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Ana Cris da Silva Vieira5

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
AVALIAÇÃO CLINICA E PSICOSSOCIAL EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA–UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
CURSO: ENFERMAGEM DISCIPLINA: AVALIAÇÃO CLINICA E PSICOSSOCIAL 
EM ENFERMAGEM 
NOME DO ALUNO: ANA CRIS DA SILVA VIEIRA R.A:0407811 
DATA: 28 MAIO DE 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO DO ROTEIRO: Aulas Práticas 
 
INTRODUÇÃO: 
O presente relatório tem por objetivo abordar a aulas pratica lavagem das 
mãos/ técnica de calçar luva estéril, sinais vitais, dados antropométricos – adulto, 
avaliação neurológica, avaliação cabeça e pescoço, avaliação cardiocirculatória, 
avaliação respiratória, avaliação abdominal, exame clínico das mamas, exame 
clínico dos órgãos genitais externos feminino, exame clínico dos órgaos genitais 
externos masculino, avaliação do sistema urinário. 
 O objetivo foi reconhecer o material a ser utilizado em cada 
procedimento, indicação, procedimento gerais de cada avaliação clínica e o exame 
físico no paciente. 
Ao decorrer das aulas, sendo uma aula pratica realizada no laboratório da sede da 
Universidade Unip, em Coari AM, foi uma aula com bastante informação amplo 
conhecimento que colocarei em pratica na minha vida profissional. 
 
2 
 
AULA PRATICA 
ROTEIRO 1 
LAVAGEM DAS MÃOS/TÉCNICA DE CALÇAR LUVA ESTERIEIS 
 
Higienização das mãos: 
Vimos que a “Higiene das mãos” é um termo geral, que se refere a qualquer ação de 
higienizar as mãos para prevenir a transmissão de micro-organismos e 
consequentemente evitar que pacientes e profissionais de saúde adquiram IRAS. 
Material: 
• Pia 
• Sabonete líquido 
• Papel toalha 
Higiene simples das mãos: Ato de higienizar as mãos com água e sabonete 
comum, sob a forma líquida. 
Higiene antisséptica das mãos: Ato de higienizar as mãos com água e sabonete 
associado a agente antisséptico. 
 Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica: Aplicação de 
preparação alcoólica nas mãos para reduzir a carga de microrganismos sem a 
necessidade de enxague em água ou secagem com papel toalha ou outros 
equipamentos. 
 Preparação alcoólica para higiene das mãos sob a forma líquida: Preparação 
contendo álcool, na concentração final entre 60% a 80% destinadas à aplicação nas 
mãos para reduzir o número de micro-organismos. Recomenda-se que contenha 
emolientes em sua formulação para evitar o ressecamento da pele. 
Procedimento: 
 As mãos devem ser higienizadas em momentos essenciais e necessários de acordo 
com o fluxo de cuidados assistenciais para prevenção de IRAS causadas por 
transmissão cruzada pelas mãos: “Meus cinco momentos para a higiene das mãos” 
1. A ação correta no momento certo é a garantia de cuidado seguro para os 
pacientes. 
• Antes de tocar o paciente 
• Antes de realizar procedimento limpo/asséptico 
 
3 
 
 
• Antes de manusear um dispositivo invasivo, independentemente do uso ou não de 
luvas. 
• Ao se mover de um sítio anatômico contaminado para outro durante o atendimento 
do mesmo paciente. 
• Após o risco de exposição a fluidos corporais ou excreções 
• Após contato com fluidos corporais ou excretas, membranas mucosas, pele não 
íntegra ou curativo. 
• Ao se mover de um sítio anatômico contaminado para outro durante o atendimento 
do mesmo paciente. 
• Após remover luvas esterilizadas ou não esterilizadas 
• Após tocar o paciente 
 
Técnica A técnica de higiene simples das mãos: 
1. Molhe as mãos com água; 
2. Aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir toda 
a superfície das mãos; 
3. Ensaboe as palmas das mãos friccionando-as entre si; 
4. Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os 
dedos e vice-versa; 
5. Entrelace os dedos e friccione os espaços interdigitais; 
6. Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando 
os dedos, com movimentos de vai-e-vem e vice-versa; 
7. Esfregue o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita utilizando-se de 
movimento circular e vice-versa; 
8. Friccione as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda, 
fazendo movimento circular e vice-versa; 
9. enxague bem as mãos com água; 
10. Seque as mãos com papel toalha 
11. descartável; 
12. No caso de torneiras de fechamento manual, para fechar sempre utilize o papel 
toalha; 
13. Agora as suas mãos estão seguras. 
 
4 
 
Higienização antisséptica: antisséptico degermante e água 
Promover a remoção de sujidades e da microbiota transitória, reduzindo a 
microbiota residente das mãos, com auxílio de um antisséptico. 
Técnica: 
 A técnica de higienização antisséptica é igual àquela utilizada para a 
higienização simples das mãos, substituindo-se o sabonete líquido comum por um 
associado a antisséptico, como antisséptico degermante. 
Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica: 
A utilização de preparação alcoólica para higiene das mãos sob as formas 
gel, espuma e outras (na concentração final mínima de 70%) ou sob a forma líquida 
(na concentração final entre 60% a 80%) tem como finalidade reduzir a carga 
microbiana das mãos e pode substituir a higienização com água e sabonete líquido 
quando as mãos não estiverem visivelmente sujas. A Fricção antisséptica das mãos 
com preparação alcoólica não realiza remoção de sujidades. 
Técnica: Os seguintes passos devem ser seguidos durante a realização da técnica 
de fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica: 
1. Aplique uma quantidade suficiente de preparação alcóolica em uma mão em forma 
de concha para cobrir todas as superfícies das mãos. 
2. Friccione as palmas das mãos entre si; 
3. Friccione a palma de mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os 
dedos e vice-versa; 
4. Friccione a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados; 
5. Friccione o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando 
os dedos, com movimento vai-e-vem e vice-versa; 
6. Friccione o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, utilizando-se 
de movimento circular e vice-versa; 
7. Friccione as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda, 
fazendo um movimento circular e vice-versa; 
Calçar Luvas Estéreis 
Materiais: 
• Pares de luvas estéreis numeradas como 6.0, 6.5, 7.0, 7.5, 8.0, 8.5 e 9.0; pode 
variar de acordo com o fabricante. 
• Caixas de Luvas de Procedimento: P, M ou G 
 
5 
 
 
Finalidade: 
 • Evitar a transmissão de patógenos ao paciente pelo contato direto ou indireto, 
prevenindo infecções hospitalares. A técnica correta de retirada também previne 
contaminação do profissional. 
 Indicações: 
 • Em todos os procedimentos que exijam técnica estéril. 
Procedimento para calçar as luvas: 
• Retirar anéis, pulseiras e relógio. 
• Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das mãos). 
 • Afastar-se do campo estéril. 
• Abrir a embalagem das luvas sem contaminá-las, tocando apenas a parte externa 
do pacote. 
• Levantar a luva a ser calçada com a mão oposta, fazendo uma pinça com o 
polegar e indicador, e tocando somente na parte inferior da dobra do punho. 
 • Calçar a luva com a palma da mão voltada para cima e os dedos unidos, 
mantendo a distância do campo estéril, do próprio corpo e de qualquer fonte de 
contaminação. 
 • Colocar os dedos da mão enluvada (exceto o polegar) na parte interna da dobra 
do punho da segunda luva, expondo sua abertura. 
 • Palma da mão voltada para cima. 
• Desfazer a dobra do punho com os dedos unidos e tocando somente na parte 
interna da dobra do punho. 
 • Ajustar as luvas. 
 
