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- INTRODUÇÃO AO CORPO HUMANO

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03/10/2018 Minha Biblioteca: Princípios de Anatomia e Fisiologia, 14ª edição
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/22!/4/2@0:0 1/3
1.1
•
Corpo humano e homeostasia
Os seres humanos têm muitas maneiras de manter a homeostasia, o estado de estabilidade relativa do ambiente interno do
corpo. O comprometimento da homeostasia frequentemente de�agra ciclos corretivos, chamados sistemas de
retroalimentação (feedback), que ajudam a restabelecer as condições necessárias para a saúde e para a vida.
Nossa  jornada  fascinante pelo corpo humano começa com uma visão geral do  significado dos  termos anatomia e
fisiologia,  seguida  por  uma  discussão  da  organização  do  corpo  humano  e  das  propriedades  que  compartilha  com
todos os seres vivos. Em seguida, descobriremos como o corpo regula seu próprio ambiente interno; esse processo
ininterrupto, chamado homeostasia, é um tema importante em todos os capítulos deste livro. Por fim, apresentaremos
o vocabulário básico para a interação bem­sucedida com pesquisadores e profissionais de saúde.
De�nição de anatomia e �siologia
 OBJETIVO
Definir anatomia e fisiologia e nomear várias subáreas dessas ciências.
03/10/2018 Minha Biblioteca: Princípios de Anatomia e Fisiologia, 14ª edição
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/22!/4/2@0:0 2/3
1.
2.
1.2
•
•
Duas áreas da ciência – anatomia e fisiologia – fornecem os fundamentos para a compreensão das partes do corpo e
suas funções. A anatomia é a ciência que estuda as estruturas do corpo e as correlações entre elas. A anatomia foi
estudada inicialmente por dissecação,  a  secção cuidadosa das estruturas do corpo para o estudo de  suas  relações.
Atualmente,  inúmeras  técnicas  de  imagem  (ver  Tabela  1.3)  também  contribuem  para  o  avanço  do  conhecimento
anatômico. Enquanto a anatomia lida com as estruturas do corpo, a fisiologia é a ciência que estuda as funções do
corpo – como as partes do corpo funcionam. A Tabela 1.1 descreve diversas subáreas da anatomia e da fisiologia.1
Visto que existe uma correlação muito próxima entre estrutura e função, você aprenderá sobre o corpo humano
estudando simultaneamente sua anatomia e fisiologia. A estrutura de uma parte do corpo frequentemente reflete suas
funções. Por exemplo, os ossos do crânio estão conectados firmemente de modo a formar um invólucro rígido que
protege o encéfalo. Os ossos dos dedos das mãos estão conectados de modo mais “frouxo” para possibilitar vários
movimentos. As paredes dos alvéolos pulmonares são muito finas para possibilitar a passagem rápida do oxigênio
inalado para o sangue.
 TESTE RÁPIDO
Qual função corporal um terapeuta respiratório poderia melhorar? Quais estruturas estão envolvidas?
Dê seu próprio exemplo de como a estrutura de uma parte do corpo relaciona­se com sua função.
Níveis de organização estrutural e sistemas do corpo
 OBJETIVOS
Descrever os seis níveis de organização estrutural do corpo.
Listar  os  11  sistemas  do  corpo  humano,  os  órgãos  representativos  presentes  em  cada  um  deles  e  suas
funções gerais.
TABELA 1.1 Algumas subáreas da anatomia e da fisiologia.
SUBÁREAS DA ANATOMIA ESTUDA
Embriologia As primeiras oito semanas do desenvolvimento após a fertilização de um óvulo humano
Biologia do desenvolvimento O desenvolvimento completo de um indivíduo desde a fertilização até a morte
Biologia celular Estrutura e funções celulares
Histologia Estrutura microscópica dos tecidos
Anatomia macroscópica Estruturas que podem ser examinadas sem microscópio
Anatomia sistêmica A estrutura de sistemas especí�cos do corpo, como os sistemas nervoso e respiratório
Anatomia regional Regiões especí�cas do corpo, como a cabeça e o tórax
Anatomia de superfície Pontos de referência super�ciais do corpo para compreensão da anatomia interna por meio da visualização e
da palpação
Anatomia por imagens Estruturas corporais que podem ser visualizadas por meio de técnicas como radiogra�as, RM e TC
Anatomia patológica Alterações estruturais (macroscópicas ou microscópicas) associadas às doenças
Neuro�siologia As propriedades funcionais das células nervosas
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Endocrinologia Os hormônios (reguladores químicos no sangue) e como eles controlam as funções corporais
Fisiologia cardiovascular As funções do coração e dos vasos sanguíneos
Imunologia As defesas corporais contra agentes que causam doenças
Fisiologia respiratória As funções das vias respiratórias e dos pulmões
Fisiologia renal As funções dos rins
Fisiologia do exercício As mudanças nas funções celulares e orgânicas causadas pela atividade física (muscular)
Fisiopatologia As mudanças funcionais associadas às doenças e ao envelhecimento
03/10/2018 Minha Biblioteca: Princípios de Anatomia e Fisiologia, 14ª edição
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Os níveis de organização de um idioma – as letras, as palavras, as frases, os parágrafos e assim por diante
– podem ser comparados aos níveis de organização do corpo humano. A exploração pelo corpo humano
se estenderá desde átomos e moléculas até a pessoa como um todo. Do menor para o maior, seis níveis de
organização ajudam a compreender a anatomia e a fisiologia: os níveis químico, celular, tecidual,
orgânico, sistêmico e organísmico (Figura 1.1).
Nível  químico.  Esse  nível  muito  básico  pode  ser  comparado  às  letras  do  alfabeto  e  inclui  os  átomos,  as
menores unidades da matéria que participam de reações químicas, e as moléculas, dois ou mais átomos ligados
entre si. Alguns átomos, como o carbono (C), o hidrogênio (H), o oxigênio (O), o nitrogênio (N), o fósforo (P),
o  cálcio  (Ca)  e  o  enxofre  (S),  são  essenciais  para  a  manutenção  da  vida.  Duas  moléculas  conhecidas
encontradas no corpo humano são o ácido desoxirribonucleico (DNA), o material genético passado de geração
em geração, e a glicose, conhecida comumente como açúcar do sangue. Os Capítulos 2 e 25  focam no nível
químico da organização.
Nível celular. As moléculas se combinam para formarem células, as unidades estruturais e funcionais básicas
de um organismo, compostas por moléculas. Do mesmo modo que as palavras são os menores elementos de
um  idioma que  fazem sentido,  as  células  são as menores unidades vivas do corpo humano. Entre os muitos
tipos de  células no  corpo humano estão  as  células musculares,  as  células nervosas  e  as  células  epiteliais. A
Figura 1.1 apresenta uma célula muscular  lisa, um dos  três  tipos de células musculares do corpo. O nível de
organização celular é o foco do Capítulo 3.
Figura 1.1 Níveis de organização estrutural do corpo humano.
Os níveis de organização estrutural são o químico, o celular, o tecidual, o orgânico, o sistêmico e o
organísmico.
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Qual é o nível de organização estrutural composto por dois ou mais tipos diferentes de tecido que
trabalham em conjunto para executar uma função específica?
Nível tecidual. Os tecidos são grupos de células mais o material que as circundam, atuando em conjunto para
executar  uma  função  específica,  do  mesmo  modo  que  as  palavras  são  colocadas  juntas  formando  frases.
Existem apenas quatro tipos básicos de tecidos em nosso corpo: o tecido epitelial, o tecido conjuntivo, o tecido
muscular  e  o  tecido  nervoso. O  tecido  epitelial  cobre  todas  as  superfícies  do  corpo,  reveste  órgãos  ocos  e
cavidades  e  forma  glândulas.  O  tecido  conjuntivo  conecta,  dá  sustentação  e  protege  os  órgãos  do  corpo,enquanto distribui os vasos sanguíneos para outros tecidos. O tecido muscular contrai­se para fazer com que as
partes do corpo se movam e produzam calor. O  tecido nervoso  transmite  informação de uma parte do corpo
para outra por meio de impulsos nervosos. O Capítulo 4 descreve o nível tecidual de organização com maiores
detalhes.  A  Figura  1.1  mostra  o  tecido  muscular  liso,  que  consiste  em  células  musculares  lisas  altamente
justapostas.
Nível orgânico. No nível orgânico, diferentes tipos de tecidos são mantidos juntos. Semelhante à relação entre
as  frases  e  os  parágrafos,  os  órgãos  são  as  estruturas  compostas  por  dois  ou  mais  tipos  de  tecidos;
desempenham  funções  específicas  e,  em  geral,  têm  formatos  reconhecíveis.  Exemplos  de  órgãos  incluem  o
estômago, a pele, os ossos, o coração, o fígado, os pulmões e o encéfalo. A Figura 1.1 apresenta como vários
tecidos  compõem  o  estômago. O  revestimento  externo  do  estômago  é  uma  camada  de  tecido  epitelial  e  de
tecido conjuntivo que reduz o atrito quando o estômago se move e é pressionado contra outros órgãos. Abaixo
dela se encontram três camadas de um tipo de tecido muscular chamado  tecido muscular liso, que se contrai
para agitar e misturar os alimentos e, então, empurrá­los para o próximo órgão digestório, o intestino delgado.
