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Atuação do Assistente Social junto ao SUS

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UNOPAR- UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
CENTRO DE CIENCIAS EMPRESARIAIS E SOCIAIS APLICADAS
SERVIÇO SOCIAL
Kátia cipriano da silva
“A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO ÂMBITO DA SAÚDE PÚBLICA”.
UBERABA
2019
Kátia cipriano da silva
“A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO ÂMBITO DA SAÚDE PÚBLICA”.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de ASSISTENTE SOCIAL. Nome do Curso. Serviço Social
Orientadora- Mileni Alves Secon- 
Uberaba 
2019
Dedico este trabalho a todos que direta ou indiretamente contribuíram para que ele fosse realizado.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus pela força ao minha orientadora - Mileni Alves Secon , que acompanhou durante a realização deste trabalho, a minha família pelo apoio, e a todos meus professores pelo aprendizado
SILVA,Katia Cipriano “A atuação do Assistente Social no Âmbito da Saúde Pública”.2019,26 folhas. Trabalho de conclusão de Curso –Serviço Social-UNOPAR- Uberaba –MG 2019
RESUMO
A presente pesquisa objetivou refletir e debater a política nacional de saúde como um campo de intervenção do Assistente Social, a partir da perspectiva histórico-crítica e discutir os limites e desafios atuais da prática profissional nos espaços de Saúde problematizar, neste contexto, as competências e atribuições profissionais, assim como seus desafios e possibilidades de inserção nas equipes multiprofissionais da saúde numa ação interdisciplinar, pois cenário atual exige-se cada vez mais do profissional a capacidade de trabalhar em grupo, tendo como sua base à interdependência entre os profissionais envolvidos. Assistência Social um espaço em construção para compreender o trabalho interdisciplinar e efetivá-lo. Analisou-se os espaços de atuação do Assistente Social na saúde, suas competências e atribuições, bem como os desafios da profissão, a articulação e sintonia desse profissional com os usuários que buscam os serviços de saúde.
PALAVRAS-CHAVE: Serviço Social. Saúde. Interdisciplinaridade.
. SILVA,Katia Cipriano The role of the social worker in the context of public health” .2019,26 sheets. Final Paper - Social Service-UNOPAR- Uberaba –MG 2019
ABSTRACT
This research aimed to reflect and debate the national health policy as a field of intervention of the Social Worker, from the historical-critical perspective and discuss the current limits and challenges of professional practice in health spaces to problematize, in this context, the skills and professional attributions, as well as their challenges and possibilities of insertion in the multidisciplinary teams of health in an interdisciplinary action, because the current scenario increasingly demands from the professional the ability to work in groups, based on the interdependence between the professionals involved. Social Assistance a space under construction to understand interdisciplinary work and make it effective. The spaces of action of the Social Worker in health, their competences and attributions, as well as the challenges of the profession, the articulation and harmony of this professional with the users who seek the health services were analyzed. 
KEYWORDS: Social Work. Health. Interdisciplinarity.
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO.........................................................................................................7
2 - HISTÓRICO DO SERVIÇO SOCIAL..................................................................10
 2.1- Serviço Social e Saúde........................................................................11
 2.2 A Política de Humanização do Sistema Único De Saúde SUS..........16
 2.3 A inserção do Assistente Social na Saúde...........................................17 
 2.4 A atuação do Assistente Social na Política de Saúde.........................18
 2.5 O Assistente Social nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) .............21
 2.6 Atribuições e competências do Assistente Social na Saúde...........22
 2.7 As demandas atuais do Serviço Social na Saúde...............................25
3- SERVIÇO SOCIAL E SAÚDE: AÇÃO INTERDISCIPLINAR.............................26
4-CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................27
5-REFERÊNCIAS ..................................................................................................30
..
32
1-INTRODUÇÃO
 O Assistente Social é um profissional que na  saúde que tem como competências atuar junto ás questões sociais, econômicas, na proteção e recuperação da saúde, por isso a escolha do presente tema “A atuação do Assistente Social no âmbito da Saúde Pública”. Compreender os desafios e as possibilidades de atuação na rede pública de saúde e buscar, detectar problemas e pensar em soluções.
 O Serviço Social enquanto profissão surge vinculado ao agravamento dos problemas sociais, assume a função de executor das ações socais destinadas à população menos privilegiada , justamente a que usa o serviço público de saúde . O objetivo maior desta atuação é amenizar os conflitos intermediar e acompanhar os tratamentos. 
O Assistente Social desde os primórdios da profissão atua na área de saúde, buscando melhorias nas condições de higiene e alimentação visando mais qualidade de vida para a população atendida através da prevenção de doença e promoção da saúde. Também há o acompanhamento do familiar, que diante da doença de um ente querido muda a rotina para participar do tratamento e dos cuidados paliativos. Devido a isso o Assistente Social é um profissional importante no acompanhamento desses pacientes, identificando suas dificuldades e necessidades diante da situação. 
Faz-se necessária a pesquisa acerca da atuação do Assistente Social ,pois este profissional pode atuar em diversas áreas .A área da Saúde requisita o profissional do Serviço Social, reafirmando-o como importante espaço de intervenção profissional. São múltiplas as demandas e desafios no cotidiano de trabalho, a conjuntura atual exige do profissional uma sólida formação que articule conhecimento teórico, habilidade prática e compromisso ético.
A luta da sociedade pela garantia de direitos teve como desfecho a conquista da Constituição de 1988 (BRASIL, 1988), considerada um grande avanço, pois instaura direitos sociais e inaugura a Seguridade Social no Brasil, contemplando políticas universais, sendo composta através do tripé: Saúde, que se caracterizou enquanto política universal, não contributiva, representada pela criação do Sistema Único de Saúde (SUS); Previdência Social considerada uma política restrita aos trabalhadores contribuintes; e Assistência Social, destinada a quem dela necessitar, objetivando garantir segurança de sobrevivência e autonomia da população.
Apesar da legislação referente ao SUS ter sido aprovada em 1988, somente em1990 foi promulgada a Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080 de 1990) que “dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências” (BRASIL, 1990, p. 1).
