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HISTÓRIA DA PASICOLOGIA OU TEORIAS E SISTEMAS PSICOLÓGICOS A passagem da idade média ao renascimento: - Nascimento do humanismo moderno (Renascimento) - Concepção de subjetividade privada, liberdade do homem e sua posição como centro do mundo - TEOCENTRISMO ANTROPOCENTRISMO. - Individualismo. - Termo “indivíduo” A menor unidade dentro dos grupos seria a pessoa. - Filosofia grega Primeiros vestígios do humanismo Valorização do homem já não submetido à vontade dos Deuses. - Platão Razão como percepção de uma ordem absoluta. - Santo Agostinho Passagem para a interioridade; interno/externo; alma/corpo. - Movimento inédito: Desvalorização do mundano e valorização da alma como algo interno, busca de Deus feita de dentro de nós. - Experiência subjetivada e dependente de nós. - Na idade média o homem não seria propriamente sujeito; interdependência entre os seres. - IDADE MÉDIA: Onisciência e Onipresença de Deus; pecar em pensamento já é pecar, não havia espaço para a privacidade. (DICA: Questão para discussão 1.) O HUMANISMO NO RENASCIMENTO - Fundamento naturalista: O mundo natural é o reino do homem. - O homem não nasce predestinado, ele deve se formar, se educar. (“Cuidado de si”) - Poder absoluto Certo e errado pré-definidos VS Liberalismo Buscar ou construir suas próprias respostas. - Deus passa de “regente” para “criador”. O ENCONTRO COM A MULTIPLICIDADE - Multiplicidade Abertura da Europa à diversidade cultural do mundo conhecido. - Atitudes diante da multiplicidade: - Considera a diferença um erro. - Auto-crítica: Ou ambas as verdades são falsas, ou ambas verdadeiras. - Multiplicidade gera uma crescente insegurança Falta de critérios absolutos. - Esforço em obter o auto-controle Conflito entre valorização do riso e prazer e a tendência nascente em só respeitar a seriedade. OS PROCEDIMENTOS DE CONTENÇÃO DO EU - “A contenção do eu faz parte do processo de construção da identidade.” - Criação de mecanismos para o domínio e formação do “eu”. - Impõe-se ao homem a partir de agora escolher seu caminho Construção da identidade Dominar a dispersão que o mundo é. - “O indivíduo nasce da dispersão, e traz uma cisão.” - Santo Agostinho: O homem é livre, porém precisa e pode se dirigir ao caminho correto, voltar-se para Deus para livrar-se da dispersão do mundo. - Liberdade é reconhecida apenas para lhe atribuir causa da perdição. - Salvação abrindo mão da liberdade. - Maquiavel: Afirmação do sujeito pela obtenção de poder. - Um único sujeito em detrimento dos demais. A POSIÇÃO DE CRÍTICA À APARÊNCIA - Ênfase na maldade e vaidade humana. - Montaigne: Ceticismo. - Em sua obra: Introspecção Mundo interno ou privacidade. - Erasmo: Desconstrução dos sistemas de valores tomados como óbvios. - Interioridade Característica essencial da modernidade Consciência de “si”. - “O homem interiorizado recusa-se a ser tomado como objeto de manipulação.” - Hamlet: Prefere ser autor de si mesmo e não do papel que lhe é reservado ”Crítica e construção do homem da modernidade”. O DISCURSO DO MÉTODO (DESCARTES) - Organizar racionalmente a desordem. - O mundo será analisado, dividido, hierarquizado metodicamente. - Resultado da insegurança do ceticismo. - Dúvida metódica De dentro para fora O incerto é falso. - “Pulo do gato” ( hahahahahaha) O único ponto seguro é o eu pensante. -“Penso, logo existo.” - Ponto máximo da dúvida metódica Dúvida hiperbólica Deus enganador. - O conhecedor e o conhecido são idênticos Evidência da auto-presença. - “A razão é a única verdade indubitável”. O EU E O NÃO EU - Por que surgiu o medo da loucura? - A única garantia do homem é o seu eu-pensante Risco à lucidez e estabilidade é altamente ameaçadora. - É preciso criar mecanismos para defende-lo e afirma-lo. (O eu-pensante) - Hobbes: Busca de um bem para si Homem egoísta que busca prazer e foge dos perigos. - A busca do bem já não toma a forma de um bem comum. - A sociabilidade não faz parte da natureza humana. - Sem o Estado, existiria uma guerra de todos contra todos devido à natureza humana. - A idéia de contrato para conter sua natureza egoísta. OS MORALISTAS DO SÉCULO XVII - Moralismo: Mudança na referência moral de Deus para a sociedade. - O amor-próprio seria o principal motor de nossa ação. - Conclusão do Séc. XVII O primeiro e aquele em que o tema da afirmação e construção do “Eu” é mais apresentado. O PÚBLICO E O PRIVADO - Séc. XVIII O eu deixa de ser tomado como totalidade e passa cada vez mais a ser tomado como “apresentação social”. - Privacidade deve ser oculta pela etiqueta e boas maneiras. - Séc. XVIII Século das luzesRazão, livre de qualquer limite ou coerção. - Monzani: “O homem da modernidade é dominado por seu desejo”. TEMPESTADE E ÍMPETO: O ROMANTISMO - A vida social urbana e civilizada afasta o homem de sua essência. - Natureza altamente idealizada. - Estado natural perdido do homem que seria necessário reencontrar. - Iluminismo Natureza racional VS Romantismo Natureza pulsional. - O “eu” é invadido por aquilo que procurava excluir. - O que mostramos socialmente é falso. O que escondemos é nossa real natureza. - Crítica à razão pura e exacerbado racionalismo. - Crítica ao desenvolvimento profundo da interioridade. - “O homem não tem opção a não ser viver para a realização de seu destino”. - O sofrimento do “eu” é menos importante do que essa realização. A AUTO-CRÍTICA DA RAZÃO - Kant: O próprio pensamento como instrumento de investigação. - Investigar os limites e as possibilidades da razão. - A razão deve manter-se em seus limites de produção de conhecimento confiável. - No limite dos fenômenos. - “O “eu” encontra-se aqui com uma visão positiva de suas possibilidades, mas já não onipotente”. FIGURAS DO ROMANTISMO NO SÉC. XIX - Concepção da “paixão” é refinada filosoficamente. - Schopenhauer: O mundo como vontade e representação. - Vontade: Essência universal da onde tudo deriva, inclusive o homem. - Representação: Idéia. - Edgar Alan Poe: Níveis de profundidade da alma. - Fazer as questões para discussão. LIBERALISMO, ROMANTISMO E REGIME DISCIPLINAR - Todos se relacionam e coexistem alegremente numa linda junção que que mostra vestígios na sociedade atual. = ) FIM.
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