Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PLANTAS MEDICINAIS FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – CCV BIOLOGIA DOS VERTEBRADOS TERRESTRES PROFA. DRA. RITA DE CASSIA VIOLIN PIETROBOM CECÍLIA MORAES CLEIDE ISCARO EDILAINE LUCAS KARINA GRANDINI LIDIA VENÂNCIO NATALIA LANA PUC- CAMPINAS - 2015 Nome popular: guanábana e coração-de-negro Nome científico: Annona muricata L. Família Anonaceae (anonáceas) Folhas, frutos, sementes e raízes propriedades medicinais Origem América Central Região tropical e subtropical Brasil – Nordeste e Norte GRAVIOLA Figura 1. Fruto de Annona muricata. Fonte: Edilaine Lucas (2015). Morfologia Planta lenhosa (8 m) Caule único e ramificação assimétrica Folha simples alternada, forma do ápice agudo, margem do limbo liso Figura 2. Planta de Annona muricata.. Fonte: Edilaine Lucas (2015). Figura 3. Folhas de Annona muricata. Fonte: Edilaine Lucas (2015). Morfologia Flor hermafrodita branco-amareladas. Fruto composto (sincarpo), epicarpo com falsos espinhos carnosos. Figura 4. Fruto Graviola. Fonte: MARCELO FILARDI, 2010. Figura 5. Mesocarpo e endocarpo do fruto de Graviola. Fonte: MARCELO FILARDI, 2010. Princípios ativos Acetogeninas, taninos, fenóis, alcaloides, terpenoides, polifenois e lipídeos Aplicação medicinal Antidiabético, anticancerígeno, antiparasitária, tosse, diarreia, febre, antirreumático, antibacteriano, doenças de pele. Toxicidade Propriedade inseticidas Nome científico: Valeriana officinalis Familia Valerianaceae Origem do hemisfério norte e América do Sul Brasil ocorrem 17 espécies VALERIANA Figura 6. Flor de Valeriana officinalis Fonte: Secretaria Municipal da saúde de São Paulo Morfologia Raízes e rizomas Pode chegar a medir até 1,5 metros de altura Sua raiz apresenta entre 08 e 15 pequenas raízes divergentes, que após desidratadas, despreendem um odor desagradável característico As folhas dispostas entre 6 e 10 pares com bordas serrilhadas Possuem pequenas flores rosa pálido Figura 7. Planta de Valeriana officinalis Fonte: SCHOEPKE, 2015. Aplicação medicinal Alívio dos sintomas de ansiedade, cansaço e insônia Analgesia e anestesia Princípios ativos Óleos essenciais (mono e sesquiterpenos), iridóides, ácidos fenólicos, flavonóides e taninos Composição Contém terpenos, que causam atividade sobre o Sistema Nervoso Central, estimulando os seus receptores Reações adversas diarréia, sonolência, tontura, indisposição gástrica, não pode ser utilizado por gravidas e lactantes Não houve relatos de toxicidade Nome popular: Mastruço Nome científico: Coronopus didymus Família Brassicaceae Origem Europa No Brasil regiões Nordeste, Sudeste e Sul MASTRUZ Figura 8. Planta de Coronopus didymus Fonte: MOREIRA, 2011, p.235. Morfologia Folhas alternadas composta, profundamente partidas Caules prostrados e estendido radialmente com 15 á 30 cm Espécie herbácea anual Vegetando em áreas olerícolas Principio ativo Atua por Flavonoides, taninos e saponinas. Toxicidade Altas concentrações pode causar efeitos tóxicos nas células, levando a distúrbios gástricos, náuseas e vômitos, devido principalmente a saponina. Benefícios provados Efeitos cicatrizante, anti-inflamatório e anti- microbiano. Comprovado em estudos com o aumento de fibroblastos e fibras colágenas para efeito cicatrizante. Nome popular: Espinheira-divina, Cancorosa e Cancerosa Nome científico : Maytenus ilicifolia Família Celastraceae Origem: Sul do Brasil ESPINHEIRA - SANTA Figura 9. Planta de Maytenus ilicifolia Fonte: MAGALHÃES, 2002. Morfologia Plantas lenhosas, arbustivas ou arbóreas. Folhas inteiras, sem