marcos 12.42-44; Lucas 21.2-4). 
Ela dera algo mais valioso que os outros, disse Jesus. Dera 
tudo o que tinha: dois leptos, um sessenta e quatro avos do 
salário de um dia! 
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Moeda de prata usada em taxa para o templo é encontrada em 
Jerusalém 
(Jurastes devolver a Marca de um Irmão junto com seu preço...) 
 
 
Os judeus no Antigo Testamento pagavam uma taxa 
de meio shekel (moeda que em nossas traduções é 
chamada siclo) para ajudar na manutenção do templo. Uma 
moeda tal como aquela usada para pagar essa contribuição 
foi encontrada recentemente nas escavações que estão 
sendo realizadas próximas à área da explanada do templo, 
na Cidade de Davi. Essas escavações são dirigidas por Eli 
Shukron, representante das Autoridades Israelense para as 
Antiguidades,e,pelo,professor,Ronny,Reich,,da.Universida-
de,de,Haifa. 
 
O arqueólogo Eli diz que “como hoje, quando às vezes 
caem moedas dos nossos bolsos e entram nas caixas dos 
canais de água para a chuva abertas nas estradas de nossas 
cidades, assim também aconteceu há cerca de 2000 mil 
anos atrás: alguém estava indo para o Templo e a moeda 
com a qual pretendia saldar a sua dívida com o Templo 
acabou caindo dentro do canal da drenagem.” 
O arqueólogo Eli diz que “como hoje, quando às vezes 
caem moedas dos nossos bolsos e entram nas caixas dos 
canais de água para a chuva abertas nas estradas de nossas 
cidades, assim também aconteceu há cerca de 2000 mil 
anos atrás: alguém estava indo para o Templo e a moeda 
com a qual pretendia saldar a sua dívida com o Templo 
acabou caindo dentro do canal da drenagem.” 
 
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A origem da obrigação de pagar essa taxa se encontra 
em Exodus 30,11-16: Disse mais o Senhor a Moisés: Quando 
fizeres o alistamento dos filhos de Israel para sua 
enumeração, cada um deles dará ao Senhor o resgate da 
sua alma, quando os alistares; para que não haja entre eles 
praga alguma por ocasião do alistamento. Dará cada um, 
ao ser alistado, meio siclo, segundo o siclo do santuário (este 
siclo é de vinte jeiras); meio siclo é a oferta ao Senhor. Todo 
aquele que for alistado, de vinte anos para cima, dará a 
oferta do Senhor. O rico não dará mais, nem o pobre dará 
menos do que o meio siclo, quando derem a oferta do 
Senhor, para fazerdes expiação por vossas almas. E 
tomarás o dinheiro da expiação dos filhos de Israel, e o 
designarás para o serviço da tenda da revelação, para que 
sirva de memorial a favor dos filhos de Israel diante do 
Senhor, para fazerdes expiação por vossas almas. 
 
Durante a construção do templo, todo judeu devia dar 
sua doação de meio shekel para contribuir com a obra. Essa 
soma permitiu que todo judeu pudesse contribuir com a 
construção do templo. Depois da construção, o povo 
continuou a dar a sua contribuição com o propósito de 
comprar os sacrifícios públicos e suprir as necessidades do 
templo. A coleta acontecia todo ano a partir do primeiro 
dia do mês de Adar e terminava no primeiro dia do mês de 
Nissan. 
 
A moeda encontrada pesa 13 gramas e tem de uma 
parte a rosto de Melqart, o deus chefe da cidade de Tiro, e 
de outra parte temos uma imagem de uma águia. A moeda 
provavelmente foi cunhada no ano 22 depois de Cristo. 
 
Apesar da importância da taxa pagada ao templo, até 
hoje foram encontradas apenas outras 7 moedas como esta 
nas escavações em Jerusalém. 
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As Moedas dos Tempos Bíblicos 
 
 
 
 
As primeiras moedas de curso nas transações 
comerciais, foram lançadas pelos gregos e por outros 
povos da Ásia Menor, dentro da esfera da influência grega. 
Os estáteres feitos de uma liga de ouro com prata, 
chamada eléctron, foram cunhadas na Lídia da Ásia Menor, 
e as moedas de prata, na Egina em 700 a 650 a.C. Na parte 
restante da Ásia ocidental e no Egito, não havia moedas de 
cunho oficial. Dava-se ouro, ou prata em barras, 
arrecadadas de outros objetos de uso, do mesmo metal, 
talvez com valor estipulado nas permutas comerciais, 
Josué 7:21. 
 
Nestas transações o que valia não era tanto o que se 
achava marcado más sim o peso do objeto e a qualidade do 
metal Gen. 23:16; 43:21. Para verificação dos valores, 
recorria-se a uma avaliação. O Shekel dos tempos antigos 
não era moeda que tivesse cunho oficial estampado, 
consistia de certo peso (shekel) de prata. Os pesos 
formavam uma série na denominação do talento, maneh, 
shekel, gerah e beka ou meio shekel. 
 