Procedimento para retirar luvas: 
• Manter as luvas contaminadas com os dedos voltados para baixo. 
• Com a mão oposta enluvada, segurar a face externa da luva, na altura do punho. 
• Tracionar a luvapara retirá-la da mão, virando-a pelo avesso. 
 • Prender a luva na mão que ainda está enluvada. 
 
6 
 
 • Segurar a face interna da luva da outra mão, com a mão desenluvada, na altura 
do punho. 
 • Tracionar a luva com o mesmo movimento anterior, retirando-a de forma que uma 
luva permaneça dentro da outra e o lado contaminado para dentro. 
• Desprezar as luvas. 
 • Realizar a higienização as mãos (ver POP de Higienização das Mãos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 2 
SINAIS VITAIS 
 
Os sinais vitais (SSVV) são indicadores do estado de saúde e da garantia das 
funções circulatórias, respiratória, neural e endócrina do corpo. Podem servir como 
mecanismos de comunicação universal sobre o estado do paciente e da gravidade 
da doença. 
Verificação de: Temperatura, Pulso e frequência cardíaca, Respiração, 
Pressão arterial, Dor. 
MATERIAIS NECESSÁRIOS: 
• Bandeja de aço inoxidável 
• Álcool 70% 
• Algodão ou gaze 
• Papel e Caneta 
• Relógio com ponteiro de segundos 
• Termômetro digital 
• Escalas de dor 
• Estetoscópio 
• Esfigmomanômetro 
• Pressão arterial 
 
Material: 
• Bandeja, 
• estetoscópio e esfigmomanômetro, recipiente com bolas de algodão embebidas em 
álcool 70%, papel e caneta. 
 
Procedimento: 
• Após a lavagem das mãos, 
• Reunir todo o material e dirigir-se à unidade do paciente, 
 
8 
 
• Orientando-o para o procedimento, O mesmo deve estar em repouso por pelo 
menos cinco minutos, 
• Em abstenção de fumo ou cafeína nos últimos 30 minutos; 
• O braço selecionado deve estar livre de vestimentas; 
• Relaxado e mantido ao nível do coração (aproximadamente no quarto espaço 
intercostal); 
• Quando o paciente está sentado, coloca-se o braço por sobre uma mesa; 
• A pressão arterial poderá estar falsamente elevada caso a artéria braquial fique 
abaixo do nível do coração. 
 
O pulso braquial deve ser palpado para o diagnóstico de sua integridade a bolsa 
inflável deve ser centralizada por sobre a artéria braquial, sendo que a margem 
inferior do manguito deve permanecer 2,5 cm, acima da prega anti-cubital; prende-
se o manguito e posiciona-se o braço de modo que fique levemente fletido. 
 
Método palpatório 
1. Insufla-se o manguito, fechando-se a válvula e apertando-se a “Pêra” rapidamente 
até o desaparecimento do pulso radial; 
2. Verifica-se o valor e acrescenta-se 30 mmHg; 
3. Após desinfla-se lenta e completamente o manguito até o aparecimento do pulso, 
o que é considerado a pressão arterial máxima; 
4. Desinfla-se a seguir o manguito rapidamente; 
O método palpatório só permite a verificação da pressão arterial máxima. 
 
Método auscultatório 
1. Coloca-se o diafragma do estetoscópio suavemente por sobre a artéria braquial; 
2. Insufla-se o manguito suavemente até o nível previamente determinado (30 
mmHg acima da pressão arterial máxima verificada pelo método palpatório) e em 
seguida desinfla-se lentamente, à uma velocidade de 2 a 3 mmHg por segundo; 
3. Verifica-se o nível no qual os ruídos são auscultados, o que corresponde à 
pressão arterial máxima; 
4. Continua-se baixando a pressão até o abafamento das bulhas e a seguir o 
desaparecimento completo dos ruídos, o que corresponde à pressão arterial mínima. 
 
9 
 
 
 
Pulso 
Pulso é uma expansão rítmica e o retrocesso das artérias. Pulso é 
o resultado de uma onda de pressão produzida pela contração do coração. Pode-se 
sentir o pulso em qualquer artéria que passa sobre um osso que esteja 
suficientemente próximo à superfície do corpo. 
 
Material: 
• Bandeja, 
• Relógio com ponteiro de segundos, 
• Recipiente com bolas de algodão embebidas em álcool 70%, papel e caneta. 
 
Procedimento: 
1.Lavar as mãos; 
2. Orientar o paciente quanto ao procedimento; 
3. Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou deitado, porém sempre 
com o braço apoiado; 
4. Realizar o procedimento de acordo com a técnica descrita abaixo; 
5. Contar durante 1 minuto inteiro; 
6. Lavar as mãos; 
7. Anotar no prontuário. 
 
Pulso radial 
A artéria radial encontra-se entre a apófise estiloide do rádio e o tendão dos 
flexores, sendo que para palpá-los emprega-se os dedos indicador e médio com o 
polegar fixado no dorso do punho do paciente, sendo que o examinador usa a mão 
direita para examinar o pulso esquerdo, e vice-versa. 
 
 
Pulso carotídeo 
As pulsações da carótida são visíveis e palpáveis medialmente aos músculos 
esternocleiomastoideo. Para sua palpação, devemos colocar o polegar esquerdo (ou 
https://conceitos.com/resultado/
 
10 
 
o indicador e dedo médio) sobre a carótida direita, e vice-versa, no terço inferior do 
pescoço, adjacente à margem medial do músculo esternocleiomastoideo bem 
relaxado, aproximadamente ao nível da cartilagem cricóide. 
 
 
Pulso braquial 
Colocar a mão oposta por debaixo do cotovelo do paciente e utilizar o polegar 
para palpar a artéria braquial imediatamente medial ao tendão do músculo bíceps, 
sendo que o braço do paciente deve repousar com o cotovelo esticado e as palmas 
da mão para cima. 
 
Respiração 
A respiração é o processo através do qual os seres vivos absorvem e 
expelem o ar juntamente com as substâncias que o compõem. 
 
Material: 
• Bandeja, 
• Relógio com ponteiro de segundos, 
• Recipiente com bolas de algodão embebidas em álcool 70%, papel e caneta. 
 
Procedimento: 
1.Lavar as mãos; 
2. Orientar o paciente quanto ao exame; 
3. Não deixar o paciente perceber que estão sendo contados os movimentos; 
4. Contagem pelo período de 1 minuto; 
5. Lavar as mãos no término; 
6. Anotar no prontuário. 
 