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O seu  revestimento mais  interno  é  a camada de  tecido epitelial,  que  produz  líquido  e  substâncias  químicas
responsáveis pela digestão no estômago.
Nível  sistêmico.  Um  sistema  (ou  capítulo  em  nossa  analogia  linguística)  consiste  em  órgãos  relacionados
(parágrafos) com uma função em comum. Um exemplo do nível sistêmico, também chamado nível orgânico­
sistêmico, é o sistema digestório, que digere e absorve os alimentos. Seus órgãos incluem a boca, as glândulas
salivares, a faringe, o esôfago, o estômago, o intestino delgado, o intestino grosso, o fígado, a vesícula biliar e
o pâncreas. Algumas vezes, um órgão pertence a mais de um sistema. O pâncreas, por exemplo, é parte tanto
do sistema digestório quanto do sistema endócrino.
Nível  organísmico. Um organismo,  qualquer  ser  vivo,  pode  ser  comparado  a  um  livro  em  nossa  analogia.
Todas as partes do corpo humano, funcionando em conjunto, constituem o organismo total.
Nos capítulos seguintes, você estudará a anatomia e a fisiologia dos sistemas do corpo. A Tabela 1.2  lista  os
componentes e introduz as funções desses sistemas. Você também descobrirá que os sistemas corporais influenciam
uns aos outros. Conforme você estudar cada sistema corporal com mais detalhes, descobrirá que eles trabalham em
conjunto para manter a saúde, fornecer proteção contra doenças e permitir a reprodução da espécie humana.
TABELA 1.2 Os 11 sistemas do corpo humano.
TEGUMENTO COMUM (CAPÍTULO 5) SISTEMA ESQUELÉTICO (CAPÍTULOS 6 A 9)
Componentes: pele e estruturais associadas, como pelos, unhas,
glândulas sudoríparas e glândulas sebáceas.
Funções: protege o corpo; ajuda a regular a temperatura corporal; elimina
algumas escórias; ajuda a formar a vitamina D; detecta sensações como
toque, dor, calor e frio; armazena gordura e fornece isolamento.
Componentes: ossos e articulações do corpo e suas cartilagens
associadas.
Funções: sustenta e protege o corpo; fornece a superfície para a �xação dos
músculos; auxilia os movimentos corporais; abriga as células que produzem
as células sanguíneas; armazena minerais e lipídios (gorduras).
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SISTEMA MUSCULAR (CAPÍTULOS 10 E 11) SISTEMA NERVOSO (CAPÍTULOS 12 A 17)
Componentes: especi�camente, o tecido muscular estriado esquelético
– músculos normalmente �xados a ossos (os outros tecidos musculares
incluem o liso e o estriado cardíaco).
Funções: participa dos movimentos corporais, como caminhar; mantém a
postura; produz calor.
Componentes: encéfalo, medula espinal, nervos e órgãos sensoriais
especiais, como os olhos e as orelhas.
Funções: gera potenciais de ação (impulsos nervosos) que regulam as
atividades corporais; detecta mudanças nos ambientes interno e externo do
corpo, interpreta essas mudanças e responde provocando contrações
musculares ou secreções glandulares.
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SISTEMA ENDÓCRINO (CAPÍTULO 18)
SISTEMA CIRCULATÓRIO (CAPÍTULOS 19 A 21)
Componentes: glândulas produtoras de hormônios (glândula pineal, hipotálamo, hipó�se, timo, glândula tireoide, glândulas paratireoides,
glândulas suprarrenais, pâncreas, ovários e testículos) e células produtoras de hormônios em vários outros órgãos.
Funções: regula as atividades corporais por intermédio da liberação de hormônios (mensageiros químicos transportados no sangue desde a glândula
endócrina até o tecido ou órgão-alvo).
Componentes: sangue, coração e vasos sanguíneos.
Funções: o coração bombeia sangue pelos vasos sanguíneos; o sangue carrega oxigênio e nutriente para as células e dióxido de carbono e escórias
metabólicas para longe delas e ajuda a regular o equilíbrio acidobásico, a temperatura e o conteúdo aquoso dos líquidos corporais; os componentes
sanguíneos ajudam a defender contra doenças e a reparar vasos sanguíneos dani�cados.
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SISTEMA LINFÁTICO E IMUNIDADE (CAPÍTULO 22)
SISTEMA RESPIRATÓRIO (CAPÍTULO 23)
Componentes: linfa e vasos linfáticos; baço, timo, linfonodos e tonsilas; células que realizam as respostas imunológicas (linfócitos B e T, entre
outras).
Funções: retorna proteínas e líquido para o sangue; carrega lipídios do sistema digestório para o sangue; contém os locais de maturação e proliferação dos
linfócitos B e T que protegem contra os microrganismos causadores de doenças.
Componentes: pulmões e vias respiratórias como faringe, laringe, traqueia e ductos brônquicos que levam ar para dentro e para fora dos pulmões.
Funções: transfere oxigênio do ar inalado para o sangue e dióxido de carbono do sangue para o ar exalado; ajuda a regular o equilíbrio acidobásico dos
líquidos corporais; o ar que sai dos pulmões e passa através das cordas vocais produz sons.
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SISTEMA DIGESTÓRIO (CAPÍTULO 24)
SISTEMA URINÁRIO (CAPÍTULO 26)
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Componentes: boca, faringe, esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso e ânus; também inclui órgãos acessórios que ajudam nos processos
digestórios, como glândulas salivares, fígado, vesícula biliar e pâncreas.
Funções: realiza a decomposição física e química do alimento; absorve nutrientes; elimina excreções sólidas.
Componentes: rins, ureteres, bexiga urinária e uretra.
Funções: produz, armazena e elimina urina; elimina escórias metabólicas e regula o volume e a composição química do sangue; ajuda a manter o equilíbrio
acidobásico dos líquidos corporais; mantém o equilíbrio mineral do corpo; ajuda a regular a produção de eritrócitos.
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Sistema genital (CapÍtulo 28)
Componentes: gônadas (testículos em homens e ovários em mulheres) e órgãos associados (tubas uterinas, útero, vagina e glândulas mamárias
em mulheres e epidídimo, ducto deferente, glândulas [vesículas] seminais, próstata e pênis em homens)
Funções: as gônadas produzem gametas (espermatozoides ou oócitos) que se unem para formar um novo organismo; as gônadas também liberam
hormônios que regulam a reprodução e outros processos corporais; os órgãos associados transportam e armazenam os gametas; as glândulas mamárias
produzem leite.
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3.
4.
5.
1.3
•
1.
2.
3.
CORRELAÇÃO CLÍNICA |
Técnicas diagnósticas não invasivas
Os pro�ssionais de saúde e os estudantes de anatomia e �siologia utilizam comumente várias técnicas diagnósticas não invasivas para avaliar certos aspectos da
estrutura e da função corporais. Uma técnica diagnóstica não invasiva é aquela que não envolve a inserção de um instrumento ou de um dispositivo através da
pele ou de uma abertura do corpo. Na inspeção, o examinador observa se há qualquer alteração no corpo que seja diferente do normal. Por exemplo, um médico
pode examinar a cavidade oral procurando evidências de doenças. Após a inspeção, podem ser empregadas uma ou mais técnicas adicionais. Na palpação, o
examinador sente as superfícies corporais com suas mãos. Um exemplo é a palpação do abdome para detectar órgãos internos aumentados ou sensíveis à palpação
ou ainda massas anormais. Na ausculta, o examinador ouve sons corporais para avaliar o funcionamento de determinados órgãos, utilizando frequentemente um
estetoscópio para ampli�car os sons. Um exemplo é a ausculta dos pulmões durante a respiração para veri�car se há crepitação associada a acúmulo anormal de
líquido. Na percussão, o examinador bate na superfície corporal com seus dedos e escuta os sons (ecos) resultantes. As cavidades ou os espaços ocos produzem um
som diferente dos órgãos sólidos. Por exemplo, a percussão pode revelar a existência anormal de líquidos nos pulmões ou de ar nos intestinos. Ela também pode
fornecer informações a respeito do tamanho, da consistência e da posição de uma estrutura subjacente. O conhecimento anatômico é importante para a aplicação
efetiva da maioria dessas técnicas diagnósticas.
 TESTE RÁPIDO
Defina os seguintes termos: átomo, molécula, célula, tecido, órgão, sistema e organismo.
Em quais níveis de organização um estudioso da fisiologia do exercício estudaria o corpo humano? (Dica:
veja a Tabela 1.1).
A respeito da Tabela 1.2, quais sistemas corporais ajudam na eliminação dos resíduos?
Características do organismo humano vivo
 OBJETIVO
Definir os processos vitais importantes do corpo humano.
Processos vitais básicos
Alguns  processos  distinguem  os  organismos  (ou  seres  vivos),  das  coisas  que  não  vivem.  A  seguir  estão  os  seis
processos vitais mais importantes do corpo humano:
Metabolismo é a soma de todos os processos químicos que ocorrem no corpo. Uma fase do metabolismo é o
catabolismo, a clivagem de substâncias químicas complexas em componentes mais simples. A outra fase do
metabolismo  é  o  anabolismo,  a  construção  de  substâncias  químicas  complexas  a  partir  de  componentes
menores  e mais  simples.  Por  exemplo,  os  processos  digestórios  catabolizam  as  proteínas  dos  alimentos  em
aminoácidos. Esses aminoácidos são utilizados então para anabolizar (construir) novas proteínas que compõem
as estruturas corporais como os músculos e os ossos.
