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1
CONTROLE DE QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICO 
DE MEDICAMENTOS E COSMÉTICOS
Desintegração e dissolução
Prof. André Lima de Oliveira Costa
LIBERAÇÃO DE FÁRMACOS
Métodos Gerais
Teste de desintegração (5.1.4)
Monografias
Farmacopeia Brasileira 5ª edição
TESTE DE DESINTEGRAÇÃO TESTE DE DESINTEGRAÇÃO
Objetivo: permite avaliar se a forma farmacêutica se
desintegra dentro do limite de tempo especificado em um
meio líquido apropriado.
Aplicação: comprimidos com ou sem revestimento, drágeas,
cápsulas duras ou moles, supositórios, óvulos.
Não se aplica: pastilhas e comprimidos ou cápsulas de
liberação controlada (prolongada).
TESTE DE DESINTEGRAÇÃO
Teste de desintegração para comprimidos e cápsulas (5.1.4.1)
TESTE DE DESINTEGRAÇÃO
2
TESTE DE DESINTEGRAÇÃO TESTE DE DESINTEGRAÇÃO
Critérios de avaliação
• Nenhum resíduo das unidades testadas permanece na tela
metálica do aparelho, salvo os fragmentos insolúveis.
• As unidades se transformam em uma massa pastosa e não
apresentam núcleo palpável.
TESTE DE DESINTEGRAÇÃO
Procedimento para comprimidos não revestidos e 
cápsulas gelatinosas
• Utilizar 6 unidades (1 em cada um dos tubos da cesta).
• Adicionar um disco em cada tubo – para comprimidos. Se
aderirem aos discos, repetir o teste sem eles.
• Líquido de imersão: água a 37 oC ± 1 oC.
• Cessar o movimento e verificar a desintegração completa.
• Comprimidos – tempo máximo: 30 minutos.
• Cápsulas - tempo máximo: 45 minutos.
TESTE DE DESINTEGRAÇÃO
Procedimento para comprimidos revestidos com filme e 
drágeas
• Utilizar 6 unidades (1 em cada um dos tubos da cesta).
• Adicionar um disco em cada tubo. Observar a adesão.
• Líquido de imersão: água a 37 oC ± 1 oC.
• Cessar o movimento e verificar a desintegração completa.
• Comprimidos revestidos – tempo máximo: 30 minutos.
• Drágeas - tempo máximo: 60 minutos.
• Se não ocorrer desintegração completa, repetir o procedimento 
utilizando HCl 0,1 M como líquido de imersão, a 37 oC ± 1 oC.
TESTE DE DESINTEGRAÇÃO
Procedimento para comprimidos e cápsulas 
gastrorresistentes
• Utilizar 6 unidades (1 unidade em cada um dos tubos da cesta).
• Acionar o aparelho utilizando HCl 0,1 M como líquido de
imersão, a 37 oC ± 1 oC, por 60 minutos.
• Cessar o movimento e verificar a não desintegração, rachadura
ou amolecimento.
• Colocar os discos e acionar o aparelho utilizando tampão fosfato
pH 6,8 como líquido de imersão, a 37 oC ± 1 oC, por 45 minutos.
• Cessar o movimento e verificar a desintegração, podendo restar
apenas fragmentos insolúveis do revestimento.
Métodos Gerais
Teste de dissolução (5.1.5)
Monografias
Farmacopeia Brasileira 5ª edição
TESTE DE DISSOLUÇÃO
3
TESTE DE DISSOLUÇÃO
Objetivo: permite avaliar a porcentagem de fármaco liberado a
partir da forma farmacêutica.
Aplicação: formas farmacêuticas sólidas de uso oral:
comprimidos não revestidos, revestidos, drágeas, cápsulas.
TESTE DE DISSOLUÇÃO
Aparelhagem
TESTE DE DISSOLUÇÃO TESTE DE DISSOLUÇÃO
TESTE DE DISSOLUÇÃO
Métodos: 1 - cestas e 2 - pás.
Meio de dissolução: especificado na monografia (água, HCl
0,1 M, tampão, lauril sulfato de sódio) a 37 ± 0,5 ºC.
