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Webconferencia3_Unidade3_Farmacognosia_aplicada

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Farmacognosia aplicada 
 
UNIDADE 3 
 
Prof Alexsandro Fernandes Marinho 
• Jaborandi • Pilocarpos • Pilocarpina 
• Glaucoma 
Jaborandi 
O jaborandi é sinônimo vulgar de várias 
plantas silvestres do Brasil e países 
vizinhos, das famílias Piperaceae e 
Rutaceae, que possuem propriedades 
medicinais. No Brasil se encontram 13 
espécies, sendo que 11 delas ocorrem 
exclusivamente no território brasileiro, com 
maior ocorrência em sua porção oriental, 
constituindo o centro de diversidade 
genética do gênero. 
Fonte: LIMA, D. F. et al. Prospecção tecnológica do jaborandi (Pilocarpus 
microphyllus): espécie economicamente importante no Norte e Nordeste do 
Brasil. Revista Geintec, vol. 5, n.1, 2015. 
Jaborandi 
Jaborandi 
Revista GEINTEC – ISSN: 2237-0722. São Cristóvão/SE – 2015. Vol. 5/n. 1/ p.1626-1638 1626 D.O.I.: 10.7198/S2237-
0722201500010003. 
Jaborandi 
Fonte: LIMA, D. F. et al. Prospecção tecnológica do jaborandi (Pilocarpus 
microphyllus): espécie economicamente importante no Norte e Nordeste do 
Brasil. Revista Geintec, vol. 5, n.1, 2015. 
Figura 1 - Número de publicações 
das principais espécies do gênero 
Pilocarpus do período de 1993 a 
2012 na base de dados da Web fo 
Science. 
Jaborandi 
Fonte: LIMA, D. F. et al. Prospecção tecnológica do jaborandi (Pilocarpus 
microphyllus): espécie economicamente importante no Norte e Nordeste do 
Brasil. Revista Geintec, vol. 5, n.1, 2015. 
Figura 3 - Participação dos países 
em artigos publicados na Web of 
Science (P. microphyllus) do 
período de 1993 a 2012. 
Jaborandi 
Fonte: LIMA, D. F. et al. Prospecção tecnológica do jaborandi (Pilocarpus 
microphyllus): espécie economicamente importante no Norte e Nordeste do 
Brasil. Revista Geintec, vol. 5, n.1, 2015. 
Figura 7 -Países que mais patentearam 
envolvendo Pilocarpus microphyllus. 
Jaborandi 
Fonte: CONCEIÇÃO, A. P. S. Estabelecimento de culturas in vitro de 
Pilocarpus pennatifolius Lemmaire e estudos iniciais sobre a biossíntese do 
alcalóide pilocarpina. São Paulo: USP, 2004. 
• O alcalóide imidazólico pilocarpina foi 
isolado em 1875 e com seu emprego na 
oftalmologia (glaucoma) por causar 
contração da pupila (miose), o jaborandi 
passou a ser a planta mais importante 
da flora brasileira. Ainda possuem 
cumarinas, hidrocarbonetos e terpenos 
já foram isolados das espécies de 
Pilocarpus. 
Jaborandi 
• A pilocarpina é um agonista muscarínico (não 
seletivo) e, por isso, não é comumente usada 
por via oral. 
• Intoxicações causadas pela ingestão de 
plantas contendo pilocarpina se caracterizam, 
principalmente, pela exacerbação dos seus 
efeitos parassimpatomiméticos: salivação 
excessiva, lacrimejamento, náuseas, vômitos, 
cefaleia, transtornos visuais, cólicas 
abdominais, diarreia, bradicardia, 
broncoespasmo, hipotensão, podendo causar 
até a morte. 
Fonte: CONCEIÇÃO, A. P. S. Estabelecimento de culturas in vitro de 
Pilocarpus pennatifolius Lemmaire e estudos iniciais sobre a biossíntese do 
alcalóide pilocarpina. São Paulo: USP, 2004. 
Figura 1.3 – Estrutura dos alcalóides isolados 
em espécies de Pilocarpus. 
Fonte: CONCEIÇÃO, A. P. S. Estabelecimento de culturas in vitro de 
Pilocarpus pennatifolius Lemmaire e estudos iniciais sobre a biossíntese do 
alcalóide pilocarpina. São Paulo: USP, 2004. 
Figura 1.4 – Estrutura das cumarinas 
isolados em espécies de Pilocarpus. 
Fonte: CONCEIÇÃO, A. P. S. Estabelecimento de culturas in vitro de 
Pilocarpus pennatifolius Lemmaire e estudos iniciais sobre a biossíntese do 
alcalóide pilocarpina. São Paulo: USP, 2004. 
Figura 1.5 – Estrutura dos flavonóides 
isolados em espécies de Pilocarpus. 
• Família Solanaceae • Atropa belladonna 
• Atropina 
• Escopolamina 
• Hyoscyamus muticus 
• Escopolamina 
Família Solanaceae 
A família Solanaceae é uma das maiores 
das angiospermas com cerca de 2.300 
espécies subordinadas a 92 gêneros. 
