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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE BRASÍLIA –IFB ENSINO A DISTÂNCIA – EaD CURSO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO DISCIPLINA: PRÁTICAS DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO PROFESSOR-APOIO: EMERSON DE SOUZA DE JESUS ATIVIDADE SUPERVISIONADA: PPRA PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS EQUIPE: ALUNO Matricula 01 –Dierla Pires Costa 162064180025 02 -Sandra Mirtes Pereira 162064180028 03 –Renilson Conceição Custódio 181064180002 Polo/Turma/Turno: Recanto das Emas/ST.TCA.V/Vespertino BRASÍLIA/DF 2018 https://nead.ifb.edu.br/user/view.php?id=13174&course=4412 1 PPRA PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS Empresa: Organização Brasileira de Alimentos – OBA hortifrúti Equipe Técnica Executora: Dierla Pires Costa Técnico em Segurança no Trabalho Sandra Mirtes Pereira Técnico em Segurança no Trabalho Renilson Conceição Custódio Técnico em Segurança no Trabalho PERÍODO: NOV/2018 A NOV/2019 2 SUMÁRIO 1 - Estrutura do PPRA...........................................................................................3 1.1 - Documento-base do PPRA.........................................................................3 1.2 - Avaliação de riscos do PPRA....................................................................3 1.3 - Análise global do PPRA....................................................................3 2 - Desenvolvimento do PPRA.................................................................4 2.1 - Cronograma anual de metas e ações....................................................4 2.2 - Estratégia e metodologia de ação....................................................4 2.3 - Registro e divulgação dos dados....................................................4 2.4 - Avaliação do desenvolvimento do ppra................................................4 3 - Conceituação.............................................................................................5 3.1 - Riscos ambientais.........................................................................5 3.2 - Exposição aos riscos ambientais - grupo homogêneo de exposição – GHE..........................................................................................5 3.3 - Limite de Tolerância (LT) .........................................................................5 3.4 - Nível de ação.........................................................................7 3.5 - Valor recomendado (VR).........................................................................7 3.6 - Risco grave e iminente.........................................................................7 4 - Reconhecimento dos GHES e dos riscos qualitativo...................................7 5 - Valoração de prioridades.........................................................................8 5.1 - Prioridade (desprezível) ....................................................................10 5.2 - Prioridade (de atenção) .........................................................................10 5.3 - Prioridade (crítica) .........................................................................10 5.4 - Prioridade (emergencial) ..................................................................10 6 - Recomendações e medidas de controle......................................................12 7 - Planejamento de metas e ações – cronograma anual................................14 3 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA Nome: Organização Brasileira de Alimentos – OBA hortifrúti C.N.P.J.: 38.030.169/0010-58 Endereço: Rua 18 sul com Avenida das Araucárias, Lote 15. Representante legal: Sandro Luiz Oliveira Gomes Contrato: (61) 3568-4303 / (61) 3567-9899 Grau de Risco: 2 CNAE: 4724500 Descrição da atividade da empresa: Comércio varejista de hortifrutigranjeiros POLÍTICA DO PPRA Buscar a melhoria do desempenho das atividades produtivas e, principalmente, prevenir os acidentes do trabalho e as doenças ocupacionais, através da constante valorização do ser humano. OBJETIVO DO PPRA O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA que atende à Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, no 3.214, de 08 de junho de 1978, em sua Norma Regulamentadora número nove (NR.9), com redação dada pela Portaria no 25 do MTE, de 29 de dezembro de 1994, visa à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através das fases de antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, levando em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. 