Temperatura 
A temperatura corporal é o equilíbrio entre a produção e a perda de calor do 
organismo, mediado, pelo centro termorregulador, portanto, pode ser verificada na 
região axilar, inguinal, bucal ou retal. 
 
11 
 
 
Material: 
• Bandeja, 
• termômetro clínico, 
• recipiente com bolas de algodão embebidas em álcool 70%, 
• papel e caneta. 
 
Procedimento: 
1.Lavar as mãos; 
2. Orientar o paciente quanto ao procedimento; 
3. Reunir o material e levar à unidade do paciente; 
4. Deixar o paciente deitado ou recostado confortavelmente; 
5. Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool; 
6. Enxugar a axila se for o caso, com as próprias vestimentas do paciente; 
7. Descer a coluna de mercúrio até o ponto mais baixo, segurando o termômetro 
firmemente e sacudindo-o com cuidado; 
8. Colocar o termômetro na axila se for o caso, mantendo-o com o braço bem 
encostado ao tórax; 
9. Retirar o termômetro após 5 a 7 minutos; 
10. Ler a temperatura na escala; 
11. Limpar com algodão embebido em álcool; 
12. Lavar as mãos; 
13. Anotar no prontuário da paciente. 
 
DOR 
 Dor é uma desagradável experiência sensorial e emocional, associada a uma 
lesão tecidual já existente ou potencial. 
 
 Classificação: 
 - Dor Aguda 
 - Dor Crônica (acima de 6 meses) 
- Dor Recorrente (períodos de curta duração e que se repete com frequência) 
 Intensidade - Leve - Moderada - Intensa - Muito intensa Serviço Social. 
 
12 
 
 
 Duração 
- Contínua 
- Cíclica ou periódica: duração de cada crise e intervalos. 
 
 Técnica 
• Lavar as mãos; 
• Posicionar o paciente de forma confortável; 
• Explicar o procedimento; 
• Questionar e anotar conforme verbalização do paciente as características da dor; 
• Data de início (quando); 
• Localização (onde), se necessário fazer uso do diagrama corporal (abaixo) o 
Intensidade (quanto), usar escalas de dor (abaixo) Qualidades (como); 
• Periodicidade e duração dos episódios; 
• Fatores de melhora e piora; 
• Sintomas associados; 
• Efeitos sobre as atividades da vida diária; 
• Anotar os resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 3 
DADOS ANTROPOMÉTRICOS - ADULTO 
 
PESO E ALTURA: 
Vimos que a mensuraçãodo peso e da altura pode ser realizada antes ou durante 
as consultas eletivas e não é realizada como rotina em todas as unidades de 
internação. Esses parâmetros são fundamentais para a avaliação do paciente em 
algumas unidades de atendimento, tais como pediatria, endocrinologia, nefrologia, 
obstetrícia e cardiologia. 
ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA (IMC): 
O IMC (ou índice de massa corporal) é um cálculo simples que permite avaliar se a 
pessoa está dentro do peso que é considerado ideal para a sua altura. 
 
 MATERIAIS: Mensuração da altura e do peso Balança. 
1. Mecânica com regra antropométrica; 
2. Digital com regra antropométrica Estadiômetro; 
3. Para mensurar com exatidão a altura do paciente; 
4. Papel Toalha. 
 
 Procedimento: 
• Lavar as mãos 
• Testar, tarar (nivelar) e travar a balança quando do tipo mecânica 3 
• Forrar o piso da balança com papel toalha 
• Pedir ao paciente para retirar o calçado, o roupão ou excesso de roupa, carteira, 
celular, entre outros 
• Auxiliá-lo a subir na balança 
• Destravar a balança e deslocar o massor do quilograma até o valor do peso 
estimado do paciente – quando do tipo mecânica 
• Deslocar o massor do grama até o valor do peso estimado do paciente – quando do 
tipo mecânica 
• Registrar o peso do paciente 
 
14 
 
• Auxiliá-lo a virar de costas para a régua antropométrica (Antropômetro) 
• Orientar e auxiliar o paciente em relação ao posicionamento adequado (cabeça 
reta, olhando para o horizonte) 
• Posicionar o Antropômetro de maneira que a barra toque na parte superior da 
cabeça e registrar a altura Manual de Estágio 
• Auxiliar o paciente a descer da balança 
• Auxiliar o paciente, se necessário, a vestir as peças de roupa e os calçados 
• Higienizar as mãos 
• Proceder à anotação de enfermagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 4 
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA 
 
Objetivo Geral: 
• Obtenção de informações relevantes para assistência de enfermagem 
• frequências da realização depende das condições de admissão e da estabilidade do 
cliente 
 Observa-se: 
• Identificação de disfunções no sistema nervoso; 
• Efeitos da disfunção na vida do paciente; 
• Detecção de situações de risco de vida; 
 
 PROCEDIMENTOS: 
 O paciente será examinado individualmente e considerando sua condição clínica: - 
Deitado - Sentado e - Em pé 
 MATERIAIS: 
• Lanterna Pupilômetro 
• Escala de coma de Glasgow 
• Escala de força muscular 
 Avaliação do Nível de Consciência: 
• Despertar 
• Estado de vigília 
• Estar acordado 
• Conteúdo da consciência (somatório das funções mentais cerebrais – cognitiva e 
afetiva) 
• Linguagem 
• Memória 
• Crítica 
• Perceptividade 
• Reatividade (variável quando há perda da consciência) 
 
16 
 
• Avaliação do Nível de Consciência Escala de Coma de Glasgow - Visa diminuir a 
subjetividade 
• Padronizar os registros 
• Linguagem uniforme 
• Registro simples e fácil 
Avalia a consciência por meio de 3 indicadores: 
• Abertura ocular 
• Melhor resposta verbal 
• Melhor resposta motora 
Locais para estimulação física: 
• Pressão na extremidade dos dedos 
• Pinçamento do trapézio 
• Incisura supraorbitária 
 
Reatividade pupilar: 
Critério Classificação Pontuação 
Nenhuma pupila reage ao estímulo Inexistente 2 
Apenas uma pupila reage ao estímulo Parcial 1 
As duas pupilas reagem ao estímulo Completa 0 
 
Escala de coma de Glasgow – sem a reatividade pupilar 
 
Pontuação: 
• Nota máxima =15 
• Nota mínima = 3 
• Indicativo de coma = ≤ 8 
Procedimento: 
• Entrar no quarto/enfermaria já observando o paciente; 
• Aproximar-se do paciente; 
• Avaliar se houve abertura ocular espontânea; 
• Se abertura ocular espontânea, dar continuidade ao exame; 
 