O objetivo geral da presente pesquisa é identificar respostas para uma melhor atuação dos profissionais do Serviço Social no Sistema Único de Saúde (SUS). E através destas respostas buscar : Resgatar o processo histórico de construção do Sistema Único de Saúde; compreender na realidade os desafios atuais do Sistema Único de Saúde; refletir sobre a prática profissional do assistente social no âmbito da Saúde; examinar as legislações pertinentes ao trabalho do Assistente Social na saúde; 
Não se pode negar que a saúde é um dos grandes desafios da sociedade brasileira. O crescimento da economia, levou o país a ficar entre os dez maiores economias do mundo,porém não teve um acompanhamento no campo da saúde. As condições de vida sofreram pequenas alterações, a desigualdade social continuou entre as maiores do mundo. Apesar disso a qualidade de vida deixa muito a desejar . Diante da realidade vivida atualmente frente as políticas públicas de saúde, sentiu -se a necessidade de explorar esse campo de trabalho do Assistente Social, visto que sua colaboração é de grande importância diante da atenção psicossocial.
Dito isso, pretende -se investigar quais são as atribuições do profissional de serviço social na saúde pública bem como o dia a dia, o perfil dos pacientes atendidos e suas necessidades, proporcionando assim o conhecimento necessário para que sejam formuladas respostas coerentes ao desafio de melhorar o atendimento na rede pública de saúde.
A presente pesquisa será bibliográfica, e utilizará publicações sobre o tema, periódicos, artigos, sites da internet que tratem sobre o assunto e livros e ocorrerá de forma seletiva e analítica. Foram ainda utilizados para pesquisa sites da internet como Scielo e Biblioteca Virtual da UNOPAR, Código de Ética e alguns autores descritos na revisão bibliográfica. 
A inserção do Assistente Social na saúde vem para a garantia e defesa dos direitos humanos e o compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população, pois segundo Bezerra e Araújo “[...] todas as sequelas oriundas das más condições de vida decorrentes da falta ou da precariedade do trabalho, renda, moradia, alimentação, educação, informação, água, saneamento básico, entre outros, criam grandes contingentes de pessoas pobres , que buscam os serviços de saúde trazendo consigo todas as necessidades advindas de um sistema que explora, espolia e abandona cotidianamente seus trabalhadores.”, fazendo com que o Assistente Social seja um profissional indispensável no âmbito da saúde . Diante disso, percebe-se a necessidade de um aprofundamento sobre o assunto, compreendendo a atuação do Assistente Social no atendimento a esses pacientes que, além das patologias, apresentam um quadro anterior de vulnerabilidade devido às expressões da questão social com as quais convive diariamente.
A construção desse trabalho é fruto da trajetória na área da saúde, quando no estágio obrigatório no Centro de especialidades onde se vivenciou o exercício profissional do Serviço Social através do trabalho do Assistente Social na área da saúde, a partir desse momento surgiu o interesse pelo tema.
2 - HISTÓRICO DO SERVIÇO SOCIAL
O Serviço Social é uma profissão liberal de nível superior, regulamentada pela Lei 8.662 de 7 de junho de 1993. O profissional se habilitado ao exercício da profissão registrando-se no Conselho Regional de Serviço Social – CRESS, que o torna credenciado a assumir as competências e atuações. É uma profissão reconhecida academicamente e legitimada socialmente e, sua práxis profissional é orientada pelo Código de Ética Profissional. 
De acordo com Oliveira (2008), os assistentes sociais são profissionais dotados de formação intelectual e cultural generalista crítica, de caráter interventivo, que se utilizam do instrumental científico multidisciplinar das Ciências Humanas e Sociais (psicologia, antropologia, economia, sociologia, direito, filosofia), para análise e intervenção em situações da realidade social.
A evolução do Serviço Social no Brasil a partir da década de 30, enfocando aspectos políticos, econômicos e sociais que é de suma importância para a compreensão da profissão. Nele são destacadas as bases filosóficas que orientaram e ainda orientam a atuação profissional, bem como a influência das conferências, seminários, congressos e outros eventos de natureza científica para o aprimoramento do Serviço Social, que surgiu embasado num cunho conservador, e aos poucos vai adotando uma postura mais crítica, numa leitura ampla da realidade.
 O enfoque principal volta-se para a importância da pesquisa na atuação profissional, sendo imperioso que o assistente social busque atualização constante, numa construção contínua de conhecimento. Ao considerar que as relações sociais são complexas e a sociedade dinâmica, é imprescindível que haja por parte dos profissionais um posicionamento investigativo, crítico, construído e fundamentado em bases teóricas, fruto da busca incessante por conhecimentos.
Na década de 80 o Brasil passou por um momento de fortes lutas sociais, as quais buscavam melhores condições de vida da população a través da democracia, seguida das reformas necessárias nos campos da saúde, educação, previdência social e assistência social. Com a Constituição de 88 todos esses direitos foram garantidos aos cidadãos brasileiros, principalmente a saúde pública, que antes era destinada somente aos contribuintes do INPS - Instituto Nacional de Previdência Social. 
Com a consolidação da Constituição Federal, houve o movimento da reforma sanitária, o qual trouxe a população a efetivação de um direito constitucionalmente garantido através da criação do Sistema Único de Saúde, que garante a toda a população o direito à saúde.
2.1- Serviço Social e Saúde
A atuação do assistente social no âmbito da saúde pode acontecer nas dimensões educativas, política, assistencial, essas políticas são um direito do usuário, de acordo com a Constituição Federal e a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).
 “Os assistentes sociais têm sido chamados para viabilizar junto com outros trabalhadores esta política. Uma das questões fundamentais é ter clareza das diversas concepções de humanização, pois a mesma envolve aspectos amplos que vão desde a operacionalização de um processo político de saúde calcado em valores como a garantia dos direitos sociais, o compromisso social e a saúde, passando pela revisão das práticas de assistência e gestão” (CASATI e Correia, 2005
 Conforme a Constituição Federal de 1988
 Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
 Em consonância com a LOAS
 Art. 1° A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que prove os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. 