1 - ESTRUTURA DO PPRA Documento-base do PPRA Esta primeira etapa consiste basicamente na implantação do PPRA, que é o apronto deste Documento-base, contendo a descrição das fases do Programa, os conceitos adotados e o Planejamento de Metas e Ações, que descreve os compromissos 4 assumidos pela empresa, até que ocorra uma avaliação de riscos e/ou uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades. Avaliação de Riscos do PPRA Consiste basicamente nas avaliações quantitativas dos riscos ambientais, contendo: a identificação do setor, o número de trabalhadores, as funções, os agentes de risco, a identificação e localização das possíveis fontes geradoras, meios de propagação, o número de horas de exposição aos agentes de risco para cada função, os possíveis danos à saúde relacionados ao risco ambiental identificado, bem como a descrição das medidas de controle já existentes e as medidas de controle recomendadas. As medidas de controle visam eliminar ou reduzir os riscos ambientais a índices que não comprometam a saúde física e mental do trabalhador, devendo ser apresentadas e discutidas na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA. A implementação das medidas de controle deve ser acompanhada e monitorada. Para isso, a empresa deverá designar uma pessoa ou uma comissão que se responsabilizará por tal tarefa, e que deverá estar formalmente identificada e qualificada. Análise Global do PPRA Nesta etapa, será realizado um novo reconhecimento de riscos, conforme já descrito, para corroborar a efetividade das medidas de controle já implementadas, considerando os dados obtidos nas Avaliações de Riscos Ambientais realizadas e no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional previsto na NR-7. A partir desta análise será elaborado um novo Planejamento de Metas e Ações criando, desta forma, mais um ciclo no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. 5 2 - DESENVOLVIMENTO DO PPRA O PPRA é composto basicamente das seguintes etapas, a saber: 2.1 - Planejamento de Metas e Ações Consiste no estabelecimento de prazos de execução das ações do programa, como a avaliação dos riscos ambientais, os meses previstos para execução das recomendações propostas e a realização de cursos e palestras. Este documento será revisto na análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano. 2.2 - Estratégia e Metodologia de Ação Na Antecipação: Envolve uma análise dos ambientes de trabalho, visando a introdução de sistemas de controle durante as fases de projeto, instalação, ampliação, modificação ou substituição de equipamentos ou processos, ou no caso de novas instalações; No Reconhecimento: Envolve aidentificação dos riscos ambientais que podem influenciar a saúde dos trabalhadores. Para isso, faz-se necessário um estudo sobre as matérias-primas, produtos e subprodutos, métodos e procedimentos de rotina, processos produtivos, instalações e equipamentos existentes. É a primeira avaliação qualitativa do ambiente de trabalho; Na Avaliação: Envolve a avaliação quantitativa dos riscos ambientais, através de medições de curto ou longo prazo nos ambientes de trabalho e a comparação, entre outras considerações, com os limites de tolerância. No Controle: Deve ser dimensionado levando-se em consideração os recursos técnicos e financeiros da empresa, sendo preferencialmente recomendados os controles de engenharia, ou seja, na fonte do risco, caso não seja possível, este controle deve ser no meio de propagação do risco e, em último caso, no trabalhador. 