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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DE CONTEÚDO 
 
9. Ana Cláudia é contratada como secretária de Fabio, um grande 
executivo de uma sociedade empresarial. Fabio se apaixona por Ana 
Cláudia, mas ela nunca lhe deu atenção fora daquela necessária para 
a profissão. Fabio, então, simula a existência de uma reunião de ne-
gócios e pede para que a secretária fique no local para auxiliá-lo. À 
noite, Ana Cláudia comparece à sala do executivo acreditando que 
ocorreria a reunião, quando é surpreendida por este, que coloca uma 
faca em seu pescoço e exige a prática de atos sexuais, sendo, em 
razão do medo, atendido. Após o ato, Fabio afirmou que Ana Cláu-
dia deveria comparecer normalmente ao trabalho no dia seguinte e 
ainda lhe entregou duas notas de R$ 100,00. Diante da situação nar-
rada, é correto afirmar que Fabio deverá responder pela prática do 
crime de 
 
A - violação sexual mediante fraude. 
B - assédio sexual. 
C - favorecimento da prostituição ou outra forma de ex-
ploração sexual. 
D - estupro. 
 
10. José, rapaz de 18 anos, conhece Paula em um show de rock, em 
uma casa noturna. Os dois, após conversarem um pouco, resolvem 
dirigir-se a um motel e ali, de forma consentida, o jovem mantém 
relações sexuais com Paula. Após, José descobre que a moça, na 
verdade, tinha apenas 13 anos e que somente conseguira entrar no 
show mediante apresentação de carteira de identidade falsa. A partir 
da situação narrada, assinale a afirmativa correta. 
 
A - José deve responder por estupro de vulnerável doloso. 
B - José deve responder por estupro de vulnerável cul-
poso. 
C - José não praticou crime, pois agiu em hipótese de erro 
de tipo essencial. 
D - José não praticou crime, pois agiu em hipótese de erro 
de proibição direto. 
 
11. José, rapaz de 23 anos, acredita ter poderes espirituais excepci-
onais, sendo certo que todos conhecem esse seu “dom”, já que ele o 
anuncia amplamente. Ocorre que José está apaixonado por Maria, 
jovem de 14 anos, mas não é correspondido. Objetivando manter 
relações sexuais com Maria e conhecendo o misticismo de sua ví-
tima, José a faz acreditar que ela sofre de um mal espiritual, o qual 
só pode ser sanado por meio de um ritual mágico de cura e purifica-
ção, que consiste em manter relações sexuais com alguém espiritu-
almente capacitado a retirar o malefício. José diz para Maria que, se 
fosse para livrá-la daquilo, aceitaria de bom grado colaborar no ri-
tual de cura e purificação. Maria, muito assustada com a notícia, 
aceita e mantém, de forma consentida, relação sexual com José, o 
qual fica muito satisfeito por ter conseguido enganá-la e, ainda, sa-
tisfazer seu intento, embora tenha ficado um pouco frustrado por ter 
descoberto que Maria não era mais virgem. Com base na situação 
descrita, assinale a alternativa que indica o crime que José praticou. 
 
A - Corrupção de menores (Art. 218, do CP). 
B - Estupro de vulnerável (Art. 217-A, do CP). 
C - Estupro qualificado (Art. 213, § 1º, parte final, do CP). 
D - Violência sexual mediante fraude (Art. 215, do CP). 
 
12. Tício, querendo estuprar Ana Maria, deu início à execução do 
crime de estupro, empregando grave ameaça à vítima. Ocorre que 
ao se preparar para o coito vagínico, que era sua única intenção, não 
conseguiu manter seu pênis ereto em virtude de falha fisiológica 
alheia à sua vontade. Por conta disso, desistiu de prosseguir na exe-
cução do crime e abandonou o local. Nesse caso, é correto afirmar 
que 
 
A - trata-se de caso de desistência voluntária, razão pela 
qual Tício não responderá pelo crime de estupro. 
B - Tício deve responder por tentativa de estupro. 
C - a conduta de Tício é atípica. 
D - trata-se de arrependimento eficaz, fazendo com que 
Tício responda tão somente pelos atos praticados. 
 