Responsividade  é  a  capacidade de o  corpo detectar  e  responder  a mudanças. Por  exemplo,  um aumento da
temperatura corporal (febre) representa uma mudança no ambiente interno e girar a cabeça na direção do som
de  pneus  “cantando”  é  uma  resposta  a  uma  mudança  no  ambiente  externo  que  prepara  o  corpo  para  uma
ameaça  em  potencial.  Células  diferentes  no  corpo  respondem  a  modificações  ambientais  de  modos
característicos. As  células  nervosas  respondem gerando  sinais  elétricos  conhecidos  como  impulsos  nervosos
(potenciais de ação). As células musculares respondem contraindo­se, o que gera força para mover partes do
corpo.
Movimento  inclui  a movimentação do corpo  todo, de órgãos  individuais, de  células únicas  e  até mesmo de
pequenas estruturas dentro das células. Por exemplo, a ação coordenada dos músculos das pernas move o corpo
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todo de um lugar para outro quando você caminha ou corre. Após comer uma refeição que contém gordura, a
sua  vesícula  biliar  se  contrai  e  libera  bile  no  sistema  digestório,  ajudando  a  digeri­la.  Quando  um  tecido
corporal  é  danificado  ou  infectado,  determinados  leucócitos  do  sangue  se movem  do  sangue  para  o  tecido
afetado, ajudando a  reparar a área  lesada. Dentro da célula, várias partes, como as vesículas secretórias  (ver
Figura 3.20), movem­se de uma posição para outra para realizarem suas funções.
Crescimento é o aumento no tamanho corporal resultante do aumento no tamanho das células existentes e/ou
do aumento do número de células. Além disso, um  tecido algumas vezes aumenta de  tamanho por causa do
aumento do material entre as células. Em um osso que cresce, por exemplo, depósitos minerais se acumulam
entre as células ósseas, fazendo com que o osso cresça em comprimento e em largura.
Diferenciação  é  o  desenvolvimento  de  uma  célula  a  partir  de  um  estado  não  especializado  para  outro
especializado. Essas células precursoras, que podem se dividir e originar células que passam por diferenciação,
são conhecidas como células­tronco. Como você verá mais adiante no texto, cada tipo de célula no corpo tem
uma  estrutura  ou  função  especializada  diferente  de  suas  células  precursoras  (ancestrais).  Por  exemplo,  os
eritrócitos e vários tipos de leucócitos podem surgir a partir das mesmas células precursoras não especializadas
na medula óssea vermelha. Também através da diferenciação, um único óvulo humano fertilizado desenvolve­
se em um embrião e então em um feto, um bebê, uma criança e, finalmente, em um adulto.
Reprodução refere­se tanto (1) à formação de novas células para o crescimento, o reparo ou a troca tecidual
quanto (2) à produção de um novo indivíduo. A formação de novas células ocorre através da divisão celular. A
produção de um novo indivíduo ocorre através da fertilização de um óvulo por um espermatozoide, formando
um zigoto, o que é seguido por divisões celulares repetidas e pela diferenciação dessas células.
Quando  qualquer  um  desses  processos  deixa  de  ocorrer  adequadamente,  o  resultado  é  a morte  de  células  e
tecidos,  o  que  pode  levar  à  morte  do  organismo.  Clinicamente,  perda  dos  batimentos  cardíacos,  ausência  de
respiração espontânea e perda de funções encefálicas indicam a morte do ser humano.
CORRELAÇÃO CLÍNICA | Necropsia
A necropsia (ver com os próprios olhos) ou autopsia é um exame post mortem (após a morte) do corpo e a dissecação de seus órgãos internos para con�rmar
ou determinar a causa da morte. Uma necropsia pode descobrir a existência de doenças não detectadas durante a vida, determinar o grau das lesões eexplicar como essas lesões podem ter contribuído para a morte de uma pessoa. A necropsia também pode fornecer mais informações a respeito de uma
doença, ajudar para a coleta de dados estatísticos e ensinar estudantes da área de saúde. Além disso, uma necropsia pode revelar problemas (como defeitos
cardíacos congênitos) que podem afetar os �lhos ou os irmãos. Algumas vezes, uma necropsia é legalmente necessária, como durante uma investigação
criminal. Ela também é valiosa na resolução de disputas entre bene�ciários e companhias de seguro a respeito da causa da morte.
 TESTE RÁPIDO
Liste os seis processos mais importantes da vida no corpo humano.
Homeostasia
 OBJETIVOS
Definir homeostasia.
Definir os componentes de um sistema de retroalimentação.
Diferenciar a operação entre sistemas de retroalimentação negativa e positiva.
Explicar como os desequilíbrios homeostáticos estão relacionados com os distúrbios.
A homeostasia é a condição de equilíbrio no ambiente corporal  interno resultante da  interação constante entre os
muitos  processos  regulatórios  corporais.  A  homeostasia  é  uma  condição  dinâmica.  Em  resposta  às  condições
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variáveis, o equilíbrio corporal pode deslocar­se entre pontos em um intervalo estreito compatível com a manutenção
da  vida.  Por  exemplo,  os  níveis  de  glicose  sanguínea  normalmente  se  encontram  entre  70  e  110 miligramas  de
glicose por 100 mililitros de sangue.* Cada estrutura, desde o nível celular até o nível sistêmico, contribui de algum
modo para a manutenção do ambiente corporal interno dentro dos limites normais.
Homeostasia e líquidos corporais
Um  aspecto  importante  da  homeostasia  é  a  manutenção  do  volume  e  da  composição  dos  líquidos  corporais,
soluções  aquosas diluídas  contendo  substâncias químicas dissolvidas que  são encontradas dentro das  células  e  ao
redor delas. O líquido no interior das células é o líquido intracelular (LIC). O líquido fora das células do corpo é o
líquido  extracelular  (LEC). O  LEC  que  preenche  os  espaços  estreitos  entre  as  células  dos  tecidos  é  conhecido
como  líquido  intersticial.  O  LEC  é  diferente  dependendo  de  onde  ele  se  encontra  no  corpo:  o  LEC  nos  vasos
sanguíneos é chamado plasma sanguíneo, nos vasos linfáticos é chamado linfa, dentro e ao redor do encéfalo e da
medula espinal é conhecido como líquido cerebrospinal, nas articulações é chamado líquido sinovial e o LEC dos
olhos é chamado humor aquoso e de humor vítreo.
O  funcionamento  adequado  das  células  do  corpo  depende  da  regulação  precisa  da  composição  do  líquido
intersticial que as cerca. Por causa disso, o  líquido  intersticial é chamado  frequentemente de ambiente interno  do
corpo. A composição do líquido intersticial se altera conforme as substâncias se movem para dentro e para fora entre
ele e o plasma sanguíneo. Essa troca de material ocorre através das paredes finas dos menores vasos sanguíneos do
corpo,  os  capilares  sanguíneos.  Esse  movimento  em  ambas  as  direções  através  das  paredes  capilares  fornece  o
material necessário para as células  teciduais como glicose, oxigênio,  íons e assim por diante. Ele  também remove
resíduos, como o dióxido de carbono, do líquido intersticial.
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1.
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Controle da homeostasia
A homeostasia do corpo humano é “desafiada” continuamente. Algumas perturbações vêm do ambiente interno na
forma de agressões  físicas como o calor  intenso de um dia quente de verão ou a  falta de oxigênio suficiente para
aquela corrida de 3.200 m. Outros agravos se originam no ambiente interno, como o nível de glicose sanguínea que
cai muito quando a pessoa não  ingere  seu desjejum. Os desequilíbrios homeostáticos  também podem ocorrer por
causa  de  estresse  psicológico no nosso  ambiente  social  –  as  demandas  do  trabalho  e  da  escola,  por  exemplo. Na
maioria  dos  casos,  a  perturbação  da  homeostasia  é  moderada  e  temporária  e  as  respostas  das  células  do  corpo
reestabelecem rapidamente o equilíbrio no meio interno. Entretanto, em alguns casos a perturbação da homeostasia
pode  ser  intensa e prolongada,  como no envenenamento, na  superexposição a  temperaturas extremas, na  infecção
grave ou em uma grande cirurgia.
Felizmente,  o  corpo  tem muitos  sistemas  regulatórios  que  podem  normalmente  levar  o  ambiente  interno  ao
equilíbrio. Mais frequentemente, o sistema nervoso e o sistema endócrino trabalhando juntos ou independentemente
fornecem as medidas  corretivas  necessárias. O  sistema nervoso  regula  a  homeostasia  por  intermédio do  envio de
sinais elétricos conhecidos como  impulsos nervosos (potenciais de ação) aos órgãos que podem regular mudanças
que  promovam  o  retorno  ao  estado  de  equilíbrio.  O  sistema  endócrino  inclui  muitas  glândulas  que  secretam
moléculas mensageiras para o sangue chamadas hormônios. Os impulsos nervosos normalmente causam mudanças
rápidas, enquanto os hormônios em geral trabalham mais devagar. Entretanto, ambos os tipos de regulação trabalham
com o mesmo objetivo, em geral por intermédio de sistemas de retroalimentação negativa.