Possui importância reconhecida por conter 
espécies com atribuições ornamentais 
(petúnias e jasmins, etc), medicinais 
(tabaco, beladona, mandrágora, etc) e 
nutricionais (batata, tomate, berinjela, 
pimenta, etc). 
Fonte: SCHNEIDER, A.L.S. et al. Caracterização química e atividade biológica 
de extratos aquosos de Brunfelsia cuneifolia J.A. Schmidt (Solanaceae). Rev. 
Bras. Pl. Med., Campinas, v.17, n.4, 2015. 
Família Solanaceae 
As plantas pertencentes a família 
Solanaceae são fontes de metabólitos 
bioativos como: alcalóides esteroidais, 
alcalóides do tipo tropanos, alcalóides 
piridínicos, vitanolídeos, sesquiterpenos e 
diterpenos, glicoalcalóides, flavonóides, 
entre outros. 
Fonte: CORRÊA, J.A.M. Estudo químico de extratos de plantas da família 
Solanaceae com atividade a fungos fitopatogênicos. Tese de doutorado. 
Piracicaba: USP, 2015. 
Família Solanaceae 
A Atropa belladonna L é uma das plantas 
mais venenosas encontradas na literatura 
devido a presença de alcalóides tropânicos 
em todas as partes da planta, sendo 
altamente tóxica, podendo a ingestão de 
apenas uma folha ou quantidades 
superiores a 5 bagas ser fatal. 
Fonte: NÓBREGA, S.B.A.M. Atropa belladonna L.: UMA RELEITURA DA 
MATÉRIA MÉDICA HOMEOPÁTICA . Trabalho de conclusão de curso. João 
Pessoa: UFPB, 2016. 
Família Solanaceae 
Há vários princípios ativos, contendo 
diversos alcaloides derivados do tropano 
presentes na Atropa belladonna, dentre 
eles: escopolamina, beladonina, ácido 
trópico, atropina e hiosciamina 
Fonte: NÓBREGA, S.B.A.M. Atropa belladonna L.: UMA RELEITURA DA 
MATÉRIA MÉDICA HOMEOPÁTICA . Trabalho de conclusão de curso. João 
Pessoa: UFPB, 2016. 
Atropina 
Família Solanaceae 
Fonte: NÓBREGA, S.B.A.M. Atropa belladonna L.: UMA RELEITURA DA 
MATÉRIA MÉDICA HOMEOPÁTICA . Trabalho de conclusão de curso. João 
Pessoa: UFPB, 2016. 
Estes alcalóides derivados do tropano 
possuem estruturas bicíclicas tornando-os, 
a todos, potentes anticolinérgicos, ou seja, 
inibem a produção de acetilcolina. Em 
doses elevadas, além dos efeitos no corpo, 
são capazes de alterar as funções 
psíquicas. 
Família Solanaceae 
Fonte: NÓBREGA, S.B.A.M. Atropa belladonna L.: UMA RELEITURA DA 
MATÉRIA MÉDICA HOMEOPÁTICA . Trabalho de conclusão de curso. João 
Pessoa: UFPB, 2016. 
• Saponinas são originadas do 
metabolismo secundário das plantas, 
constituindo seu principal sistema de 
defesa, por isso são chamadas de 
fitoprotetoras. 
• Elas têm a capacidade de formar 
complexos com esteroides, fosfolipídios 
e proteínas, capazes de apresentar 
atividade biológica diversificada. 
• Strychnos nux-vomica L. • Noz-vômica 
• Sementes 
• Estricnina 
• Alcalóides 
Noz-vômica 
• Nome científico: Strychnos nux-vomica L. 
• Família botânica: Loganiaceae 
• Parte utilizada: sementes. 
• Origem: é uma árvore do Sudeste Asiático 
introduzida na Europa no sec. XVI para 
eliminar animais indesejados, usada 
principalmente como rodenticida. 
SIMÕES, C. M. O.; SCHENKEL, E. P.; MELLO, J. C. P.; MENTZ, L. A.; 
PETROVICK, P. R. Farmacognosia: Do produto natural ao medicamento. Porto 
Alegre: Artmed, 2017. 
Noz-vômica 
• Dados químicos: 
 Espécies Asiáticas: nos frutos (estricnina e 
brucina, são alcalóides terciários); 
 Sul-americanas: curares e alcalóides 
quaternários bis-indólicos como C-
toxiferina (cascas e raízes); 
 Africanas: alcalóides do tipo curare e 
estricnina. 
SIMÕES, C. M. O.; SCHENKEL, E. P.; MELLO, J. C. P.; MENTZ, L. A.; 
PETROVICK, P. R. Farmacognosia: Do produto natural ao medicamento. Porto 
Alegre: Artmed, 2017. 
Noz-vômica 
A noz-vômica possui de 1 a 3% de alcalóides 
totais dos quais a estricnina é majoritário 
juntamente com a brucina seu derivado 
dimetoxilado. 