A Dário Histaspes, 521-486 a.C., se atribui a 
introdução das moedas cunhadas, na Pérsia (Heródoto 
4.166), por meio das quais os judeus se familiarizaram com 
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as moedas. Os daricos ou soldos, Esdras 2:69, eram 
moedas de ouro maciço, tendo, de um lado, a figura do rei 
ajoelhado, segurando um arco e uma flecha. 
 
 
 (darico de ouro)No verso, via-se um quadrado irregular, que parecia 
representar a forma de metal que servia para cunhagem, e 
tinha o valor de 5 dólares. 
 
Depois da queda do império persa, sistema monetário 
da Grécia foi adotado na Palestina e o dinheiro passou a ser 
representado pelos talentos e pelas dracmas (reg. Nos 
livros apócrifos de I Mac.11:28 e II Mac. 4:19). 
 
 
 (meio shekel verso ano 1º) 
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No ano 141-140 a.C. Simão Macabeu conseguiu o 
privilégio de cunhar moedas com a sua efígie (I Mac. 15:6) 
e pôs em circulação shekels e meios shekels de prata e 
talvez subdivisões desta moeda em meios, quartos e sextos 
de cobre. As moedas de prata tinham uma taça de cobre no 
obverso com a data por cima e a legenda: “shekel” ou 
“meio shekel” de Israel, e no reverso um ramo com flores e 
em torno às palavras “Jerusalém a Santa”. 
 
 
 (meio shekel ano 2º) 
 
 
A pequena moeda de cobre de João Hircano tem no 
obverso, dentro de uma cercadura de oliveira a inscrição: 
Jeoanã sumo sacerdote, chefe e amigo dos judeus e no 
reverso, um símbolo grego: duas corcunópias unidas pela 
base e entre elas uma romã. 
 
Herodes, o Grande, e seus sucessores até Herodes 
Agripa II, emitiram moedas de cobre somente com as 
legendas em grego. Contudo, as moedas gregas 
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continuaram a circular juntamente com as judaicas. Estas 
moedas consistiam de dracmas e tetradacmas. A dracma de 
prata (Luc. 15:8), no tempo de Herodes, o Grande, e os 
procuradores do Império, equivalia a um denário romano e 
valia cerca de 16 centavos de um dólar; o estáter de prata 
ou tetradracma (Mat. 17:27), cunhados pelas cidades grega 
da Síria e da Fenícia valiam cerca de 66 centavos do dólar, 
que logo depois foi diminuindo. 
 
 
 (Moeda de cobre de Herodes Antipas) 
 
O lépton (Luc. 12:59), pequena moeda de cobre 
diferente, do sistema grego, era a moeda de menor valor 
em circulação; valia 1/8 de centavo e era a metade de um 
quadrante (Marc. 12:42). O nome tem o sentido de 
pequeno. Por ser uma moeda judaica, só ela podia entrar 
na caixa das esmolas do templo. Parece que era a moeda de 
cobre que João Hircano ou algum outro dos principais 
macabeus havia posto em circulação. O didracma, que 
corresponde à metade de um shekel (Mat. 17:23), não 
estava em circulação, ou era pouco usado na Palestina. O 
talento, corrente entre os judeus, (I Mac. 11:28-livro 
apócrifo histórico-; Mat. 18:24) era o talento da Ática que 
Alexandre havia estabelecido como padrão monetário em 
todo o Império, conservando sempre a mesma supremacia. 
Não era moeda cunhada, e sim, dinheiro de contador, 
dividido em 60 minas, ou 6.000 dracmas (I Mac. 14:24; Luc. 
19:13-25). 
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Esta moeda sofreu grande depreciação, quando a 
dracma baixou de 67,5 grãos para 55, ou 16 centavos no 
princípio do governo dos Césares. 
 
 
 (denário com a efígie de Tibério) 
 
 Com o advento do governo romano na Palestina, o 
dinheiro romano também passou a circular ali. O denário 
(Mat. 18:28), que figuradamente traduz dinheiros, era 
moeda de prata. No tempo do Império trazia 
invariavelmente no obverso o busto do soberano reinante 
ou algum membro da família imperial. Desde o tempo de 
Augusto até Nero, o denário padrão pesava 60 grãos, 
equivalente a 17 centavos. Era esse o tributo que os judeus 
pagavam em dinheiro ao tesouro do Império (Mat. 22:19). O 
assarion, asse em Mateus 10:29; Luc. 12:6, nome grego 
vindo do latim as, era pequena moeda de cobre, cujo valor, 
foi reduzido a 1/16 do denário, cerca de 1 centavo no ano 
217 a. C., o quadrante traduzido centavo (Mat. 5:26; Marc. 
12:42), era a quarta parte de um asse, ou ¼ de centavo. 
Os procuradores romanos da Judéia também se 
acostumaram a cunhar moedas. Empregavam para isso o 
cobre em nome da família imperial e com a legenda em 
caracteres gregos. 
 