Sistemas de retroalimentação (feedback)
O corpo pode regular seu ambiente interno por intermédio de muitos sistemas de retroalimentação. Um sistema de
retroalimentação ou alça de retroalimentação é um ciclo de eventos em que o estado de uma condição corporal é
monitorado,  avaliado,  alterado,  remonitorado,  reavaliado  e  daí  por  diante.  Cada  variável  monitorada,  como  a
temperatura corporal, a pressão arterial ou o nível de glicose sanguínea é chamada condição controlada. Qualquer
perturbação que modifique uma condição controlada é chamada de estímulo. Um sistema de retroalimentação inclui
três componentes básicos: um receptor, um centro de controle e um efetor (Figura 1.2).
Um  receptor  é  uma  estrutura  corporal  que  monitora  modificações  em  uma  condição  controlada  e  envia
informações (influxo) para um centro de controle. Essa via é chamada via aferente, uma vez que o influxo flui
para o centro de controle. Tipicamente, o influxo ocorre na forma de impulsos nervosos ou sinais químicos. Por
exemplo, determinadas terminações nervosas na pele sentem a temperatura e podem detectar mudanças, como
uma queda drástica da temperatura.
Um centro de controle no corpo, por exemplo, o encéfalo, estabelece a faixa de valores em que uma condição
controlada deve ser mantida (setpoint, ponto de ajuste), avalia o  influxo que recebe a partir dos  receptores e
gera comandos de saída quando eles são necessários. A saída do centro de controle tipicamente ocorre como
impulsos  nervosos,  hormônios  ou  outros  sinais  químicos.  Essa  via  é  chamada  via  eferente,  uma  vez  que  a
informação flui para fora  do  centro  de  controle. No  nosso  exemplo  de  temperatura  da  pele,  o  encéfalo  age
como centro de controle, recebendo os impulsos nervosos dos receptores na pele e gerando impulsos nervosos
como resultado.
Um efetor é uma estrutura corporal que recebe efluxos do centro de controle e provoca uma resposta ou um
efeito  que  modifica  a  condição  controlada.  Praticamente  todos  os  órgãos  ou  tecidos  do  corpo  podem  se
comportar  como  efetores.  Quando  sua  temperatura  corporal  cai  acentuadamente,  seu  encéfalo  (centro  de
controle) envia impulsos nervosos (débito) para seus músculos esqueléticos (efetores). O resultado é o tremor,
que gera calor e aumenta a temperatura corporal.
Figura 1.2 Operação de um sistema de retroalimentação.
Os três componentes básicosde um sistema de retroalimentação são o receptor, o centro de controle e o
efetor.
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Qual é a principal diferença entre os sistemas de retroalimentação negativa e positiva?
Um  grupo  de  receptores  e  efetores  que  se  comunicam  com  o  centro  de  controle  forma  um  sistema  de
retroalimentação  que  pode  regular  uma  condição  controlada  no  ambiente  interno  do  corpo.  Em  um  sistema  de
retroalimentação, a resposta do sistema “alimenta retroativamente” com informações que modificam uma condição
controlada  de  algum  modo,  seja  diminuindo­a  (retroalimentação  negativa)  ou  aumentando­a  (retroalimentação
positiva).
SISTEMAS DE RETROALIMENTAÇÃO NEGATIVA. Um sistema de retroalimentação negativa reverte uma variação
em uma condição controlada. Considere a regulação da pressão arterial. A pressão arterial (PA) é a força exercida
pelo sangue quando ele é pressionado contra as paredes dos vasos sanguíneos. Quando o coração bate mais rápido
ou com mais força, a PA se eleva. Se algum estímulo interno ou externo fizer com que a pressão arterial (condição
controlada) se eleve, ocorre a sequência de eventos a seguir  (Figura 1.3). Os barorreceptores  (receptores), células
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nervosas  sensíveis  à  pressão  localizadas  nas  paredes  de  determinados  vasos  sanguíneos,  detectam a  pressão mais
elevada. Os barorreceptores enviam impulsos nervosos (influxo) para o encéfalo (centro de controle), que interpreta
os impulsos e responde enviando impulsos nervosos (efluxos) para o coração e os vasos sanguíneos (os efetores). A
frequência cardíaca diminui e os vasos sanguíneos se dilatam (ficam mais largos), o que faz com que a PA diminua
(resposta). Essa sequência de eventos rapidamente retorna à condição controlada – pressão arterial – para o normal e
a homeostasia é restabelecida. Repare que a atividade do efetor faz com que a PA caia, um resultado que contraria o
estímulo original (um aumento na PA). Esse é o motivo pelo qual o sistema de retroalimentação é chamado negativo.
SISTEMAS  DE  RETROALIMENTAÇÃO  POSITIVA.  Ao  contrário  de  um  sistema  de  retroalimentação  negativa,  um
sistema de retroalimentação positiva tende a aumentar ou a reforçar uma mudança em uma condição controlada
do corpo. Em um sistema de retroalimentação positiva, a resposta afeta a condição controlada de modo diferente do
sistema de retroalimentação negativa. O centro de controle ainda fornece comandos para um efetor, mas desta vez o
efetor provoca uma resposta fisiológica que se soma ou reforça a modificação inicial na condição controlada. A ação
de um sistema de retroalimentação positiva continua até que seja interrompida por algum mecanismo.
O parto normal fornece um bom exemplo de um sistema de retroalimentação positiva (Figura 1.4). As primeiras
contrações do trabalho de parto (estímulo) empurram parte do feto para o colo, a parte mais inferior do útero, que se
abre para a vagina. Células nervosas sensíveis ao estiramento (receptores) monitoram o grau de estiramento do colo
(condição  controlada).  Conforme  o  estiramento  aumenta,  eles  enviam  mais  impulsos  nervosos  (influxo)  para  o
encéfalo (centro de controle), que, por sua vez, libera o hormônio ocitocina (efluxo) para o sangue. A ocitocina faz
com que os músculos da parede uterina (efetores) se contraiam com ainda mais força. Essas contrações empurram o
feto cada vez mais para baixo no útero, distendendo ainda mais o colo. O ciclo de estiramento, liberação hormonal e
contrações  ainda  mais  fortes  é  interrompido  apenas  com  a  expulsão  do  feto.  Então,  a  distensão  do  colo  é
interrompida e a ocitocina não é mais liberada.
Figura 1.3 Regulação homeostática da pressão arterial por um sistema de retroalimentação negativa. A seta pontilhada com
o sinal negativo envolto por um círculo simboliza a retroalimentação negativa.
Se a resposta reverter o estímulo, um sistema está operando por retroalimentação negativa.
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O que aconteceria com a frequência cardíaca se algum estímulo fizesse com que a pressão arterial
diminuísse? Isso ocorreria por intermédio de uma retroalimentação positiva ou negativa?
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Figura 1.4 Controle das contrações do trabalho de parto por retroalimentação positiva. A seta
pontilhada com o sinal positivo envolto por um círculo simboliza uma retroalimentação positiva.
Se a resposta aumenta ou intensifica o estímulo, o sistema está operando por retroalimentação positiva.
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Por que os sistemas de retroalimentação positiva que são parte de uma resposta fisiológica normal
incluem algum mecanismo que interrompe o sistema?
Outro  exemplo  de  retroalimentação  positiva  é  o  que  ocorre  com  seu  corpo  quando há  perda  significativa  de
sangue.  Em  condições  normais,  o  coração  bombeia  sangue  para  as  células  do  corpo  com pressão  suficiente  para
fornecer oxigênio e nutrientes para elas e manter a homeostasia. Se houver perda substancial de sangue, a pressão
arterial cai e as células do corpo (incluindo as células do coração) recebem menos oxigênio e funcionam com menos
eficiência. Se a perda sanguínea continuar, as células do coração ficam ainda mais fracas, a ação de bombeamento do
coração diminui ainda mais e a pressão arterial continua a cair. Esse é um exemplo de retroalimentação positiva que
tem  consequências  sérias  e  que  pode  até  levar  à  morte  se  não  houver  intervenção  médica.  Como  você  verá  no
Capítulo 19, a coagulação sanguínea também é um exemplo de sistema de retroalimentação positiva.
Esses  exemplos  sugerem  algumas  diferenças  importantes  entre  os  sistemas  de  retroalimentação  positiva  e
negativa. Como  um  sistema  de  retroalimentação  positiva  reforça  continuamente  uma mudança  em  uma  condição
controlada, algum evento exterior ao sistema precisa encerrá­lo. Se a ação do sistema de retroalimentação positiva
não for interrompida, ele pode se “descontrolar” e até mesmo provocar problemas potencialmente fatais. A ação de
um sistema de retroalimentação negativa, por sua vez, diminui e então se encerra conforme a condição controlada
retorna a seu estado normal. Em geral, os sistemas de retroalimentação positiva reforçam condições que não ocorrem
muito  frequentemente  e  os  sistemas  de  retroalimentação  negativa  regulam  condições  corporais  que  permanecem
razoavelmente estáveis por longos períodos.
Desequilíbrios homeostáticos
Você  viu  que  a  homeostasia  é  definida  como  uma  condição  em  que  o  ambiente  interno  corporal  permanece
relativamente estável. A capacidade de o corpo manter a homeostasia fornece a ele um grande poder de cura e uma
resistência  marcante  aos  agravos.  Os  processos  fisiológicos  responsáveis  pela  manutenção  da  homeostasia  são
também responsáveis em grande parte pela sua saúde.