17 
 
• verificar o nível de orientação (tempo, espaço e em relação a si mesmo); 
• Realizar perguntas pontuais com intuito de verificar a memória, atenção, 
concentração e linguagem; 
• Caso o paciente não apresente abertura ocular espontânea; 
• Iniciar o estímulo auditivo, com tom de voz normal; 
• Se obtiver resposta verbal do paciente, avaliar o nível de orientação (tempo, 
espaço e em relação a si mesmo); 
• Realizar perguntas pontuais com intuito de verificar a memória, atenção, 
concentração e linguagem Ausência de resposta com estímulo auditivo, usando 
tom de voz normal; 
• Aumentar o tom de voz; 
• Se não houver resposta aplicar estímulo, como bater de palmas ou estalar os 
dedos avaliar se o paciente responde, se sim, mensurar o nível de orientação 
(tempo, espaço e em relação a si mesmo) Serviço Social Caso o paciente não 
apresente resposta ao estímulo auditivo; 
• Tentar estímulo tátil, ao tocar o braço do paciente; 
• Se não houver resposta, aplicar o estímulo doloroso no leito ungueal ou região 
esternal; 
• Em ambos, exercer pressão sobre o local; 
• Se obtiver resposta verbal do paciente, avaliar o nível de orientação (tempo, 
espaço e em relação a si mesmo) Realizar perguntas pontuais com intuito de 
verificar a memória, atenção, concentração e linguagem Avaliar a resposta 
motora do paciente O adequado é que o cliente obedeça aos comandos do 
enfermeiro em relação à movimentação dos membros Entretanto, existem 
situações em que não haverá tal movimentação, nestes casos, ao aplicar o 
estímulo doloroso, averiguar se: Dirige a mão em direção ao estímulo doloroso, 
na ausência de resposta verificar se; 
• Flexiona o braço rapidamente, mas não apresenta movimentação anormal; 
• Flexiona os braços e cotovelos, apresenta predominantemente movimentação 
anormal (decorticação); 
• Extensão dos braços (descerebração); 
• Não movimenta braços ou pernas e não existe fator interferindo a atividade motora 
os estímulos que obtiveram a melhor resposta do paciente devem ser marcados em 
 
18 
 
cada um dos três tópicos da escala. Manual de Estágio Se algum fator impede a 
vítima de realizar a tarefa, deve-se marcar como não testável (NT). Somar as notas 
obtidas nos três tópicos; 
• Análise da reatividade pupilar suspender cuidadosamente as pálpebras do paciente 
e direcionar um foco de luz para os seus olhos; 
• Registrar a nota correspondente à reação ao estímulo; 
• Subtrair a nota obtida anteriormente pelo valor obtido na reatividade pupilar; 
• Registrar a nota obtida pelo paciente. 
 
AVALIAÇÃO PUPILAR 
Sua avaliação é feita através de um estímulo luminoso apontado ao olho, esperando 
obter resposta pupilar bilateral e simétrica, pela ativação do nervo oculomotor. 
Na avaliação das pupilas será importante pesquisar os seguintes dados: 
• Reatividade; 
• Simetria; 
• Forma; 
• Diâmetro. 
A reatividade demonstra o funcionamento dos III e IV pares cranianos. Quando 
ocorre reação pupilar à luz, é dita que houve reação foto motora (RFM +). 
Caso não houver reação pupilar, afirmamos que a reação é foto motora negativa 
(RFM –). 
Sendo assim, a simetria das pupilas é classificada de acordo com a reação foto 
motora aplicada a elas e também envolve a forma que está se apresenta. 
Técnica para avaliação das pupilas: 
O reflexo foto motor das pupilas depende do nervo óptico e do nervo oculomotor. 
• A foto reação é observada com o auxílio do foco de luz de uma lanterna. 
• Deve-se fechar o olho do paciente; 
• Aguardar alguns segundos; 
• Logo após, devemos levantar rapidamente a pálpebra dirigindo o foco de luz 
diretamente sobre a área da pupila; 
• Observar o resultado; 
• Repetir do outro lado; 
 
19 
 
• Registrar em prontuário os dados obtidos. 
Velocidade de reação 
• Normal: constrição rápida; 
• Alterações: constrição lenta, arreativa ou fixa. 
Tipos de pupilas 
• Isocóricas: são do mesmo tamanho e reagem à luz; 
• Anisocóricas: quando apresentam tamanhos diferentes, ou seja, uma está 
contraída e a outra dilatada; 
• Midríase: quando estas se apresentamgrandes e dilatadas; 
• Mióticas: quando ambas estão contraídas e não apresentam reação à luz. 
 
A avaliação pupilar deve ser utilizada em toda avaliação neurológica, com intervalos 
regulares, principalmente nos pacientes que possuem patologias neurológicas, estes 
devem ser avaliados de hora em hora nas primeiras 12 horas ou conforme 
orientação médica. 
Escala de Glasgow 
A escala de Glasgow foi criada em 1974, por Jennett e Teasdale, professores de 
neurologia no Instituto de Ciências Neurológicas de Glasgow, na Escócia. 
A unidade era líder em pesquisas sobre lesões cerebrais e o método de avaliação se 
tornou referência nesse campo. 
Essa escala se baseia em uma avaliação de valor máximo de 15 pontos, divididos 
em três categorias, utilizada para estimar e categorizar os resultados de lesões. 
 
As funções avaliadas são: 
• Resposta visual; 
• Resposta verbal; 
• Resposta motora. 
Classificação da lesão: 
Lesão leve (Pontuação: 13-15) 
• É o tipo mais comum de avaliação em lesões cranioencefálicas. 
• Algumas pessoas que sofrem esse tipo de lesão sofrem com os seus sintomas por 
um ano ou mais. 
 
20 
 
• Os sintomas incluem fadiga, dores de cabeça, tonturas, entre outros. 
Lesão moderada (Pontuação: 9-12) 
• As lesões moderadas são caracterizadas pela perda de consciência por mais de 30 
minutos e apresentam danos físicos ou cognitivos. 
Lesão grave (Abaixo de 8) 
• Os pacientes que apresentam uma lesão com pontuação abaixo de oito (sendo três 
o valor mínimo) estão inconscientes, o que caracteriza o estado de coma, tendo a 
necessidade de intubação imediata. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 5 
AVALIAÇÃO CABEÇA E PESCOÇO 
 
Objetivos gerais: 
 Avaliar os órgãos do sentido, os quais são de importância para o indivíduo proteger-
se das ameaças externas mediante a visão, audição, olfato e paladar. 
 Procedimentos gerais: 
Reunir os materiais 
Higienizar as mãos 
Garantir ambiente adequado 
 Explicar o procedimento ao paciente 
 Posicionar o paciente - quando possível deve ser colocado sentado 
 O enfermeiro deverá utilizar técnicas de inspeção e palpação 
 
Materiais necessários: 
• Lanterna 
• Pupilômetro 
• Espátula 
• Otoscópio 
 
CABEÇA 
 
Observar a posição da cabeça Ideal: 
• Ereta 
• Equilíbrio 
• Sem movimentos anormais atentar-se a: 
• Má postura 
• Tiques 
• Inflamação das meninges CRÂNIO 
• Tamanho varia com a idade e biótipo adequado para idade 
• Microcefalia 
 
