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Apostila de Teorias e Técnicas da Comunicação voltada aos estudos para a semana de provas - 2

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Apostila de Teorias e Técnicas da Comunicação voltada aos estudos para a semana de provas
Professora Rita Ibarra – UNIP Jundiaí – SP
*Full pistola no modo Calopsita*
Os paradigmas da imagem
Segundo Santaella, existem três paradigmas no processo fotográfico: 
Pré-Fotográfico: imagem criada – caracteriza-se pelo trabalho manual. Contém uma ligação forte da imagem com o material e suporte usado para produzi-la. Inclui desde as artes rupestres até a cultura e arquitetura.
Fotográfico: Imagem captada – a fotografia nasceu nas câmaras escuras e evoluiu tanto a ponto de dispensar o trabalho manual 
Pós-Fotográfico: Imagem gerada – Envolve a computação e sintetização de imagens simuladas e virtuais. O suporte deixa de ser material e passa a estar presente somente na tela, entre programas e cálculos.
(https://www.passeidireto.com/arquivo/35677109/os-tres-paradigmas-da-imagem)
“Quando vemos um quadro, este está carregado com a aura daquele que o fez, mas não acontece quando olhamos uma fotografia da obra” (Walter Benjamin 1892 – 1940).
O seu principal argumento é de que na ausência de qualquer valor ao ritual da tradição na era da reprodução mecânica a arte seria, sobretudo, uma prática política.
A partir da análise sobre o processo de reprodutibilidade, segundo Benjamim, aplicação da técnica produzia uma erosão da aura da obra de arte. Este conceito de aura na obra de arte é essencial para entender a teoria do autor. A aura é uma figura simbólica que se projeta no espaço – tempo. Esta forma simbólica corresponde ao valor da obra de arte. A modernidade, e a sua reprodução mecânica produziram uma ruptura nesta forma simbólica. Essa ruptura produziu uma necessidade da posse do objeto e implicou alterações nas suas formas de Reprodução e a construção da sua imagem simbólia. As formas de reprodução implicam que o objeto de arte passa a ser transitório e é repetível. Por outro lado, a sua imagem, nos diferentes objetos reproduzidos, passam a ser uma unidade, e são duráveis.
A destruição da aura o objeto de arte, pela sua reprodução mecânica, para além de afetar a sua autenticidade como refere Choay, retira esse objeto do seu invólucro e transformo em mercadoria. A arte, como mercadoria passa então a constitui-se como um valor de culto que necessita de se exibir de forma constante e renovada no tempo.
A ruptura da aura do objeto artístico leva à perda da sua “unicidade”, “singularidade” e “autenticidade” e a uma alteração do seu valor de culto. Esta alteração produz a emergência do espetáculo, duma sociedade de espetáculo como afirma Guy Debord.
(https://globalherit.hypotheses.org/1145)
Funcionalismo
A Teoria funcionalista ou simplesmente funcionalismo, é "uma estrutura que visa construir uma teoria que considera a sociedade como um sistema complexo cujas partes trabalham juntas para promover a solidariedade e a estabilidade". Esta abordagem olha para a sociedade por meio de uma orientação de nível macro, ou seja, um foco amplo sobre as estruturas sociais que moldam a sociedade como um todo. O funcionalismo postula que a sociedade evolui como organismos. Essa abordagem analisa tanto a estrutura social quanto as funções sociais. O funcionalismo aborda a sociedade como um todo em termos da função de seus elementos constituintes; ou seja, as normas, os costumes, as tradições e as instituições.
Uma analogia comum, popularizada por Herbert Spencer, apresenta essas partes da sociedade como "órgãos" que trabalham para o funcionamento adequado do "corpo" como um todo. Para Talcott Parsons, "funcionalismo estrutural" descreve um estágio particular no desenvolvimento metodológico da ciência social, em vez de uma escola específica de pensamento.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_funcionalista
Teoria Hipodérmica
A teoria hipodérmica ou teoria da agulha hipodérmica, também chamada de teoria da bala mágica, é um modelo da teoria da comunicação que compara uma mensagem a uma injeção de uma "seringa hipodérmica". Para este modelo, uma mensagem transmitida pela mídia é aceita e espalhada imediatamente e igualmente entre todos os receptores, provocando um efeito rápido e poderoso entre eles. Essa teoria foi uma das primeiras tentativas de se explicar os efeitos da comunicação de massa na opinião pública, tendo sido desenvolvida no período entre guerras nos Estados Unidos. Foi criticada por ser simplista, não levando em consideração aspectos individualizados do receptor e sua capacidade de escolha. Hoje ela é considerada obsoleta na sua forma original, ainda que seja utilizada como base para estudos modernos.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_hipod%C3%A9rmica)
(Hipodérmica se refere a algo embaixo da pele).
