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Prevenção do Sarampo: Vacinação e Cuidados

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Ações Por Níveis de Prevenção
doença: SARAMPO
SAÚDE COLETIVA 
Prof.ª Lygia Matos
 NUTRIÇÃO
 1° SEMESTRE 
Flávia Queiróz Barros
Gabriela G. Melo Pinheiro
Joao Pedro
Karen
Karoline Oliveira Bispo
Milena Lima Lobo
Tito Oliveira Cirqueira
Victoria Coutinho
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SARAMPO: 
Fique alerta
 O sarampo já estava erradicado no Brasil, mas volta a ser uma preocupação no país e no mundo. Apesar de existir vacina contra a doença, continua sendo uma das principais causas de morte de crianças menores de 5 anos de idade em todo o mundo. No país, dados preliminares mostram que muitas cidades não alcançaram a meta de 95% de vacinação contra o sarampo, de acordo com o Ministério da Saúde. É essencial manter a vacina em dia para prevenir a doença.
 O Ministério da Saúde atua ativamente junto aos Estados e Municípios no enfrentamento do surto de sarampo, realizando ações para interrupção da circulação do vírus. 
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 Promoção
 a saúde 
 PREVENÇÃO
 A prevenção no sentido amplo, refere-se não apenas o evitar o aparecimento da doença, mas também para interromper o processo da doença que já se instalou no organismo.
 Sendo assim, o ministério da saúde atua junto aos estados e municípios com varias ações que visam o enfrentamento e combate de doenças. 
 
 Proteção
 específica
 
 primária
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 SARAMPO
 
SINTOMAS
Febre
Tosse
Manchas na pele
Dores no corpo
Coriza
conjuntivite
O QUE É
Sarampo é uma doença infecciosa aguda, causada por um vírus, que pode ser fatal. Com elevada transmissibilidade e que pode acometer pessoas de qualquer idade
TRANSMISSÃO 
Ocorre de pessoa para pessoa, por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar
POSSÍVEIS 
COMPLICAÇÕES 
Pneumonia
Infecção nos ouvidos
Convulsões
Lesões no sistema 
 nervoso
 
Após o aparecimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de 5 anos de idade. 
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Promoção à saúde 
 
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 prevenção primária 
 (pre -patológico)
SARAMPO
Como se prevenir?
Fique atento as recomendações!
Não compartilhar copos, talheres e alimentos
Manter os ambientes sempre limpos e ventilados
Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, utilizando lenço descartável ou a parte interna do braço, não as mãos. 
 Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies potencialmente contaminadas (corrimãos de escadas, bancos e maçanetas de portas)
Sempre que possível, evitar aglomerações ou locais pouco arejado
Evitar contato próximo com pessoas doentes. 
Lavar as mãos com agua e sabão regularmente, depois de tossir ou espirrar, de usar o banheiro e antes de comer e/ou utilizar álcool gel (caso haja suspeita aparente) 
 A vacinação é a nossa melhor arma no combate ao SARAMPO
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 prevenção primária 
 (pre –patológico)
Proteção específica 
SARAMPO
VACINAR é proteger
 O sarampo não tem cura e a melhor maneira de combatê-lo é por meio da vacinação. Por isso, também é necessária a realização de campanhas de conscientização destacando a necessidade de estar com o calendário de vacinação em dia, lembrando que as vacinas são distribuídas gratuitamente durante todo o ano nos postos de saúde do país. 
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 prevenção primária 
 (pre –patológico)
Proteção específica 
SARAMPO
Os critérios de indicação da vacina são revisados periodicamente pelo Ministério da Saúde e levam em conta: características clínicas da doença, idade, ter adoecido por sarampo durante a vida, ocorrência de surtos, além de outros aspectos epidemiológicos. 
VACINAR é proteger
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 prevenção primária 
 (pre –patológico)
Proteção específica 
Critério de vacinação
Quem deve se vacinar?
 
Dose zero: Devido ao aumento de casos de sarampo em alguns estados, todas as crianças de 6 meses a menores de 1 ano devem ser vacinadas (dose extra).
Primeira dose:  Crianças que completarem 12 meses (1 ano).
Segunda dose: Aos 15 meses de idade, última dose por toda a vida.
 