22 
 
• Macrocefalia 
• Couro cabeludo 
• Higiene 
• Distribuição do cabelo 
• Quantidade de cabelo 
• Coloração do cabelo Manual de Estágio 
• Alopécia 
• Descamação o Seborreia o Parasitose 
• Lesões localizadas 
• Saliências (abaulamento) 
• Cistos sebáceos 
• Tumores ósseos 
• Hematomas 
• Depressão 
FACE 
 
• Coloração 
• Palidez 
• Icterícia 
• Cianose 
• Manchas localizadas (eritema malar, cloasma gravídico) Fácies 
• Edema periorbicular bilateral 
• renal 
• Cushingoide 
• Hiperfunção suprarrenal 
• Acromegalia 
• hiperfunção hipófise 
• Etílica Serviço Social 
 
 
 
 
 
23 
 
OLHOS 
 
• Pálpebras 
• avaliar Abertura 
• Fechamento – 
• Mobilidade do globo ocular (laterais, para cima e para baixo) 
• Presença de edema palpebral 
• Presença de processos inflamatórios folículos pilosos e glândulas sebáceas 
Conjuntiva 
• Coloração 
• Congestão 
• Presença de secreções 
• Hemorragia Esclerótica 
• Branca ou levemente amarelada nas extremidades 
• Presença de icterícia Córnea 
• Transparente 
• Pode apresentar lesões ulceradas ou pacificadas 
 
TESTE INDEX NARIZ: 
 
• Testar coordenação nas extremidades superiores Técnica 
• Explicar o procedimento para o cliente 
• Solicitar que o mesmo fique em pé 
• Pedir para estender os membros superiores lateralmente 
• Orientar o mesmo a tocar a ponta do nariz com o indicador, alternando lado D/E 
• Uma mão de cada vez, acelerando o movimento 
• Posteriormente com olhos fechados TESTE DE FORÇA MUSCULAR 
• Verificar a dependência ou independência do paciente para realizar atividades 
físicas 
• Comparar um membro com o membro do lado oposto do corpo 
• Tônus muscular 
• Força 
 
24 
 
• usar escala de força muscular 
Técnicas: 
• Tônus muscular 
• Palpar os grupos musculares em repouso e em movimento: 
• Flacidez 
 
• lesão de neurônio inferior 
• Rigidez 
• lesão de gânglio basal 
• Espasticidade 
• lesão de neurônio motor superior Serviço Social Força muscular 
• Paciente consciente (aplicar escala de força muscular) MMSS 
• Estender os MMSS, cruzar o antebraço e solicitar para apertar as mãos do 
avaliador, ao mesmo tempo 
• Verificar se a força está igual no membro E/D 
• Também é aplicado o teste de resistência gravitacional 
• Solicitar que o paciente deixe os braços abertos 
• Forçar os mesmos contra a gravidade 
• Avaliar se o cliente consegue manter a posição 
• Deitar sobre a cama: estender, flexionar, elevar e abaixar um membro por vez 
• Observar o modo de caminhar 
• Observar o balanço dos braços 
• Firmeza na deambulação 
 
AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE 
 
• Avalia-se se os receptores sensitivos do corpo (dermátomos) transmitem impulsos 
para o córtex sensitivo 
• Solicitar que o paciente feche os olhos 
• Encostar gaze ou algodão seco na superfície corporal (MMSS, tronco e MMII) 
• Verificar se o paciente refere a percepção dos estímulos 
• Comparar o hemicorpo direito com o esquerdo 
 
25 
 
• Solicitar que o paciente feche os olhos 
• Encostar e comprimir levemente um objeto de ponta romba na superfície corporal 
(MMSS, tronco e MMII) 
• Verificar se o paciente refere a percepção dos estímulos 
• Comparar o hemicorpo direito com o esquerdo 
• Solicitar que o paciente feche os olhos 
• Encostar um tubo de ensaio contendo água fria e água quente na superfície corporal 
(MMSS, tronco e MMII) 
• Verificar se o paciente refere a percepção dos estímulos 
• Comparar o hemicorpo direito com o esquerdo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 6 
AVALIAÇÃO CARDIOCIRCULATÓRIA 
 
 Objetivos gerais: 
• Avaliar por meio das técnicas de inspeção, palpação e ausculta o aparelho 
circulatório. 
• Identificar características fisiológicas e possíveis alterações no aparelho 
cardiocirculatório. 
Procedimentos gerais: 
• Reunir os materiais 
• Higienizar as mãos 
• Garantir ambiente adequado 
• Explicar o procedimento ao paciente 
• Posicionar o paciente 
• O enfermeiro deverá utilizar técnicas de inspeção, palpação e ausculta. 
 
 Materiais necessários: 
• Estetoscópio 
 Algodão Álcool 70% 
 
 Manifestações clínicas mais comuns: 
• Dispneia 
• Fadiga 
• Precordialgia 
• Desconforto no peito 
• Palpitações 
• Desmaio 
• Edemas 
• Variações na PA e FC 
• Diurese 
• Cianose 
 
27 
 
 
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO 
 Posicionamento do cliente no leito 
Confortável? 
 Qual sua posição? 
Está em decúbito dorsal, posição ortostática ou sentado? 
Parece tranquilo ou inquieto? 
 Apresenta dispneia ou cansaço ao responder as perguntas 
 
Avaliação da Jugular 
 
• Normalmente não são visíveis 
• Ingurgitamento deve desaparecer com decúbito de 30º 
• Se ingurgitada em decúbito acima de 45º: 
• Bilateral 
• Sugestivo de Insuficiência cardíaca 
• Unilateral 
• Compressão tronco braquiocefálico 
 
AVALIAÇÃO GERAL DO TÓRAX 
 
• Formato tórax (será focado na avaliação respiratória) 
• Simetria 
• Condições da Pele 
• Coloração (manchas, palidez) 
• Pigmentação 
• Integridade 
• Irregularidades (massas, hematomas, cistos) 
• Movimentos torácicos (será focado na avaliação respiratória) 
• Simetria 
 
 
 
28 
 
AULAPRÁTICA 
ROTEIRO 7 
AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA 
 
Inclui os aspectos do exame físico geral pertinentes ao aparelho respiratório, como 
alterações da coloração da pele e mucosas, baqueteamento digital, formato do 
tórax, tipo de respiração, ritmo e amplitude da respiração, tiragem e utilização de 
musculatura acessória, expansibilidade, palpação, percussão e ausculta do tórax. 
 
