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Exame físico

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AVALIAÇÃO CLÍNICA E 
TÉCNICAS INSTRUMENTAIS PARA 
O EXAME FÍSICO
PROFª JÚLIAN OLIVEIRA
EXAME CLÍNICO
Os procedimentos que constituem as bases do exame clínico são: 
a entrevista, e inspeção, a palpação, a percussão e a ausculta, além 
do uso de instrumento e aparelhos simples. 
Os dados objetivos coletados são apoiados nas ciências biológicas, 
utilizando-se de instrumentos próprios para sua obtenção.
Para obter os dados do paciente, é preciso que examinado e 
examinador ocupem posições adequadas para o exame e que seja 
feita a divisão da superfície corporal em regiões.
POSIÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE EXAME FÍSICO
Decúbito dorsal 
Posição sentada
Decúbito ventral
Decúbito lateral
Ortostático
DECÚBITO DORSAL
• Paciente repousa sobre a mesa de
exame em mínima abdução.
• Posição mais comum entre os pacientes
internados.
• Observar conforto do paciente.
DECÚBITO DORSAL
• Os exames de tórax, por exemplo, utilizam esta posição para a realização 
do exame. 
DECÚBITO DORSAL
• Também é nesta posição que realizamos a palpação abdominal em pacientes
DECÚBITO VENTRAL
• Paciente em decúbito ventral. Os
braços e o rosto estão sobre o
travesseiro.
• Apesar de pouco utilizada esta posição
pode ser importante para a realização
de exames na parte posterior do tórax,
região cervical, lombar e glútea.
DECÚBITO VENTRAL
• Realização de neurocirurgias
DECÚBITO LATERAL 
• Paciente em decúbito lateral direito, com
um dos braços repousando sobre seu
corpo e com o outro em abdução. As
pernas são levemente fletidas, para maior
comodidade do paciente.
• Paciente em decúbito lateral direito, com
ambos os braços em abdução, para
permitir a visualização da face lateral do
tórax.
DECÚBITO LATERAL 
• Oferecer conforto ao paciente.
• Verificação de temperatura anal.
• Mudança de decúbito para prevenção de
lesões por pressão.
• Realização de procedimentos: dreno de
tórax, migração de sonda nasoentérica,
evitar broncoaspiração.
SENTADO
• Realização da inspeção durante o exame
físico.
• Adequada para exames de ouvido, olhos,
nariz e orofaringe.
• Inspeção do tórax e abdômen.
• Verificação de sinais vitais.
POSIÇÃO ORTOSTÁTICA
• Paciente mantido em pé.
• Posição usada para exames neurológicos
e certas anormalidades ortopédicas.
• Avalição de marcha, equilíbrio, postura.
POSIÇÃO DE FOWLER
• Paciente fica semi sentado.
• A cabeceira do leito fica elevada a um ângulo
de 45º (semi-Fowler) a 60º (Fowler) e os
joelhos do paciente devem estar ligeiramente
elevados, sem apresentar pressão que possa
limitar a circulação das pernas.
• Indicações: Exames de cabeça, olhos, nariz,
ouvidos, garganta, pescoço e tórax; pacientes
cardiopatas
POSICIONAMENTOS PARA REALIZAÇÃO DE 
EXAMES
• Sims
- deitar o paciente sobre o lado esquerdo flexionando-lhe as pernas, ficando
a esquerda semi flexionada e a direita mais flexionada, chegando próxima
ao abdômen.
- posição usada para lavagem intestinal, exames e toque.
POSICIONAMENTOS PARA REALIZAÇÃO DE 
EXAMES
• Litotomia
- A posição Litotômica ou litotomia consiste no posicionamento do paciente
em decúbito dorsal com as pernas afastadas e suspensas sobre perneiras.
- Geralmente é utilizada para exames dos órgãos genitais internos e externos.
- Também é utilizada em cirurgia do trato urinário e
genital. Ex: parto, curetagem.
POSICIONAMENTOS PARA REALIZAÇÃO DE 
EXAMES
• Ginecológica
- Consiste no decúbito dorsal, com as pernas flexionadas e afastadas.
- Utilizada para exames dos órgãos genitais internos e externos, cirurgias,
cateterização, partos, entre outros.
POSICIONAMENTOS PARA REALIZAÇÃO DE 
EXAMES
• Trendelemburg
- Consiste no decúbito dorsal, com o corpo inclinado para trás, pernas e pés acima do
nível da cabeça.