Na gravura acima vê se o nome Tiberius Claudius Caeser 
Germanicus escritos em grego à margem, tendo no 
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centro, dois ramos de palmeira cruzados com a data “Ano 
14” entre elas. O reverso contém o nome da mulher do 
imperador, Júlia Agripina. Esta moeda é do tempo do 
procurador Félix, A.D. 54. A moeda de ouro, corrente na 
Palestina, durante o período do N.T. era o denárius áureo, 
geralmente denominado aureus (Antig. 14.8,5), que valia 25 
denarius de prata. 
 
A cunhagem nacional de Israel reviveu no tempo de 
Eleazar, sacerdote e do príncipe Simão, durante a primeira 
revolta (a.C. 66-70). Os shekels de prata e os quartos de 
shekel e as moedas de cobre de vários padrões com antigas 
inscrições hebraicas, entraram em circulação. O shekel de 
Simão tinha no obverso uma palmeira com a legenda 
“Simão, príncipe de Israel”, e no reverso, uma videira com 
a inscrição: “Ano um da redenção de Israel.” Quando se deu 
a sufocação da revolta e a tomada de Jerusalém, o governo 
romano mandou cunhar moedas com a imagem e o nome 
do imperador Vespasiano no obverso, e uma mulher cativa 
debaixo de uma palmeira com a inscrição “Judeia cativa” 
no reverso. 
 
 
 (Moeda de prata de Vespasiano, 
 Comemorando a tomada de Jerusalém) 
 
 
 (shekel de Barcochebas) 
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Herodes Agripa II, rei da parte da Galiléia e da região 
oriental, continuou a circular moedas de cobre depois da 
queda de Jerusalém, tendo o busto do imperador com o seu 
nome e seus títulos no obverso, e no reverso, um anjo, 
representando a vitória, erguendo um coroa e sustentando 
um ramo da palmeira, com a legenda “Ano 26 do rei 
Agripa.” Durante a segunda revolta, chefiada por 
Barcochebas, A.D. 32-135, continuaram a circular os 
shekels e os quartos de shekels de prata e de cobre com as 
antigas inscrições hebraicas, contendo no obverso um 
templo tetrastilo, talvez uma representação convencional 
da porta especiosa do templo de Jerusalém, tendo ao lado a 
palavra Simão, e por cima uma estrela, alusão ao 
sobrenome do chefe Barcochebas, filho da estrela. A fim de 
obterem quartos de shekel, cunhavam-se de novo denarius 
romanos, (Shekel de barcochebas) que por este tempo 
tinham valor muito aproximado ao quarto de shekel, a fim 
de substituí-los sem grande inconveniência. 
 
 
 (moeda de cobre Herodes Agripa II) 
 
PS.: Para finalizar: Peço-vos agora que me empresteis um 
siclo, pelo que vos ofereço minha Marca como penhor. 
 
 
 