estipula com disposição oposta ou alternas. Flores são hermafroditas ou unissexuais, pequenas de simetria radial. Figura 10. Planta de Maytenus ilicifolia Fonte: MAGALHÃES, 2002. Principio ativo Atua por Flavonoides, taninos, mucilagens, terpenos Toxicidade Evitar durante a gestação Evitar durante a amamentação, pode diminuir a quantidade de leite Benefícios comprovados Atividade gástrica Atividade antimicrobiana Atividade antioxidante Nomes Populares: Calêndula, Maravilha, Bem-me-quer e Malmequer-do-campo. Família Asteraceae Origem: Europa, Ilhas Canárias, Mediterrâneo Clima: Continental, Mediterrâneo, Subtropical, Temperado E Tropical. Ciclo de Vida: Anual. CALENDULA OFFICINALIS Figura 11. Planta de Calendula officinalis Morfologia Dicotiledônea / Herbácea Pode atingir até 60 cm de altura. Caule piloso, ramificado com duas hastes principais; Folhas aveludadas, sendo as inferiores espatuladas e as caulinares lanceoladas alternadas; Inflorescências 1. Periféricas liguladas, do tipo capítulo, férteis, dentadas, aveludadas e grossas (cor que pode variar de amarela à laranja); 2. Flores centrais estéreis e tubuladas. Figura 12. Inflorescência de Calendula officinalis Figura 13. Morfologia da Calendula officinalis Aplicação medicinal Anti-inflamatória, Calmante, Acelera e favorece a cicatrização, Antisséptico, Efeitos estrogênicos e uterotônicos, Bactericida e Inibidor do crescimento de bactérias (ex.: Streptococcus sp, Pseudomonas sp) Anti-viral, antiemético, analgésica, antialérgica, antifúngica, protetor dos raios UVA e UVb Substâncias bioativas Óleos voláteis/essenciais, Polissacarídeos, Terpenóides, Saponinas, Carotenoides, Xantofilas, Flavonóides, Mucilagens, Resinas e Sesquiterpenos. Ácidos orgânicos e minerais, esteróis, tocoferol, Substâncias amargas: calendulina e calendina. Substâncias Tóxicas Não especificadas, porém o excesso pode causar depressão, nervosismo, falta de apetite, náuseas, vômitos e aborto. REFERÊNCIAS CARVALHO,A. C. B, DINIZ, M. F.F.M, MUKHERJEE, R. Estudos da atividade antidiabética de algumas plantas de uso popular contra o diabetes no Brasil. 2005. Disponível em: < file:///C:/Users/edilaine/Documents/6%C2%BA%20SEMESTRE/ECOFISIOLOGIA%20VEGETAL/graviola/pag_11a16_RBF86_1_2005_ESTUDO.pdf>. Acesso em: 20 out.2015. CITADINI-ZANETTE, V.; NEGRELLE, R. R. B.; BORBA, E. T. Calendula officinalis L. (asteraceae): aspectos botânicos, ecológicos e usos. Visão Acadêmica, Curitiba, v.13, n.1, p. 6-23, Jan/Mar. 2012. Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/academica/article/viewFile/30013/19400> Acesso em 13 de Set. 2015. FERNANDES, A. V. Efeitos do uso tópico de Calendula officinalis na cicatrização de feridas em mucosa palatina: estudo histológico em ratos.2003.58 f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) – Na área de Concentração de Estomatologia, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Araçatuba, São Paulo. 2003. Disponível em: <http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bfo/33004021011P0/2003/fernandes_av_me_araca.pdf > Acesso em 21 de Set. 2015. FITOTERAPIA. Disponível em: <http://www1.londrina.pr.gov.br/dados/images/stories/Storage/sec_saude/fitoterapia/publicacoes/valeriana.pdf >.Acesso em: 22 out. 2015. GAZOLA, A. M.; FREITAS, G.; EVANGELISTA, C. C. B. O uso da Calendula officinalis no tratamento da reepitelização e regeneração tecidual. Revista UNINGÁ, Paraná, V.20, n.3, p. 54-59 Out/Dez. 2014. Disponível em: <http://www.mastereditora.com.br/periodico/20141130_221623.pdf> Acesso em 14 de Set. 2015. JEREMIAS, S. A; CAIUBY, M. C. D. Memento de Fitoterapia. Relação Municipal de Medicamentos – Fito – SP 2014. São Paulo: Secretaria Municipal da Saúde, 2014. 