O assistente social por ser de uma profissão de caráter interventivo, sofre reflexos das mudanças na esfera política, social e econômica, destacando-se o desmonte das políticas públicas e a falta de recursos suficientes para o SUS.
	De acordo com Costa (2000 p.39), as particularidades do trabalho dos assistentes sociais no processo coletivo e trabalhos nos Serviços de Saúde: “define-se a partir das condições históricas sob as quais a saúde pública se desenvolveu no Brasil; das mudanças de natureza tecnológica organizacional e política que perpassam o Sistema Único de Saúde; e das formas de cooperação vertical (divisão sócio técnica e institucional do trabalho) e horizontal (expansão do subsistema de saúde) consubstanciadas na rede de atividades, saberes, hierarquias, funções e especializações profissionais.”	
O assistente social, na área da saúde, atua para além do sofrimento físico e psíquico, enfrentando as diferentes expressões da questão social, que determinam os níveis de saúde da população, por meio de ações que priorizem o controle social, a prevenção de doenças, danos, agravos e riscos, a promoção, a proteção e a recuperação da saúde, promovendo a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.
Apesar disso, ainda há uma visãoda saúde como direito para alguns e não para todos. Segundo Nogueira e Mioto (2006, p.5) “é direito de todo cidadão brasileiro ter acesso universal e igualitário aos serviços e ações de saúde, quebrando com uma desigualdade histórica, a qual classificava os brasileiros em cidadãos de primeira e segunda classe. Os de primeira classe eram os que integravam o mercado de trabalho, tendo acesso à medicina previdenciária. Os de segunda classe tinham suas necessidades de saúde atendidas unicamente através de um precário sistema constituído pelas Santas Casas de Misericórdia, pela boa vontade da classe médica e pelos raros serviços mantidos pelo Ministério e Secretarias Estaduais de Saúde.
Então, o assistente social deve atuar visando sempre aos interesses dos usuários, viabilizando o acesso às garantias dos direitos sociais, pois Barros e Suguihiro (2003, p.8) afirmam :” que o profissional que não for capaz de captar essa realidade como uma realidade que expressa a dimensão totalizante da vida social dos sujeitos e permanecer insensível ao seu sofrimento, está fadado a trabalhar com os fatos caóticos da realidade, sem qualquer possibilidade de intervir na reconstrução de vidas destruídas.”
Com isso, a interdisciplinaridade na saúde se insere como estratégia de fortalecimento das atividades integradoras, na medida em que abre espaço para reflexão e troca de experiências valiosas para produção de conhecimentos e aprimoramento da qualidade da formação de profissionais e da assistência em saúde, perspectiva da humanização, integralidade e resolutividade do atendimento.
A Organização Mundial de Saúde – OMS define a saúde hoje como “o estado completo de bem-estar físico, mental e social”, aumentando o alcance do termo ao inserir aspectos sociais e aceitando o conceito de felicidade que cada um pode dar ao termo completo “bem-estar”, ressaltando as diferentes necessidades do ser humano (Rabelo 1995, p.5).
Matos (2009 p.45) comenta que na 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986, reuniu cerca de 4500 pessoas, sendo mil delegados, para discutir os rumos da saúde no país. Os eixos debatidos na conferência foram: “Saúde como direito de cidadania”, “Reformulação do Sistema Nacional de Saúde” e “Financiamento Setorial”, sendo aprovada a bandeira da Reforma Sanitária. O relatório desta conferência serviu de base para a negociação dos defensores da Reforma Sanitária na reformulação da Constituição Federal e teve como ideias fundamentais: a participação, equidade, descentralização, integralidade e universalização, buscando a extensão dos direitos sociais, como a saúde, que é um direito do cidadão e um dever do Estado como rege a Constituição Federal de 1988, no Artigo 196:
“São direitos sociais, a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição (BRASIL, 1988).”
A Constituição de 1988 integralizou mudanças no papel do estado e alterou profundamente o arcabouço jurídico-institucional do sistema público de saúde, criando novas relações entre as diferentes esferas de governo.
A Constituição Brasileira define a saúde como um direito de todos e dever do Estado e que deve ser garantido mediante políticas sociais e econômicas (Art.6º CF/1988).
Na Lei Orgânica da Saúde – Lei nº. 8.080/1990 (Brasil, 1990a), Artigo 4, fica definido que o Sistema Único de Saúde - SUS é constituído pelas ações e serviços prestados por órgãos e instituições federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo poder público.
Esta Lei tornava obrigatório o atendimento ao público, constituído como cidadãos de direito, com proibição de cobranças de recursos financeiros dos usuários sobre qualquer forma de pretexto, abordando também as condições para a promoção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços condizentes.
As diretrizes do Sistema Único de Saúde - SUS são inegociáveis. Os princípios de universalidade, preservação da autonomia, igualdade, integralidade e resolutividade, devem estar em sintonia com os princípios de territorialização, intersetorialidade, descentralização, hierarquização entre outros.
Os princípios do Sistema Único de Saúde - SUS são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas na Constituição Federal que são: Universalidade: todas as pessoas devem ter acesso aos serviços de saúde como direito de cidadania, sendo esse principio a maior conquista das lutas em favor da Reforma Sanitária; Preservação da autonomia das pessoas, visando a sua integridade física ou moral; Igualdade da assistência médica, sem preconceitos ou privilégios, buscando a equidade, afirmando que todo cidadão é igual perante o SUS e deve ser atendido conforme sua necessidade. Integralidade: conjunto articulado de ações e serviços que visem atender o indivíduo como um ser humano integral e com necessidades de promoção e recuperação; Resolutividade: quando o individuo busca o atendimento ou quando surge algum impacto coletivo da saúde o serviço correspondente deve estar capacitado para resolver o atendimento com eficácia e eficiência (Art. 7º Lei 8.080/90).
