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PAPER 2019

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4
A CULTURA DOS MOVIMENTOS DO BASQUETEBOL DE RUA.
Acadêmicos¹
Tutor Externo²
	
RESUMO
+
c
Cultura Corporal, Movimento, Basquetebol de rua.
Palavras-chave: 
1. INTRODUÇÃO
Analisando uma nova concepção de Educação Física DAOLIO (2004 afirma, que “cultura é o principal conceito para a Educação Física”, na perspectiva que o movimento humano é o nosso estudo, mas o caráter social e cultural que a Educação Física deve exercer em seus alunos não pode ser deixado de lado, devemos assumir a responsabilidade que nos foi dada, transmitindo e ensinando conhecimentos que transformem a realidade social. 
Educação Física existe em função do homem, enquanto ser individual e social, sendo assim temos que entender o indivíduo como um todo, nas suas várias formas de se relacionar com o mundo e a Educação Física como Cultura Corporal de Movimento têm que estar atenta as necessidades e cada um respeitando suas individualidades. No Basquetebol não é diferente, ele é um esporte conhecido e muito popular.
O trabalho aqui apresentado está enfatizando a cultura do movimento do Basquete de rua que está relacionada diretamente com a manifestação do Hip-hop de forma esportiva e de lazer, dando significado aos aspectos ao Basquete de rua, o Hip-hop é uma das culturas mais ricas que já apareceram. É um aliado da educação na juventude, promovendo sua interação na sociedade.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Basquete que teve sua criação nos Estados Unidos, logo, tem um significado especial nesse País. Contudo pela necessidade de se praticar tal atividade a sociedade americana, principalmente os negros, foi ao longo dos anos interferindo nas suas normas e forma de jogar, de tão significativas que foram as mudanças que hoje se evidencia um modo distinto e alegre de se jogar o Basquete, denominado street-ball, ou seja, basquete de rua.	
Os anos passaram e o basquete de rua vem se constituindo em tempo e espaço como referência para a população afro - descendente, tendo uma linguagem própria, tem seus significados e significações é uma mistura de música e esporte, jogo e brincadeira transformando e sendo transformado. O basquete de rua que é uma mescla de dança, música e esporte vêm se desenvolvendo no Brasil, na periferia das grandes cidades do país. Na cidade do Rio de Janeiro é realizado pela Central Única das favelas (CUFA).
A modalidade surgiu devido a necessidade que os jovens das comunidades pobres dos Estados Unidos tinham em jogar por não terem quadras nem ginásios, começaram a pratica do esporte nas ruas, a realidade dos jovens brasileiros também não foi muito diferente, que em 2001 no armazém cinco no cais do porto, com uma cesta de lixo aconteceu um “racha de basquete” improvisado com uma bola similar à bola de basquete oficial, a CUFA absorveu a proposta do que é conhecido como Streetball nos EUA e no ano de 2002 criou o primeiro campeonato de BR dentro do Festival Hutúz, que é uma premiação do HIP HOP brasileiro, Hutúz Basquete de Rua (HBR). Apesar de existir até hoje, o HBR ficou pequeno diante do grande número de atletas que se inscreveram. 
 Hoje, o crescimento desta prática esportiva tem uma evidência nacional, sendo realizado um campeonato brasileiro de Basquete de rua, que por sua vez teve a presença dos Globe-trotters, e cobertura da mídia a nível nacional. Em Salvador, as comunidades do Cabula, Pernambués, Saramandaia, Cosme de Farias e Baixa do Tubo participam de torneios realizados na cidade. Este esporte vem se configurando juntamente com um dos movimentos de resistência da sociedade atual nos guetos e favelas do Brasil inteiro, o movimento hip-hop. Esta aproximação vem se dando passo a passo, pois o movimento HIPHOP está configurado com 4 elementos, o DJ, o MC, o Break e a música que aparece nas letras do HIP-HOP. Há uma pré disposição em inserir o 5º elemento neste movimento, que é o basquete de rua, por obter na sua prática corporal características de resistência contrariando e debatendo pontos fundantes da ordem que está colocada na atualidade.
. O Basquete de Rua vem se tornando um esporte conhecido e mais popular, tem provocado uma série de turbulências na construção histórica do indivíduo, possui uma linguagem própria, tem seus significados e mistura música com esporte, jogo com brincadeira, contribuindo para novos estilos de vidas, na escola tem sofrido sérios conflitos de ordem pedagógicas e sociais, ao passo que são transcorridos pedagogicamente fórmulas equivocadas da construção esportiva dizendo não ao processo histórico humano. Vivenciar as práticas esportivas e culturais é essencial para a consolidação do conhecimento e ampliação de possibilidades de propagar para outras gerações o movimento esportivo cultural, na esteira do processo de emancipação humana.
De modo geral, o basquete de rua representa um exemplo de esporte coletivo que busca novas formas de movimento com o objetivo de proporcionar novas vivências, dando oportunidade à constante evolução do ser humano. Além da forte marca ideológica e de engajamento cultural que acompanha o Hip-hop, o basquete de rua emergiu e hoje se propaga, ganha novos adeptos e interage com a mídia. A cultura do seu movimento se envolve com a relação entre o corpo, natureza e cultura, abrangendo as diversas maneiras como o ser humano faz uso do seu corpo e vai se aperfeiçoando com o passar dos anos. 
“[...] confere significado à aplicação das habilidades técnicas no jogo” (MESQUITA; GRAÇA, 2006, p. 272). 
Saviani, (2008, p. 142) que “a prática é o ponto de partida e o ponto de chegada”.
O enfoque cultural ganhou relevância na Educação Física, por levar em conta as diferenças manifestas pelos alunos em variados contextos e por pregar a pluralidade de ações sugerindo a relativização da noção de desenvolvimento dos mesmos conteúdos da mesma forma (PCESP, 2008 p.42).
 Cada vez mais, as culturas “nacionais” estão sendo produzidas a partir da perspectiva de minorias destituídas. (BHABHA,1998)
O esporte da escola contém elementos ricos para o desenvolvimento humano do jovem cooperando com a prática do discurso da cidadania numa perspectiva emancipatória, pois para se alcançar a emancipação humana se faz necessário superar a mercadoria, o capital e o Estado (IASI, 2007, p. 56).
 Uma vez, que este tipo modalidade demanda do sujeito tomada de decisão, a qual antecede a execução do movimento (GONZÁLEZ; BRACHT, 2012).
Assis (2001), “um esporte que foge da ditadura dos gestos, modelos e regras, que tem suas normas questionadas e é adaptado à realidade social e cultural dos alunos”. (p.196),
“não é o esporte que faz o homem e sim o homem que faz o esporte, interferindo na sua estrutura, determinando como, onde, com quem, quando, com que regras e condições” (Coletivo de Autores, 1992, p. 56)
Bracht (2005), o esporte é fruto da organização da sociedade em torno
dos modos de produção capitalista.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
	 