54 p. Disponível em:<http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/assistenciafarmaceutica/memento.pdf>.Acessoem: 22 out. 2015. MAGALHÃES, M. P. Agrotecnologia para o cultivo da Espinheira Santa -CPQBA-UNICAMP- Campinas–SP 2002. Disponível em: <http://www.cpqba.unicamp.br/plmed/artigos/agroespsant.htm.> . Acesso em: 23 out.2015. MOREIRA, H.;BRAGANÇA, H. Manual de identificação de plantas infestantes,Hortifrúti. São Paulo: FMC Agricultural Products, 2011. Disponível em: < https://www.fmcagricola.com.br/portal/manuais/infestantes_hf/files/assets/downloads/publication.pdf> .Acesso em: 19 out.2015. NITZ , A. C.; ELY, J. B. , D’ACAMPORA , A. J.; TAMES, D. R.; CORRÊA , B. P. Estudo morfométrico no processo de cicatrização de feridas cutâneas em ratos,usando:Coronopus Didymus e Calendula officinali. Arquivos Catarinenses de Medicina Santa Catarina, 2006. Disponível em: <http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/400.pdf> .Acesso em: 19 out.2015. OLIVEIRA-SANTOS, R. et al. Revisão da Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, Celastraceae. Contribuição ao estudo das propriedades farmacológicas. Rev. bras. farmacogn. vol.19 no.2b João Pessoa abr./jun. 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 695X2009000400025>. Acesso em: 20 out.2015. PARENTE, L.M.L.; SILVA, M.S.B.; BRITO, L.A.B; LINO-JUNIOR, R.S.;PAULA, J.R.; TREVENZON,L.M.F;ZATTA,D.T.; PAULO, N.M.. Efeito cicatrizante e atividade antibacteriana da Calendula officinalis L. cultivada no Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais. Botucatu, v. 11, n. 4, p. 383- 391, 2009. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722009000400005> acesso em 14 de Set. 2015. OLIVEIRA , F.; AKISUE, G. Fundamentos de farmacobotânica. 2. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2005. 178p. PINTO, A. C. de Q.; SILVA, E. M. da. A cultura da graviola. Embrapa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados. Brasília: Embrapa. 1995. Disponível em:< https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/570278/a-cultura-da-graviola>>.Acesso em: 15 out. 2015. QUISPE , A.; ZAVALA, D.; ROJAS, J.; POSSO, M.; VAISBERG, A. Efecto citotóxico selectivo in vitro de muricin h (acetogenina de Annona muricata) en cultivos celulares de cáncer de pulmón. Rev Peru Med Exp Salud Publica 23 (4). 2006. Disponível em: <http://www.scielo.org.pe/pdf/rins/v23n4/a06v23n4.pdf> Acesso em: 20 out.2015. RIBEIRO, GEORGE DUARTE. Algumas espécies de plantas reunidas por famílias e suas propriedades. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Porto Velho: Embrapa Rondônia. 2010. Disponível em: < http://www.cpafro.embrapa.br/media/arquivos/publicacoes/livro_plantastropicais-2.pdf>. Acesso em: 23 out.2015. SANTOS, M. K. K. ; ENSINAS , S. C. ; RIZZATO , M. C. O. ; REGINATO, M. P. Atividade antioxidante da Annona muricata. Encontro de ensino, pesquisa e extensão. 8º.Universidade Federal da Grande Dourados. 2014. Disponível em: <file:///C:/Users/edilaine/Downloads/5006-14716-1-PB.pdf>.Acesso em: 23 out.2015 SUYENAGA, E. S.; SANTOS , L. R.; MARTINS , L. S.; BUENO, F. O risco do uso de plantas medicinais indicados por ervateiros no tratamento da sinusite em porto alegre. Goiânia ,2007. VAZ, A. P. A.; JORGE, M. H. A. Série Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas: Calêndula. Embrapa: Corumbá, MS. 2006. Disponível em: < http://www.cpap.embrapa.br/publicacoes/online/FOL75.pdf> Acesso em 13 de Set. 2015.
Compartilhar