SIMÕES, C. M. O.; SCHENKEL, E. P.; MELLO, J. C. P.; MENTZ, L. A.; 
PETROVICK, P. R. Farmacognosia: Do produto natural ao medicamento. Porto 
Alegre: Artmed, 2017. 
Noz-vômica• Dados farmacológicos: todas as espécies 
(África, Ásia e América do Sul) são tóxicas 
e caracterizam-se pelo fato de provocarem 
paralisia dos músculos estriados. 
• Os curares são bloqueadores 
neuromusculares que causam debilidade e 
flacidez dos músculos (relaxantes 
musculares). 
SIMÕES, C. M. O.; SCHENKEL, E. P.; MELLO, J. C. P.; MENTZ, L. A.; 
PETROVICK, P. R. Farmacognosia: Do produto natural ao medicamento. Porto 
Alegre: Artmed, 2017. 
Noz-vômica 
• A estricnina é um estimulante medular e 
bulbar e sua intoxicação são semelhantes 
aos sintomas do tétano como: ansiedade, 
alta sensibilidade ao ruído e luz, crises 
convulsivas periódicas. A morte é causada 
por asfixia pela contração do diafragma. 
SIMÕES, C. M. O.; SCHENKEL, E. P.; MELLO, J. C. P.; MENTZ, L. A.; 
PETROVICK, P. R. Farmacognosia: Do produto natural ao medicamento. Porto 
Alegre: Artmed, 2017. 
Noz-vômica 
• O uso terapêutico na noz-vômica não é 
justificável devido aos seus riscos. O 
interesse por essa droga vegetal reside na 
obtenção da estricinina para ser utilizada 
em estudos de excitabilidade muscular e 
para o ensaio biológico de 
anticonvulsivantes e relaxantes musculares 
de ação central. 
SIMÕES, C. M. O.; SCHENKEL, E. P.; MELLO, J. C. P.; MENTZ, L. A.; 
PETROVICK, P. R. Farmacognosia: Do produto natural ao medicamento. Porto 
Alegre: Artmed, 2017. 
Noz-vômica 
• Essa solução é aplicada, junto com 
as soluções de estricnina e brucina, em 
uma placa de sílica (fase estacionária), 
que, então, é colocada em uma cuba 
contendo uma solução de álcool butílico, 
água e ácido acético glacial 70:20:10 v/v/v 
(fase móvel). 
• Após a eluição, uma solução de ácido 
sulfúrico a 10% em álcool etílico 
absoluto (v/v), e, em seguida, com iodeto 
de potássio e subnitrato de bismuto, 
deve ser borrifada na placa. 
• Plantas que agem no SNC • Ginkgo biloba • Kava kava 
• Valeriana 
Plantas que agem no Sistema Nervoso Central 
Plantas que agem no Sistema Nervoso Central 
Plantas que agem no Sistema Nervoso Central 
Nome da célula da Glia Funções 
Células ependimárias Revestem os ventrículos encefálicos e o canal central da medula espinal, 
formam o líquido cerebrospinal. 
Oligodendrócitos Proporcionam a mielinização dos axônios no SNC. 
Astrócitos Em forma de estrela, fornecem alimentação e suporte físico para os 
neurônios. 
Micróglia Como os astrócitos, as micróglias digerem parte dos neurônios mortos. 
Célula de Schwann Possuem funções análoga aos oligodendrócitos, mas atuam no SNP. 
Plantas que agem no Sistema Nervoso Central 
38 
SN 
SNC SNP 
ENCÉFALO 
MEDULA 
ESPINAL SNS SNA SNE 
Plantas que agem no Sistema Nervoso Central 
Ginkgo 
- Nome científico: Ginkgo biloba L. 
- Parte utilizada: folhas 
- Indicação/ação: insuficiência vascular cerebral, vertigens e 
zumbidos resultantes de problemas circulatórios, problemas 
circulatórios periféricos. 
- Constituintes: Ginkgoflavonóides (quercetina, 
kaempferol e isorhamnetina), terpenolactonas 
(ginkgolídeos A, B, C, J e bilobalídeos). 
Plantas que agem no Sistema Nervoso Central 
Kava-kava 
- Nome científico: Piper methysticum G. Forst. 
- Parte utilizada: rizomas 
- Indicação/ação: Tratamento de ansiedade e insônia. 
- Constituintes: taninos, ácido benzóico, ácido 
cinâmico, açúcares, bornil-cinamato, estigmasterol, 
flavocavaínas, mucilagens, pironas, 
tetrahidroiangoninas, cavalactonas (iangonina, 
metisticina, cavaína, desmetoxiangonina, 
dihidrocavaína e dihidrometisticina). 
Plantas que agem no Sistema Nervoso Central 
Valeriana 
- Nome científico: Valeriana officinalis L. 
- Parte utilizada: raízes 
- Indicação/ação: Tratamento de distúrbios do sono 
associados a ansiedade. Sedativo moderado e hipnótico. 
- Constituintes: ácido gama amino butírico (GABA), 
ácido valérico, alcalóides (ctinidina, catinina, 
isovaleramida, valerianina e valerina), óleo volátil 
(sesquiterpenos ativos), valepotriatos.

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