 A Experiência
 que completa
 a educação do 
 Mestre Maçom
Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil 
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Rito de York - Mergulhando nos Graus Capitulares - Jorge R. L. Simões, PGSS, KT 
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O Óbulo da Viúva - Alan Millard - Descoberta dos Templos Bíblicos - Ed. Vida SP.
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O Grande Conselho 1 
Cargos 1 
Em um Capítulo de Maçons do Real Arco existem 13 1 
cargos para o seu perfeito funcionamento. Para tornar bem 2 
ordenada todas as partes, podemos acrescentar o cargo de 3 
Mestre de Harmonia. 4 
Sumo Sacerdote 1 
Em hebraico, Cohen, significa aquele que oficia em 1 
público os trabalhos em reverência a Deus. Antes da 2 
promulgação da Lei por Moisés o sacerdócio não era 3 
incorporado a uma determinada família. 4 
O primeiro filho nascido de cada família, os pais, o 5 
príncipe, os reis, eram os sacerdotes em suas próprias 6 
cidades e em suas próprias casas. Moisés exerceu o ofício 7 
de mediador entre Deus e o povo hebreu durante a fuga do 8 
Egito. Depois Deus escolheu a Tribo de Levi para servi-lo 9 
no seu Tabernáculo. 10 
O sacerdote era o líder de todas as atividades 11 
religiosas. Ele exercia o papel de juiz, era o responsável 12 
pelo sistema judiciário da nação judaica. 13 
O Grande Conselho de um Capítulo de Maçons do Real 1 
Arco é composto pelo Sumo Sacerdote, Rei e Escriba. A eles 2 
cabe a direção dos trabalhos de um Capítulo. 3 
Tem suas funções, zelar pela fiel observação dos rituais, 4 
trabalhos, tradições, os costumes da ordem e a 5 
manutenção dos Landmarques. 6 
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Deus destinou à pessoa do Sumo Sacerdote a 1 
capacidade de ser intérprete de sua verdade. O Sumo 2 
Sacerdote era proibido de prantear os mortos para não se 3 
tornar impuro. Tinha o privilégio de entrar no santuário, 4 
somente uma vez por ano, no dia da expiação dos pecados 5 
do povo. O Sumo Sacerdote não podia ter defeito físico. 6 
 O Sumo Sacerdote possuía um peitoral de ouro com 7 
doze pedras preciosas, cada uma gravada com o nome de 8 
cada um dos filhos de Jacó, que dava o nome de cada Tribo 9 
de Israel. 10 
Tem na cabeça uma mitra que é sua jóia. A mitra tinha 1 
uma placa de ouro na qual estava escrito em caracteres 2 
Hebraicos: “Santidade ao Senhor”. 3 
O Sumo Sacerdote representa Josué, que junto com 1 
Zorobabel, príncipe de Judá e Ageu, o Escriba, quando 2 
reconstruíram o segundo templo de Jerusalém. 3 
 O Sumo Sacerdote tem o tratamento de “Excelente”. 4 
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É o segundo oficial do Capítulo. Representa Zorobabel, 1 
descendente direto da linhagem real do Rei Davi. Embora 2 
sendo um Rei legítimo, foi impedido de usar este Título 3 
por ser a Judéia uma província tributária. Por isso ele foi 4 
intitulado governador. 5 
Sua Jóia é um nível encimado por uma coroa. 6 
O Escriba representa Ageu o Profeta. Era o responsável 1 
pela conservação da memória por meio de símbolos. 2 
Aqueles que dominavam o poder de escrever tinham muita 3 
importância. Entre os judeus, os Escribas também eram os 4 
oficiais da lei. 5 
 Ageu, o profeta, ocupava importante lugar no 6 
Conselho, e era também o Secretário do Rei. 7 
 Sua jóia é um prumo encimado por um turbante. 8 
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Capitão do Exército 1 
Representa o comandante das tropas que retornaram 1 
da Babilônia. Tem lugar à direita e à frente do Conselho. Os 2 
seus deveres são os mesmos do marechal, no Grau de 3 
Mestre de Marca. É o responsável pelo Capítulo, quando 4 
este estiver em trabalho e ver que as ordens do Conselho 5 
sejam devidamente executadas. É ele que toma o juramento 6 
dos candidatos ao Grau de Maçons do Real Arco. 7 
 Tem o dever da preservação dos procedimentos 8 
litúrgicos, dos antigos costumes, tradições e dos 9 
Landemarks da maçonaria. 10 
 Sua jóia é um soldado armado usando elmo e cota de 11 
malha. Está armado de espada. 12 
Peregrino Principal 1 
Representa o líder de um grupo de judeus que vieram 1 
da Babilônia para Jerusalém, libertados do cativeiro, para 2 
ajudar na reconstrução do Templo. 3 
 Seus deveres são semelhantes aos do Primeiro 4 
Diácono das Lojas Simbólicas. Usa manto de cor cinza ou 5 
parda, orlando com bordas carmim, chapéu ou capuz, e 6 
carrega um bastão (báculo) de peregrino. Tem lugar à 7 
esquerda e à frente do Grande Conselho. 8 
 A jóia tem a figura de um peregrino. 9 
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Representa o Capitão da Guarda Real. Tem deveres 1 
semelhantes aos do 2º Diácono das Lojas Simbólicas. Seu 2 
lugar é em frente ao Capitão do Exército, perto do conselho 3 
e na entrada do Quarto Véu, branco, de cuja guarda é o 4 
responsável. 5 
 Ele tem a guarda do Sinete. Usa cota de malha, elmo e 6 
espada. Tem o estandarte da águia. 7 
 Sua jóia são duas espadas retas cruzadas. 8 
1º Véu é vermelho, 1 
 2º Véu é azul, 2 
 3º Véu é púrpura, 3 
 4º Véu é branco. 4 
A tradição Bíblica do Tabernáculo nos diz que 1 
existiam quatro véus: 2 
Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil
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Os três primeiros véus, nos Capítulos de Maçons do 1 
Real Arco, estão sob a guarda de um Mestre dos Véus. Os 2 
peregrinos devem apresentar para estes mestres, senhas 3 
corretas a fim de serem admitidos. 4 
 Cada Mestre está armado, assim como o Capitão do 5 
Real Arco, de uma espada. 6 
 Cada Mestre do seu Véu, correlato com a cor do Véu, 7 
tem um estandarte da mesma cor. 8 
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Sentinela 1 
É um dos cargos mais antigos da maçonaria, tem a 1 
importante função de não permitir a presença de profanos, 2 
fazer a prova dos companheiros maçons e seus graus, 3 
através de toques e palavras. 4 
Deve ter bastante conhecimento. 5 
A sua jóia tem duas cimitarras cruzadas, mas não tem 6 
qualquer conexão com a religião Islâmica. 7 
Tesoureiro 1 
Responsável pelos fundos arrecadados. Ele deve não 1 
somente recolher as taxas, mas guardá-las em local seguro. 2 
Ele é o fiel depositário dos recursos. 3 
Deve honrar os compromissos financeiros, controlar 4 
as despesas, registrar a escrituração para controles futuros 5 
(auditorias), manter e arquivar todos os documentos. 6 
 7 
Sua jóia é representada por duas chaves, pois ele tem 8 
em mãos a integridade do Capítulo. 9 
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Secretário 1 
Capelão 1 
É o responsável pela história do Capítulo, deve anotar, 1 
sintetizadamente, um pronunciamento lavrado em uma 2 
ata precisa sobre os assuntos tratados. 3 
 Diferente das lojas Simbólicas, as atas não precisam 4 
ser lidas em capítulo aberto, para não prejudicar o tempo 5 
de estudo e debates. 6 
 Deve ter um profundo conhecimento dos trâmites do 7 
capítulo e boas relações com o Supremo Grande Capítulo. 8 
Ele é o responsável pela guarda e escrituração de todos os 9 
documentos, preenchimento dos formulários, circulares, 10 
atos e decretos. 11 
 A jóia do secretário são duas penas cruzadas. 12 
É responsável pela espiritualidade nas sessões litúrgicas, 1 
deve pronunciar as suas mensagens com voz clara e 2 
solene, deve causar impacto emocional. 3 
 Os seus pronunciamentos são de vital importância nas 4 
cerimônias. 5 
 A sua jóia representa o Livro das Sagradas Escrituras. 6 
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Diretor de Harmonia 1 
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Não sendo obrigatório, ele é muito importante, pois 1 
eleva o Grau de Emoção. 2 
Uma trilha musical, bem escolhida, pode intensificar3 
os sentimentos. Uma cerimônia sem música não alcança o 4 
potencial de beleza. 5 
A jóia do Diretor de harmonia é uma lira. 6 
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 Primeiro Diálogo de um MdM
João Guilherme da Cruz Ribeiro
Nº 7. janeiro/2013 Rito de York - Mergulhando nos Graus Capitulares 
Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil 
Filiado a The General Grand Chapter of
Royal Arch Masons, International
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Primeiro Diálogo de um MdM 
Este diálogo foi apresentado em 18 de junho de 2004 
pelo Comp. José Alexandre Seba, no Capítulo José 
Guimarães Gonçalves Nº 1, MRA. 
Havia sido criado de forma despretensiosa pelo autor, 
como uma introdução às instruções do Grau de MdM. 
 Entretanto, foi tão bem recebido que, por
unanimidade, o escolhemos como instrução, como peça de 
abertura do Trabalho Fiel, para que servisse de estímulo à 
criatividade de outros Maçons do Real Arco, igualmente 
inspirados. 
 
