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filme Augustine Psicanálise

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1
UNIVERSIDADE PAULISTA
ANÁLISE DE FILME
Augustine – Psicanálise 
GOIÂNIA
2019
INTRODUÇÃO
Iniciamos o trabalho fazendo um breve resumo sobre o filme Augustine, dando ênfase para as partes mais importantes do enredo. 
O filme Augustine, começa em um ambiente no qual Augustine trabalha servindo uma família, percebe-se que ela sente suas mãos adormecerem, mas continua a servir, até que começa uma crise, ela cai no chão e começa a se debater.
 Em outro momento sua prima a leva ao hospital parisiense La Salpêtrière, onde Charcot trabalha, nesse momento Augustine já não abre um dos olhos, e assim vai aparecendo os sintomas da histeria, por isso foi internada no hospital para ser atendida por Charchot. 
Numa das cenas ao ajudar na cozinha do hospital Augustine cai novamente, como se estivesse tendo uma crise epilética. Observa-se que em todas essas crises ela demonstra um conteúdo sexual (algo muito evitado nessa época), Charcot se interessa mais pelo caso e começa a tratá-la com hipnose, e assim ela revive o trauma em busca de curar os sintomas. E Augustine torna-se a paciente preferida e perfeita pois tem todos os sintomas de uma Histeria.
Em uma cena do filme Augustine sonha com galinhas e ela matava uma das galinhas e desmaia em seguida, ao ter esse sonho ela acorda muito assustada e descobre ter menstruado. Mostrando que estava tendo representações inconscientes. 
No decorrer da trama Augustine passa a ter suas crises sempre após algum evento que aflore sua sexualidade, o que é um sintoma da histeria pois é causada pelas repressões sofridas pelas mulheres na época. Charcot começa a suspeitar desse real motivo. 
Um dia após sofrer um acidente, Augustine acreditou estar curada e apenas fingiu uma crise histérica para ajudar Charcot na sua apresentação, que mostraria sobre a histeria, para outros médicos. Após essa apresentação os dois tiveram uma relação sexual e assim Augustine foi embora do hospital, crendo estar curada, e Charcot ficou ainda mais intrigado com essa doença psicológica e como realmente ocorria a cura. 
ANÁLISE DO FILME 
Filme Augustine e a primeira tópica de Freud
A primeira tópica consiste em Consciente: Sistema do aparelho psíquico que recebe as informações do mundo externo e do mundo interno. É o agora, onde estou pensando o agora, vendo, sentindo o agora.
Pré-consciente: Sistema onde permanecem conteúdos que estão acessíveis à consciência, mas que no momento não tem a atenção voltada para eles.
Inconsciente: Conteúdos não conscientes e reprimidos por uma censura interna.
O Inconsciente é um lugar onde se localizam pulsões e desejos, energia libidinal.
Algumas características do inconsciente:
* Desconhece a dúvida e a negação; * Não existe proibição; * É atemporal; * Não leva em conta a realidade; * Tende à satisfação do desejo.
Ao analisar o filme vemos que não é relatado um abuso ou uma relação sexual, temos uma noção a partir das hipnoses. No contexto da época o assunto que abordava a parte sexual era muito censurado, de uma certa forma considerada “errada”, então esses pensamentos eram considerados insuportáveis, errados (conforme a sociedade), e assim iam para o inconsciente.
Restos de eventos que haviam sido esquecidos (inconsciente) retornam no corpo causando paralisias, dores inexplicáveis, cegueira.
Observando os casos descritos por Freud nota-se que os eventos traumáticos que suas pacientes conseguem recordar sob hipnose e relacionar com seus sintomas são marcados por sentimentos de vergonha, menos-valia, rejeição. Diante de um pensamento que não é compatível com os ideais sociais e pessoais, as pacientes histéricas transformam o afeto ligado a essa ideia, retirando dela a excitação que a acompanha. Esse afeto liberto busca satisfação em outro objeto e encontra-a no sintoma. 
O evento traumático revivido por Augustine na hipnose eram sexuais, e isso gerava os sintomas, como não abrir um dos olhos, paralização de uma das mãos, menos sensível de uma parte do corpo e assim é mostrado no decorrer do filme.
Segunda Tópica de Freud
Id:
O id foi concebido como um conjunto de conteúdos de natureza pulsional e de ordem inconsciente, constituindo o polo psicobiológico da personalidade. É considerado a reserva inconsciente dos desejos e impulsos de origem genética, voltados para a preservação e propagação da vida. Contém tudo o que é herdado, que se acha presente no nascimento, acima de tudo os elementos instintivos que se originam da organização somática. O id é regido pelo princípio do prazer, ou seja, procura a resposta direta e imediata a um estímulo instintivo, sem considerar as circunstâncias da realidade. 
Ego:
O ego se desenvolve a partir da diferenciação das capacidades psíquicas em contato com a realidade exterior. Sua atividade é, em parte, consciente (percepção e processos intelectuais) e, em parte, pré-consciente e também inconsciente. O ego lida com a estimulação que vem tanto da própria mente como do mundo exterior. Desempenha a função de obter controle sobre as exigências das pulsões, decidindo se elas devem ou não ser satisfeitas, adiando essa satisfação para ocasiões e circunstâncias mais favoráveis ou reprimindo parcial ou inteiramente as excitações pulsionais. Assim, o ego atua como mediador entre o id e o mundo exterior, tendo que lidar também com o superego, com as memórias de todo tipo e com as necessidades físicas do corpo. Assim, a função do ego é tentar conciliar as reivindicações das três instâncias a que serve, ou seja, o id, o mundo externo e o superego.
 Superego:
O superego desenvolve-se a partir do ego, em um período que Freud designa como período de latência, situado entre a infância e o início da adolescência. Nesse período, forma-se nossa personalidade moral e social. O superego atua como um juiz ou um censor relativamente ao ego. O superego estabelece a censura dos impulsos que a sociedade e a cultura proíbem ao id, impedindo o indivíduo de satisfazer plenamente seus instintos e desejos. É o órgão psíquico da repressão, particularmente a repressão sexual.
 