Nogueira (2008, p.220) afirma que as inovações mais radicais relativas ao modelo de atenção proposto pela legislação do SUS somente teve inicio com essa norma operacional.
Para Matos (2004): Cabe ao Serviço Social – numa ação necessariamente articulada com outros segmentos que defendem o aprofundamento do Sistema Único de Saúde (SUS) – formular estratégias que busquem reforçar ou criar experiências nos serviços de saúde que efetivem o direito social à saúde, atentando que o trabalho do assistente social que queira ter como norte o projeto ético-politico tem que, necessariamente, estar articulado ao projeto da reforma sanitária. (Matos, 2003; Bravo & Matos, 2004).
Com a criação do Sistema Único de Saúde, ampliaram-se os espaços de atuação do assistente social, sendo o profissional chamado a atuar com as políticas públicas intervindo e orientando sobre direitos sociais.
Por meio da convivência com pacientes e seus familiares, deve ocorrer a mediação em relação a direitos constitucionais, embasando-se sempre em fundamentos teóricos, as legislações vigentes e a garantia de acesso universal a saúde.
 A inserção do Serviço Social nos serviços de saúde se deu por meio de uma busca de construção do exercício profissional a partir do modelo médico clínico. Assim, o Assistente Social foi identificado, em conjunto com outros profissionais, como aquele que podia contribuir para o aperfeiçoamento do trabalho do médico.
As ações socioeducativas ou educação em saúde não devem ficar baseadas no fornecimento de informação ou esclarecimentos que levem a simples adesão do usuário, fortalecendo a perspectiva de subalternização e controle dos mesmos, intencionando a dimensão da libertação na construção de uma nova cultura e ressaltar a participação dos usuários no conhecimento crítico da sua realidade potencializando os sujeitos para a construção de estratégias coletivas (CFESS, 2009 p.29)
2.2 A Política de Humanização do Sistema Único De Saúde – SUS 
De acordo com CFESS (2009, p.26) a Humanização é uma temática que aparece com destaque no final de 1990 e inicio dos anos 2000, conseguindo legitimidade a partir da 11ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em Brasília, em 2000. Em 2001 foi criado o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar pelo Ministério da Saúde com o objetivo de promover a cultura de um atendimento humanizado na área da saúde.
Segundo Casati (2205):Os assistentes sociais têm sido chamados para viabilizar junto com outros trabalhadores esta política. Uma das questões fundamentais é ter clareza das diversas concepções de humanização, pois a mesma envolve aspectos amplos que vão desde a operacionalização de um processo político de saúde calcado em valores como a garantia dos direitos sociais, o compromisso social e a saúde, passando pela revisão das práticas de assistência e gestão (Casati e Correia,2005 p.77). A Política Nacional de Humanização - PNH é uma resposta do Ministério da Saúde para as constantes e inúmeras denúncias de mau atendimento e filas desumanas. Entre as prioridades da PNH podemos destacar a redução de filas, ampliação do acesso, o atendimento integral, acolhedor, resolutivo com base em critérios de risco, os usuários conhecerem os profissionais e a rede de serviços, a educação permanente para os trabalhadores e a participação dos usuários e trabalhadores na gestão.
O assistente social necessita debater o significado da humanização com a equipe com o propósito de evitar visões distorcidas que levem a uma percepção romântica ou residual da atuação, focalizado somente na escuta e redução de tensão (CFESS, 2009, p.26).
Cabe aos profissionais estimularem um método de discussão, com a participação dos usuários, para revisar o projeto da unidade de saúde, das rotinas dos serviços e ruptura com o modelo centrado na doença.
O desafio da Humanização é a criação de uma nova cultura de atendimento, traçada na centralização dos sujeitos na construção coletiva do SUS. Para consolidar essa proposta é necessário que os trabalhadores estejam motivados, com condições de trabalho dignas e salários compatíveis (CFESS, 2009, p.26).
Devem ser elaborados protocolos assistenciais e rotinas de trabalho e investimentos na educação permanente das equipes, para refletir o modelo de atenção à saúde, e no processo coletivo de trabalho em saúde, sendo também de grande importância a participação dos usuários nesse processo.
A Política de Humanização não pode estar dissociada dos fundamentos centrais da política de saúde e a garantia dos princípios do SUS, e deve ter como referencial o Projeto de Reforma Sanitária (CFESS, 2009, p.27).
2.3 A inserção do Assistente Social na Saúde
A inserção dos assistentes sociais na área da saúde deu-se no final da década de 60, período em que ocorreu a unificação dos Institutos de Previdência Social – IAPS e a criação do Instituto Nacional de Previdência Social – INPS, logo depois surge o Instituto Nacional de Assistência Médica de Previdência Social – INAMPS consolidando-se assim, o serviço social na saúde.
Nessa época, a assistência social não era destinada a todos. Os usuários de serviço social eram chamados de “beneficiários” e buscavam atendimento médico nas Santas Casas de Misericórdia.
Segundo Bravo, (2009, p.30) o Serviço Social médico, como era denominado, não atuava com procedimentos e técnicas de Desenvolvimento de Comunidade, mas sim, e prioritariamente, com o serviço social de casos, orientação inclusive da Associação Americana de Hospital e da Associação Americana de assistentes-médico-sociais. A participação só era visualizada na dimensão individual, ou seja, o engajamento do “cliente no tratamento”.
Em 1964, a ditadura militar não conseguiu reprimir o debate que discutia os rumos a serem tomados pelo serviço social. Nessa fase ocorreu o período de renovação profissional em busca de uma perspectiva modernizadora.
Entre a década de 70 e 80, ocorreram profundas modificações no cenário político sanitarista brasileiro.
De acordo com Bravo (2009): [...] 1974-1979, o serviço social na saúde não se alterou, apesar do processo organizativo da categoria, do aparecimento de outras direções da profissão, do aprofundamento teórico dos docentes e do movimento geral da sociedade (BRAVO, 2009, p.22)
A intenção de ruptura marca a década de 1990 e a partir daí o Serviço Social atinge sua maioridade intelectual.