Para  a maioria  das  pessoas,  a  boa  saúde  ao  longo  da  vida  não  é  algo  que  aconteça  sem  esforço. Os muitos
fatores nesse equilíbrio chamado saúde incluem:
O ambiente e o seu próprio comportamento
Sua constituição genética
O ar que você respira, os alimentos que vocêcome e até mesmo seus pensamentos.
O modo como você vive pode tanto apoiar quanto atrapalhar a capacidade de o seu corpo manter a homeostasia
e se recuperar dos estresses  inevitáveis que a vida põe em seu caminho. Muitas doenças são resultado de anos de
comportamento inadequado que atrapalha a capacidade natural de o seu corpo manter a homeostasia. Um exemplo
óbvio  são  as  doenças  relacionadas  com  o  fumo.  O  fumo  do  tabaco  expõe  o  tecido  pulmonar  sensível  a  muitas
substâncias  químicas  que  causam  câncer  e  danificam  a  capacidade  de  reparo  pulmonar.  Como  as  doenças  como
enfisema e câncer pulmonar são difíceis de tratar e muito raramente são curadas, é muito mais sábio parar de fumar
– ou nunca ter começado – do que esperar que um médico “conserte” seu problema uma vez que você tenha sido
diagnosticado com uma doença pulmonar. O desenvolvimento de um estilo de vida que trabalhe junto e não contra
os processos homeostáticos do seu corpo ajuda a maximizar seu potencial pessoal para a saúde e o bem­estar ideais.
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1.5
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Desde que todas as condições controladas do corpo permaneçam dentro de certos limites estreitos, as células do
corpo  funcionam  eficientemente,  a  homeostasia  é  mantida  e  o  corpo  permanece  saudável.  Se  um  ou  mais
componentes do corpo perder sua capacidade de contribuir para a homeostasia, o equilíbrio normal entre  todos os
processos corporais pode ser perturbado. Se o equilíbrio homeostático for moderado, pode ocorrer um distúrbio ou
uma doença; se for grave, pode ocorrer morte.
Um distúrbio  é  qualquer  anomalia  de  estrutura ou  função.  Já doença  é um  termo mais  específico para uma
enfermidade  caracterizada por  um conjunto  reconhecível  de  sinais  e  sintomas. Uma doença localizada  afeta  uma
parte ou uma região limitada do corpo (p. ex., uma sinusite); uma doença sistêmica afeta o corpo inteiro ou várias de
suas partes (p. ex., a gripe). As doenças alteram as estruturas corporais e suas funções de modos característicos. Um
indivíduo doente pode experimentar sintomas, modificações subjetivas nas funções corporais que não são aparentes
para  o  observador.  Exemplos  de  sintomas  são  cefaleia  (dor  de  cabeça),  náuseas  e  ansiedade.  As  modificações
objetivas que um médico pode observar e medir são chamadas sinais. Sinais de uma doença podem ser anatômicos,
como inchaço ou rubor (vermelhidão), ou fisiológicos, como febre, pressão arterial elevada ou paralisia.
CORRELAÇÃO CLÍNICA | Diagnóstico de doença
O diagnóstico é a ciência e a habilidade de distinguir um distúrbio ou uma doença de outro. Os sintomas e os sinais do paciente, seu histórico médico, um
exame físico e exames laboratoriais fornecem a base para o estabelecimento de um diagnóstico. A determinação da história da doença (anamnese) consiste na
coleta de informações a respeito de eventos que possam estar relacionados com a enfermidade do paciente. Eles incluem a reclamação principal (motivo
primário que levou o paciente a procurar atenção médica), a história da doença atual, a história patológica pregressa, a história familiar, a história social e a
revisão dos sintomas. Um exame físico é uma avaliação básica do corpo e suas funções. Esse processo inclui técnicas não invasivas de inspeção, palpação,
ausculta e percussão que você aprendeu anteriormente neste capítulo, em conjunto com medidas de sinais vitais (temperatura, pulso, frequência respiratória
e pressão arterial) e, algumas vezes, exames laboratoriais.
A ciência que lida com por que, quando e onde as doenças ocorrem e como elas são transmitidas entre pessoas
na  comunidade  é  chamada  epidemiologia.  A  farmacologia  é  a  ciência  que  lida  com  os  efeitos  e  o  uso  de
medicamentos para o tratamento de doenças.
 TESTE RÁPIDO
Descreva as localizações do líquido intracelular, do líquido extracelular, do líquido intersticial e do plasma
sanguíneo.
Por que o líquido intersticial é chamado ambiente interno do corpo?
Quais tipos de distúrbios podem agir como estímulos para iniciar um sistema de retroalimentação?
Defina receptor, centro de controle e efetor.
Qual é a diferença entre sintomas e sinais de uma doença? Dê exemplos de cada um deles.
Terminologia anatômica básica
 OBJETIVOS
Descrever a posição anatômica.
Relacionar  os  nomes  anatômicos  e  os  nomes  comuns  correspondentes  para  várias  regiões  do  corpo.
humano.
Definir os planos e cortes anatômicos e os  termos de posição e direção utilizados para descrever o corpo
humano.
Destacar as principais cavidades do corpo, os órgãos que elas contêm e seus revestimentos associados.
Os  pesquisadores  e  os  profissionais  de  saúde  utilizam  uma  linguagem  comum  de  termos  especiais  ao  se
referirem  a  estruturas  corporais  e  suas  funções.  A  linguagem  de  anatomia  que  eles  utilizam  tem  significados
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precisamente definidos que permitem que eles se comuniquem clara e precisamente. Por exemplo, está certo dizer “o
punho está acima dos dedos das mãos”? Isso pode ser verdade se os seus membros superiores (descritos em breve)
estiverem do lado do corpo. Mas se você põe as suas mãos acima da cabeça, seus dedos ficarão acima dos punhos.
Para  evitar  esse  tipo  de  confusão,  os  anatomistas  utilizam uma posição  anatômica  padronizada  e  um vocabulário
especial para relacionarem as partes do corpo umas com as outras.
Posições corporais
As descrições de qualquer parte do corpo humano partem do princípio de que ele está em uma posição padronizada
de  referência  chamada posição anatômica. Na  posição  anatômica,  o  indivíduo  se mantém  ereto  de  frente  para  o
observador, com a cabeça e os olhos voltados diretamente para frente. Os membros inferiores estão paralelos, os pés
estão retos sobre o chão e direcionados para frente. Os membros superiores ficam ao lado do corpo, com as palmas
voltadas para frente (Figura 1.5). Dois termos descrevem o corpo
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deitado. Se o corpo está com o rosto voltado para baixo, ele está em decúbito ventral. Se o corpo está
com o rosto voltado para cima, ele está em decúbito dorsal.
Partes do corpo humano e regiões anatômicas
O corpo humano é dividido em algumas partes principais, que podem ser identificadas externamente. As principais
partes do corpo são a cabeça, o pescoço, o tronco, os membros superiores e os membros inferiores (Figura 1.5). A
cabeça consiste no crânio e na face. O crânio envolve e protege o encéfalo; a face é a parte frontal da cabeça que
inclui  olhos,  nariz,  boca,  fronte,  bochechas  e mento. O pescoço  sustenta  a  cabeça,  unindo­a  ao  tronco. O  tronco
consiste em tórax, abdome e pelve. Cada membro superior está unido ao tronco e consiste em ombro, axila, braço
(a parte do membro do ombro até o cotovelo), antebraço (do cotovelo até o punho), punho e mão. Cada membro
inferior também está unido ao tronco e consiste em nádega, coxa (a parte do membro da nádega até o joelho), perna
(a parte do membro do joelho até o tornozelo), tornozelo e pé. A região inguinal é a área na superfície anterior do
corpo, marcada por uma prega de cada lado, na qual o tronco se liga às coxas.
Figura 1.5 Posição anatômica. Denominações anatômicas e alguns nomes correspondentes comuns (entre parênteses) são
indicados para regiões específicas do corpo. Por exemplo, a região cefálica é a região da cabeça.
Na posição anatômica, a pessoaencontra­se de pé de frente para o observador, com a cabeça e os olhos
voltados para frente. Os membros inferiores estão paralelos e os pés apoiados no chão e direcionados para
frente. Os membros superiores estão ao lado do corpo, com as palmas voltadas para frente.
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12.
Por que é importante definir uma posição anatômica padrão?
A Figura  1.5 mostra  os  nomes  comuns  anatômicos  e  os  da  terminologia  anatômica  das  principais  partes  do
corpo. Por  exemplo,  se  você  recebe uma vacina  antitetânica na  região glútea,  ela  é  aplicada  na  nádega. Como  o
termo anatômico para uma parte do corpo em geral se baseia em uma palavra ou “radicais” gregos ou latinos, ela
pode  ser  diferente  do  nome  comum para  a mesma  parte  do  corpo.  Por  exemplo,  a  palavra  latina  que  descreve  a
cavidade  abaixo  da  articulação  do  ombro  é  “axila”.  Desse  modo,  um  dos  nervos  que  atravessam  essa  região  é
denominado nervo axilar.