- Nesta posição também podem ser utilizadas variações como as com pernas e pés mais
elevados que o corpo, normalmente usada em casos de hemorragia, edema entre outros.
POSICIONAMENTOS PARA REALIZAÇÃO DE 
EXAMES
• Trendelemburg
- Cirurgia de órgãos pélvicos e laparotomia abdominal inferior.
POSICIONAMENTOS PARA REALIZAÇÃO DE 
EXAMES
• Trendelemburg reversa
- Consiste no decúbito dorsal, com o corpo inclinado para cima, pernas e
pés abaixo do nível da cabeça.
- Usada frequentemente para oferecer acesso a cabeça e pescoço para
facilitar que a força de gravidade desloque a víscera para adiante do
diafragma e na direção dos pés.
POSICIONAMENTOS PARA REALIZAÇÃO DE 
EXAMES
• Posição Canivete (Kraske)
- É a posição derivada da ventral, na qual os MMII, tórax e MMSS são abaixados de
forma que o corpo fique fletido sobre a mesa, mantendo-se a região a ser
operada em plano mais elevado.
- Utilizada para cirurgias da região proctológica e coluna lombar.
REVISÃO
1 O posicionamento adequado do paciente contribui para o seu conforto e avaliação de
suas condições, devendo a enfermagem colocá-lo em posição funcional, zelando para que
se sinta protegido. Considerando os posicionamentos mais comuns, analise as alternativas
e assinale a CORRETA:
a) Na posição de decúbito ventral, o paciente se deita de costas, com as extremidades
inferiores em extensão ou ligeiramente flexionadas.
b) A posição de fowler é aquela em que o paciente fica deitado sobre o abdômen.
c) Na posição de decúbito dorsal, o paciente fica semisentado, com apoio nos joelhos e pés.
d) O decúbito lateral direito ou esquerdo também é conhecido como posição de SIMs.
POSIÇÃO DE SIMS
2 Sobre o posicionamento do paciente para o ato cirúrgico, deve-se ter em mente a
sua correção, protegendo o mesmo de desconforto e principalmente do mau
posicionamento para as diferentes variações de posições cirúrgicas. Baseado nisso e
nos conhecimentos teóricos sobre posicionamento cirúrgico, considere o exposto
nas opções abaixo e responda.
I) Existem três posições básicas, definidos como decúbitos dorsal, ventral e
lateral. No decúbito ventral, também conhecido como posição supina, o
ventre do paciente fica encostado na mesa e o dorso voltado para cima;
II) Existem três posições básicas, definidos como decúbitos dorsal, ventral e
lateral. No decúbito dorsal, também conhecido como posição supina, o
ventre do paciente fica encostado na mesa e o dorso voltado para cima;
III) A posição de litotomia é uma variação da posição em decúbito dorsal;
IV) O decúbito ventral é indicado para cirurgias de coluna vertebral.
a) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
b) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
c) Apenas as afirmativas I, IV estão corretas.
d) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas. 
e) Apenas a afirmativa II está correta
3. Durante uma consulta, o médico solicita ao profissional de enfermagem
que posicione o paciente em decúbito dorsal com as pernas afastadas e
suspensas sobre perneiras. Esta posição é denominada de posição.
a) Trendelemburg
b) de SIMS.
c) Ginecológica.
d) Litotômica.
e) de Fowler.
4. Para realizar clister ou lavagem intestinal, o paciente deve ser colocado
em posição:
A) Ginecológica
B) Sims
C) Genupeitoral
D) Litotomia
E) Trendelenburg
TÉCNICAS BÁSICAS PARA O EXAME FÍSICO
INSPEÇÃO
PERCUSSÃOPALPAÇÃO
AUSCULTA
Esta sequência poderá ser alterada a depender do sistema a 
ser avaliado.
TÉCNICAS PROPEDÊUTICAS
➢ Inspeção
Utiliza-se o sentido da visão. 
Ela deve ser tanto panorâmica quanto localizada,
investigando-se as partes mais externas.
É necessário observar dismorfias, distúrbios no desenvolvimento, 
lesões e dispositivos.
Observar presença de dispositivos.
TÉCNICAS PROPEDÊUTICAS
➢ Inspeção
Deslizar o olhar por todo o corpo, bem como observar 
expressões apresentadas pelo indivíduo, faz parte da inspeção. 
Observar também nível de consciência, estado nutricional, higiene, 
tipo de fala.
• Inspeção estática
• Inspeção dinâmica 
Quando o foco da atenção do observador está centrado nos 
movimentos próprios do segmento inspecionado.