“Trabalho Fiel” – Nº 3 Ano 2 Janeiro de 2006. 
Em memória de Salomão, 
Rei de Israel, Hiram, Rei 
de Tiro, Hiram Abif, o 
Construtor, e para
Glória do Senhor.
MVM (*) - Irmãos 1º e 2º Vigilantes, alguns dos 
obreiros de nossa oficina nos têm trazido umas 
poucas dúvidas que, decidi, serão esclarecidas por 
vós, uma vez que, em breve, com a Graça do Senhor, 
ocupareis o Trono que um dia nosso querido Rei 
Salomão usou para deliberar e ordenar. 
 
MVM – Irm. 1º Vigilante, por que o Mestre de Marca 
veste o avental de companheiro? 
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1º V - Porque, numa Loja de Mestre de Marca, todos 
somos artesãos das pedreiras, governados por um 
artesão de grande conhecimento e sabedoria, que 
ocupa o lugar de Mui Venerável Mestre, dirigidos por 
dois artesãos Vigilantes, e orientados e inspecionados 
por 3 artesãos Supervisores. 
 
MVM - Mas não somos denominados Mestres? 
 
1º V - Sim, Mui Venerável Mestre, somos todos 
reconhecidos mestres em nossas artes de oficio. 
Passamos pelo tempo de aprendizagem e trabalhamos 
com afinco nas pedreiras e em nossas próprias 
asperezas. 
Somos Mestres por termos apresentado provas de 
perícia na arte real; por termos sidos cumpridores de 
nossos juramentos e compromissos para com nossos 
Irmãos de ofício. 
Por não termos sucumbido ao desânimo que nos 
arrasta ao abismo da dúvida e da incerteza, nos 
mostramos dignos de conquistar a marca dos que se 
responsabilizam por seus atos e pela procura de seus 
ideais mais puros. 
 
