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ENFERMAGEM
A arte e a ciência de cuidar
Enfermagem 
	Três fases distintas:
	Empírica ou primitiva – período anterior a Florence Nightingale
	Evolutiva – chamada de idade de Florence
	Aprimoramento – fase atual
Fase empírica:
	Ponto de partida dos estudos de enfermagem
	Não havia profissionais ou equipamentos adequados e o cuidado era desenvolvido por religiosos – conotação da enfermagem como sacerdócio
	Com a Reforma Religiosa e a Santa Inquisição a enfermagem passa a ser considerada um serviço doméstico, devido a substituição das religiosas por mulheres marginalizadas pela sociedade
	Como consequência da queda de padrões morais das mulheres que cuidavam dos doentes, a enfermagem recebe a conotação de prática indigna
Idade de Florence:
	Início com os trabalhos de Florence Nightingale, também conhecida como “Dama da Lâmpada”, pois percorria as enfermarias à noite para cuidar dos enfermos e por isso a lâmpada torna-se símbolo da enfermagem
	Florence é personagem marcante na elevação do status da atividade de enfermagem
	Durante cerca de cinco décadas (1854-1907) lutou pelo reconhecimento da profissão, com seu espírito de sacrifício e renúncia 
Fase de aprimoramento:
	Consequência dos conhecimentos acumulados por Florence Nightingale representando um elevado privilégio para a atividade de enfermagem
 FASE ATUAL
A enfermagem não é somente arte, mas uma ciência, pois baseia-se em princípios científicos, tendo como objeto de ação o CUIDAR e o SER HUMANO como sujeito do cuidado
Enfermagem = arte e ciência
Objeto de ação = CUIDAR
Sujeito do cuidado = SER HUMANO
CUIDAR
	Ação inerente a todo ser humano, mas que ao ser exercida pela pessoa que detém o título de enfermeiro contempla algumas características:
Essência do cuidar:
Conhecimento
Alternância de ritmos
Honestidade
Coragem
Esperança
Humildade
Paciência
Conhecimento:
	Deter um saber científico sobre os elementos do contexto no qual age, isto é, identificar o homem como um ser bio-psico-sócio-cultural-espiritual, ou seja, um ser holístico
Alternância de ritmos:
	Capacidade de interagir na realidade imediata vivenciada, em função da reflexão sobre o que experiencia, conseguindo desenvolver as ações
Honestidade:
	Capacidade de agir eticamente perante o contexto de cuidado respaldado e fundamentado pelo Código de Ética Profissional
Coragem:
Credibilidade para agir e transformar a situação da qual está participando
Esperança:
Acreditar nas possibilidades humanas tanto suas como do outro com o qual está interagindo no cuidar
Humildade:
Por meio de diagnósticos situacionais (tanto do enfermeiro como dos outros elementos do contexto), reconhecer as possibilidades exercendo as ações possíveis
Paciência:
	Capacidade de entender que, às vezes, as resoluções acontecem em períodos não previsíveis ou que surgem intercorrências que não permitem o alcance das metas estabelecidas previamente e, portanto, todas características descritas anteriormente necessitam ser resgatadas para a reformulação dos resultados esperados
Pensar a enfermagem como um trabalho, uma prática que se volta para o desenvolvimento do cuidado aponta para o entendimento que hoje se tem da enfermagem como uma prática de relações, como sempre foi e sempre será, que utiliza-se de um saber tecnológico, construído desde Florence, o qual se reformula e conforma intervenções distintas, em cada momento histórico
Locais de atuação
 Hospitais dentro das diversas especialidades, ambulatórios, clínicas, unidades básicas de saúde, indústrias, creches, escolas, clínicas de enfermagem independentes, transporte aero-médico e rodoviário, informática, auditoria, assessoria, consultoria, centros de pesquisa, comércio de produtos farmacêuticos e médico-hospitalares, docência de enfermagem do ensino médio, técnico e superior e pós-graduação, clubes, acampamentos, aeroportos, treinamentos e reciclagens
Enfermeiro é gente que cuida de gente
Seu trabalho deve se fundamentar num profundo respeito humano para lidar com as pessoas
Esse é seu compromisso profissional e sua dimensão ética em qualquer área de atuação profissional
Enfermeiro 
Profissional generalista, detentor de capacidade crítico-reflexiva no exercício da enfermagem, com rigor científico, intelectual e ético e valorizador do ser humano em seus processos vivenciais

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