Tomou apenas uma dose até os 29 anos de idade:
Se você tem entre 1 e 29 anos e recebeu apenas uma dose, recomenda-se completar o esquema vacinal com a segunda dose da vacina;
Quem comprova as duas doses da vacina do sarampo, não precisa se vacinar novamente.
 Não tomou nenhuma dose, perdeu o cartão ou não se lembra?
De 1 a 29 anos - São necessárias duas doses;
De 30 a 49 anos - Apenas uma dose.
A vacina é contraindicada durante a gestação pois são produzidas com o vírus do sarampo vivo, apesar de atenuado. A gestação tende a diminuir a imunidade da mulher, o que deixa o sistema imunológico mais vulnerável e, por isso, a vacina pode desenvolver a doença ou complicações.
O recomendado pelo Ministério da Saúde é que a mulher que faça planos de engravidar tome todas as doses da vacina antes, podendo esta ser a tríplice ou a tetra viral, e mantenha toda a rotina prevista no Calendário Nacional de Vacinação atualizada, para se proteger e proteger o bebê.
 
Adulto deve se vacinar contra o sarampo?
Grávidas podem tomar a vacina contra o sarampo?
SARAMPO
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 prevenção primária 
 (pre –patológico)
Proteção específica 
Critério de vacinação
SARAMPO
Quais são as vacinas que protegem do sarampo?
A profilaxia (prevenção) do sarampo está disponível em apresentações diferentes. Todas previnem o sarampo e cabe ao profissional de saúde aplicar a vacina adequada para cada pessoa, de acordo com a idade ou situação epidemiológica.
 
Os tipos de vacinas são:
Dupla viral - Protege do vírus do sarampo e da rubéola. Pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em situação de surto;
Tríplice viral - Protege do vírus do sarampo, caxumba e rubéola;
Tetra viral - Protege do vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora).
 
Onde devo tomar a vacina?
As vacinas são ofertadas em unidades públicas e privadas de vacinação. No SUS, as vacinas são gratuitas, seguras e estão disponíveis nas mais de 36 mil salas de vacinação em postos de saúde em todo o Brasil.
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 prevenção secundária 
 ( período patológico)
Diagnóstico precoce 
Caso suspeito de SARAMPO
?
 Considerando-se a alta infectividade e contagiosidade da doença, todo caso suspeito de sarampo deve ser comunicado por telefone à SMS dentro das primeiras 24 horas após o atendimento do paciente e também à SES, por telefone, fax ou e-mail, para acompanhamento junto ao município. Além disso, a notificação deve ser registrada no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), utilizando-se a Ficha de Investigação de Doenças Exantemáticas Febris Sarampo/Rubéola
NOTIFICAÇÃO
 
 A investigação do caso suspeito de sarampo deve ser realizada pela equipe municipal. As informações obtidas na investigação epidemiológica devem responder às demandas básicas da análise epidemiológica, ou seja, quem foi afetado, quando ocorreram os casos e onde se localizam. A partir dessas informações, são desencadeadas as condutas adequadas à situação. 
INVESTIGAÇÃO
 DIAGNOSTICO LABORAL
 Realizado mediante detecção de anticorpos IgM no sangue, na fase aguda da doença, desde os primeiros dias até 4 semanas após o aparecimento do exantema. Os anticorpos especí"cos da classe IgG podem, eventualmente, aparecer na fase aguda da doença e costumam ser detectados muitos anos após a infecção.
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 prevenção secundária 
 ( período patológico)
Diagnostico precoce 
 