Termos direcionais
Para  localizar  várias  estruturas  corporais,  os  anatomistas  utilizam  termos  direcionais  específicos,  palavras  que
descrevem a posição de uma parte do corpo em relação à outra. Vários termos direcionais são agrupados em pares
com  significados  opostos,  como  anterior  (frente)  e  posterior  (atrás).  A  Expo  1.A  e  a  Figura  1.6  apresentam  os
principais termos posicionais e direcionais.
EXPO 1.A Termos direcionais (Figura 1.6)
 OBJETIVO
Definir cada termo direcional utilizado para descrever o corpo humano.
VISÃO GERAL
A maioria dos termos direcionais utilizados para descrever a correlação entre uma parte do corpo com outra pode ser
agrupada em pares com significados opostos. Por exemplo, superior significa na direção da parte de cima do corpo
e inferior significa na direção da parte de baixo do corpo. É importante compreender que os termos direcionais têm
significados relativos; eles só fazem sentido quando utilizados para descrever a posição de uma estrutura em relação
à outra. Por  exemplo,  o  joelho  é  superior  ao  tornozelo,  embora  ambos  estejam  localizados na metade  inferior  do
corpo.  Estude  os  termos  direcionais  adiante  e  o  exemplo  de  como  cada  um  é  utilizado.  Conforme  você  lê  os
exemplos, observe a Figura 1.6 para ver a localização de cada estrutura.
 TESTE RÁPIDO
Quais termos direcionais podem ser utilizados para especificar as relações entre (1) o cotovelo e o ombro,
(2) os ombros esquerdo e direito, (3) o esterno e o úmero e (4) o coração e o diafragma?
TERMOS DIRECIONAIS DEFINIÇÃO EXEMPLO DE USO
Superior (cefálico ou cranial) Em direção à cabeça ou na parte de cima de uma
estrutura.
O coração encontra-se superior ao fígado.
Inferior (caudal) Distante da cabeça ou na parte de baixo de uma
estrutura.
O estômago encontra-se inferior aos pulmões.
Anterior (ventral)* Próximo da parte frontal ou na frente do corpo. O esterno encontra-se anterior ao coração.
Posterior (dorsal) Próximo ou na parte de trás do corpo. O esôfago encontra-se posterior à traqueia.
Medial Próximo ao plano mediano (um plano imaginário
vertical que divide o corpo em lados iguais direito e
esquerdo).
A ulna encontra-se medial ao rádio.
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Lateral Mais afastado do plano mediano. Os pulmões encontram-se laterais ao coração.
Intermediário Entre duas estruturas. O colo transverso encontra-se em posição
intermediária aos colos ascendente e descendente
do intestino grosso.
Ipsilateral No mesmo lado do corpo em relação a outra
estrutura.
A vesícula biliar e o colo ascendente do intestino
grosso são ipsilaterais.
Contralateral No lado oposto do corpo em relação a outra
estrutura.
Os colos ascendente e descendente do intestino
grosso são contralaterais.
Proximal Próximo à ligação entre um membro e o tronco;
próximo à origem de uma estrutura.
O úmero encontra-se proximal ao rádio.
Distal Distante da ligação entre um membro e o tronco;
distante da origem de uma estrutura.
As falanges (ossos dos dedos da mão) são distais
aos ossos carpais).
Super�cial (externo) Na direção ou na superfície do corpo. As costelas encontram-se super�ciais aos pulmões.
Profundo (interno) Distante da superfície do corpo. As costelas encontram-se profundas em relação à
pele do tórax e do dorso.
*Repare  que  os  termos  anterior  e  ventral  significam  a  mesma  coisa  para  seres  humanos.  Entretanto,  nos
quadrúpedes, ventral refere­se ao ventre e é, portanto, inferior. De maneira semelhante, os termos posterior e dorsal
significam a mesma coisa em seres humanos, mas em quadrúpedes, dorsal refere­se ao dorso e é, portanto, superior.
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Figura 1.6 Termos direcionais.
Os termos direcionais localizam precisamente várias partes do corpo em relação umas às outras.
O rádio encontra­se proximalmente ao úmero? O esôfago encontra­se superior à traqueia? As
costelas encontram­se superficiais aos pulmões? A bexiga urinária encontra­se medialmente ao colo
ascendente do intestino grosso? O esterno encontra­se lateralmente ao colo descendente?
Planos e secções
Você também estudará as partes do corpo em relação aos planos, superfícies planas imaginárias que atravessam o
corpo  (Figura  1.7).  Um  plano  sagital  é  um  plano  vertical  que  divide  o  corpo  ou  um  órgão  nos  lados  direito  e
esquerdo. Mais especificamente, quando um plano sagital atravessa as linhas medianas anterior e posterior do corpo
ou  de  um  órgão,2  dividindo­o  em  lados  direito  e  esquerdo  iguais,  ele  é  chamado  plano  mediano.  As  linhas
medianas anterior e posterior  são  linhas verticais  imaginárias que dividem o corpo em  lados direito e esquerdo
iguais  anterior  e posteriormente. Se o plano  sagital não  for o plano mediano, mas dividir o corpo ou o órgão em
lados direito e esquerdo desiguais, ele é chamado plano paramediano. Um plano frontal ou coronal divide o corpo
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ou um órgão em partes anterior (frontal) e posterior (dorsal). Um plano transverso divide o corpo ou um órgão em
partes  superior e  inferior. Outros nomes para o plano  transverso são plano horizontal ou plano  axial. Os  planos
sagital, frontal e transverso se encontram todos em ângulos retos um em relação ao outro. Um plano oblíquo, por
sua vez, atravessa o corpo ou um órgão em um ângulo oblíquo (qualquer ângulo diferente de 90°).
Figura 1.7 Planos que dividem o corpo humano.
Os planos frontal, transverso, sagital e oblíquo dividem o corpo de maneiras específicas.
Qual plano divide o coração em partes anterior e posterior?
Figura 1.8 Planos e secções através de partes diferentes do encéfalo. Os diagramas (esquerda) apresentam os planos e as
fotografias (direita) mostram as secções resultantes. Nota: as setas nos diagramas indicam a direção a partir da qual cada secção é
visualizada. Essa ajuda é fornecida ao longo do livro para indicar as perspectivas de visualização.
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Os planos dividem o corpo de vários modos para produzir secções.
Qual plano divide o encéfalo em partes direita e esquerda desiguais?
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Planos e secções
Você também estudará as partes do corpo em relação aos planos, superfícies planas imaginárias que atravessam o
corpo  (Figura  1.7).  Um  plano  sagital  é  um  plano  vertical  que  divide  o  corpo  ou  um  órgão  nos  lados  direito  e
esquerdo. Mais especificamente, quando um plano sagital atravessa as linhas medianas anterior e posterior do corpo
ou  de  um  órgão,2  dividindo­o  em  lados  direito  e  esquerdo  iguais,  ele  é  chamado  plano  mediano.  As  linhas
medianas anterior e posterior  são  linhas verticais  imaginárias que dividem o corpo em  lados direito e esquerdo
iguais  anterior  e posteriormente. Se o plano  sagital não  for o plano mediano, mas dividir o corpo ou o órgão em
lados direito e esquerdo desiguais, ele é chamado plano paramediano. Um plano frontal ou coronal divide o corpo
ou um órgão em partes anterior (frontal) e posterior (dorsal). Um plano transverso divide o corpo ou um órgão em
partes  superior e  inferior. Outros nomes para o plano  transverso são plano horizontal ou plano  axial. Os  planos
sagital, frontal e transverso se encontram todos em ângulos retos um em relação ao outro. Um plano oblíquo, por
sua vez, atravessa o corpo ou um órgão em um ângulo oblíquo (qualquer ângulo diferente de 90°).
Figura 1.7 Planos que dividem o corpo humano.
Os planos frontal, transverso, sagital e oblíquo dividem o corpo de maneiras específicas.
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Qual plano divide o coração em partes anterior e posterior?
Figura 1.8 Planos e secções através de partes diferentes do encéfalo. Os diagramas (esquerda) apresentam os planos e as
fotografias (direita) mostram as secções resultantes. Nota: as setas nos diagramas indicam a direção a partir da qual cada secção é
visualizada. Essa ajuda é fornecida ao longo do livro para indicar as perspectivas de visualização.
Os planos dividem o corpo de vários modos para produzir secções.
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Qual plano divide o encéfalo em partes direita e esquerda desiguais?
Ao estudar uma região corporal, frequentemente é mostrada uma secção do mesmo. Uma secção é um corte do
corpo ou de um de seus órgãos feito ao longo de um dos planos descritos. É importante conhecer o plano da secção
para  compreender  a  relação  anatômica  de  uma  parte  com  a  outra.  A  Figura  1.8A­C  indica  como  três  secções
diferentes – mediana, frontal e transversa – fornecem visões diferentes do encéfalo.
Cavidades corporais
As  cavidades  corporais  são  espaços  que  envolvem  os  órgãos  internos.  Ossos,  músculos,  ligamentos  e  outras
estruturas  separam  as  diversas  cavidades  umas  das  outras.  Aqui  nós  discutiremos  as  várias  cavidades  corporais
(Figura 1.9).
Os ossos do crânio formam um espaço oco na cabeça chamado cavidade do crânio, que contém o encéfalo. Os
ossos da coluna vertebral formam o canal vertebral, que contém a medula espinal. A cavidade do crânio e o canal
vertebral são contínuos. Três camadas de tecido protetor, as meninges, e um líquido absorvedor de impactos cercam
o encéfalo e a medula espinal.