6 2.3 - Registro e Divulgação dos Dados As informações geradas em função deste documento, deverão estar a disposição de qualquer empregado, bem como das autoridades fiscalizadoras, sindicais ou do Ministério do Trabalho e Emprego e, registradas e mantidas sobre a guarda da empresa, por um período mínimo de 20 (vinte) anos. O registro de todos os dados do PPRA deverá ser mantido e estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do seu desenvolvimento, permitindo uma perfeita rastreabilidade dos dados. Este registro, que neste Documento-base será em forma de anexos, constitui a organização dos documentos citados no Planejamento de Metas e Ações, bem como de outros documentos elaborados durante a implementação do PPRA. Todas as informações geradas no desenvolvimento do PPRA deverão ser passadas aos trabalhadores e estes terão direito de apresentar propostas e receber informações e orientações, a fim de assegurar a proteção aos riscos identificados. As propostas elaboradas pelos trabalhadores devem ser anexadas a este documento. 2.4 - Análise Global do PPRA O PPRA deverá ser avaliado quanto ao seu desenvolvimento sempre que necessário ou pelo menos uma vez ao ano, para a realização de ajustes e estabelecimento de novas prioridades. É importante observar, na implementação do PPRA, a adequação das medidas de controle recomendadas no último Planejamento de Metas e Ações. Sempre que ocorrer mudanças na empresa que ocasionem alterações em sua estrutura ou nos processos utilizados, acarretando na exposição dos empregados a novos riscos ambientais, ou agentes com concentrações/intensidades superiores as apresentadas no PPRA, as mesmas deverão ser descritas em anexo a este documento, devidamente identificadas e datadas. 7 Os trabalhadores terão o direito de apresentar propostas e receber informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA. A empresa deverá garantir, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho, que coloquem em situação de grave e eminente risco, um ou mais trabalhadores que os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências. Obs.: . As propostas elaboradas pelos empregados, bem como as comunicações de ocorrência de riscos graves e iminentes, deverão ser devidamente identificadas, datadas e anexadas a este Programa. 3 - CONCEITUAÇÃO 3.1 - Riscos Ambientais Os agentes ambientais estudados pela Higiene Ocupacional podem ser divididos em quatro grupos, em função de sua natureza e da forma como atuam no organismo humano: Riscos Físicos: ruídos, vibrações, pressões e temperaturas extremas, radiações; Riscos Químicos: vapores, gases, poeiras, líquidos; Riscos Biológicos: vírus, bactérias patogênicas, fungos, bacilos; Riscos Ergonômicos: Levantamento de pesos, Postura Inadequada, estresse físico e psicológico. 8 3.2 - Exposição aos Riscos Ambientais - Grupo Homogêneo de Exposição – GHE Grupo Homogêneo de Exposição – GHE: Corresponde a um grupo de trabalhadores que experimentam exposição semelhante, com a mesma frequência e intensidade, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador do grupo seja representativo da exposição do restante dos trabalhadores do mesmo grupo. A importância da exposição está relacionada a algumas condições, tais como: O estado físico, as características físico-químicas, a concentração ou a intensidade, o tempo, a frequência e a susceptibilidade do indivíduo. Cada uma dessas condições deve ser considerada na análise da exposição, justificando assim a necessidade ou não de uma Avaliação Ambiental. É importante observar que a simples presença de um agente, pode não representar perigo para a saúde. 3.3 - Limite de Tolerância (LT) É a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral. Estes valores são definidos na NR-15, em seus anexos. Quando não existirem limites previstos na NR-15, serão adotados os Limites de Exposição Ocupacional estipulados pela ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Higyenists, conforme preconiza a NR-9. Neste caso serão adotados os Limites de Exposição Ocupacional - Média Ponderada (TLV- TWA), para jornada de 8h/dia. 3.4 - Nível de Ação Ultrapassando ou atingindo 50% do LT, conforme o risco físico (ruído) ou químico, respectivamente deve ser iniciado ações preventivas de forma a controlar a exposição, minimizando a probabilidade de que estes agentes de riscos venham a causar danos à saúde do trabalhador; 9 Para Agentes Químicos: 50% dos limites de exposição ocupacional constantes na NR-15 e na ACGIH; Para Ruído: Dose de 0,5 (dose superior a 50%) ou para níveis de pressão sonora (NPS), de -5 dB (A) do LT referente à jornada de trabalho; 3.5 - Valor Recomendado (VR) É utilizado para os agentes de riscos que não possuem LT e que não se aplica nível de ação, mas que possuem intensidades