Segundo Bravo (2009, p.35) o serviço social na área da saúde chega à década de 1990 ainda com uma incipiente alteração da prática institucional; contínua como categoria, desarticulada do Movimento da Reforma Sanitária, e, com isso, sem nenhuma explicita e organizada ocupação na máquina do Estado pelos setores progressistas da profissão.
Destacamos também a ruptura com o conservadorismo, no entanto, os profissionais demonstram dificuldade de encontrar respostas na corrente marxista frente às demandas da profissão.
[...] os assistentes sociais verbalizam um compromisso com a população usuária, mas não conseguem transformá-lo em prática concreta. Assim, estes profissionais ainda reforçam os objetivos da instituição e não do Projeto Ético-Político da profissão. (Bravo, 2009, p. 39).
Novos desafios à profissão surgem na década de 1990, com a implantação do Sistema Único de Saúde - SUS, com as diretrizes das Leis Orgânicas da Saúde – Lei nº. 8.080 (Brasil, 1990 a) e 8.142 (Brasil, 1990 b).
A partir de 1990, as referências são de que saúde é uma política de direitos com caráter universal e de responsabilidade do Estado.
A inserção do Serviço Social nos serviços de saúde se deu por meio de uma busca de construção do exercício profissional a partir do modelo médico clínico. Assim, o Assistente Social foi identificado, em conjunto com outros profissionais, como aquele que podia contribuir para o aperfeiçoamento do trabalho do médico.
Para Bravo (2009), o trabalho do assistente social na saúde deve ter como eixo central a busca criativa e incessante da incorporação destes conhecimentos, articulados aos princípios do projeto de Reforma Sanitária e pelo Projeto Ético-Politico do Serviço Social (Bravo, 2009, p.43).
2.4 A atuação do Assistente Social na Política de Saúde
 A Política de Saúde, reconhecida no texto Constitucional como “Direito de Todos e Dever do Estado”, vem sendo implementada e efetivada através do Sistema Único de Saúde – SUS (CFESS, 2009 p.20).
 O assistente social é reconhecidamente um profissional da saúde. As resoluções do Conselho Nacional de Saúde nº. 218, de 06 de março de 1997, e do Conselho Federal de Serviço Social nº. 383, de 1999, além da Resolução nº. 196 de 1996 tratam da ética em pesquisa, envolvendo seres humanos. (ROSA et al, 2006, p.63-64) são expressões concretas desta afirmativa.
 Para o CFESS (2009, p.15) a nova configuração da política de saúde impactou o trabalho do assistente social em diversas dimensões: nas condições de trabalho, na formação profissional, nas influências teóricas, na ampliação da demanda e na relação com os demais profissionais e movimentos sociais. Ampliou-se o trabalho precarizado e os profissionais são chamados para amenizar a situação da pobreza absoluta a que a classe trabalhadora é submetida.
 O Serviço Social tem na questão social a base de sua fundamentação enquanto especialização do trabalho. A atuação profissional deve estar pautada em uma proposta que vise o enfrentamento das expressões da questão social que refletem nos diversos níveis de serviços que se organizam a partir de ações de media e alta densidade tecnológica (CFESS, 2009 p. 20).
 A inserção do assistente social vem sendo escrita ao longo dos anos, e é caracterizada por um profissional que, articula o recorte social nas diferentes formas de promoção de saúde, identificar causalidades e multiplicidade dos fatores que afetam a qualidade de vida da população.
 Os assistentes sociais na saúde atuam em quatro grandes eixos: atendimento direto aos usuários; mobilização, participação e controle social; investigação, planejamento e gestão; assessoria, qualificação e formação profissional (CFESS, 2009, p.41)
 Segundo os parâmetros para a atuação dos assistentes sociais (2009, p.23) é essencial para uma atuação competente do Serviço Social na área da saúde estar articulado e sintonizado ao movimento dos trabalhadores da saúde e de usuários que lutam pela real efetivação do SUS; facilitar o acesso de todo e qualquer usuário aos serviços de saúde; tentar construir e efetivar, em conjunto com outros trabalhadores da saúde, espaços nas unidades que garantam a participação popular; elaborar e participar de projetos de educação permanente; buscar assessoria técnica e sistematizar o trabalho desenvolvido; potencializar a participação dos sujeitos sociais contribuindo no processo de democratização das políticas sociais, ampliando os canais de participação da população na formulação, fiscalização e gestãodas políticas de saúde, visando o aprofundamento dos direitos conquistados.
 As ações socioeducativas consistem em orientações reflexivas e socialização de informações realizadas através de abordagens individuais, grupais ou coletivas ao usuário, família e população de determinada área programática, sua finalidade é proporcionar uma visão reflexiva e participativa aos usuários de serviços de saúde. Os grupos de convivência podem ser: mães/acompanhantes de pacientes, gestantes, hipertensos, diabéticos  entre outros, proporcionando ao grupo a reflexão de suas condições de doenças e possibilidades de controle ou mesmo cura, bem como grupos que possam trabalhar com possíveis perdas. Deve ser o eixo central de atuação do profissional de Serviço Social e recebem também a denominação de educação em saúde (CFESS, 2009 p.28).
 As principais ações desenvolvidas nesse âmbito são: informação e debate sobre rotinas e funcionamento das unidades, objetivando a democratização da mesma e as necessárias modificações; análise dos determinantes sociais na situação apresentada pelos usuários; democratização dos estudos realizados pela equipe; análise da política de saúde e dos mecanismos de participação popular (CFESS, 2009 p. 28).
 As ações socioeducativas ou educação em saúde não devem ficar baseadas no fornecimento de informação ou esclarecimentos que levem a simples adesão do usuário, fortalecendo a perspectiva de subalternização e controle dos mesmos, intencionando a dimensão da libertação na construção de uma nova cultura e ressaltar a participação dos usuários no conhecimento crítico da sua realidade potencializando os sujeitos para a construção de estratégias coletivas (CFESS, 2009 p.29)
 Para realizar ações socioeducativas e assistenciais faz-se necessário à investigação, que deve ser um dos recursos utilizados pelo assistente social para concretizar e fundamentar sua atuação em todas as áreas das quais o serviço social abrange.