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As principais cavidades do tronco são as cavidades torácica e abdominopélvica. A cavidade torácica  (Figura
1.10) é  formada pelas costelas, músculos do  tórax, esterno e pela parte  torácica da coluna vertebral. Na cavidade
torácica se encontram a cavidade do pericárdio, um espaço preenchido por líquido que contorna o coração, e dois
espaços preenchidos por  líquido  chamados cavidades  pleurais,  um  ao  redor  de  cada  pulmão. A  parte  central  da
cavidade torácica é uma região anatômica chamada mediastino. Ele se encontra entre os pulmões, desde o esterno
até a coluna vertebral e desde a primeira costela até o diafragma (Figura 1.10A,B). O mediastino contém todos os
órgãos torácicos com exceção dos pulmões. Entre as estruturas do mediastino se encontram o coração, o esôfago, a
traqueia, o timo e vários vasos sanguíneos calibrosos que entram e saem do coração. O diafragma é um músculo
cupuliforme que separa a cavidade torácica da cavidade abdominopélvica.
A cavidade abdominopélvica (ver Figura 1.9) estende­se do diafragma até a região inguinal e é cercada pela
parede muscular abdominal e pelos ossos e músculos da pelve. Como seu nome sugere, a cavidade abdominopélvica
é dividida em duas partes, embora não exista uma separação (Figura 1.11). A parte superior, a cavidade abdominal,
contém o estômago, o pâncreas, o fígado, a vesícula biliar, o intestino delgado e a maior parte do intestino grosso. A
parte inferior, a cavidade pélvica, contém a bexiga urinária, partes do intestino grosso e os órgãos genitais internos.
Os órgãos localizados nas cavidades torácica e abdominopélvica são chamados vísceras.
Figura 1.9 Cavidades corporais. A linha preta pontilhada em A indica o limite entre as cavidades abdominal e pélvica.
As principais cavidades do tronco são as cavidades torácica e abdominopélvica.
Em quais cavidades encontram­se os seguintes órgãos: bexiga urinária, estômago, coração, intestino
delgado, pulmões, órgãos genitais femininos internos, timo, baço, fígado? Use os seguintes símbolos
para suas respostas: T = cavidade torácica, A = cavidade abdominal ou P = cavidade pélvica.
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Figura 1.11 Cavidade abdominopélvica. A linha preta pontilhada inferior apresenta o limite
aproximado entre as cavidades abdominal e pélvica.
A cavidade abdominopélvica se estende do diafragma até a região inguinal.
A quais sistemas corporais os órgãos apresentados aqui nas cavidades abdominal e pélvica
pertencem? (Dica: observe a Tabela 1.2).
Túnicas das cavidades torácica e abdominal
Uma túnica é um tecido fino e flexível que cobre, reveste, divide ou conecta estruturas. Um exemplo é uma túnica
dupla e lisa associada às cavidades do corpo que não se abre diretamente para o exterior chamada túnica serosa. Ela
recobre as vísceras nas cavidades torácica e abdominal e também reveste as paredes do tórax e do abdome. As partes
de uma túnica serosa são (1) a  lâmina parietal, um epitélio delgado que  reveste as paredes das cavidades, e  (2) a
lâmina visceral, um epitélio delgado que reveste e adere à víscera no interior das cavidades. Entre as duas camadas
encontra­se um espaço virtual que contém um pequeno volume de  líquido  lubrificante  (líquido seroso). O  líquido
permite que as vísceras deslizem um pouco durante os movimentos,  como quando os pulmões  se  expandem e  se
contraem durante a respiração.
A túnica serosa das cavidades pleurais é chamada pleura. A pleura visceral adere à superfície dos pulmões e a
pleura  parietal  reveste  a  parede  do  tórax,  cobrindo  a  face  superior  do  diafragma  (ver  Figura  1.10A).  Entre  elas
encontra­se  a  cavidade  pleural,  preenchida  por  um  pequeno  volume  de  líquido  lubrificante  (ver  Figura  1.10).  A
túnica serosa da cavidade do pericárdio é o pericárdio. A lâmina visceral do pericárdio seroso recobre a superfície
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do  coração,  enquanto  a  lâmina  parietal  do  pericárdio  seroso  reveste  a  parededo  tórax.  Entre  as  lâminas  do
pericárdio seroso se encontra a cavidade do pericárdio, preenchida por um pequeno volume de líquido lubrificante
(ver Figura 1.10). O peritônio  é  a  túnica  serosa  da  cavidade  abdominal. O peritônio visceral  recobre  as  vísceras
abdominais e o peritônio parietal reveste a parede abdominal, cobrindo a face inferior do diafragma. Entre eles se
encontra  a  cavidade  peritoneal,  que  contém  um  pequeno  volume  de  líquido  seroso  lubrificante.  A  maioria  dos
órgãos abdominais é  totalmente  revestida pelo peritônio. Alguns não são  totalmente  revestidos pelo peritônio; em
vez disso,  eles  se  encontram posteriores  a  ele. Esses órgãos  são chamados retroperitoneais. Os  rins,  as glândulas
suprarrenais, o pâncreas, o duodeno do intestino delgado, os colos ascendente e descendente do intestino grosso e
partes da parte abdominal da aorta e da veia cava inferior são retroperitoneais.
Além  das  principais  cavidades  corporais  descritas  até  agora,  você  também  aprenderá  sobre  outras  cavidades
corporais  nos  capítulos  posteriores.  Estas  incluem  a  cavidade  oral  (boca),  que  contém  a  língua  e  os  dentes  (ver
Figura 24.5); a cavidade nasal, no nariz (ver Figura 23.1); as cavidades orbitais,  que contêm os bulbos dos olhos
(ver Figura 7.3); a cavidade timpânica (orelhas médias), que contêm ossículos  (ver Figura 17.19);  e  as cavidades
sinoviais, que são encontradas em articulações livremente móveis e que contêm líquido sinovial (ver Figura 9.3).
Um resumo das principais cavidades do corpo e suas túnicas é apresentado na tabela da Figura 1.9.
Regiões e quadrantes abdominopélvicos
Para  descrever  a  localização  dos  muitos  órgãos  abdominais  e  pélvicos  mais  facilmente,  os  anatomistas  e  os
profissionais  de  saúde  utilizam  dois  métodos  de  divisão  da  cavidade  abdominopélvica  em  áreas  menores.  No
primeiro método, dois planos horizontais e duas  linhas verticais,  alinhados como um  jogo da velha, dividem essa
cavidade  em  nove  regiões  abdominopélvicas  (Figura  1.12A).  O  plano  horizontal  superior,  o  plano  subcostal,  é
traçado imediatamente inferior às costelas, através da parte inferior do estômago; o plano horizontal inferior, o plano
intertubercular,  é  traçado  imediatamente  inferior  à  parte  superior  dos  ossos  do  quadril.  São  traçadas  duas  linhas
verticais,  as  linhas medioclaviculares  esquerda  e  direita,  através  dos  pontos  médios  das  clavículas  e  mediais  às
papilas mamárias (também conhecidas como mamilos). As quatro linhas dividem a cavidade abdominopélvica em
uma secção média maior e em secções esquerda e direita menores. Os nomes das nove regiões abdominopélvicas
são: hipocôndrio direito, epigástrio, hipocôndrio esquerdo, lateral direita, umbilical, lateral esquerda, inguinal
direita, hipogástrio (púbica) e inguinal esquerda.
Figura 1.12 Regiões e quadrantes da cavidade abdominopélvica.
A divisão com nove regiões é utilizada para estudos anatômicos; a divisão em quadrantes é utilizada para
designar o local de dor, de tumores ou de alguma outra anomalia.
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13.
14.
15.
1.6
•
Em qual região abdominopélvica encontra­se cada parte a seguir: a maior parte do fígado, o colo
ascendente do intestino grosso, a bexiga urinária e a maior parte do intestino delgado? Em qual
quadrante abdominopélvico seria sentida a dor da apendicite (inflamação do apêndice vermiforme)?
O segundo método é mais  simples e divide a  cavidade abdominopélvica em quadrantes,  como mostrado na
Figura  1.12B.  Nesse  método,  uma  linha  sagital  através  do  plano  mediano  e  uma  linha  horizontal  (a  linha
transumbilical) atravessam o umbigo. Os nomes dos quadrantes abdominopélvicos são: quadrante superior direito
(QSD), quadrante superior esquerdo (QSE), quadrante inferior direito (QID) e quadrante inferior esquerdo
(QIE).  A  divisão  com  nove  regiões  é  utilizada  mais  amplamente  em  estudos  anatômicos  e  os  quadrantes  são
utilizados mais comumente por profissionais de saúde para descreverem o local de dor, tumor ou outra anormalidade
abdominopélvica.
 TESTE RÁPIDO
Localize cada região apresentada na Figura 1.5 e então a  identifique por seu nome anatômico e o nome
comum correspondente.
Quais estruturas separam as várias cavidades corporais umas das outras?
Localize  as  nove  regiões  abdominopélvicas  e  os  quatro  quadrantes  abdominopélvicos  em  você  e  liste
alguns dos órgãos encontrados em cada um deles.