recomendadas por norma. Para iluminância: Conforme item 17.5.3.3. da NR.17, os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminância estabelecidas na Norma Brasileira Registrada - NBR 5413, sendo que esta, em seu item 4.4, recomenda que a iluminância em qualquer ponto do campo de trabalho não seja inferior a 70% da iluminância média determinada segundo a NBR 5382; Para temperatura: Este agente não possui Nível de Ação, especificado por norma, mas são aplicados os LT conforme NR-15, anexo nº3; 3.6 - Risco Grave e Iminente Considera-se risco grave e iminente toda condição ambiental de trabalho que possa causar acidente do trabalho ou doença profissional com lesão grave a integridade física do trabalhador. 10 4 - RECONHECIMENTO DOS GHE´s E DOS RISCOS QUALITATIVOS Empresa: OBA hortifrúti De acordo com a tabela será exposto reconhecimento dos GHE’s e os riscos qualitativos expostos no OBA hortifrúti. TABELA 1. 1-GHE = Grupo Homogêneo de Exposição GHE Funções do GHE Quant. Agentes Fonte /local 1 Auxiliar de serviços gerais 4 Poeiras e vírus Substâncias Química Levantamento de pesos Partículas em suspenção/ Todo o ambiente Produtos de limpeza/ Todo o ambiente Movimentação de objetos/ Todo o ambiente 2 Operador de Caixa Encarregados de Frente dos Caixas 18 Poeiras e vírus Postura Inadequada Partículas em suspenção /Todo o ambiente Alturas dos assentos dos caixas/ Todo o setor 3 Poeiras e vírus Postura Inadequada Partículas em suspenção /Todo o ambiente Alturas dos assentos dos caixas/ Todo o setor 3 Atendente de Lanchonete/Gourmet 4 1 Poeirase vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Partículas em suspenção/ Todo o ambiente Facas/ Todo o setor Calor das panelas e frio do balcão/ Todo o setor Produtos de limpeza/ Todo o setor Cozinheira 2 Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Partículas em suspenção/ Todo o ambiente Facas/ Todo o setor Calor das panelas e frio do balcão/ Todo o setor Produtos de limpeza/ Todo o setor Encarregado de Lanchonete/Gourmet 1 Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Partículas em suspenção/ Todo o ambiente Facas/ Todo o setor Calor das panelas e frio do balcão/ Todo o setor Produtos de limpeza/ Todo o setor Atendente de Padaria 2 Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Partículas em suspenção/ Todo o ambiente Facas/ Todo o setor Calor das panelas e frio do balcão/ Todo o setor Produtos de limpeza/ Todo o setor Encarregado da Padaria 1 Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Partículas em suspenção/ Todo o ambiente Facas/ Todo o setor Calor das panelas e frio do balcão/ Todo o setor Produtos de limpeza/ Todo o setor 4 Açougueiro 6 Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Partículas em suspenção/ Todo o ambiente Facas/ Todo o setor Calor das assadeiras de frango e câmaras frias/ Todo o setor Produtos de limpeza/ Todo o setor Auxiliar de Açougue 6 Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Partículas em suspenção/ Todo o ambiente Facas/ Todo o setor Calor das assadeiras de frango e câmaras frias/ Todo o setor Produtos de limpeza/ Todo o setor Encarregado de Açougue 1 Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Partículas em suspenção/ Todo o ambiente Facas/ Todo o setor Calor das assadeiras de frango e câmaras frias/ Todo o setor Produtos de limpeza/ Todo o setor 5 Manipulador de FLV 10 Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Partículas em suspenção/ Todo o ambiente Facas/ Todo o setor Frio dos balcões e câmaras frias/ Todo o setor Produtos de limpeza/ Todo o setor 11 Repositor de FLV 12 Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Partículas em suspenção/ Todo o ambiente Facas/ Todo o setor Frio dos balcões e câmaras frias/ Todo o setor Produtos de limpeza/ Todo o setor Encarregado de FLV 3 Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Partículas em suspenção/ Todo o ambiente Facas/ Todo o setor Frio dos balcões e câmaras frias/ Todo o setor Produtos de limpeza/ Todo o setor 6 Conferente 3 Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Partículas em suspenção/ Todo o ambiente Facas/ Todo o setor Frio dos balcões e câmaras frias/ Todo o setor Produtos de limpeza/ Todo o setor Almoxarife 2 Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Partículas em suspenção/ Todo o