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO 
 
Ectoscopia: 
Observar a coloração das mucosas, 
 baqueteamento, 
 forma do tórax 
Padrão respiratório: 
Observar o tipo, ritmo e amplitude da respiração 
Sinais de esforço e utilização de musculatura acessória: batimento de aletas nasais, 
musculatura cervical, tiragem intercostal, musculatura abdominal. 
Posições: 
Em decúbitos dorsal, 
 laterais, 
 sentado e ortostatismo 
Observar: 
• Abaulamentos; 
• Impulsões de borda esternal; 
• Retrações; 
• Malformações torácicas; 
• Batimentos ou Movimentos; 
• Frêmitos; 
• pontos dolorosos; 
• enfisema subcutâneo 
 
29 
 
 
AVALIAÇÃO DA EXPANSIBILIDADE TORÁCICA 
 
Conceitos: 
A parede torácica inclui a pele, o tecido subcutâneo, os músculos, as cartilagens e 
os ossos. 
Procedimento: 
 Antes e após examinar um paciente lave as mãos. 
 O examinador deve se colocar atrás do paciente. 
 Iniciar o exame pelos ápices e ir deslocando as mãos em direção às bases. 
 Pousar as mãos espalmadas sobre as regiões a serem examinadas, de tal modo 
que os polegares se toquem levemente, em ângulo quase reto. 
 Os demais dedos encostam levemente no tórax, levemente fletidos. 
Nas bases, aderir bem os dedos e o examinador devem se postar assentado, de 
preferência. 
Solicitar ao paciente para respirar mais fundo e ir observando a movimentação de 
suas mãos, particularmente o distanciamento dos polegares da linha médio-
espinhal. 
A expansibilidade pode ser normal ou diminuída (unilateral ou bilateralmente). 
REGISTRO DO EXAME NORMAL: Expansibilidade normal e simétrica 
 
AVALIAÇÃO DO FRÊMITO TÓRACO-VOCAL (FTV) 
 
Conceito: 
É o exame das vibrações percebidas pela mão do examinador, encostada na parede 
torácica, quando o paciente emite algum som. 
Procedimento: 
 Antes e após examinar um paciente lave as mãos. 
 O examinador deve se colocar atrás do paciente. 
 Iniciar o exame pelo alto e ir deslocando a mão em direção às bases, em cada uma 
das faces torácicas. 
 
30 
 
Pousar a mão espalmada, ora de um lado, ora do outro, com os dedos levemente 
estendidos, sobre as regiões do tórax a serem examinadas ao mesmo tempo em 
que o paciente vai falando em voz alta ―trinta e três‖. 
 Compara-se um lado com o outro e observa-se o aumento, a diminuição e o 
desaparecimento do FTV, (unilateral ou bilateralmente). 
REGISTRO DO EXAME NORMAL: FTV normal e simétrico 
 
PERCUSSÃO TORÁCICA 
 
Procedimentos: 
 Antes e após examinar um paciente lave as mãos. 
 Para a percussão das faces anterior e laterais, o paciente pode estar deitado ou 
assentado. 
 Na percussão das faces laterais o paciente deve colocar a mão na cabeça. 
 Já a percussão da parede posterior deve ser feita com o paciente na posição 
sentada. 
 Utiliza-se a percussão dígito-digital, indo de cima para baixo em cada face. 
 Ir golpeando os espaços intercostais ora de um lado, ora do outro, e ir comparando 
os sons obtidos. 
 Manter a força do golpe constante. 
 Identificar os 3 sons pulmonares à percussão e as áreas em que ocorrem. 
Comparar o exame com pessoas magras, musculosas e obesas. 
Percussão do tórax: hipersonoridade, submacicez e macicez 
REGISTRO DO EXAME NORMAL: Sons pulmonares normais e sem sinais de 
cardiomegalia. 
 
AUSCULTA PULMONAR 
 
A ausculta constitui o método semiótico por excelência da exploração clínica do 
tórax para o exame dos pulmões. Percorrer todo o tórax anterior e posterior, sempre 
comparando regiões homólogas. 
 
31 
 
 
 SONS ANORMAIS 
 
Tipos: Som traqueal, respiração brônquica, respiração bronco-vesicular, murmúrio 
vesicular. Podem estar: fisiológicos; aumentados; diminuídos; abolidos. 
 
Material: 
• Estetoscópio 
 
Procedimentos: 
Antes e após examinar um paciente lave as mãos. Colocar o paciente em posição 
assentada. Colocar corretamente as olivas do estetoscópio nas orelhas. Solicitar ao 
paciente que respire lenta e profundamente, com a boca aberta. Iniciar o exame 
pelos ápices e ir deslocando o estetoscópio em direção às bases. Compara-se um 
lado com o outro, observando-se os sons pulmonares fisiológicos e a presença de 
ruídos adventícios (extras, anormais). Observam-se também as fases de inspiração 
ou de expiração e se há prolongamentos dela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 8 
AVALIAÇÃO ABDOMINAL 
 
Preparo: Paciente com abdome despido e mantendo demais áreas cobertas. 
Atentar para ambiente aquecido, bem como estetoscópio. Cercar com biombos. 
Higienização das mãos. 
 Materiais: 
• Estetoscópio, 
• Fita métrica ou régua (20 cm), 
• Caneta marcadora e dois travesseiros pequenos. 
 
Posição: Decúbito dorsal com travesseiro sob a cabeça e outro sob os joelhos ou 
joelhos dobrados, braços ao longo do corpo. 
 
 Semiotécnica: inspeção, ausculta, percussão e palpação. 
 
Inspeção: Frontal e tangencial: Observar forma e contorno (plano, escavado, 
globoso, protuso, avental); simetria (abaulamentos, retrações, herniações, massas 
visíveis); 
 
Deformidades Frontal: Características da pele (cicatrizes, lesões e estrias, icterícia, 
equimoses, pele distendida e brilhante na ascite, demais alterações); Ocorrência de 
movimentos e pulsações visíveis na pele (movimento respiratório abdominal, 
peristaltismo, pulso aórtico); Presença de circulação colateral; Localização da cicatriz 
umbilical(invertida/evertida); 
 
Parâmetro normal: Ruídos hidroaéreos presentes (RHA+). Avaliar intensidade: 
normais, hipo ou hiperativos. Sons hiperativos tipo borborigmos são normais em 
área de projeção do estômago ou na ocorrência de gases e aumento da motilidade. 
 
 
33 
 
 Anormal: Ausência de sons auscultar por 5 minutos. Ruídos vasculares: observar 
presença de ruídos vasculares sobre as artérias aorta, renais, ilíacas e femorais. 
Usualmente nenhum som é detectado, mas pode ser detectado normalmente som 
sistólico e anormalmente um sopro. 
 
Percussão 
Auxilia na determinação do tamanho e localização das vísceras sólidas e na 
avaliação da presença e distribuição de gases, líquidos e massas. Inicia-se no 
quadrante inferior direito. Sons produzidos: Timpânico é o som predominante, 
característico sobre intestino e espaço de Traube. Hipertimpanismo presente quando 
há distensão gasosa. Maciços ou submaciços são percebidos sobre órgãos sólidos 
como o fígado, o baço ou sobre vísceras preenchidas por líquido ou fezes. 
Palpação 
 Palpação superficial(1cm): pressiona-se de forma delicada a superfície abdominal, 
aproximadamente 1 cm, com os movimentos suaves e em sentido horário, evitando 
golpes súbitos. Permite reconhecer a sensibilidade, a integridade anatômica e a 
tensão da parede abdominal e identificar massas. 
 
Parâmetro normal: É indolor à palpação, abdome flácido. Distinguir entre 
resistência voluntária, chamada de defesa, e a contratura muscular involuntária, 
característica da resposta inflamatória do peritônio. 
 