 Ter consciência desse desafio faz do assistente social um profissional apto a intervir nas questões sociais, bem como nas relações dos usuários com os serviços de saúde.
 O assistente social tem como objetivo cruzar o caráter emergencial e burocrático, direcionando suas ações rumo à mobilização e participação dos cidadãos na garantia de direitos á saúde.
 Através da procura espontânea ocorre o atendimento aos usuários que procuram o serviço social para buscar soluções e apoio em suas necessidades que passam de dificuldade econômica a reclamações por conta da má qualidade dos serviços.
 As ações assistenciais referem-se aos atendimentos sociais mediante as demandas que os usuários trazem ao assistente social da sua pratica cotidiana.
 Por meio da convivência com pacientes e seus familiares, deve ocorrer a mediação em relação a direitos constitucionais, embasando-se sempre em fundamentos teóricos, as legislações vigentes e a garantia de acesso universal a saúde.
 O profissional de Serviço Social na saúde deve ter claras as suas atribuições e competências, como também a garantia de acesso a direitos para com isso caminhar em busca de uma sociedade menos desigual, bem como considerar que o Projeto Ético-Político do Serviço Social, adota a liberdade como princípio central e propõe a construção de uma nova ordem social, sem dominação ou exploração de classe, etnia ou orientação sexual (CFESS, 2009 p. 33).
2.5 O Assistente Social nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) 
O assistente social não compõe a equipe mínima priorizada pelo Ministério da Saúde que é composta pelo médico, enfermeiro, agentes comunitários de saúde e auxiliar de enfermagem, mas tem autonomia e capacidade de integrar a equipe observando sempre as necessidades de cada localidade.
A intervenção profissional do assistente social acontece no campo da proposição e formulação da gestão, do desenvolvimento e execução das políticas públicas, possibilitando o acesso dos segmentos das populações excluídas dos serviços, dos benefícios que foram conquistados socialmente que assegura a cidadania, participação e exercício do controle social.
O Serviço Social defende sua participação nas UBS, a fim de assegurar, institucionalmente, a participação de diferentes profissionais de saúde no mesmo.
Com as demandas apresentadas na saúde relacionadas à família, como violência doméstica, alcoolismo, drogas e o processo de perda da condição das famílias cuidarem de alguns de seus membros mais fragilizados como idosos, crianças, deficientes e outros, foram incorporadas a agenda das equipes das UBS.
2.6 Atribuições e competências do Assistente Social na Saúde
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O profissional de Serviço Social tem como objetivo a efetivação do Projeto Ético-Político da profissão e é importante saber que está vinculado ao projeto de Reforma Sanitária.
O Assistente Social deve guiar-se pelo Código de Ética e pela Lei de Regulamentação da profissão, respeitando e implementando as atribuições e competências dos mesmos nos ambientes de trabalho na saúde.
Segundo o Código de Ética da profissão (2012, p.26) em seu artigo 2º dispõe que são direitos dos assistentes sociais: garantia e defesa de suas atribuições e prerrogativas, estabelecidas na Lei de Regulamentação da Profissão e dos princípios formados neste Código; livre exercício das atividades inerentes à profissão; c) participação na elaboração e gerenciamento das políticas sociais, e na formulação e implementação de programas sociais; inviolabilidade do local de trabalho e respectivos arquivos e documentação, garantindo o sigilo profissional; desagravo público por ofensa que atinja a sua honra profissional; aprimoramento profissional de forma contínua, colocando-o a serviço dos princípios deste Código; pronunciamento em matéria de sua especialidade, sobretudo quando se tratar de assuntos de interesse da população; ampla autonomia no exercício da profissão, não sendo obrigado a prestar serviços profissionais não sendo obrigado a prestar serviços profissionais incompatíveis com as suas atribuições, cargos e funções; liberdade na realização de seus estudos e pesquisas, resguardados os direitos de participação de indivíduos ou grupos envolvidos em seus trabalhos.
No que se refere aos deveres desses profissionais, o artigo 3º do Código de Ética do Serviço Social (2012, p.27) estabelece: desempenhar suas atividades profissionais, com eficiência e responsabilidade, observando a Legislação em vigor; utilizar seu numero de registro no Conselho Regional no exercício da profissão; abster-se, no exercício da profissão, de práticas que caracterizem a censura, o cerceamento da liberdade, o policiamento dos comportamentos, denunciando sua ocorrência aos órgãos competentes.
O assistente social deve basear-se na perspectiva crítica deve orientar-se por uma prática crítica, reflexiva, com aspecto de intencionalidade, participação, permitindo a compreensão da realidade social.
Com base na Lei de Regulamentação da Profissão, as competências e atribuições requisitadas aos assistentes sociais e que são fundamentais á compreensão do contexto sócio histórico são: apreensão critica dos processos sociais de produção e reprodução das relações sociais numa perspectiva de totalidade; analise do movimento histórico da sociedade brasileira, apreendendo as particularidades do desenvolvimento do capitalismo no país e as particularidades regionais; compreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio histórico, nos cenários internacional e nacional, desvelando as possibilidades de ações contidas na realidade; identificação das demandas presentes na sociedade visando a formular respostas profissionais para o enfrentamento da questão social, considerando as novas articulações entre o público e o privado (ABEPSS, 1996).
A Lei de Regulamentação da Profissão estabelece no seu artigo 4 como competências do assistente social: elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública diretaou indireta, empresas, entidades e organizações populares; elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam de âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil; encaminhar providências e prestar orientações sociais a indivíduos, grupos e à população; orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar recursos e de fazer isso aos mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos; planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais; prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em matérias relacionadas às políticas sociais no exercício e na defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade; planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e de Unidades de Serviço Social; realizar estudos socioeconômicos com usuários para fins de benefícios e serviços sociais juntos a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de Serviço Social (CFESS, 2009 p. 18).