ambiente Facas/ Todo o setor Frio dos balcões e câmaras frias/ Todo o setor Produtos de limpeza/ Todo o setor 7 Encarregado de Loja 2 Poeiras e vírus Choque Térmico Partículas em suspenção/ Todo o ambiente Frio dos balcões e câmaras frias/ Todo o setor Gerentes 2 Poeiras e vírus Partículas em suspenção/ Todo o ambiente 5 - VALORAÇÃO DE PRIORIDADES Empresa: OBA hortifruti As Avaliações de Riscos Ambientais serão analisadas conforme o grau de exposição com os efeitos à saúde para cada setor da empresa, estabelecendo-se em seguida suas valorações. Para a valoração dos riscos avaliados quantitativamente, será realizado sua priorização, com o objetivo de subsidiar possíveis medidas de controle. Para isto, recorremos às técnicas de Gerência de Risco, visando melhor padronizar o resultado da priorização. Tal técnica consiste, primeiramente, em uma análise qualitativa, na qual são observadas as variáveis causas e efeitos. Após, realiza-se a análise quantitativa e, de posse destas, obtemos a priorização dos riscos ambientais, com base nas tabelas e conceitos a seguir: VALORAÇÃO DE PRIORIDADES TABELA 1 - GRADAÇÃO QUALITATIVA DE EXPOSIÇÃO Categoria Descrição 0 – Não há exposição Nenhum contato com o agente 1 - Baixos níveis Contato ocasional e intermitente com o agente 2 - Exposição moderada Contato ocasional e permanente ou habitual e intermitente com o agente 3 - Exposição elevada Contato habitual e permanente com o agente TABELA 2 - GRADAÇÃO QUALITATIVA DOS EFEITOS AO ORGANISMO HUMANO Categoria Descrição (0) Inócuo Efeitos reversíveis de pouca importância, ou não conhecidos, ou apenas suspeitos (1) Reversível Efeitos reversíveis preocupantes (2) Irreversível Efeitos irreversíveis preocupantes (3) Incapacitante Ameaça à vida ou doença / lesão incapacitante 12 TABELA 3 - VALORAÇÃO QUALITATIVA Somar (TAB.1 + TAB.2) Prioridade de Monitorização e Medidas de Controle 0 – 1 ( 0 ) - Desprezível 2 – 3 ( 1 ) - De atenção 4 – 5 ( 2 ) - Crítica 6 ( 3 ) - Emergencial TABELA 4 - VALORAÇÃO QUANTITATIVA PARA AGENTES COM NÍVEL DE AÇÃO Parâmetros de Classificação Prioridade de Monitorização e Medidas de Controle < ao Nível de Ação ( 0 ) - Desprezível > ao Nível de Ação ( 1 ) - De atenção ao Limite de Tolerância ( 2 ) - Crítica > ao Limite de Tolerância ( 3 ) - Emergencial TABELA 4 - VALORAÇÃO QUANTITATIVA PARA ILUMINAÇÃO Parâmetros de Classificação Prioridade de Monitorização e Medidas de Controle Ict VR ou Im VR, Ict > 0,7.Im ou Qualquer Ifct > 1/10 ICT ( 0 ) - Desprezível Ict < VR ou Im < VR, Ict > 0,7.Im ou Qualquer Ifct > 1/10 ICT ( 1 ) - De atenção Ict < 0,7.Im ou Qualquer Ifct < 1/10 Ict ( 2 ) - Crítica VR - Valor Recomendado; Ict - Iluminação do Campo de Trabalho; Ifct - Iluminação Fora do Campo de Trabalho TABELA 4 - VALORAÇÃO QUANTITATIVA PARA AGENTES SEM NÍVEL DE AÇÃO Parâmetros de Classificação Prioridade de Monitorização e Medidas de Controle < Limite de Tolerância com exposição Habitual e Permanente ( 0 ) - Desprezível < Limite de Tolerância com exposição Ocasional e Intermitente ( 1 ) - De atenção >= ao Limite de Tolerância com exposição Ocasional e Intermitente ( 2 ) - Crítica > ao Limite de Tolerância com exposição Habitual e Permanente ( 3 ) - Emergencial TABELA 5 - PRIORIZAÇÃO DE MONITORIZAÇÃO E MEDIDAS DE CONTROLE Somar (TAB.3 + TAB.4) Prioridade de Monitorização e Medidas de Controle 0 - 1 ( 0 ) - Desprezível 2 - 3 ( 1 ) - De atenção 4 - 5 ( 2 ) - Crítica 6 ( 3 ) - Emergencial 5.1 – Prioridade (Desprezível) Quando o agente não representa risco potencial de dano à saúde nas condições usuais de trabalho. Quando o agente foi identificado, mas é quantitativamente irrelevante frente aos critérios técnicos e abaixo do nível de ação; 5.2 - Prioridade (De atenção) Quando o agente representa um risco moderado à saúde, nas condições usuais de trabalho, não causando efeitos agudos; quando não há queixas aparentemente relacionadas com o risco; quando a exposição se encontra sob controle técnico e acima do nível de ação, porém abaixo do LT. Considera-se na exposição às medidas coletivas e/ou individuais adotadas que reduzam a concentração ambiental do contaminante. 