A pesquisa tem características do método qualitativo somada a uma análise bibliográfica de autores, na qual foi utilizado tratamento de fontes, revisão da
literatura, material de sites esportivos. 
A coleta de dados foi levantada a partir de experiências vividas e presenciadas por autores que acompanharam a vivenciaram o desenvolvimento destes atletas. serviram para podemros
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O basquete é um esporte tipicamente urbano, bastante praticado nas periferias, mas ainda pouco difundido. Trata-se de uma manifestação esportiva com compromisso cultural e social que serve de integração entre os jovens. 
Este esporte desenvolve uma interação dos jovens no principalmente da periferia, é marcado por jogadas geniais, divertidas e pela dinâmica do jogo, não se prende às regras convencionais, mas cria suas próprias regras, celebra a vida, esporte e alegria. Para jogar é preciso estilo, tanto para entrar em quadra, como para se vestir. As regras são simples eousadas, e cada time joga embalado ao som do rap.
	De modo geral, o Basquete de rua, vem sempre buscando novas formas de movimentos, com o passar dos anos, o homem transforma e é transformado, novas ideologias, culturas proporcionando novas vivências.
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BRACHT, Valter. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. Ijuí, RS:
Unijuí, 2005. (Coleção educação física).
BHABHA, Homi K. O Local da Cultura. Trad. Myriam Ávila. Belo Horizonte:
UFMG, 1998.
DAÓLIO, Jocimar. Educação Física e o conceito da cultura. SP: Autores Associados, 2004.
GONZÁLEZ, F. J.; BRACHT, V. Metodologia do ensino dos esportes coletivos. Vitória. UFES,
Núcleo de Educação Aberta e a Distância, 2012
MESQUITA, I. M. R.; GRAÇA, A. Modelos de ensinos dos jogos desportivos. In: TANI, G.; BENTO, J. O.; PETERSEN, R. D. S. (Org.). Pedagogia do desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. p. 269-283. 
		
SAVIANI, Dermeval – Pedagogia hitórico-crítica: primeiras aproximações – 10. ed. rev. – Campinas, SP: Autores Associados, 2008. – (Coleção educação contemporânea)
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Proposta Curricular do Estado de São Paulo: Linguagens, códigos e suas tecnologias / coordenação geral, Maria Inês Fini. São Paulo – (SEESP, 2008).
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa

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