MVM – Irm. 2º V, o que significa a vossa marca? 
 
2º V - Que sou reconhecido digno Companheiro onde 
quer que me apresente como tal. Ao recebê-la, em 
uma Loja de Mestres de Marca, legal e devidamente 
constituída, erigida a Deus e dedicada a Hiran Abif, 
passei a fazer parte do Livro de Registro dos dignos 
artífices da Arte de Construir uma sociedade mais 
justa. 
 
MVM - Este costume é privilégio só dos Maçons, Irm. 
2º V ? 
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2º V - Não, MVM, desde os tempos mais antigos até 
nossos dias, este hábito é a Lei. Assim é que os 
diversos artífices das diferentes especialidades 
provam seu valor, baseados em suas capacidades 
reais. 
Na antiguidade, o conhecimento da escrita e da leitura 
era reservado a poucos e, dessa forma, os 
trabalhadores de metais preciosos, como prata e ouro, 
de louças e de cristais, da metalurgia e da arquitetura, 
os moveleiros, os escultores e pintores, os
responsáveis pela construção social, como os 
Senadores de Roma, os juízes e os sacerdotes, entre 
outros, recebiam, de suas Corporações de Oficio, o 
registro de sua marca e, com ele, os direitos inerentes 
à sua qualidade e os deveres morais contidos nos 
códigos de conduta dessas corporações. 
 Com essa marca, distinguiam-se dos demais. 
 
MVM - O que vos induz vossa marca, Irm. 1º V ? 
 
1º V - Que cada um de nos é senhor de seus atos. Que 
somos responsáveis pelas consequências de nossas 
ações. Que, apesar de sermos iguais, o verdadeiro 
valor de cada homem está em sua capacidade 
individual de trabalho, em suas ações, em suas boas 
ou más intenções e nas consequências por elas 
provocadas. 
Enfim, significa que nosso trabalho, nossos atos e 
ações ecoarão por toda eternidade. 
 
MVM - Em uma oficina onde trabalham os Mestres de 
Marca, quantos Obreiros usam a espada? 
 
1º V - Apenas um, Mui Venerável Mestre, o Marechal. É 
seu dever zelar para que a lei seja respeitada e que a 
ordem seja mantida nas questões em que a malícia, a 
ignorância e a insensatez venham a perturbar a ordem 
dos trabalhos e a harmonia que deve existir entre os 
obreiros. 
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MVM - É a espada um símbolo de nobreza entre os 
Maçons do Real Arco, Irm. 2º V ? 
 
2º V - Não, Mui Venerável Mestre. A espada é, assim 
como o maço, o cinzel e o esquadro, mais uma 
ferramenta de trabalho. Como tal, deve ser sempre 
usada com força na justa necessidade, com 
inteligência e com exatidão evitando exageros. Os 
Maçons devem ser equipados com as ferramentas 
apropriadas. Isso nos ensina que devemos escolher, 
com muito cuidado, os meios pelos quais
pretendemos atingir nossos objetivos. 
 
MVM - Qual a mais nobre ferramenta que nos dotou o 
Senhor, Irm. 2º V ? 
 
2º V - A inteligência, MVM. A possibilidade de 
escolher e decidir. Todos os Companheiros desta Loja 
foram feitos Mestres de Marca de livre e espontânea 
vontade. 
 Para nós, todos os instrumentos de trabalho são 
símbolos de nobreza, pois todos servem à Nobre Arte 
de transformar, criar, construir e preservar. 
 Todos os instrumentos utilizados pelos
Companheiros de uma Oficina de Mestre de Marca 
devem ser utilizados em conjunto com o maior dos 
instrumentos a nós ofertado pelo Senhor: a
inteligência produtiva. 
 Dessa forma, o trabalho em uma Oficina Maçônica 
se torna sagrado. 
 
MVM – Irm. 1º V, qual a ferramenta de trabalho do 
Irm. Capelão? 
 
1º V – A Fé, MVM. O Irm. Capelão nos ajuda a manter a 
fé inabalável no Senhor de nossos corações. Sem essa 
fé, todo o esforço se tomaria inócuo. A fé em Deus 
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nos permite acreditar em nós mesmos e no bom 
resultado de nossos trabalhos. É o que mantém vivos 
nossos ideais e nossa esperança por dias melhores. É 
o que nos impulsiona a fazer parte na grande obra, 
pessoal e social. 
É o diferencial entre o sucesso e o lamentável 
fracasso, O Irm. Capelão usa suas sacras palavras 
como ferramenta de transmissão da fé que todo 
Maçom deve possuir no Grande Construtor dos 
Mundos. 
 
MVM - E o Livro das Sagradas Escrituras, Irm. 1º V ? 
 