Palpação profunda(5cm): Delimita mais precisamente os órgãos abdominais e 
detecta massas menos evidentes. Com o paciente respirando pela boca, com a 
mandíbula entreaberta, a parede abdominal é deprimida em profundidade (5cm) a 
cada expiração. Com maior pressão, verifica-se tamanho, forma, consistência, 
localização, sensibilidade, mobilidade e pulsações de órgãos ou massas. Pode-se 
usar as duas mãos, uma sobre a outra, técnica bimanual. Observar expressão do 
paciente em busca de manifestação de desconforto ou dor. 
 
 
 
 
 
34 
 
Procedimentos: Sinal de descompressãobrusca dolorosa na avaliação da dor 
abdominal sugestiva de irritação peritoneal e associado a apendicite aguda. 
Conhecido como sinal de Blumberg, Dor ou piora da dor à compressão e 
descompressão súbita do ponto de McBurney (situado dois terços da distância da 
cicatriz umbilical à espinha ilíaca anterossuperior direita). - Sinal de Rosving: é 
identificado pela palpação profunda e contínua do quadrante inferior esquerdo que 
produz dor intensa no quadrante inferior direito, mais especificamente na fossa ilíaca 
direita, sinal este também sugestivo de apendicite aguda. 
 
 Sinal de Murphy: QSD, sob borda hepática, comprimir e solicitar ao paciente que 
inspire profundamente. A resposta de dor intensa no ponto pressionado e a 
interrupção súbita da inspiração caracterizam o sinal de Murphy, indicativo de 
colecistite aguda. Sinal de Jobert Presença de timpanismo na região da linha 
hemiclavicular direita onde normalmente se encontra macicez hepática, caracteriza 
pneumoperitônio, ar livre na cavidade abdominal por perfuração de víscera oca. 
 
 Palpação: Posicione o paciente em decúbito lateral direito, mantenha-se à direita 
com o dorso voltado para a cabeceira da cama. Com as mãos paralelas fletidas em 
garra, deslize-as desde a linha axilar média, hipocôndrio E até o epigástrio. 
Esse órgão somente é palpável nas esplenomegalias resultantes de alterações 
patológicas. 
 
Fígado **O fígado normal é indolor, com borda firme, macia e lisa. Frequentemente 
é impalpável Palpação Técnica Bimanual: Mantenha-se à direita; mão esquerda sob 
o tórax posterior direito do paciente, na altura da 11 ª e 12ª costelas. A mão direita é 
colocada sobre o abdome e exerce compressão para dentro e para frente, enquanto 
a mão esquerda pressiona o tórax posterior para cima e o paciente inspira 
profundamente, de modo a deslocar o fígado para baixo, tentando-se sentir sua 
borda. 
 
Palpação Técnica com as mãos em garra: Á direita do paciente, voltado na 
direção de seus pés, palpando o abdome na linha do rebordo costal direito. 
 
35 
 
Solicita-lhe que inspire profundamente, ao mesmo tempo em que pressiona a 
parede do abdome para dentro e para cima. 
 O fígado normal é palpável, durante a inspiração, cerca de 3 cm abaixo do rebordo 
costal à direita na linha hemiclavicular. 
 
Percussão (hepatimetria): Envergadura do fígado normal entre 6 e 12cm na LHD. 
 Aorta Palpação: Utilizando o polegar e os dedos opostos, palpe a pulsação aórtica 
na região epigástrica, discretamente para a esquerda na linha média. 
 Largura normal 2,5 a 4 cm e pulsa em direção anterior. Técnicas de para verificação 
de Ascite este do piparote e teste da macicez móvel. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 9 
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS 
 
 O exame das mamas divide-se em inspeção estática, dinâmica e palpação. Na 
inspeção estática, coloca- -se a paciente sentada de frente para o observador, com 
o tórax desnudo, e membros superiores relaxados ao lado do corpo. Anotamos após 
a observação, alterações de pele, pigmentações, cicatrizes, simetria, contornos, 
retrações e abaulamentos, dando atenção especial às aréolas e papilas. No caso de 
adolescentes ou pacientes com suspeitas sindrômicas, avalia-se o estágio do 
desenvolvimento mamário de acordo com a classificação dos estágios de Tanner. 
Classificação de Tanner 
 Conjunto de critérios de avaliação do desenvolvimento dos caracteres sexuais 
femininos durante a puberdade, baseados na apreciação do crescimento da 
pilosidade púbica e das glândulas mamárias. 
Na inspeção dinâmica a realização de manobras é para realçar possíveis retrações 
e abaulamentos, que podem sugerir ou não processos malignos, bem como, verificar 
o comprometimento dos planos musculares, cutâneo e gradil costal. São realizadas 
as manobras solicitando à paciente que eleve lentamente as mãos sobre a cabeça e 
em seguida baixar e pressionar com as mãos as asas do osso ilíaco bilateralmente, 
para contrair a musculatura peitoral. 
A manobra de inclinação do tronco para frente com os braços abertos é útil em 
pacientes com mamas grandes ou pendulares e para melhor observação de retração 
do complexo areolopapilar, que pode sugerir malignidade. 
A palpação envolve as mamas, axilas e fossas supra e intraclaviculares. 
Deve ser realizada com a paciente em decúbito dorsal, os braços estendidos para 
trás da cabeça. Com a face palmar da mão, percorrer os quadrantes mamários no 
sentido horário da porção mais externa a mais interna, até chegar à porção central 
da mama, onde está o complexo areolopapilar. 
Pode-se complementar a palpação em caso de dúvida, utilizando a técnica com as 
polpas digitais em compressões superficiais, médias e profundas. Para se palpar a 
cadeia axilar esquerda, o braço esquerdo do examinador apoia o braço esquerdo da 
paciente que deve estar fletido e em ângulo de 90 graus com o tórax. Com a mão 
 
37 
 
direita o examinador palpa a cadeia axilar, nos diferentes níveis, bem como as 
fossas infra e supraclaviculares. 
Para se palpar a cadeia axilar direita, fazemos o oposto, e o examinador utiliza a 
mão esquerda para a palpação. 
A expressão papilar deverá ser realizada rotineiramente se houver história de 
secreção espontânea ou presença de nódulos, devendo ser registrado a cor, 
consistência, quantidade e local exato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 10 
EXAME CLÍNICO DOS ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS FEMININOS 
 
Procedimentos gerais: 
Higienizar as mãos 
Garantir ambiente adequado 
Explicar o procedimento ao paciente 
Posicionar o paciente 
 O enfermeiro deverá utilizar as técnicas de inspeção e palpação 
Materiais necessários: 
 Luvas de procedimento 
 Foco de luz 
EXAME FÍSICO DOS ORGÃOS SEXUAIS 
Para o exame da genitália externa, coloca-se a mulher adequadamente em posição 
ginecológica pedindo a ela que deslize para a ponta na mesa de exame até as 
nádegas ultrapassarem um pouco a margem da mesa. 
 As coxas devem manter-se em flexão, abdução e rotação externa na altura dos 
quadris, cobrindo a paciente da metade do abdome até os joelhos, e a cabeça 
apoiada em um travesseiro. 
 Antes de se iniciar o exame, o examinador deve explicar cada etapa do 
procedimento, se posiciona sentado de frente para a genitália, com auxílio de foco 
luminoso já posicionado, mãos enluvadas, evitando movimentos inesperados ou 
bruscos, agindo sempre de maneira delicada e observando as reações da paciente. 
O exame da vulva consiste na inspeção do monte de Vênus, os grandes lábios e o 
períneo. 
Quando se afasta os grandes lábios, se inspeciona os pequenos lábios lateralmente, 
o clitóris, o meato uretral, o vestíbulo vulvar, o hímen ou carúnculas himenais e a 
fúrcula vaginal. 
A palpação da glândula de Bartholin está indicada se houver uma história de 
processo infeccioso ou cístico. 
 