13. Assinale a opção correta no que se refere aos crimes contra a 
propriedade imaterial. 
 
A - A violação de direito autoral qualificada se configura 
com o dolo genérico. 
B - O plágio de obras literárias, científicas ou artísticas é 
regido por lei própria, não sendo abrangido pelo tipo de violação de 
direito autoral nas suas formas simples ou qualificadas. 
C - A materialidade do crime de violação de direito autoral 
pode ser provada mediante perícia por amostragem sobre os aspec-
tos externos do material apreendido. 
D - A absolvição do réu no crime de violação de direito 
autoral é possível com base na teoria da adequação social e no prin-
cípio da insignificância. 
E - A violação de direitos autorais é crime processado me-
diante ação pública condicionada à representação, quando cometida 
na forma simples. 
 
14. A simples exposição à venda de cópias não autorizadas de filmes 
sob a forma de DVD constitui 
 
A - apenas um ilícito civil. 
B - mero ato preparatório. 
C - fato atípico. 
D - crime contra a propriedade imaterial. 
E - contravenção relativa à violação de objeto. 
 
15. Acerca da disciplina legal dos crimes previstos na parte especial 
do CP, assinale a opção correta. 
 
A - A conduta de subtrair cadáver de sua sepultura confi-
gura crime de furto qualificado. 
B - O ato de escarnecer de alguém publicamente em razão 
de sua crença ou de sua função religiosa configura crime de injúria 
qualificada. 
C - Nas figuras qualificadas do crime de direito autoral, é 
desnecessário que haja o intuito de obter lucro para que seja confi-
gurado o referido crime. 
D - No crime de impedimento ou perturbação de enterro 
ou cerimônia funerária, constitui causa de aumento de pena o fato 
de o agente praticar o referido crime mediante violência. 
E - A ação penal para os crimes contra a propriedade in-
telectual é de iniciativa privada e deverá ser ajuizada mediante 
queixa do ofendido. 
 
16. Segundo o entendimento sumulado pelo Superior Tribunal de 
Justiça, aquele que expõe à venda CDs e DVDs piratas pratica: 
 
A - Crime de violação de direito autoral, previsto no art. 
184, §2º, do Código Penal. 
 
 
 
 
B - Contravenção Penal de exercício irregular da profis-
são, prevista no artigo 47 da Lei de Contravenções Penais. 
C - Crime de concorrência desleal, previsto no artigo 195, 
da Lei nº 9.279/96. 
D - Crime contra as relações de consumo, previsto no ar-
tigo 7º da Lei nº 8.137/90. 
E - Não pratica crime algum, pois a conduta caracteriza 
livre exercício de trabalho ou profissão. 
 
 
17. Assinale a opção correta acerca dos crimes contra a propriedade 
imaterial e contra a organização do trabalho. 
 
A - Para o delito de atentado contra a liberdade de traba-
lho, são previstas a modalidade dolosa e a culposa. 
B - Nos delitos de sabotagem e de invasão de estabeleci-
mento industrial, comercial ou agrícola, a finalidade do agente é da-
nificar o estabelecimento ou as coisas nele existentes ou delas dis-
por. 
C - O sujeito passivo do delito de violação de direito au-
toral não é apenas o autor da obra literária, artística ou científica, 
mas também toda a coletividade de forma direta. 
D - Os crimes contra a propriedade intelectual podem ser 
apurados mediante ação penal privada, pública condicionada à re-
presentação ou pública incondicionada. 
E - A jurisprudência do STJ considera, para fins penais, 
socialmente adequada a venda de CDs e DVDs piratas, devendo a 
punição contra o agente limitar-se à esfera cível. 
 