Ex: expansibilidade pulmonar
Quando se observam apenas os contornosanatômicos.
Ex: Forma do tórax
IMPORTANTE!!
➢Dispor de um ambiente iluminado
➢Descobrir a região a ser inspecionada
➢Ter em mente as características de normalidade da área em
questão
TIPOS DE INSPEÇÃO
• Inspeção frontal • Inspeção tangencial
INSPEÇÃO
TÉCNICAS PROPEDÊUTICAS
Palpação
Técnica que possibilita a obtenção de dados através do tato e 
pressão.
O tato leva à obtenção das impressões táteis da parte mais 
superficial do corpo, enquanto a pressão permite a obtenção das 
impressões de regiões mais profundas.
TÉCNICAS PROPEDÊUTICAS
➢ Palpação
Permite a identificação de modificações de textura, espessura, 
consistência, sensibilidade, volume e dureza.
Pode ser realizada superficial (pressão em uma profundidade de 1 
cm) ou profunda (pressão em uma profundidade de 4 cm).
TIPOS DE PALPAÇÃO
• Palpação com as mãos espalmadas • Palpação digital
TIPOS DE PALPAÇÃO
• Palpação em pinça • Palpação digito-pressão
IMPORTANTE!!
• Estar com as mãos lavadas com água e sabão a cada exame.
• Aquecer as mãos, esfregando-as uma contra a outra.
• Ter as unhas cortadas e tratadas, em um tamanho que não machuque
o paciente.
TÉCNICAS PROPEDÊUTICAS
➢ Percussão
Golpear a pele com toques curtos e firmes.
Os golpes geram uma vibração palpável e um som característico, 
que representa a localização, tamanho e densidade.
OBJETIVOS DA PERCUSSÃO
➢ Percussão
Mapear a localização e dimensões de um órgão pela exploração das 
modificações dos sons.
Sinaliza a densidade (ar, líquido e sólido).
TIPOS DE PERCUSSÃO
• Direta • Dígito-digital
OUTROS TIPOS DE PERCUSSÃO
• Punho-percussão, percussão com a borda da mão e percussão por 
piparote 
SONS ENCONTRADOS NA PERCUSSÃO DÍGITO-
DIGITAL
• Maciço: obtém-se percutindo regiões desprovidas de ar. Esse som transmite a
sensação de dureza e resistência.
• Submaciço: variação do maciço, é a presença de ar em pequena quantidade que lhe
confere essa característica peculiar.
• Timpânico: obtido em regiões que contêm ar, recobertas por membrana flexível. A
sensação obtida é a de elasticidade.
• Claro pulmonar: obtém-se quando se percute especificamente a área dos pulmões.
Depende da presença de ar dentro dos alvéolos e das demais estruturas pulmonares.
IMPORTANTE!!
• Não realize a percussão com unha longa.
• Realize dois golpes seguidos, para confirmar o som.
• Em órgãos simétricos, como os pulmões, faça percussão comparada.
• Adote uma posição correta e confortável para o exame, de acordo com a
região percutida.
TÉCNICAS BÁSICAS PARA O EXAME FÍSICO
• Ausculta
Petéquias
Ruídos hidroaéreos
Odor fétido
Pulso= 60 bpm
Ictus cordis
Som claro pulmonar
Murmúrios vesicularesFáceis de dor
Bulhas cardíacas
Cicatriz umbilical
Linfonodos
Abdome timpânico
TÉCNICAS PROPEDÊUTICAS
➢Ausculta
Consiste em ouvir os sons produzidos pelo corpo.
Realizado através do estetoscópio.
TÉCNICAS PROPEDÊUTICAS
➢Ausculta
A ausculta significa, portanto, ouvir aqueles sons produzidos pelo 
corpo que são inaudíveis sem o uso de instrumentos.
A ausculta deve ser realizada em um
ambiente sem ruído externo e sossegado.
TÉCNICAS PROPEDÊUTICAS
➢ Uso do estetoscópio
O estetoscópio deve ser colocado sobre a pele nua, pois vestimentas 
obscurecem os sons.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• O enfermeiro deve ter claro que a avaliação clínica permite identificar
diagnósticos de enfermagem, os quais lhe conferem o exercício autônomo
da profissão
• Realizar a coleta de dados com competência e utilizar os dados obtidos na
avaliação clínica, em um trabalho multiprofissional, poupará ao paciente
abordagens desnecessárias e cansativas.

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