Ainda na Lei de Regulamentação da Profissão (Lei n.º662), apresentamos como atribuições privativas do assistente social: coordenar, planejar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social; planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidades de Serviço Social; assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades em matéria de Serviço Social; realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social; assumir no magistério de Serviço Social tanto a nível de graduação quanto pós-graduação, disciplinas e funções que exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de formação regular; treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social; dirigir e coordenar Unidades de Ensino e Cursos de Serviço Social de graduação e pós-graduação; elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e comissões julgadoras de concursos e outras formas de seleção para o assistente social; ou onde sejam aferidos conhecimentos inerentes ao Serviço Social; coordenar seminários, encontros, congressos e eventos assemelhados sobre assuntos de Serviço Social; fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos Federal e Regionais; dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades públicas ou privadas; ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira em órgãos e entidades representativas da categoria profissional (CFESS, 2009 p.18-19).
O Código de Ética Profissional (1993, p.23) também apresenta ferramentas fundamentais para a atuação profissional no cotidiano, ao colocar como princípios: reconhecimento da liberdade como valor ético-central;defesa intransigente dos direitos humanos; ampliação e consolidação da cidadania com vista à garantia dos direitos civis, sociais e políticos das classes trabalhadoras; defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização política e da riqueza socialmente produzida; posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática; empenho na eliminação de todas as formas de preconceito; garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais democráticas existentes e suas expressões teóricas e compromisso com o constante aprimoramento intelectual; opção por um projeto vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação/exploração de classe, etnia e gênero; articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos trabalhadores; compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional; exercício do Serviço Social sem discriminação.
Esses instrumentos legais são fundamentais para a delimitação das atribuições e competências dos assistentes sociais na saúde e podem ser desenvolvidas nos diversos espaços.
2.7- As demandas atuais do Serviço Social na Saúde
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Conforme afirma Costa (2000) a inserção dos assistentes sociais nos serviços de saúde é mediada pelo reconhecimento social da profissão e por um conjunto de necessidades que se definem e redefinem a partir das condições históricas sob as quais a saúde pública se desenvolveu no Brasil. A implementação do Sistema Único de Saúde - SUS, a partir de 1990, exigiu novas formas de organização do trabalho em saúde, com o inicio das reivindicações históricas do movimento sanitário que são exemplo à universalização, a descentralização e a participação popular.
No entanto, contradições são criadas com a contrarreforma na saúde, impossibilitando o SUS constitucional, ocasionando no cotidiano dos serviços, diferentes questões operativas: demora no atendimento, precariedade dos recursos, burocratização, destaque na assistência medica curativa, contratempos com a qualidade e quantidade de atendimentos, não atendimento aos usuários. Algumas questões vão aparecer no cotidiano dos serviços por meio das seguintes demandas explicitas: solução quanto ao atendimento (facilitar marcação de consultas e exames, solicitação de internação, alta e transferência); reclamação com relação à qualidade do atendimento ou não atendimento (relações com a equipe, falta de medicamento, entre outros); não atendimento do tratamento indicado (CFESS, 2009 p.21-22).
É de extrema importância elaborar protocolos a fim de definir o fluxo de encaminhamentos para os serviços institucionais, sendo recomendado ao profissional realizar suas orientações visando o acesso dos pacientes e seus familiares aos direitos sociais.
A violência contra crianças, adolescentes, mulheres, idosos, gays, lésbicas, homossexuais, transexuais e pessoas com deficiências são demandas que aparecem para as equipes multidisciplinares, sendo responsabilidade de toda equipe, cabendo ao assistente social colaborar nessa ação, mas deixando claro não ser sua atribuição privativa do mesmo.
Realizar abordagem socioeducativas com as famílias, socializando as informações em relação aos recursos, viabilizando os encaminhamentos necessários e buscando respostas com o comprometimento de outros profissionais.  
Para Iamamoto (2007, p.165) o trabalho dos assistentes sociais deve ser “[...] capaz de acumular forças na construção de novas relações entre Estado e a sociedade civil, que reduzam o fosso entre o desenvolvimento das forças produtivas e das relações sociais”.
3 - SERVIÇO SOCIAL E SAÚDE: AÇÃO INTERDISCIPLINAR
A prática interdisciplinar exige muito mais que a presença de profissionais de diferentes formações em uma mesma equipe, demanda o abandono de posturas profissionais rígidas, intolerantes e centralizadoras. A conscientização que sua profissão e função é tão importante e necessária quanto a do outro, poderia ser o primeiro passo para um bom relacionamento em equipe.
Para Mioto, a interdisciplinaridade é compreendida como um processo de desenvolvimento de uma postura profissional que viabilize um olhar ampliado das especificidades que se conjugam no âmbito das profissões, através de uma equipe multidisciplinar, visando integrar saberes e práticas voltadas à construção de novas possibilidades de pensar e agir em saúde. (MIOTO, 2008, p.279).
E segundo Rodrigues, (1998, p.156) a interdisciplinaridade, favorecendo o alargamento e a flexibilização no âmbito do conhecimento, pode significar uma instigante disposição para os horizontes do saber (...) Penso a interdisciplinaridade, inicialmente como postura profissional que permite se pôr a transitar o “espaço da diferença” com sentido de busca, de desenvolvimento da pluralidade de ângulos que um determinado objeto investigativo é capaz de proporcionar, que uma determinada realidade é capaz de gerar,que diferentes formas de abordar podem trazer.
 	Faz-se necessário o exercício de aprendizagem, ser um bom profissional, que segue as orientações técnicas e mostra-se disposto a aprender com os conhecimentos das outras áreas, apropriando-se dos mesmos para um bom convívio e respeito mútuo. O processo de ensino-aprendizagem, sem autoritarismo ou licenciosidade é essencial para a construção do fazer interdisciplinar.
Trabalhando em equipe o assistente social dispõe de ângulos particulares de observação na interpretação das condições de saúde do usuário e uma competência também distinta para o encaminhamento das ações, que o diferencia do médico, do enfermeiro, da nutricionista e dos demais trabalhadores que atuam na saúde (CFESS, p.46).