18. Determinados empregados de uma empresa metalúrgica invadi-
ram seu estabelecimento no período noturno e destruíram os bens 
necessários para o trabalho normal existente dentro do estabeleci-
mento, tais como máquinas da linha de produção, em protesto contra 
medidas de gestão tomadas pelo empregador. A esses trabalhadores 
é possível imputar a conduta penalmente tipificada como 
 
A - crime de dano (art. 163, CP). 
B - crime de exercício de atividade com infração de deci-
são administrativa (art. 205, CP). 
C - crime de paralisação de trabalho, seguida de violência 
ou perturbação da ordem (art. 200, CP). 
D - crimede invasão de estabelecimento industrial, co-
mercial ou agrícola e sabotagem (art. 202, CP). 
E - crime de exercício arbitrário das próprias razões (art. 
345, CP). 
 
19. Suponha que Maria, supervisora administrativa do setor de te-
celagem da Empresa Júpiter, pessoal e previamente preenchia os 
controles de ponto dos empregados que lhe eram subordinados, com 
jornadas inferiores àquelas efetivamente praticadas. Determinava 
também que os trabalhadores apusessem, dia a dia, as respectivas 
assinaturas ao lado dos errôneos dados já inseridos, objetivando 
afastar a necessidade de pagamento de horas extras. Os empregados 
da empresa, dentre os quais quatro indígenas que residiam no Estado 
“A”, haviam sido atraídos pela empresa para o Estado “B”, local de 
desenvolvimento dos trabalhos, não lhes sendo asseguradas pela 
empregadora as condições previamente prometidas para retorno ao 
local de origem, quando ocorreu o encerramento dos pactos de em-
prego. Nesse caso, 
 
A - não se consuma a figura equiparada descrita no art. 
207, §1° , parte final, do Código Penal, se os trabalhadores obtive-
rem por iniciativa própria os recursos para retorno ao Estado de ori-
gem, em virtude da recusa da empresa em fornecer os meios a que, 
para tanto, havia se comprometido desde o início do pacto de em-
prego. 
B - no delito de frustração de direito assegurado por lei 
trabalhista, a existência, como empregados, de indígenas atingidos 
pelas condutas criminosas é causa de aumento de pena de um sexto 
a um terço. 
C - frustração de direito alicerçado em lei trabalhista so-
mente pode caracterizar crime quando há violência, razão pela qual 
o errôneo procedimento quanto à jornada não é punível criminal-
mente no caso concreto. 
D - não é admissível tentativa no crime de frustração de 
direito assegurado pela legislação trabalhista, previsto no art. 203, 
caput, do Código Penal. 
E - incide a ação penal pública condicionada à represen-
tação nos casos de figuras equiparadas ao crime de aliciamento de 
trabalhadores de um local para outro do território nacional (art. 207, 
§1° , parte final, do Código Penal). 
 
20. Renato, famoso empresário do ramo publicitário, mediante 
fraude consistente em oferecer casa, carro e salário de R$10.000,00, 
recruta Marta, trabalhadora, com o fim de levá-la para território es-
trangeiro para lá exercer suas atividades. Marta, então, aceita a 
oferta, mas no momento em que embarcaria para o exterior, é abor-
dada pela Polícia, que informa que, na realidade, aquelas ofertas de 
Renato eram falsas e que sua intenção era apenas levá-la para traba-
lhar em outro país em condições diversas daquelas oferecidas. Em 
razão disso, Renato é denunciado pelo crime de aliciamento para o 
fim de emigração. A família de Renato, então, procura seu advogado 
para esclarecimentos sobre a denúncia apresentada, informando, 
ainda, que Renato confessava o fato, mas esclarecera que era a pri-
meira vez que adotara aquele comportamento e que não tinha a in-
tenção de fazer isso com nenhum outro trabalhador. Considerando 
a situação narrada, o advogado deverá esclarecer que a conduta do 
denunciado: 
 
A - não configura crime contra a organização do trabalho 
previsto no Código Penal; 
B - configura o crime imputado, na modalidade consu-
mada, diante de sua natureza de crime formal; 
C - configura o crime de aliciamento de trabalhadores de 
um local para o outro do território nacional, já que Marta não foi 
para o exterior; 
D - configura o crime imputado, na modalidade tentada, 
devido à natureza de crime material; 
E - não configura o crime imputado, mas sim de frustração 
de lei sobre a nacionalização do trabalho, consumado.

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