Técnicas de imagem
 OBJETIVO
Descrever os princípios e a importância dos procedimentos de imagem na avaliação das funções orgânicas e
no diagnóstico de doenças.
Existem  várias  técnicas  e  procedimentos  para  gerar  imagens  do  corpo  humano.  Diversos  tipos  de  imagem
possibilitam a visualização de estruturas no  interior do nosso corpo, e são cada vez mais úteis para o diagnóstico
preciso de um amplo espectro de distúrbios anatômicos e fisiológicos. A “avó” de todas as técnicas de imagem é a
radiografia convencional (com raios X), em uso desde o final da década de 1940. As tecnologias de imagem mais
recentes  não  apenas  melhoraram  a  capacidade  diagnóstica,  mas  também  aumentaram  nosso  conhecimento  da
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anatomia  e  da  fisiologia  normais. A Tabela 1.3  descreve  algumas  das  técnicas  de  imagem comumente  utilizadas.
Outros métodos de imagem, como o cateterismo cardíaco, serão discutidos em capítulos subsequentes.
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TABELA 1.3 Procedimentos comuns de imagem.
RADIOGRAFIA
Procedimento: um único feixe de raios X atravessa o corpo, produzindo uma imagem das estruturas interiores em um �lme sensível aos raios X. A imagem
bidimensional (2D) resultante é uma radiogra�a.
Comentários: exame relativamente barato, rápido e fácil de realizar; em geral fornece informações su�cientes para o diagnóstico. Os raios X não atravessam
facilmente estruturas densas, então os ossos aparecem brancos. Estruturas ocas, como os pulmões, aparecem pretas. As estruturas de densidade intermediária
como pele, gordura e músculos, aparecem em tons variáveis de cinza. Em doses baixas, os raios X são úteis para o exame de tecidos moles como as mamas
(mamogra�a) e para a determinação da densidade óssea (densitometria óssea).
É necessário utilizar uma substância chamada contraste para fazer com que as estruturas ocas ou preenchidas por líquido se tornem visíveis (apareçam
brancas) nas radiogra�as. Os raios X fazem com que as estruturas que contêm o contraste apareçam brancas. O contraste pode ser introduzido por injeção, por
via oral ou retal, dependendo da estrutura a ser analisada. O contraste de raios X é utilizado para visualizar vasos sanguíneos (angiogra�a), o sistema
urinário (urogra�a excretora) e o sistema digestório (radiogra�a com contraste baritado, como por exemplo, clister opaco).
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM)
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA(TC)
 [antes denominada tomogra�a axial computadorizada (TAC)]
Procedimento: o corpo é exposto a um campo magnético de alta energia, que faz com que os prótons (pequenas partículas positivas nos átomos, como o
hidrogênio) nos líquidos e tecidos do corpo se organizem em relação ao campo. Então, um pulso de ondas de rádio “lê” esses padrões iônicos e uma imagem
codi�cada em cores é formada em um monitor de vídeo. O resultado é uma projeção 2D ou 3D da química celular.
Comentários: relativamente seguro, mas não pode ser empregado em pacientes com dispositivos metálicos em seus corpos. Apresenta detalhes �nos de
tecidos moles, mas não dos ossos. Mais útil para diferenciar os tecidos normais e anormais. Utilizado para detectar tumores e placas gordurosas capazes de
obstruir artérias; revela anormalidades encefálicas; mede o �uxo sanguíneo e detecta vários distúrbios musculoesqueléticos, hepáticos e renais.
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Procedimento: nesse tipo de radiogra�a auxiliada por computador, um feixe de raios X traça um arco em vários ângulos ao redor de uma secção do corpo. A
secção transversal resultante é mostrada em um monitor de vídeo.
Comentários: visualiza tecidos moles e órgãos com muito mais detalhes do que as radiogra�as convencionais. A diferenciação das densidades teciduais
apresenta-se como muitos tons de cinza. Múltiplas varreduras podem ser agrupadas para construir projeções 3D de estruturas (descrito a seguir). A TC de
corpo inteiro é, tipicamente, direcionada para o tronco e parece ser mais útil no rastreamento de cânceres de pulmão, de doença da artéria coronária e de
cânceres renais.
ULTRASSONOGRAFIA
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Procedimento: ondas sonoras de alta frequência produzidas por um transdutor manual re�etem-se nos tecidos do corpo e são detectadas por esse
transdutor. A imagem, que pode ser imóvel ou não, é apresentada em um monitor de vídeo.
Comentários: exame seguro, não invasivo, indolor e não usa contraste. Utilizado mais frequentemente para visualizar o feto durante a gestação. Também
utilizado para observar o tamanho, a localização e o funcionamento dos órgãos e do �uxo de sangue nos vasos sanguíneos (ultrassonogra�a com
Doppler).
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM)
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC)
 [antes denominada tomogra�a axial computadorizada (TAC)]
Procedimento: o corpo é exposto a um campo magnético de alta energia, que faz com que os prótons (pequenas partículas positivas nos átomos, como o
hidrogênio) nos líquidos e tecidos do corpo se organizem em relação ao campo. Então, um pulso de ondas de rádio “lê” esses padrões iônicos e uma imagem
codi�cada em cores é formada em um monitor de vídeo. O resultado é uma projeção 2D ou 3D da química celular.
Comentários: relativamente seguro, mas não pode ser empregado em pacientes com dispositivos metálicos em seus corpos. Apresenta detalhes �nos de
tecidos moles, mas não dos ossos. Mais útil para diferenciar os tecidos normais e anormais. Utilizado para detectar tumores e placas gordurosas capazes de
obstruir artérias; revela anormalidades encefálicas; mede o �uxo sanguíneo e detecta vários distúrbios musculoesqueléticos, hepáticos e renais.
Procedimento: nesse tipo de radiogra�a auxiliada por computador, um feixe de raios X traça um arco em vários ângulos ao redor de uma secção do corpo. A
secção transversal resultante é mostrada em um monitor de vídeo.
Comentários: visualiza tecidos moles e órgãos com muito mais detalhes do que as radiogra�as convencionais. A diferenciação das densidades teciduais
apresenta-se como muitos tons de cinza. Múltiplas varreduras podem ser agrupadas para construir projeções 3D de estruturas (descrito a seguir). A TC de
corpo inteiro é, tipicamente, direcionada para o tronco e parece ser mais útil no rastreamento de cânceres de pulmão, de doença da artéria coronária e de
cânceres renais.
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ULTRASSONOGRAFIA
Procedimento: ondas sonoras de alta frequência produzidas por um transdutor manual re�etem-se nos tecidos do corpo e são detectadas por esse
transdutor. A imagem, que pode ser imóvel ou não, é apresentada em um monitor de vídeo.
Comentários: exame seguro, não invasivo, indolor e não usa contraste. Utilizado mais frequentemente para visualizar o feto durante a gestação. Também
utilizado para observar o tamanho, a localização e o funcionamento dos órgãos e do �uxo de sangue nos vasos sanguíneos (ultrassonogra�a com
Doppler).
ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA CORONARIANA (CARDÍACA) (ANGIO-TC)
TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS (PET)
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Procedimento: nessa radiogra�a assistida por computador, um contraste iodado é injetado em uma veia e é administrado um betabloqueador para diminuir
a frequência cardíaca. Em seguida, numerosos feixes de raios X traçam um arco em torno do coração e um escâner detecta os feixes de raios X, transmitindo-os
para um computador, que transforma as informações em uma imagem 3D das artérias coronárias em um monitor. A imagem pode ser gerada em menos de 20
segundos.
Comentários: utilizada principalmente para determinar se existe obstrução em alguma artéria coronária (p. ex., placa aterosclerótica ou calci�cação) que
exijam uma intervenção como angioplastia ou colocação de stent. O escâner pode ser girado, aumentado ou movido em qualquer ângulo. O procedimento
possibilita a geração de milhares de imagens do coração durante um único batimento cardíaco, fornecendo muitos detalhes a respeito da estrutura e da
função cardíacas.
Procedimento: uma substância que emite pósitrons (partículas com carga elétrica positiva) é injetada no corpo, onde é absorvida pelos tecidos. A colisão dos
pósitrons com elétrons (com carga elétrica negativa) nos tecidos corporais produz raios gama (semelhantes aos raios X), que são detectados por câmeras
gama posicionadas ao redor do indivíduo. Um computador recebe sinais das câmeras e constrói uma imagem mostrada em um monitor de vídeo. A PET
mostra onde a substância injetada está sendo utilizada no corpo. Na imagem de PET mostrada aqui, as cores preta e azul indicam atividade mínima; as cores
vermelha, laranja, amarela e branca indicam áreas de atividade progressivamente maior.
Comentários: utilizada para estudar a �siologia das estruturas do corpo, como o metabolismo do encéfalo ou do coração.
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ENDOSCOPIA
Procedimento: a endoscopia envolve o exame visual do interior de órgãos ou de cavidades do corpo utilizando um instrumento iluminado e com lentes,
chamado endoscópio. A imagem é visualizada por meio de uma lente ocular no endoscópio ou é projetada em um monitor.
Comentários: exemplos incluem a colonoscopia (utilizada para examinar o interior dos colos do intestino grosso), a videolaparoscopia (utilizada para
examinar órgãos na cavidade abdominopélvica) e a artroscopia (utilizada para examinar o interior de uma articulação, em geral o joelho).
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