O assistente social por sua formação pode ser articulador deste debate, conseguindo indicar reflexões e formas de atendimento numa perspectiva de totalidade podendo pautar as reflexões no grupo de profissionais em direção ao reconhecimento das necessidades em saúde e das determinações sociais do processo saúde e doença.
O assistente social da saúde deve estar preparado para lidar com o aspecto das doenças e a possibilidade de finitude, estar atento ao papel do cuidador e à família que, geralmente, é sobrecarregada a um responsável.
Através da interdisciplinaridade nos é proporcionado a integração do conhecimento e a oportunidade de busca de respostas aos desafios da contemporaneidade, requisitando do profissional um olhar diferenciado e amplo para compreender a dinâmica determinada na realidade em que estamos inseridos. É necessário romper com a visão individual, presa nos nossos próprios muros de domínio de conhecimento profissional.
 	Ao longo da história da política de saúde, a intervenção dos assistentes sociais refletiu seu processo de amadurecimento, ampliando inclusive sua inserção nos diferentes níveis de complexidade do SUS. Durante essa trajetória, o profissional passou a ter maior importância na política de saúde, fato que exigiu do profissional, em inúmeros momentos, resistência e luta para a manutenção de um sistema universal, público, gratuito e de qualidade. 
4- CONSIDERAÇÕES FINAIS
É compromisso do assistente social insuflar a ética a cada uma das nossas ações profissionais, a fim de que nos tornemos mais humanos, humanizando nossas práticas, reconhecendo nos usuários os sujeitos de direitos que são, tencionando um contexto de cidadania e de democracia e assumir esse compromisso que só pode ser alcançado por meio de práticas interdisciplinares, traçado em uma perspectiva ética de humanização e qualidade de vida.
É exigido do profissional um continuo processo de conhecimentos através de pesquisas e intervenção profissional competente, vigorosa e crítica, baseada na Política Nacional de Saúde e no Projeto Ético Político do Serviço Social. É considerado um desafio porque assegurar ao cidadão uma prática humana e humanizadora, na qual o valor humano, a qualidade de vida e a dignidade da morte, no caso dos pacientes fora de possibilidades terapêuticas sejam alicerces construídos e objetivos comuns para toda a equipe.
Não se deve ficar acuado frente aos obstáculos que se apresentam na atualidade, tem que se considerar que existem muitas atividades e alternativas que podem ser desenvolvidas pelos profissionais de serviço social.
O Assistente Social baseado em sua fundamentação teórica e prática superar os obstáculos apresentados no contexto atual, considerando atividades e métodos para garantir direitos e melhores condições de vida aos usuários.
Encarar a defesa da democracia das políticas públicas para os assistentes sociais, fazendo frente ao projeto ético neoliberal, já que esta degrada direitos e conquistas defendidos por suas entidades representativas nos fóruns e nas legislações normativas da profissão.
É indicado ao profissional a criação de um protocolo de atendimento para que a equipe conheça suas reais funções e não as confundam com o profissional “faz tudo” da equipe, ou seja, aquilo que outro não responde ou não assume, o assistente social assume..
Para efetivação da interdisciplinaridade é fundamental que o profissional conscientize-se que sua profissão não pode estar isolada de outras profissões e que para interagir com as mesmas é necessário saber definir e ser competente em seu campo, sendo esse um elemento fundamental para que haja a troca entre saberes.
Com isso, concluímos que é possível sim a atuação interdisciplinar do assistente social na equipe multidisciplinar de saúde, quando o profissional deve manter o dialogo e olhar diferenciado para o objeto através da desacomodação, saindo assim da sua zona de conforto em busca do novo.
O Serviço Social não pode se caracterizar como uma prática por conta da intervenção no campo social. Podemos evidenciar as dificuldades do ser humano em conviver com as diferenças, sendo necessário ir além de si mesmo e reconhecer no outro uma possibilidade de superação.
Evidenciamos a existência de uma política específica para os usuários da saúde, grande parte da população ainda desconhece esse fato, sendo fundamental o papel do Assistente Social que garante aos usuários o acesso às informações, para que estes tenham condições de reivindicar direitos e lutar pela sua efetivação.
Compete ao Assistente Social também incentivar a participação dos usuários nos Conselhos de Saúde, plenárias e fóruns, espaços onde se materializa o controle social fundamental para a construção de uma nova ordem societária, mais justa e mais igualitária.
É fundamental planejar suas ações e intervenções baseadas na ética e no compromisso com o usuário. Visando a qualidade dos serviços prestados à população. Atuando com base no Projeto Ético-Político profissional e no projeto da Reforma Sanitária, o assistente social deve atuar de modo a defender a política de saúde das inúmeras tentativas de precarização, promovendo a cidadania, a participação e o controle social. É fundamental destacar, porém, que ainda se faz necessário que o profissional esteja presente de forma mais ampla e qualificada na APS e que, apesar de o NASF ser um espaço de inserção profissional formalmente criado pelo Ministério da Saúde, não pode ser considerado como o mais adequado, fazendo com que se defenda a inserção do assistente social no projeto Saúde da Família. 
Especificamente na APS, ao longo dos anos houve avanços em relação à abordagem inicial preconizada pelas agências multilaterais, porém, atualmente, com as propostas de privatização da saúde encaminhadas pelo atual governo, tem-se trazido à tona o privilegiamento do setor privado, o desfinanciamento da saúde e a desresponsabilização do Estado com a execução das políticas públicas, em especial na área da saúde. Como consequência, o que tem sido observado é cada vez mais a precarização do SUS e dos vínculos de trabalho dos profissionais que atuam nesses serviços. Cabe, portanto, ao profissional inserido nesse espaço, apesar de todos os desafios encontrados, desenvolver suas habilidades críticas e criativas visando à criação de espaços de participação social e mobilização social com vistas a lutar em prol dos direitos sociais conquistados a partir da Constituição Federal de 1988 e que se encontram sob ameaça. 
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