13 5.3 - Prioridade (Crítica) Quando o agente pode causar efeitos agudos; quando as práticas operacionais e as condições ambientais indicam descontrole de exposição; quando não há queixas específicas e indicadores biológicos de exposição excedidos (conforme PCMSO); quando a exposição não se encontra sob controle técnico e está acima do LT, porém abaixo do valor máximo ou valor teto; 5.4 - Prioridade (Emergencial) Quando envolve exposições a carcinogênicos; quando as queixas dos trabalhadores são específicas e frequentes, com indicadoresbiológicos de exposição; quando há exposição cutânea severa a substâncias com notação pele; quando a exposição não se encontra sob controle técnico e está acima do valor teto ou valor máximo. De acordo com a tabela abaixo iremos analisar a valoração da prioridade de cada agente, para melhor manter o controle, assegurando a saúde do trabalhador. TABELA 2 2- VALORAÇÃO DA PRIORIDADE GHE Agentes Fonte /local Valoração da Prioridade 1 Poeiras e vírus Produtos de Limpeza Levantamento de pesos Todo o ambiente Todo o ambiente Todo o ambiente De atenção Desprezível De atenção 2 Poeiras e vírus Postura Inadequada Todo o ambiente Todo o setor De atenção De atenção Poeiras e vírus Postura Inadequada Todo o ambiente Todo o setor De atenção De atenção 3 Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor De atenção Critica De atenção Desprezível 14 Limpeza Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor De atenção Critica De atenção Desprezível Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor Desprezível De atenção De atenção Desprezível Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor Desprezível Critico De atenção Desprezível Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor De atenção Critico De atenção Desprezível 4 Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor De atenção Critico De atenção Desprezível Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor De atenção Critico De atenção Desprezível Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor De atenção Critico De atenção Desprezível 5 Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor De atenção Critico De atenção Desprezível Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor De atenção Critico De atenção Desprezível Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor De atenção Critico De atenção Desprezível 6 Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor De atenção Critico De atenção Desprezível Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor De atenção Critico De atenção Desprezível 7 Poeiras e vírus Choque Térmico Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor De atenção De atenção 15 Todo o setor Poeiras e vírus Todo o ambiente De atenção 6 – RECOMENDAÇÕES E MEDIDAS DE CONTROLE Empresa: OBA hortifrúti Será apresentado na tabela abaixo algumas recomendações e medidas de controle, para que o trabalhador possa exercer sua função com maior segurança e conforto. Prevenindo possíveis acidentes no ambiente de trabalho. TABELA 3 3-RECOMENDAÇÕES E MEDIDAS DE CONTROLE GHE Agentes Fonte /local Recomendações e medidas de controle 1 Poeiras e vírus Produtos de Limpeza Levantamento de pesos Todo o ambiente Todo o ambiente Todo o ambiente Uso de EPI’s Uso de EPI’s Treinamento Ergonômico 2 Poeiras e vírus Postura Inadequada Todo o ambiente Todo o setor Uso de EPI’s Treinamento Ergonômico Poeiras e vírus Postura Inadequada Todo o ambiente Todo o setor Uso de EPI’s Treinamento Ergonômico 3 Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor Uso de EPI’s luvas e mascaras Uso de EPI’s luvas e mascaras . Controle do tempo de exposição e roupas com isolamento térmico. Uso de EPI´s, que são, mascara, touca, jaleco, óculos, calçados apropriados e impermeabilizantes para evitar contato com a pele. Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor Uso de EPI’s luvas e mascaras exaustor Uso de EPI’s luvas e mascaras e atenção e treinamento para uso de facas e maquinas Roupas isolantes de temperatura. Uso de EPI´s, impermeabilizantes. Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor Uso de EPI’s luvas e mascaras exaustor Uso de EPI’s luvas e mascaras e atenção e treinamento para uso de facas e maquinas Roupas isolantes de temperatura. Uso de EPI´s, impermeabilizantes. Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor Uso de EPI’s luvas e mascaras exaustor Uso de EPI’s luvas e mascaras e atenção e treinamento para uso de facas e maquinas Roupas isolantes de temperatura. Uso de EPI´s, impermeabilizantes. Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor Uso de EPI’s luvas e mascaras exaustor Uso de EPI’s luvas e mascaras e atenção e treinamento para uso de facas e maquinas Roupas isolantes de temperatura. Uso de EPI´s, impermeabilizantes. 16 4 Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor Uso de EPI’s luvas e mascaras exaustor Uso de EPI’s luvas e mascaras e atenção e treinamento para uso de facas e maquinas Roupas isolantes de temperatura. Uso de EPI´s, impermeabilizantes. Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor Uso de EPI’s luvas e mascaras exaustor Uso de EPI’s luvas e mascaras e atenção e treinamento para uso de facas e maquinas Roupas isolantes de temperatura. Uso de EPI´s, impermeabilizantes. Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor Uso de EPI’s luvas e mascaras exaustor Uso de EPI’s luvas e mascaras e atenção e treinamento para uso de facas e maquinas Roupas isolantes de temperatura. Uso de EPI´s, impermeabilizantes. 5 Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor Uso de EPI’s luvas e mascaras, exaustor Uso de EPI’s luvas e mascaras e atenção e treinamento para uso de facas e maquinas Roupas isolantes de temperatura. Uso de EPI´s, impermeabilizantes. Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor Uso de EPI’s luvas e mascaras exaustor Uso de EPI’s luvas e mascaras e atenção e treinamento para uso de facas e maquinas Roupas isolantes de temperatura. Uso de EPI´s, impermeabilizantes. Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor Uso de EPI’s luvas e mascaras exaustor Uso de EPI’s luvas e mascaras e atenção e treinamento para uso de facas e maquinasRoupas isolantes de temperatura. Uso de EPI´s, impermeabilizantes. 6 Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor Uso de EPI’s luvas e mascaras exaustor Uso de EPI’s luvas e mascaras e atenção e treinamento para uso de facas e maquinas Roupas isolantes de temperatura. Uso de EPI´s, impermeabilizantes. Poeiras e vírus Cortes e Perfuração Choque Térmico Produtos de Limpeza Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor Uso de EPI’s luvas e mascaras exaustor Uso de EPI’s luvas e mascaras e atenção e treinamento para uso de facas e maquinas Roupas isolantes de temperatura. Uso de EPI´s, impermeabilizantes. 7 Poeiras e vírus Choque Térmico Todo o ambiente Todo o setor Todo o setor Todo o setor Uso de EPI’s luvas e mascaras exaustor Uso de EPI’s luvas e mascaras e atenção e treinamento para uso de facas e maquinas Roupas isolantes de temperatura. Uso de EPI´s, impermeabilizantes. Poeiras e vírus Todo o ambiente Uso de EPI’s luvas e mascaras exaustor De com a tabela abaixo iremos vê como foi realizado o planejamento de metas e ações. Conforme o cronograma anual TABELA 4 17 4 - PLANEJAMENTO DE METAS E AÇÕES – CRONOGRAMA ANUAL Empresa Metas e Ações do Programa 1º Mês 2º Mês 3º Mês 4º Mês 5º Mês 6º Mês 7º Mês 8º Mês 9º Mês 10º Mês 11º Mês 12º Mês Antecipação dos riscos ambientais. Visita para reconhecimento dos riscos ambientais. Entrega do documento Base do PPRA. Implantação das recomendações contidas neste documento, em função da avaliação qualitativa. Realização da Avaliação Quantitativa dos Riscos identificados. Entrega do Relatório de Avaliação de Riscos Ambientais. Apresentação dos resultados das avaliações ambientais para a CIPA. Estudo de implantação de EPC (caso necessário), medidas administrativas (rodízio, mudança de layout, etc) e aplicação ou adequação de EPIs através do PPR* ou PCA**. Visita de Análise Global do PPRA. *Programa Proteção Respiratória **Programa De Conservação Auditiva Brasília, 18 de novembro de 2018 Carimbo e Assinatura do Representante da Empresa Responsável pela implementação do PPRA. Adalberto Coimbra Técnico de Segurança do Trabalho Reg. n.º 521364521-5 DSST/MTE Responsável pela elaboração do Documento-base do PPRA. Magno Castro Engenheiro de Segurança do Trabalho CREA. n.º 58214756-5 Responsável pela elaboração do Documento-base do PPRA. Nota de Confidencialidade: As informações contidas nesse Documento-base, dirigidas a empresa, são confidenciais e protegidas por lei. Caso esse documento seja recebido com rasuras, favor informar-nos imediatamente.
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