Relacionando:
No filme Augustine quando ela tem a primeira crise podemos ver a representação do Id, quando ela recebe uma descarga de tensões biológicas ao receber o olhar do homem na mesa de jantar. O id e regido pelo princípio do prazer, já o ego e a intermediação das vontades internas e externas, reprimindo parcial ou inteiramente as excitações pulsionais. O superego ele forma a personalidade moral e social, e no contexto de vida de Augustine havia uma censura na sexualidade, pois era algo visto como escândalo, então os mecanismos de defesa entram em ação recalcando esse conteúdo que causa uma certa angústia e tensão sobre Augustine e evita de qualquer forma que tal conteúdo venha a consciência, porém em Augustine ele vem com sintoma. Não necessariamente no Augustine sofreu um abuso (ou teve uma relação sexual) e sim são representações e relações psíquicas, fantasias, criadas para satisfazer o Id.
Um dos momentos que podemos ver a manifestação do inconsciente foi em um sonho de Augustine, no qual ela está correndo atrás de galinhas, e logo após mata com ferindo-a no pescoço, ao ver o sangue Augustine desmaia em seu sonho. E nesses momentos de sonho Augustine fica muito agitada. E logo após esse sonho Augustine menstrua.
Os sonhos de acordo com Freud são a realizações de desejos proibidos e inconscientes. Há dois registros aquilo que é lembrado é contado pela pessoa (constitui o conteúdo manifesto do sonho); e aquilo que é oculto e inconsciente que sugere uma interpretação, constitui o conteúdo latente do sonho.
A escolha da abordagem: 
Escolhemos essa abordagem por nos identificarmos com ela, gostamos mais dessa parte da Psicologia e vemos a importância do estudo do inconsciente, pela psicanalise, para a descoberta de conteúdos inconscientes e assim levar ao tratamento de tantos problemas psíquicos. 
Freud nos fez refletir sobre nossa visão do que vivemos e de quais os motivos reais de nossas questões mais intimas, com seus estudos é possível, através da associaçãolivre na terapia, compreender o que nos faz ser quem somos e porque algumas coisas que mesmo não lembrando, influenciam tanto em nossas vidas. Por isso, escolhemos a Psicanalise e o filme Augustine para realização deste trabalho. 
CONCLUSÃO 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS 
MAIA. B. A., MEDEIROS. P. C., FONTES F. O conceito de sintoma na psicanálise: uma introdução. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282012000100004 Acesso em: 05 de setembro 2019.
LIMA. P. A. O modelo estrutural de Freud e o cérebro: uma proposta de integração entre a psicanálise e a neurofisiologia. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rpc/v37n6/a05v37n6.pdf Acesso em: 08 de setembro 2019.
CORDEIRO. F. E. O inconsciente em Sigmund Freud. Disponível em: http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0745.pdf Acesso em: 08 de setembro 2019.

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