39 
 
Realiza-se introduzindo o dedo indicador na vagina, próximo à extremidade posterior 
do introito e o polegar por fora da parte posterior dos grandes lábios. 
 No caso de adolescentes ou pacientes com suspeitas sindrômicas, avalia-se a 
presença de pilificação de acordo com os estágios de Tanner. 
Na inspeção do monte de Vênus observar a distribuição pilosa, que deve ser 
triangular com a base voltada superiormente, mesmo nas pacientes que realizam 
depilação. 
Diante da queixa de prurido, deve-se afastar lesão dermatológica. 
Nos grandes lábios observar a presença de lesões granulomatosas, herpéticas, 
condilomatosas, alterações de cor vulvar, doenças epiteliais não neoplásicas ou 
lesões suspeitas de malignidade. 
 Nos pequenos lábios avaliar simetria e coloração, pois são estrogênios 
dependentes, bem como podem ser sede de lesões infecciosas e malignas. No 
clitóris observar o tamanho, pois normalmente mede 1 cm. 
No meato uretralnotar a presença ou não de carúncula uretral. 
 O vestíbulo vulvar é o espaço limitado anteriormente pelo clitóris, lateralmente pelos 
pequenos lábios e posteriormente pela fúrcula vaginal, onde estão localizados os 
orifícios da uretra, das glândulas de Skene e da vagina, que também podem 
apresentar lesões infecciosas, malignas, distopias genitais, leucorreias. 
 O hímen separa o vestíbulo vulvar da vagina, podendo estar íntegro ou roto, 
formando as carúnculas himenais. 
 A fúrcula vaginal resulta da fusão dos grandes lábios na região mediana posterior. 
O períneo é a região entre a fúrcula vulvar e o ânus, necessitando ser avaliado a 
presença de cicatrizes, pois pode ter sido rompido em parto transpélvico. 
 Para complementar a inspeção, realiza-se a inspeção dinâmica através da manobra 
de Valsalva, para avaliar distopias genitais e incontinência urinária. 
 
 
 
 
 
 
 
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AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 11 
EXAME CLÍNICO DOS ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS MASCULINOS 
 
Procedimentos gerais: 
 Higienizar as mãos 
Garantir ambiente adequado 
 Explicar o procedimento ao paciente 
Posicionar o paciente 
 O enfermeiro deverá utilizar as técnicas de inspeção e palpação. 
Materiais necessários 
Luvas de procedimento 
Foco de luz 
EXAME FÍSICO DOS ORGÃOS SEXUAIS 
Para uma melhor inspeção tanto da região inguinal quanto dos órgãos genitais 
externos, o paciente deverá estar em pé, com as pernas afastadas, e o clínico 
sentado. 
 Para a região ano-retal, o paciente deverá curvar-se para frente, afastando as 
nádegas com suas próprias mãos ou, melhor, deve estar deitado em decúbito lateral 
com leve anteflexão do tronco e da coxa. 
Observar e palpar cadeias ganglionares e quaisquer outras tumorações, ulcerações, 
fístulas, fissuras etc. 
 Notar possíveis desvios do eixo peniano, aberturas anômalas da uretra, assimetria 
testicular, processo inflamatório da bolsa escrotal. 
Quando for efetuado o toque retal à procura de tumorações, saliências e de 
alterações da próstata, recomenda-se o uso de lubificantes. 
 
 
 
 
 
 
 
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AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 12 
AVALIAÇÃO DO SISTEMA URINÁRIO 
 
 Procedimentos gerais: 
 Higienizar as mãos 
Garantir ambiente adequado 
 Explicar o procedimento ao paciente 
Posicionar o paciente 
O enfermeiro deverá utilizar as técnicas de inspeção, percussão e palpação 
 Sinais e Sintomas: Poliúria, Oligúria, Anúria, Polaciúria, Hematúria, Piúria, Dor, 
Anemia, Aumento de ureia Creatinina plasmáticas, Alteração nos eletrólitos Náuseas 
e vômitos. 
 Hipovolemia: Estágio 
• Ganho ponderal 
• Edema de MMII 
Hipertensão arterial Anamnese: Queimação, dor, urgência miccional ou hesitação 
para urinar; Hematúria; Cor e odor da urina Presença de febre nos últimos dias; 
 Dores nas costas – D ou Dores nas costas que irradiam para baixo-ventre e 
seguem em direção às coxas; Perdas urinárias aos esforços; Sensação de urgência 
para urinar; Urina residual; Nictúria. 
Inspeção realizar inspeção da urina: Coloração, Aspecto, Odor, verificar 
insuficiência renal. 
Observar edema: Periorbital, Sacral, Extremidades Mudança na coloração da pele 
Turgescência da pele Estado mental Peso, Débito urinário 
 Observar abaulamentos no flanco e em fossa ilíaca correspondente: 
Hidronefrose, Tumor renal Retenção Urinária com distensão vesical: 
Observar se é possível visualizar abaulamento na região suprapúbica, que pode 
estender-se até a região umbilical. 
Percussão da Bexiga: Sua realização se dá na região suprapúbica 5 cm acima da 
sínfise púbica Percussão direta ou indireta. 
 
 
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Referencia 
 
1. BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Assistência Segura: Uma 
Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. 
Brasília, 2013. 
 2. BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Higienização das Mãos em 
Serviços de Saúde. Brasília, 2007. Disponível em: Acesso em: 21 mar. 2013. 
 3. BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. RDC n°. 42, de 25 de outubro 
de 2010. Dispõe sobre a obrigatoriedade de disponibilização de preparação alcoólica para fricção 
antisséptica das mãos, pelos serviços de saúde do país e dá outras providências. Diário Oficial da União, 
Brasília, DF, 26 out. 2010. 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Disponível em: http://www.anvisa.gov. 
br/servicosaude/controle/higienizacao_oms/Folder%20quando%20e%20como%20fazer. pdf. Acesso 
em 27 mar. 2018. IMAGENS: http://enfermagemcontinuada.blogspot.com.br/2011/03/tecnica-de-
calcarluva-esteril.html KAWAMOTO, Emília Emir; FORTES, Julia Ikeda; TOBASE, Lucia. 
Fundamentos de Enfermagem. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. POSSO, Maria 
Belém Salazar. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2010.

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