1º V - O Livro das Sagradas Escrituras é a Palavra, a 
personificação do Senhor entre nós, o toque divino 
que dá vida à Matéria, representada pelo Esquadro em 
conjunção com o Espírito, este representado pelo 
Compasso. Sua presença torna sacro nosso ofício e 
nos lembra que nossas ações devem estar à altura da 
expectativa divina, que devemos trabalhar para a 
Glória do Senhor, honrando Seu nome. 
Quando não somos capazes de bem interpretar 
as palavras do Senhor, somos auxiliados pelo Irm. 
Capelão em sua pregação e guiados por vossa 
sabedoria, Mui Venerável Mestre. 
 
MVM - Para que o MVM se senta no Oriente, Irm. 1º V ? 
 
1º V - Porque ali surge a Luz da Sabedoria, 
representada por vós, Mui Venerável Mestre,
extinguindo as trevas com seu governo sobre a 
Oficina e os Obreiros. Portanto, a ferramenta de 
trabalho do MVM é a Sabedoria, semelhança e símbolo 
da sabedoria de Salomão. Essa é a Luz que o Senhor 
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asperge e difunde sobre vós e todos aqueles que 
tomam, regularmente, vosso assentoe que reflete em 
cada um de nós. 
Essa Luz ilumina a Loja dos Mestres de Marca, 
mantendo a perfeição dos trabalhos, proporcionando 
temperança, tolerância, piedade, justiça, fé, caridade, 
conhecimento, prudência e liderança. A má utilização 
dessa ferramenta provoca a desorganização e a 
insatisfação, impossibilitando que os trabalhos se 
concluam bem e no esquadro. 
A satisfação e a harmonia que deve ser 
proporcionada pelo MVM aos Obreiros de sua Oficina 
são a força e o sustentáculo de todas as Instituições, 
especialmente a nossa. Por isso, os Obreiros devem 
tomar parte efetiva na escolha de seu líder. A 
sabedoria de todos, somada, refletirá na escolha, 
desde que a organização da Oficina esteja baseada em 
critérios justos. 
 
MVM - Irm. 2º V, por que a palavra é franca ? 
 
2º V - Pelas mesmas razões citadas pelo Comp. 
Primeiro Vigilante, Mui Venerável Mestre. 
 Critérios justos pressupõem justiça com direitos e 
deveres iguais para todos e que todos possam se 
expressar livremente. A liberdade de pensar de nada 
adiantaria sem a liberdade de se expressar. 
A todos é permitido tentar mudar as possíveis 
imperfeições da obra a que se dedicam, ou seja, a 
expressão de todos os Obreiros vai moldar a pedra a 
ser erguida pelo MVM à sua posição final. Junto ao 
direito de se expressar, está a obrigação de ouvir e 
bem compreender a expressão alheia, mesmo que dela 
não se compartilhe. 
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Em uma Loja de Mestres de Marca, a palavra é 
franca aos Irmãos por três vezes. Esta é uma sábia 
fórmula para extinguir insatisfações, possíveis
desentendimentos ou injustiças e esclarecer
quaisquer dúvidas reinantes, de forma que a 
satisfação seja melhor alcançada ao final dos 
trabalhos. 
 
MVM – Por que vos sentais ao Sul. Irm. 2º V ? 
 
2º V - Para experimentar a energia do Sol em seu 
zênite, vivenciando assim a intensidade da Luz do 
Senhor. 
Sou a testemunha da eterna vitória da Luz sobre 
as trevas. 
Sob a determinação do MVM, ordeno e garanto o 
direito de todos os Companheiros à recreação e à 
meditação, sempre cuidando para que não se desviem 
da Lei. 
De meu assento, testemunho que os Obreiros são 
chamados ao trabalho profícuo durante o tempo de 
Luz e que, durante o seu necessário oposto, as trevas, 
eles se mantenham afastados do trabalho do Senhor. 
 
MVM - E vós, Irm. 1º V, por que vos sentais no 
Ocidente? 
 
1º V - Para melhor testemunhar o pôr do Sol e 
testemunhar, também, a presença do Senhor na eterna 
dualidade Luz e Trevas, garantindo o sacro ternário, 
onde a Luz, a cada nascer do Sol, prevalece. 
Para pagar aos Obreiros o que lhes é devido, 
porque a todos é garantido o justo e divino direito de 
pagamento por seu trabalho, atos e pensamentos. 
Para garantir a Harmonia dos trabalhos com a 
satisfação dos Obreiros. 
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Para ordenar, por determinação do MVM, o 
devido descanso daqueles que trabalham arduamente. 
 
MVM - Qual o dever do Irm. 2º Diác, ao abrir e fechar 
uma Oficina de Mestres de Marca, Irm. 2º V ? 
 
2º V - Manter o Irm. Cobridor informado, para que 
nossos trabalhos fiquem cobertos e seguros de outros 
que não os escolhidos Mestres de Marca. 
 
MVM – Irm. 1º V, isto significa que nossos 
conhecimentos devem ser mantidos distantes deles? 
 