Rubéola;
Dengue
Eritema infeccioso (parvovirose por Parvovírus B19);
Infecção por herpes-vírus;
Outras viroses exantemáticas;
Reações à vacina contra o sarampo.
Diagnóstico diferencial inclui: 
 O sarampo é uma doença viral aguda, altamente contagiosa, seus sintomas são bem característicos (febre alta, tosse, dor de cabeça, manchas na pele, entre outros), porém, em alguns casos esses sintomas podem sem mascarados ou confundidos, sendo primordial exames laboratoriais específicos para sua confirmação. 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
prevenção secundária 
 ( período patológico)
Diagnóstico precoceSARAMPO
 Roteiro de investigação
Investigação em até 48 horas
Coletar material para sorologia e identificação vira
Identificar novos casos
Realizar medidas de controle
Enviar ao laboratório 
Identificar ocorrência de surtos
Identificar área de transmissão
Avaliar a cobertura vacinal da área 
Bloqueio vacinal após a identificação do caso suspeito
(até 72 horas)
SMS e SES encerram o caso
Laboratório informa o resultado a SMS/SES/MS
Notificação de caso suspeito em até 24 horas
SMS - Secretaria Municipal de Saúde
SES - Secretaria Estadual de Saúde
MS - Ministério da Saúde
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prevenção secundária 
 ( período patológico)
tratamento precoce 
Para evitar uma maior disseminação do sarampo na comunidade, o paciente deve ser isolado em casa por quatro dias após o início de sua erupção. 
tratamento
SARAMPO
Não existe tratamento específico para a infecção por sarampo. O tratamento profilático com antibiótico é contraindicado.
É recomendável a administração da vitamina A às crianças acometidas pela doença, a fim de reduzir a ocorrência de casos graves e fatais.
A OMS recomenda administrar a vitamina A, a todas as crianças, no mesmo dia do diagnóstico do sarampo
Para os casos sem complicações, manter a hidratação, o suporte nutricional e diminuir a hipertermia. Muitas crianças necessitam de 4 a 8 semanas para recuperar o estado nutricional que apresentavam antes do sarampo.
As complicações como diarreia, pneumonia e otite média devem ser tratadas de acordo com normas e procedimentos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
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 prevenção secundária 
 ( período patológico)
 limitação do dano
Complicações do sarampo
limitação do dano
O sarampo é uma doença que compromete a resistência do hospedeiro, facilitando a ocorrência de superinfecção viral ou bacteriana.
A desnutrição pode ser mais grave quando outros fatores estão presentes como: inapetência (falta de apetite), ulcerações na mucosa bucal, necessidades metabólicas aumentadas na presença da febre, desmame precoce, bem como orientação incorreta para diminuir ou suprimir a alimentação durante a fase aguda da doença. Ressalte-se, ainda, que a ocorrência do sarampo em pessoas com deficiência de vitamina A pode levar à ceratite e até à cegueira.
 
As complicações do sarampo podem deixar sequelas, tais como: diminuição da capacidade mental, cegueira, surdez e retardo do crescimento.
Algumas informações devem ser observadas sobre as complicações evolutivas no quadro de diagnostico positivo para sarampo: 
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 prevenção secundária 
 ( período patológico)
Diagnóstico precoce 
Medidas de Controle frente aos casos suspeitos:
Bloqueio vacinal seletivo: deve abranger as pessoas do mesmo domicílio do caso suspeito, vizinhos próximos, creches, ou quando for o caso, as pessoas da mesma sala de aula, do mesmo quarto de alojamento ou da sala de trabalho, etc.;
Operação limpeza: ampliação do bloqueio vacinal na presença de sorologia reagente para sarampo ou rubéola. A operação limpeza implica na busca exaustiva de todos os suscetíveis, mediante a vacinação casa a casa, incluindo os domicílios e os estabelecimentos coletivos, como por exemplo, escolas, creches, orfanatos, canteiros de obras, etc. Ela abrange os locais frequentados habitualmente pelo caso com sorologia reagente: todo quarteirão, área residencial ou bairro se necessário; toda a escola, creche, cursinhos, faculdade, alojamento, local de trabalho e outros estabelecimentos coletivos frequentados pelo caso; e todo município,
quando indicado.
Orientar isolamento social: deve ser reforçada a orientação para que o paciente com os sinais e sintomas fique em casa até o desaparecimento do exantema, reduzindo ao mínimo o número de visitantes.
Quando possível, realizar as ações de bloqueio até 72 horas após o contato. Considerando que nem sempre é possível estabelecer com precisão quando ocorreu a exposição, a vacina deve ser administrada, ainda que tenha ultrapassado o prazo de 72 horas.
Para a as pessoas imunodeprimidas, gestantes e crianças menores de seis meses, recomenda-se 
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 prevenção secundária 
 ( período patológico)
Diagnóstico precoce 
https://www.promedmg.com.br/prevencao-sarampo/
http://saude.gov.br/saude-de-a-z/sarampo
https://saude.culturamix.com/doencas/doencas-por-virus
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/agosto/06/Informe-Sarampo-n46-06ago19-COE1.pdf
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/agosto/28/BE-2019-24-Sarampo-28ago19-prelo.pdfhttp://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/outubro/06/Volume-Unico-2017.pdf
http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/sarampo#oque
https://pebmed.com.br/sarampo-saiba-mais-sobre-prevencao-diagnostico-e-tratamento-dessa-doenca/
http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-de-transmissao-respiratoria/sarampo/sarampo.html

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