Volume do meio de dissolução: especificado na monografia
(1000 mL, 900 mL ou 500 mL).
- Desgaseificar o meio antes de utilizá-lo para evitar a formação
de bolhas.
- Quando o meio for tampão, o pH deve ser ajustado a ± 0,05
unidades.
TESTE DE DISSOLUÇÃO
Tempo de dissolução: especificado na monografia
Velocidade de agitação: rotações por minuto (50, 75, e 100 rpm).
Exemplo 1:
Ácido fólico comprimidos
4
TESTE DE DISSOLUÇÃO
Critérios de aceitação
Q = quantidade dissolvida de fármaco.
Expressa como % da quantidade declarada.
TESTE DE DISSOLUÇÃO
Exemplo 1 – Ácido fólico comprimidos
Resultados do 1º estágio:
Média (n = 6) = 96,0%
Resultado = satisfatório
1 2 3 4 5 6
92,5% 95,1% 89,8% 100,6% 93,1% 105,1%
TESTE DE DISSOLUÇÃO
Exemplo 2 – Captopril comprimidos
Qual a concentração adequada?
Captropil 12,5 mg/comprimido
Captropil 25 mg/comprimido
Captropil 50 mg/comprimido
TESTE DE DISSOLUÇÃO
Exemplo 2 – Captopril comprimidos
1º estágio:
Média (n = 6) = 82,0%
2º estágio:
Média (n = 12) = 84,6%
1 2 3 4 5 6
92,5% 84,3% 80,1% 79,8% 76,6% 78,6%
7 8 9 10 11 12
94,6% 93,2% 89,3% 83,0% 79,0% 84,0%
PERFIL DE DISSOLUÇÃO
Determinação de várias concentrações do fármaco no meio de
dissolução, em diferentes tempos de coleta, a fim de construir a
curva de porcentagem de fármaco dissolvido em função do
tempo.
RDC N° 31/2010 da ANVISA dispõe sobre a realização dos Estudos
de Equivalência Farmacêutica e de Perfil de Dissolução Comparativo.
PERFIL DE DISSOLUÇÃO
RECOMENDAÇÕES
• No mínimo 5 pontos (tempos de coletas).
• Limitar o número de coletas após 85% de dissolução.
• Indicado 12 unidades para realização do ensaio.
EMPREGOS
• Desenvolvimento farmacotécnico
• Isenção de boequivalência
• Pós-registro
5
COMPARAÇÃO DAS CURVAS
F1 – fator da diferença (0 a 15% para curvas similares)
F2 – fator da semelhança (50 a 100% para curvas similares)
ESTUDO DO PERFIL DE DISSOLUÇÃO 
COMPARATIVO
ESTUDO DO PERFIL DE DISSOLUÇÃO 
COMPARATIVO
ESTUDO DO PERFIL DE DISSOLUÇÃO 
COMPARATIVO
Quando os perfis de dissolução são semelhantes, de
acordo com os critérios aplicáveis, há uma indicação de
que o medicamento teste poderá ser bioequivalente ao
medicamento de referência.
Entretanto, o método de dissolução deve ser
discriminativo, permitindo detectar alterações
significativas nas formulações e nos processos de
fabricação.
ESTUDO DO PERFIL DE DISSOLUÇÃO 
COMPARATIVO
Exemplo
Comprimidos de nimesulida de liberação imediata não
bioequivalentes.
ESTUDO DO PERFIL DE DISSOLUÇÃO 
COMPARATIVO
Exemplo
Perfil de dissolução de comprimidos de bromazepam em
água desgaseificada a 50 e 75 rpm.
ESTUDO DO PERFIL DE DISSOLUÇÃO 
COMPARATIVO
RDC N° 31/2010 da ANVISA
Estudo do perfil de dissolução comparativo não se aplica a
I - pós, granulados e formas farmacêuticas efervescentes que 
ao serem reconstituídos tornam-se soluções;
II - semissólidos, excetuando-se supositórios;
III - formas farmacêuticas administradas como sprays ou
aerossóis nasais ou pulmonares de liberação imediata;
IV - gases; e
V - líquidos, exceto suspensões.

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