1º V - Não, MVM. A luz de nossos conhecimentos deve 
ser difundida a todos, mas não nossos segredos, 
porque muitos serão chamados, mas poucos serão 
escolhidos. Dessa forma, cada um de nós deve ser 
como um facho de luz a iluminar, onde quer que 
estejamos. 
 
MVM – Irm. 2º V, qual o dever dos Mestres 
Supervisores? 
 
2º V - Inspecionar os trabalhos que se tragam para a 
construção. Baseados nas Leis da Arte Real, julgá-los, 
aprovando ou rejeitando-os. 
 
MVM – Irm. 1º V, são o Mestres Supervisores 
infalíveis? 
 
1º V - Não, MVM. Em uma Loja de Mestre de Marca, 
nós somos todos falíveis. Somos como pedras 
rejeitadas, imperfeitas e fora do esquadro, mas que, 
talvez por essa mesma razão, também a Pedra 
Fundamental na obra do Senhor. 
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O Senhor trabalha com amor sobre nós, 
corrigindo nossas imperfeições. O nosso desejo e 
súplicas na procura da perfeição é uma forma de 
glorificar a Deus e a nós mesmos. 
Ele não nos faltará. Além disso, quem dentre nós 
está em condições de julgar o sentido de perfeição e 
as intenções do Senhor? 
 
1º V - MVM, tenho uma pergunta que vos quero fazer. 
 
 De que forma devemos trabalhar para fazermos 
jus ao melhor salário? 
 
MVM - Meus Irmãos, o melhor salário é obtido com o 
mais despretensioso dos trabalhos, aquele onde só a 
intenção de servir na Grande Obra do Senhor, da 
melhor forma possível, é o que realmente importa. 
É o trabalho desprovido da esperança de 
pagamento e convicto na fé de que o Senhor proverá. 
O melhor trabalho é aquele que é livre da 
dissimulação, da hipocrisia e da maledicência, tão 
comuns à natureza imperfeita do ser humano. 
O melhor trabalho é aquele que combate a 
ignorância e a insensatez. É o trabalho praticado por 
homens livres, que não usam o véu da liberdade para 
encobrir a malícia. 
O melhor trabalho serve a todos de forma 
fraterna, assim como serve a Deus. 
O melhor trabalho não é considerado, pelo 
Maçom, como trabalho cansativo e obrigatório, mas 
como um sacerdócio, como uma obra sagrada, como 
um dever de oficio, do qual não devemos nos negar, 
mesmo na presença de perigos e sacrifícios. 
Se trabalharmos dessa forma, por certo, sem que 
esperemos, faremos jus ao melhor de todos os 
salários o reconhecimento divino e suas dádivas. 
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MVM (*) - Está encerrado este tempo de estudos e 
meditações ! 
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S aiba mais:
Rito de York - Mergulhando nos Graus Capitulares - Jorge R. L. Simões, PGSS, KT 
F ontes:
In f i n i t y Editorial e Promocional
 Rua São Vicente, 127 - Tijuca
20260-140 - Rio de Janeiro - RJ 
www.artedaleitura.com
www.realarco.org.br
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-Trabalho do Comp. José Alexandre Seba, MRA -Past SS
““Trabalho FielTrabalho Fiel”” –– NNºº 3 Ano 2 Janeiro de 2006.3 Ano 2 Janeiro de 2006.-
Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil 
Filiado a The General Grand Chapter of
Royal Arch Masons, International
The Royal Arch “Strategic Plan”
Mergulhando nos Graus Capitulares Nº 8. janeiro/2013 
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The Royal Arch “Strategic Plan” 
Objetivos 
O Real Arco é a escola Capitular da Maçonaria a que 
todo o Mestre Maçom deveria ascender para realmente 
estar na plenitude dos conhecimentos maçônicos. 
O Real Arco dedica-se em auxiliar o Mestre Maçom a 
chegar ao ápice do que é ser Maçom. 
Nossa Missão: 
Os Capítulos do Real Arco preparam, efetivamente, os 
Pedreiros do Simbolismo, a se tornarem Pedreiros do 
Templo de Salomão, alcançando, desta forma, o
aperfeiçoamento pleno do Maçom. 
Nossos Valores: 
Os Maçons do Real Arco são escolhidos entre os 
irmãos mais fraternos das Lojas Simbólicas e, por essa 
razão, são informados de todos os conhecimentos antigos 
da ordem maçônica, tornando-se guardiões dessa herança. 
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Nossa Visão: 
A maçonaria do Real Arco é uma complementação dos 
ensinamentos das Lojas Simbólicas, fornecendo lições 
adicionais que facilitam entender melhor a maçonaria. 
Nossas Prioridades: 
1º - Irmãos voltados aos conhecimentos maçônicos dos 
Graus anteriores em geral, e em particular dos Graus do 
Real Arco. 
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