McLuhan
Herbert Marshall McLuhan (Edmonton, 21 de julho de 1911 - Toronto, 31 de dezembro de 1980) foi um destacado educador, intelectual, filósofo e teórico da comunicação canadense, conhecido por vislumbrar a Internet quase trinta anos antes de ser inventada. Ficou também famoso por sua máxima de que O meio é a mensagem e por ter cunhado o termo aldeia global. McLuhan foi um pioneiro dos estudos culturais e no estudo filosófico das transformações sociais provocadas pela revolução tecnológica do computador e das telecomunicações.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Marshall_McLuhan#The_Medium_is_the_Massage:_An_Inventory_of_Effects_(1967))
 Para ele, o meio não é um simples canal de passagem do conteúdo, mero veículo de transmissão da mensagem. É um elemento determinante da comunicação, que desconstrói a obsessão pelo conteúdo dentro dos estudos da comunicação, resultado da cultura letrada, incapaz de se adaptar às novas tecnologias. Seguindo a ideia, o meio é a mensagem, porque também representa conteúdo, com enorme potencial de ludicidade, de cognição e sinestesia. Estimula a experiência sensorial, sentido que se associa a outro sentido, explorado pela extensão das sensações. 
Para McLuhan, os meios são extensões dos sentidos dos homens, funcionando como uma espécie de “prótese técnica”. Nessa lógica, smartphones ou qualquer outro dispositivo ou central convergente podem ser as extensões dos dedos ou das mãos. E mais: a extensão da mente de cada um de nós, configurando uma relação simbiótica entre a tecnologia e o homem.
A internet parece que sempre esteve no campo de visão de McLuhan, mesmo antes de existir. Como resultado de sua observação e pesquisa, ele passou a adotar em seus discursos o conceito de aldeia global, numa referência à convergência de mídias. Se pensarmos na internet, ela cria um espaço, em que a evolução tecnológica permite a comunicação descentralizada, portanto, direta, sem barreiras e em qualquer circunstância. Uma espécie de mundo interconectado por mídias de massa que simulam uma cultura global. É o rompimento com a ideia de tempo e espaço, como aprendemos no passado.
(https://www.meioemensagem.com.br/home/opiniao/2017/01/05/o-meio-e-a-mensagem-porque-tambem-e-conteudo.html)
Umberto Eco
Os mundos possíveis são um conceito de Umberto Eco, que vem de pesquisas sobre lógica por Pavel e Van Dijk. Eco define como mundo possível “um estado de coisas que é expressa por um conjunto de propostas que é, para cada proposta, ou ‘p ou não-p ‘“. Em outras palavras, um mundo possível é o trabalho de indivíduos que carregam com eles um conjunto de propriedades que não apenas se resumem a características estáticas ou traços de personalidade, mas também podem ser ações. Os mundos possíveis dependem de uma instância narrativa que cria uma unidade e uma coesão entre os vários elementos do mundo possível. A literatura é "terapêutica" para Eco por permitir escapar do mundo real e de suas ansiedades e descontinuidade. Esta é também a função dos mitos segundo Levi-Strauss, que os define como uma maneira de colocar um pouco de ordem em variadas experiências de vida. Eco avança, então, a noção de texto como uma máquina "preguiçosa". Para este conceito, ele faz o leitor entender que a leitura é uma atividade criativa e que o leitor é um agente ativo do texto. Este jogador envolvido no texto é o que Eco chama um “leitormodelo”. Ou seja, um agente capaz de atualizar as propostas dos textos, a fim de compreender todo o potencial dos mesmos. Wolfgang Iser já havia desenvolvido esta ideia de um leitor modelo com o conceito de “leitor implícito”.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Umberto_Eco)
Antonomásia
Quando designamos uma pessoa pelos seus atributos ou por referências a circunstâncias em que se envolveu, estamos fazendo uso da antonomásia. Essa figura de linguagem é muito utilizada nos textos escritos e falados.
Veja alguns exemplos de antonomásia muito comuns no cotidiano:
“O repórter de Canudos” – Euclides da Cunha.
“O engenheiro da palavra” – João Cabral de Melo Neto.
“O rei do cangaço” – Lampião.
“O rei do pop” – Michael Jackson.
“O rei do futebol” – Pelé.
“O Rei” – Roberto Carlos.
(https://www.infoescola.com/linguistica/antonomasia/)

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